
Vazio Sanitário da soja começa no dia 26 e exige atenção dos produtores da Bahia















Documento do INCRA indica que estrangeiros são responsáveis pela Brasilagro
Em 2018, a Pública revelou que empresa que integra fundo de Harvard comprou terras griladas na Bahia









Por Aleksander Horta e Letícia Guimarães, do Notícias Agrícolas.

A informação é do advogado de defesa, Miguel Pereira Neto, segundo o qual Dias “prestou depoimento na PF, está com câncer, faz quimioterapia, radioterapia, tem dor, está numa prisão temporária inútil, desnecessária e substitutiva da condução coercitiva.”

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A preocupação com o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável tem sido um dos pilares de atuação do Consorcio Intermunicipal do Oeste da Bahia – CONSID. Com esse foco, o CONSID e a SEDUR-Secretaria de Desenvolvimento Urbano têm trabalhado juntos para viabilizar um projeto regional para a destinação dos resíduos sólidos dos municípios da região Oeste.
Recentemente, a secretaria executiva do CONSID, Erika Seixas, o secretário estadual de desenvolvimento urbano (SEDUR) Demir Barbosa e Armindo Gonzales, superintendente de planejamento e gestão territorial da SEDUR, se reuniram para discutir o I Encontro Sobre Resíduos Sólidos no Oeste da Bahia. Esse evento dará o ponta pé inicial para a construção do plano regional do Oeste da Bahia e acontecerá em Barreiras, no dia 29 de novembro.

“Tenho muita alegria em dizer que este é o governo que mais marcou presença forte aqui no Oeste da Bahia, em um trabalho iniciado com Wagner, em 2007. Nós aceleramos esta presença com muitos projetos realizados, e vamos fazer ainda mais”.

Assim o governador Rui Costa, candidato à reeleição, sintetizou a importância da prioridade facultada à região Oeste, com obras e ações continuadas, principalmente em saúde, educação e infraestrutura. “Sim, vamos fazer mais, retomar o crescimento do país, pois o povo não aguenta mais estagnação, recessão e desemprego”, completou o petista que lidera a coligação “Mais Trabalho por Toda a Bahia”.

A comitiva da visitou as cidades de Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves e Barreiras, nesta quinta (30), sendo recebida em festa por onde passava, desde a aterrissagem, no aeroporto de Luís Eduardo Magalhães, de onde seguiram em carreata. Correligionários dos 14 partidos que compõe a coligação (PT, PSB, PSD, PP, PC do B, PR, PDT, PRP, PMB, PTC, PMN, Podemos, Avante e Pros) somaram esforços à caravana, puxados pelos candidatos a vice-governador, João Leão (PP), e a senador, Jaques Wagner (PT) e Angelo Coronel (PSD), além dos candidatos a deputados federais e estaduais.

Entre balanço das realizações e propostas para o próximo quadriênio, compromissadas no Programa de Governo Participativo (PGP 2018), Rui elencou a construção de estradas, e necessária duplicação da via entre Luís Eduardo e Barreiras, a licitação para ampliação do Hospital do Oeste, com serviços de alta complexidade cardiovascular, hemodinâmica, cirurgia cardíaca, neurointervenção e oncologia, e também licitar o projeto do novo Hospital de Luís Eduardo, em parceria do município e governo do estado, além da policlínica na região de Barreiras.
“Só vejo um caminho para o Nordeste, que é colocar na Presidência da República gente que olhe para o país inteiro, olhe também pra nós, aqui na Bahia; e é por isso que precisamos estar unidos, juntos, caminhando na mesma direção, com o coração e a alma”, conclui Rui Costa.
O candidato à reeleição ainda vai visitar mais 18 cidades até a próxima segunda (3), nos territórios de identidade Bacia do Rio Grande, Bacia do Jacuípe, Metropolitano, Semiárido Nordeste II, Litoral Norte e Agreste Baiano, de um roteiro maior com pelo menos 120 municípios, onde pretende estar nestas sete semanas da curta campanha.
Estudantes do curso de Direito podem candidatar-se às vagas de estágio que estão sendo disponibilizadas pelo Ministério Público do Estado da Bahia – Promotoria de Justiça Regional de Barreiras.
A instituição publicou o edital no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) em 03 de abril de 2018, com re-ratificações nos dias 06 e 10 de abril de 2018, visando ao preenchimento de 04 (quatro) vagas para a sede da Promotoria Regional de Barreiras e 02 (duas) vagas para as demais Promotorias da Regional (Baianópolis, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia e São Desidério).
Os interessados podem se inscrever até o dia 16/05/2017, das 8h00min às 11h00min e das 14h00min às 17h00min, nas sedes das Promotorias de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães.
É necessário informar o local onde se pretende realizar o estágio, apresentar fotocópia autenticada do documento de identidade, duas fotos 3×4, e o comprovante do pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 30,00.
A prova será realizada no dia 27/05/2018, concomitantemente, nas comarcas de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães. Os estudantes de Direito serão submetidos a 50 questões, versando sobre os direitos Constitucional, Penal e Processual Penal, Civil e Processual Civil, Legislação Especial e Língua Portuguesa.
Os candidatos selecionados receberão bolsa de complementação educacional e auxílio transporte.
Informações adicionais:
Promotoria de Barreiras, telefone: (77) 3611.4806, 3611.5628 e 3612.6957;
Promotoria de Luís Eduardo Magalhães: (77) 3628.0513 e 3639.0518.

