O drama da redução da vazão do São Francisco em Sobradinho

Em abril de 2015 já se formavam manchas escuras de colônias de algas no baixo São Francisco.
Em abril de 2015 já se formavam manchas escuras de colônias de algas no baixo São Francisco. A vazão precisou ser aumentada, na época, para evitar a proliferação das algas.

A polêmica da redução de vazão do rio São Francisco nas turbinas da hidrelétrica de Sobradinho para 700 m³/segundo continua. No ano que passou a vazão de 800 m³/s chegou a proporcionar o surgimento de grandes colônias de algas, prejudicando a retirada de água para tratamento e fornecimento nas redes de abastecimento nas cidades a jusante da barragem.

Ontem, a água acumulada no reservatório estava se aproximado de apenas 15%, segundo levantamento oficial.

A Agência Nacional de Águas (ANA) realizou reunião nesta segunda-feira (22) para avaliar os impactos da vazão reduzida no Rio São Francisco e enfrentou uma divergência envolvendo a vazão do rio.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) querem reduzir a vazão para 700 m³ – atualmente, a vazão está em 800 m³, depois de reduzir sucessivamente do patamar de 1.300 m³ – mas o pedido não chegou a ser apresentado formalmente à ANA e ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Com o impasse, um novo encontro voltará a discutir o assunto na próxima segunda-feira (29), às 10h, por videoconferência. A dificuldade em decidir pela redução surgiu porque a seccional de Sergipe do Ibama interpôs argumentos contrários.

 Baseado em trabalhos produzidos por pesquisadores de universidades federais, o órgão distribuiu um estudo que indica que a necessidade de aumentar a vazão para 900m³/s, para evitar a proliferação de algas na região.  

O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, Anivaldo Miranda, acompanhou a reunião no escritório do colegiado, em Maceió (AL). “Esse pedido, quando for formalizado, irá provocar muitos questionamentos, especialmente no Baixo São Francisco”, acredita Miranda.

Em outras palavras, “faiou”!

O Operador Nacional do Sistema – ONS distribuiu a seguinte nota à imprensa, na noite de ontem:

No dia 19 de janeiro, a partir das 14h55, mesmo com folga de geração no Sistema Interligado
Nacional (SIN), restrições na transferência de energia das Regiões Norte e Nordeste para o Sudeste,
aliadas à elevação da demanda no horário de pico, provocaram a redução na frequência elétrica.
Na sequência, ocorreu a perda de unidades geradoras nas usinas Angra I, Volta Grande, Amador
Aguiar II, Sá Carvalho, Guilman Amorim, Canoas II, Viana e Linhares (Sudeste); Cana Brava e São
Salvador (Centro-Oeste); Governador Ney Braga (Sul); totalizando 2.200 MW. Com isso, a
frequência elétrica caiu a valores da ordem de 59 Hz, quando o normal é 60 Hz.
Visando restabelecer a frequência elétrica às suas condições normais, o ONS adotou medidas
operativas em conjunto com os agentes distribuidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste,
impactando menos de 5% da carga do Sistema.
A partir das 15h45, a situação foi totalmente normalizada.
Amanhã, dia 20 de janeiro de 2015, às 14h30, no Rio de Janeiro, o ONS se reunirá com os agentes
envolvidos para analisar a ocorrência.
Assessoria de Planejamento e Comunicação do ONS

Quer dizer: explicou, explicou, mas apagou. O consolo é que no escurinho é sempre mais romântico.

 

 

Água das barragens tende a diminuir nos próximos 75 dias.

O ONS – Operador Nacional do Sistema de energia estima que o nível dos reservatórios das usinas no Sudeste/Centro-Oeste do país caia a 29,9 por cento ao final de agosto, ante os atuais 34,36 por cento. No Sul, o nível deve passar de 90,47 por cento para 78,9 por cento ao fim do mês. O armazenamento no Nordeste deve passar a 26 por cento e, no Norte, a 70,6 por cento.

No final de agosto ainda teremos que esperar por chuvas volumosas no mínimo por 45 dias no Centro Oeste e nas cabeceiras da bacia do Rio São Francisco.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, “a previsão por consenso para o trimestre agosto, setembro e outubro de 2014 indica para a Região Semiárida comportamento climatológico, com igual probabilidade (33%) para as categorias abaixo da normal, dentro da faixa normal e acima da normal climatológica.” Isto significa pouca possibilidade de chuvas no período.
Com relação à temperatura, a previsão climática para o trimestre ASO/2014 indica um comportamento variando entre normal e acima da normal climatológica para toda a Região Semiárida.

