Dentro da operação da Polícia Federal, que instrui inquérito de fraudes em licitações de transporte escolar em municípios da Bahia, foi preso, agora pela manhã, na cidade da Barra, o diretor de uma cooperativa.
Ele teria sido beneficiado com um contrato emergencial com a Prefeitura Municipal da Barra pelo prazo de seis meses, quando a lei prevê prazo máximo de 3 meses.
Segundo fontes extra oficiais, a licitação teria se repetido por 3 vezes e na última a cooperativa foi contratada.
O diretor da cooperativa foi preso no Hotel Palace.
Fraudes diversas
Entre os golpes já apurados pelas investigações, entre as cooperativas indiciadas e as Prefeituras, estava a diminuição dos trechos percorridos – rotas – depois da contratação. Alguns prefeitos chegaram a retardar a utilização de ônibus doados pelo Governo Federal.
Ainda conforme a Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União, entre 2010 a 2016, o grupo investigado firmou contratos com 35 municípios da Bahia, tendo recebido um total de R$132 milhões nesse período. Desse montante, cerca de R$63 milhões correspondem a recursos federais, sendo R$11 milhões do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) e R$52 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