A semeadura do algodão na Bahia está encerrada com considerável aumento de área. Conforme Lidervan Moraes, diretor executivo da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), o Estado semeou em torno de 265 mil hectares, 32,5% a mais em relação à safra 2016/17.
Ao que tudo indica será mantida a produtividade da safra 2017, em torno de 310 arrobas por hectare, com talhões chegando a produzir excepcionais 500 @ por hectare.
E com a expectativa de uma boa safra de soja (é esperada a melhor dos últimos sete anos, segundo os produtores) e com o excelente desenvolvimento da cultura do algodão, há indicação de aumento de área de plantio de algodão para a próxima safra (2018/19), ultrapassando a marca de 300.000 hectares.
A expectativa dos produtores é que se retorne, em três ou quatro anos, à máxima capacidade instalada do algodão no Oeste baiano (93% da produção no Estado), em torno de 400 mil hectares.
A arroba (15 kgs) do algodão em pluma tem cotação de R$92,50 e a tonelada do caroço de algodão encontra preços de R$480,00.

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam com preços acentuadamente mais altos. O mercado buscou recuperação após cair nas últimas quatro sessões.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deverá elevar a sua estimativa para os estoques finais americanos de soja em 2017/18. O relatório de fevereiro será divulgado nesta quinta-feira, dia 8, às 15hs.
O mercado projeta estoques 2017/18 de 492 milhões de bushels. Em janeiro, o USDA indicou estoques em 470 milhões de bushels. Na temporada anterior, os estoques ficaram em 302 milhões de bushels.
Para os estoques mundiais, a previsão para 2017/18 deve ser mantida em 98,6 milhões de toneladas. Para 2016/17, o número deverá ficar em 96,5 milhões de toneladas
A aposta é de que o USDA indique um número de produção do Brasil de 111,4 milhões de toneladas, ante 110 milhões no relatório anterior. Para a Argentina, a previsão é de corte. O mercado aposta em retração de 56 milhões para 53,8 milhões de toneladas.
Passo Fundo (RS): 68,50
Cascavel (PR): 67,50
Rondonópolis (MT): 63,50
Dourados (MS): 63,00
Porto de Paranaguá (PR): 73,30
Porto de Rio Grande (RS): 73,00
Santos (SP): 73,30
São Francisco do Sul (SC): 73,00
*Barreiras/Luís Eduardo Magalhães: 60,50 (AIBA) *Não computados os preços no mercado interno no dia de hoje.