No entanto, de acordo com boletim da Somar Meteorologia, a partir de setembro, as chuvas fortes começam a retornar na maior parte das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte do Brasil. Segundo a previsão, as precipitações vão aparecer entre os dias 15 e 20 de setembro, mas deve vir com acumulado menor que o normal. A previsão para o mês é de chuva abaixo da média nas três regiões, com exceção do Espírito Santo.
De acordo com o meteorologista Celso Oliveira, no Estado capixaba e no centro e leste da Bahia, a expectativa é de um padrão semelhante ao de agosto. Entre 10 e 25 de setembro, esperam-se novamente ventos fortes provenientes do mar, gerando chuvas constantes e com elevado acumulado.
Já no interior da Bahia e nos demais estados do Nordeste, o mês de setembro será seco. Para a Região Sul do Brasil, inclusive no Paraná e em Santa Catarina, a previsão é de chuvas acima da média por conta do fenômeno El Niño.
As temperaturas devem ficar acima da média no Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul e abaixo da média no Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Goiás, Distrito Federal e Rio de Janeiro.

Queimada no Piauí foi a causa do apagão, diz ONS.

Uma queimada no interior do Piauí foi a causa do apagão que atingiu oito estados da região Nordeste na tarde desta quarta-feira, informou a Operadora Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O forte calor do fogo, de acordo com a ONS, provocou a queda dos dois circuitos na linha Ribeiro Gonçalves – São João do Piauí. A interrupção ocorreu às 15h08.

Segundo o ONS, houve problemas numa subestação da malha de 500 quilovolts (KV) que transmite energia das empresas geradoras para o sistema do Nordeste.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a carga na região Nordeste caiu de 10 000 megawatts para 1 000 megawatts no momento do blecaute. A agência ainda informou, por meio de sua assessoria, que o ONS tem um prazo de 24 horas para enviar um relatório parcial sobre as causas do apagão, além dos prejuízos iniciais causados pelo incidente.

O ONS informou ainda que a energia já foi restabelecida em oito capitais do Nordeste.

Segundo informações da coluna Radar On-line, do site de VEJA, os níveis dos reservatórios que servem ao sistema elétrico do Nordeste já vinham preocupando as autoridades. Em agosto, os níveis da região estavam 38,6%, uma queda de 26% em relação ao mesmo período de 2012.

O último grande apagão na região foi registrado em outubro do ano passado e atingiu nove estados – oito no Nordeste e o Distrito Federal. No total, seis apagões de energia de maior porte ocorreram no Brasil em 2012 – todos eles no segundo semestre e a maioria por ocorrências na área de transmissão. Quase todos afetaram a região Nordeste. A informação é do portal Terra e revista Veja.

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ONS ainda não sabe causas do apagão no Nordeste

Reservatório de Sobradinho, principal produtor do Nordeste
Reservatório de Sobradinho, principal produtor do Nordeste

Até às 18h11m o Operador Nacional do Sistema, que controla, em todo o País, o fornecimento de energia elétrica, não informava, em seu site, as causas do apagão em todo o Nordeste. Contudo, informava que os reservatórios do Nordeste estão com sua capacidade em 37,58%, de onde se denota que o problema deve ter acontecido com as interligações com o sistema central do País, mormente com o Norte, hoje com os reservatórios operando com plena capacidade, acima de 73%.

O problema na infraestrutura de energia elétrica do País ainda está centrado na construção dos linhões, para dar plena capacidade de interligação entre as diversas regiões. 

Apagão de linha de Itaipu deixa 8 estados sem energia por meia hora

Uma falha no sistema de transmissão da energia da hidrelétrica de Itaipu provocou um apagão de 30 minutos na tarde desta sexta-feira (2) nos Estados do Acre, Rondônia e Mato Grosso. Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), parte dos Estados da região Sul e Sudeste também foi afetada. Até o momento há informações de falta de energia em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.
A falha do sistema provocou o desligamento de quatro circuitos de transmissão entre a usina de Itaipu e a subestação de Foz do Iguaçu (PR). Todo o sistema de geração de energia de Itaipu na sua parte brasileira foi interrompido, provocando uma queda na oferta de energia de 5.700 megawatts (MW).
Outras usinas entraram com suprimento extra de energia no Sistema Interligado dentro do Esquema Regional de Alívio de Carga (Erac) e o ONS constatou perda total de 3.000  MW.
A interrupção aconteceu às 16h43 e a situação foi normalizada às 17h13. Técnicos já estão avaliando a linha de transmissão de Itaipu, que faz a conexão entre a usina e a subestação de Foz do Iguaçu, de onde pode ter partido o problema. Do portal UOL.