Governo vai tirar 1,4 trilhões de reais da economia este ano.

Até o dia  27 de junho foram arrecadados 700 bilhões de reais, segundo o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo. É a soma do que os governos federal, estaduais e municipais arrecadaram até agora, apontando sinistramente para uma arrecadação anual de 1,4 trilhões de reais. Combinada com as altas taxas de juros pagas pelo Governo na assustadora dívida pública, essa arrecadação é um bomba de retardo, uma tragédia anunciada.

O cenário fica ainda mais macabro quando se conectam as forças da supervalorização do Real frente ao Dólar, inviabilizando exportações, incentivando as importações, retirando a capacidade de investimento em setores pontuais da economia, como a bioenergia, o agronegócio e o setor automobilístico, por exemplo.

O País como um todo, independente das aves agourentas dos políticos, precisa estabelecer não o dia, mas a década da derrama, como propunham os inconfidentes mineiros. Efetivamente sustentar sinecuras nos palácios e a volúpia dos banqueiros não estão entre as aspirações do País que pretende o desenvolvimento como forma de sustentar a inclusão de largas faixas da população.