Vem do município de São Desidério, no oeste baiano, a primeira ocorrência de ferrugem asiática no Estado na safra 2017/2018. A doença foi identificada em coleta realizada nesta quarta-feira (03) e a chuva regular, que vem ocorrendo na região, contribuiu para o aparecimento do foco.
Segundo informações fornecidas pela Circulo Verde, empresa que identificou e confirmou a presença do fungo, a semeadura ocorreu em novembro, ou seja, dentro do intervalo estabelecido pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), entre 08 de outubro e 15 de janeiro. As plantas estavam no estádio R3.
Para o coordenador do Programa Fitossanitário de Combate à Ferrugem Asiática da Soja na Bahia, Armando Sá, a ocorrência de chuva regular na região, com temperaturas mais frias à noite e com formação frequente de orvalho, beneficiaram o desenvolvimento da soja, mas também formaram condições favoráveis para o aparecimento da doença.
“Mesmo o foco tendo sido encontrado tardiamente, comparado com outros estados, a previsão é que a chuva continue no oeste da Bahia de forma continua até o fim de janeiro, por isto, os demais agricultores devem estar alerta e intensificar o monitoramento nas áreas plantadas. Nossa equipe de técnicos já se encontra na região de São Desidério para auxiliar e informar os produtores”, ressaltou Sá.
Luiz Henrique Carregal, professor de fitopatologia da Universidade de Rio Verde e pesquisador que integra a equipe do Programa na Bahia, orienta os produtores rurais a não exceder o intervalo de 15 dias entre as aplicações. Além disso, “recomendo multissítios em todas as aplicações, principalmente na região (São Desidério) onde a doença foi detectada”, alerta.
No Rio Grande do Sul, nos próximos dias, as chuvas ficarão concentradas em áreas que já tem uma boa umidade no solo, ou seja ao norte do estado. No extremo oposto, os solos que estão com apenas 30% de umidade não devem receber chuvas nos próximos dias. Do dia 27 de dezembro a 2 de janeiro os volumes não devem superar os 5 milímetros acumulados.
E ao que tudo indica, a situação não irá melhorar na primeira quinzena de janeiro. Na região Sul do estado não irá receber uma gota sequer de água e o Norte do Estado terá apenas 5 milímetros acumulados.
Mais de 10 cidades estão em situação de emergência em Mato Grosso do Sul por conta do excesso de chuvas. Segundo a meteorologia, a partir de agora, as nuvens carregadas irão migrar para Mato Grosso, que já abriu a colheita da soja.
Do dia 3 a 9 de janeiro, o estado de Mato Grosso receberá 55 milímetros acumulados, mesma quantidade esperada para a parte sul de Mato Grosso do Sul. No Sul, paraná e Rio Grande do Sul seguem com secas.
A partir do dia 10, as chuvas voltam para o Sul do País, com volumes de até 55 milímetros acumulados até o dia 16. No mesmo período, os estados do Centro-Oeste terão menos precipitações.

Com o fim da colheita de algodão, nesta quarta-feira (20), quando iniciou o vazio sanitário, os agricultores fizeram um levantamento final da safra. Com uma área plantada de 201,6 mil hectares, foram colhidas cerca de 393,7 mil toneladas de algodão em pluma e 937,5 mil toneladas de algodão em caroço na safra 2016/2017. Embora tenha ocorrido uma redução de área de 33,3 mil hectares, em relação ao plantio passado, houve um incremento de 149,5 mil toneladas de algodão em pluma e 356,1 mil toneladas de algodão em caroço.
A resposta para esta equação foi uma elevada produtividade que atingiu a média de 310 arrobas/hectare, bem superior às 165 arrobas/hectare da safra 2015/2016, prejudicada por fatores climáticos.
A última estimativa da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) mostra que bons resultados da produtividade devem trazer ótimos resultados para a próxima safra. A previsão é que a área plantada de algodão na safra 2017/2018 seja incrementada em 35% e possa chegar a 273 mil hectares. O oeste baiano continua como um dos principais pólos agrícolas de algodão do Brasil e representa 93% de toda a produção de pluma da Bahia, sendo o segundo maior produtor brasileiro de algodão perdendo apenas para o Mato Grosso. A Bahia, por meio da região oeste, contribuiu para o cenário favorável do algodão no Brasil, cuja produção em sua maioria atende as indústrias de fiação do Nordeste, e o restante é destinado ao mercado internacional.
Continue Lendo “Agricultores batem recorde de produção de algodão na Bahia”
Como os caros leitores podem ver no vídeo, postado em janeiro deste ano, o jornalista Eric Nepomuceno fazia previsões sobre as vergonhas que todos os brasileiros iriam passar este ano. O vexame começa com a viagem do ministro Gilmar Mendes a Portugal, no avião presidencial, em companhia do ilegítimo Michel Temer, que ele julgou inocente nesta semana.
Não sei quanto da população brasileira é capaz de raciocínios lógicos sobre o que acontece no Brasil desde janeiro de 2015, quanto Dilma Rousseff assumiu o seu segundo mandato. O próprio Nepomuceno diz que todas as classes médias de qualquer país são burras e semi-alfabetizadas. Mas a do Brasil o é em especial.
No Brasil isso se agrava com uma classe média obscura, reacionária, interessada num incerto alpinismo social. Os patos do processo. Não estou falando desses escabrosos grupos de mídias sociais, como facebook e whatsapp, onde se prolifera uma classe de pessoas que mal sabe escrever mas não se nega a dar sua opinião sobre os assuntos mais complexos do quadro político nacional, criando hashtags e palavras de ordem como “cadeia já” e “fora isso ou aquilo”.
Que opinião terão esses internautas sobre pessoas como Temer, Aécio Neves da Cunha, Bolsonaro, Gilmar Mendes e sua orquestra de poltrões, Serra, Meirelles, Alexandre Moraes e pastores vendedores de milagres.
Vivemos sob essa lona de horrores, em um circo de feras e palhaços, agravados diariamente por uma classe média orientada por um jornalismo vil e maldoso, a serviço de patrões desconhecidos do grande público.
O Brasil precisa de educação de qualidade, para crianças, jovens, adultos e professores, que consigam, a médio prazo, entender o que acontece no Brasil e atingir a capacidade de um raciocínio. Mas isso já é a insípida e inatingível utopia de uma meia dúzia de brasileiros.
Como dizia Darcy Ribeiro, fundador da UNB, indigenista e criador dos CIEPS – Centros Integrados de Educação Pública:
“Sou um homem de causas. Vivi sempre pregando, lutando, como um cruzado, pelas causas que comovem. Elas são muitas demais: a salvação dos índios, a escolarização das crianças, a reforma agrária, o socialismo em liberdade, a universidade necessária. Na verdade somei mais fracassos que vitórias em minhas lutas, mas isso não importa. Horrível seria ter ficado ao lado dos que nos venceram nessas batalhas.“
Que não desistamos das nossas utopias! Voltando a Darcy Ribeiro:
“Coragem! Mais vale errar, se arrebentando, do que poupar-se para nada.“

Só uma pequena variação do dólar frente ao real, para R$3,17 e os prêmios pagos nos portos brasileiros, suspendeu as sucessivas quedas da cotação da soja em Chicago e Genebra, com a soja cotada a R$55.17 no Oeste baiano e a R$48,00 no norte do Mato Grosso.
Há um ano a soja valia R$70,00 a saca na Bahia, quase 27% a mais.
Por seu turno, o milho está na lona, valendo R$23,00 a saca na Bahia e até rídiculos R$12,00 no Mato Grosso.
Segundo os produtores do norte do Mato Grosso, mesmo com a frustração de safra no ano passado foi possível ter uma renda maior em 2016 do que estão tendo agora, em 2017.
Aqui no Oeste a esperança é uma boa colheita de algodão, cotada a R$89,00 a arroba em pluma. O caroço do algodão vale R$1.125,00 a tonelada.

Duas horas desta madrugada. De repente, não mais que de repente, um pancadão de chuva que alcançou 15 mm em Luís Eduardo Magalhães. E vem mais chuva aí: para os próximos dias são esperados 160 mm.
No oeste da Bahia, o volume pode ultrapassar os 250 milímetros em poucos dias e fechar o mês de fevereiro com volumes acima dos 500 milímetros. “Podemos ter a maior chuva dos últimos seis anos em algumas áreas”, diz Desirée Brandt, da Somar Meteorologia.
“Depois do dia 15 de fevereiro, as chuvas vão recuar no sertão do Nordeste do Brasil. E aí só volta a chover no início de março”, alerta Desirée. No Nordeste como um todo, não se vê volumes como esses desde 2011.
O grande volume de chuva dos últimos sete dias, cerca de 130 mm, ainda não alcançou o baixo rio São Francisco. No dia de ontem o reservatório da Hidrelétrica de Sobradinho ainda permanecia com apenas 11,39% de sua capacidade ( com 3% atinge o volume morto). Mas afluentes como o Grande, Carinhanha e Corrente já se mostram cheios e em 10 dias essa água toda deve atingir Sobradinho.
No Mato Grosso, que iniciou a colheita, as chuvas causaram enormes prejuízos, prejudicando inclusive o plantio da safrinha de milho, de tamanho significativo naquele estado. As fortes chuvas que atingiram a região de Campo Novo do Parecis, a 397 km de Cuiabá, destruíram propriedades rurais e alagaram plantações no município.
Segundo o Sindicato Rural de Campo Novo do Parecis, aproximadamente 400 hectares, entre diferentes fazendas, foram atingidos pela chuva. Somente quando a água baixar os produtores terão ideia do prejuízo e se será necessário plantar novamente as áreas.
O comerciante Saturnino Martins de Souza Filho, 47 anos, proprietário da Elétrica Cerrado, estabelecimento localizado no Jardim Tropical, foi assassinado agora pela manhã com inúmeros tiros. Os atiradores chegaram num automóvel Honda Civic e disparam duas ou três rajadas de balas. Na última contagem, mais de 50 cartuchos deflagrados restaram no local.
Um candidato a cargo eletivo está entre os investigados pela Polícia Federal na Operação “Última Fronteira”, que visa desarticular uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas e realizadas nesta quinta-feira (22) nas cidades de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e Irecê, região oeste da Bahia, e em Palmas (TO). O nome dele, detalhes do cargo ao qual o político concorre e a cidade pela qual se candidatou não foram divulgados.
O Ministério da Educação (MEC) autorizou a implantação de mais um curso de Medicina no oeste da Bahia. Depois de 11 anos de trâmite, a Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB) abrirá em no próximo semestre a sua primeira turma com 80 vagas. A decisão foi publicada nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial da União, sob a portaria 384 de 17 de agosto de 2016.
“Trabalhamos muito durante este período com a perspectiva da autorização. Foram realizados investimentos em laboratórios e equipamentos específicos para o curso de Medicina. Estamos preparados para receber e formar os futuros médicos da região”, afirma o presidente da FASB, Tadeu Bergamo.
Para o diretor-presidente, a mudança da conjuntura política econômica do Brasil foi essencial para que o MEC autorizasse o curso de Medicina em Barreiras. “Nossa região só terá a ganhar. Depois de seis anos de implantação, serão até 480 acadêmicos que se tornarão médicos graduados e poderão vir a atender a demanda do oeste da Bahia e de estados vizinhos como Piauí, Tocantins e Goiás. Será também mais um gerador de emprego e renda para a economia local”, afirma. Continue Lendo “MEC autoriza curso de Medicina para o oeste da Bahia”


O milho já vale R$40,00 no Oeste baiano. Ontem teve alta de até 7% em diversos mercados. A soja está valendo R$72,00 no balcão. O paradoxo é que o frango e o porco estão perdendo cotação, enquanto seus principais insumos, a soja e o milho, estão subindo. Em regiões de alto consumo do milho, como Santa Catarina, as cotações crescem todo dia. O que certamente vai tirar produtores autônomos e cooperantes do mercado.
Para quem gosta de riscos, horar de botar feijão na terra. A saca do “carioca” de melhor qualidade está valendo R$200,00.

Recebemos um email de um leitor, reiterando a oportunidade das manifestações do povo de Correntina sobre o desmatamento e o uso da água de veredas e do lençol freático profundo. O que mais chama a atenção no email do leitor é um mapa de 1973, portanto com 42 anos, quando a ocupação do Oeste era rarefeita, sobre os terrenos do Oeste suscetíveis de desertificação, onde se destacam as regiões de Jaborandi, Cocos, Santa Maria da Vitória e Correntina – bacia do rio Corrente – e de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e Formosa do Rio Preto, bacia do rio Grande.
É difícil de entender que solos frágeis, por vezes com 10% de argila, francamente arenosos, tenham sido desmatados sem a manutenção de reservas previstas em lei e os decantados corredores ecológicos. Em algumas fazendas nem as APPs( áreas de preservação permanente ao longo das veredas) foi preservada. Hoje entendemos porque nossas primaveras são silenciosas, sem canto dos pássaros e, por via de consequência, sem os predadores naturais para o cultivo das lavouras. Veja a carta do leitor abaixo:
“Caro Diretor do jornal O EXPRESSO,
Sou natural de Santana (antiga Santana dos Brejos) e atualmente estou morando em Salvador. Desde 1986 que realizo pesquisas das cavernas da Bacia do Rio Corrente, com ênfase no Complexo Gruta do Padre que abrange parte de Canápolis, Santana e Santa Maria da Vitoria.
Quando eu trabalhava no antigo CRA (atual INEMA) escrevi alguns relatórios técnicos sobre a região do Rio Corrente, que atualmente é o maior contribuinte do Rio São Francisco.
Recebi por e-mail o seu jornal sobre a Mobilização da Comunidade de Correntina e lhe dou parabéns pela iniciativa da matéria.
É preciso acrescentar algumas informações técnicos para o Povo de Corrente:
1 – A Constituição Estadual da Bahia 1989, diz que todos os rios da margem do Rio São Francisco do oeste baiano é Patrimônio do Estado.
O Governo do Estado da Bahia faz de conta que não sabe disto e a SEMA e INEMA, vão dando licenças ambientais absurdas infringindo a nossa Constituição.
2 – Mapa de Vulnerabilidade à desertificação na Bahia.
Neste mapa é visto que quase todas margens da veredas são suscetíveis a desertificação. O Governo do Estado da Bahia sabe disto também e faz de conta que os moradores da nossa região somos bestas.
Isto tudo é Patrimônio da Bahia. Entendo que toda esta área deveria ser uma Unidade de Conservação. Abraços, Aloísio Cardoso.
Por Gustavo Bonato, para a Reuters
Produtores de soja da região conhecida como Matopiba –formada por novas áreas agricolas do Maranhão, Tocantins, Piauí e oeste da Bahia– começam a plantar nas próximas semanas a nova safra de soja de olho nos efeitos do fenômeno climático El Niño, que pode afetar duramente as produtividades, marcando a quinta temporada consecutiva com algum tipo de prejuízo por falta de chuvas.
Juntos, os quatro Estados, três deles do Nordeste brasileiro, representaram 11 por cento da safra nacional de soja em 2014/15.
A previsão do tempo indica que as primeiras chuvas estáveis, que permitem o plantio, deverão atrasar para meados de novembro, ante um início habitual em meados de outubro. Os modelos apontam boas chuvas em dezembro e uma escassez de precipitações depois disso, em janeiro, fevereiro e março.
“Nesta temporada, a chuva vai terminar mais cedo (no Matopiba). O produtor vai plantar, vai investir, mas pode ter problemas”, disse a meteorologista Desirée Brandt, da Somar Meteorologia.
Segundo ela, o El Niño –que ocorre com força este ano– afetará a zona de convergência intertropical, uma faixa de nuvens que habitualmente provoca chuvas no litoral do Nordeste nos primeiros meses do ano.
“Esse sistema, em alguns anos, avança mais e a chuva chega até o sul do Maranhão, ao Piauí, Tocantins e até o oeste da Bahia. Quando tem El Niño, esse sistema fica mais fraco”, afirmou a meteorologista.
O oeste da Bahia, principal região produtora de soja do Matopiba, teve a última safra sem adversidades climáticas em 2010/11. Depois disso, todos os anos houve episódios de “veranicos”, que é como os produtores chamam períodos prolongados de seca, de cerca de 20 dias ou mais, que podem afetar produtividades.
“Claro que a previsão é motivo de apreensão, mas os produtores aqui têm mais de 20 anos de experiência, já sabem como lidar com a falta de chuvas”, disse o diretor de projetos e pesquisa da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Ernani Sabai.
Segundo ele, mesmo as piores produtividades já registradas em uma temporada com veranico forte, que foi o caso de 2012/13 (com 35 sacas por hectare em média na Bahia, segundo a Conab), seriam suficientes para pagar os custos de produção.
A meteorologista da Somar alerta, no entanto, que o problema da temporada 2015/16 “não é uma questão de veranico”, mas sim de encerramento antecipado das chuvas, o que pode tornar esta a pior das últimas cinco safras no Nordeste em termos de clima.
Estimulados por preços ainda competitivos para a soja, os produtores do Matopiba dão mostras de que o clima não será motivo para frear a expansão do plantio de soja na região.
A consultoria INTL FCStone projetou na quarta-feira que a área plantada nos quatro Estados combinados irá subir 8,5 por cento em 2015/16, bem acima da média nacional de 4,3 por cento de crescimento.
Segundo a consultoria Impar, que presta assistência agronômica para produtores de grãos do Matopiba, a nova temporada exigirá ainda mais eficiência no manejo das lavouras, a começar pela segurança no plantio, plantando apenas com a chegada de chuvas regulares.
“É um ano em que não se pode admitir perder um plantio”, disse o diretor da Impar, Rafael Abe, lembrando os maiores custos com insumos precificados em dólar.
Na avaliação de Abe, haverá uma moderação no uso de fertilizantes, com produtores aproveitando os estoques de nutrientes depositados no solo em safras passadas.
Mesmo assim, técnicas avançadas de manejo de solo adquiridas ao longo dos últimos anos e a escolha de sementes mais resistentes à seca deverão dar alento aos produtores nos momentos de escassez de chuvas, afirmou Abe.