Tag: Operação Lava-Jato
Lava-Jato era agência de viagens para passagens e diárias dos procuradores.
A Sede da República de Curitiba. Melhor dizendo: “Califado de Curitiba”.
Informação do jornalista Esmael Morais, do blog do Esmael:
O coordenador-geral da força-tarefa Lava Jato, Deltan Dallagnol, deverá ganhar um “cartão vermelho” e ser substituído em brevíssimo tempo.
A saída de Deltan, no entanto, se dará em meio a críticas ao custo operacional das unidades em São Paulo, Rio e Curitiba.
Segundo o vice-procurador-geral Humberto Jacques de Medeiros, a Lava Jato, na verdade, funciona como uma agência de turismo para alguns procuradores.
Medeiros criticou que “a despesa com diárias e passagens de força-tarefa em 2019 é maior do que a de qualquer Procuradoria da República ou Câmara, PFDC [Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão] ou Corregedoria”.
O torpedo disparado coincidiu com a abertura, nesta sexta-feira (24), do processo de consultas na PGR para escolher procuradores do Ministério Público Federal para atuar nas forças-tarefa da Lava Jato em São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro.
Isso quer dizer: não fossem apenas as ligações espúrias com os interesses norte-americanos e o fato de ter causado graves prejuízos à indústria pesada brasileira, em particular à florescente indústria naval, os jovens procuradores ainda tratavam o dinheiro do contribuinte com notável desprezo.
Pior ainda: em conluio com um juiz parcial, conforme o revelado pelo The Intercept Brasil, influenciaram na política, prendendo um candidato à Presidência sem fundamentos legais, cometeram todo tipo de abuso de autoridade e queriam até fundar uma fundo com verbas milionárias de indenizações, para gerir por sua conta e risco. Dallagnol, particularmente, sonhava com uma cadeira no Senado Federal.
175 deputados pedem a instalação da CPI da Lava Jato

O requerimento de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Operação Lava Jato já tem o número de assinaturas necessárias para instalação. Ao todo, 175 parlamentares assinaram o documento até o momento, entre eles, 17 baianos.
O requerimento para investigar possíveis ilegalidades na relação entre agentes públicos que atuaram na Operação Lava Jato precisava de 171 assinaturas para seguir para mesa do presidente Rodrigo Maia (DEM).
O pedido de criação da CPI, protocolado pelos deputados André Figueiredo (PDT-CE), Alessandro Molon (Rede-RJ), Ivan Valente (PSOL-SP), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Orlando Silva (PCdoB-SP), Paulo Pimenta (PT-RS), Coronel Tadeu (PSB) e o baiano Daniel Almeida (PCdoB) afirma que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, e procuradores da Lava Jato tentaram usar a estrutura do Poder Judiciário em proveito próprio e para fins políticos.
Os crimes que a CPI se propõe a investigar são fraude processual, prevaricação, advocacia administrativa e abuso de autoridade. Confira a lista de deputados baianos que assinaram o pedido até o momento:
Afonso Florence (PT), Alice Portugal (PCdoB), Bacelar (Pode), Cacá Leão (PP), Claudio Cajado (PP), Daniel Almeida (PCdoB), Félix Mendonça Jr. (PDT), Jorge Solla (PT), Joseildo Ramos (PT), Lídice da Mata (PSB), Marcelo Nilo (PSB), Mário Negromonte Jr (PP), Nelson Pelegrino (PT), Ronaldo Carletto (PP), Valmir Assunção (PT), Waldenor Pereira (PT), Zé Neto (PT). Com Bahia Notícias.
Há algo de podre no reino da Dinamarca: explodem conflitos na Justiça e na Polícia Federal
O ocaso de Dodge e a implosão da Lava Jato

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, sofreu ontem a maior baixa na sua gestão na Procuradoria-Geral da República (PGR) com a entrega coletiva de cargos entre os procuradores que investigam os casos da Operação Lava Jato.
Até o braço-direito de Dodge na área criminal, Raquel Branquinho, deixou o posto. A equipe da PGR responsável por cuidar dos casos da Operação Lava Jato decidiu hoje pedir o desligamento do cargo, sob a alegação de “incompatibilidade” com entendimento de Raquel Dodge. O mandato de Dodge, alvo de crescente insatisfação interna dentro do Ministério Público Federal, se encerra no dia 17 deste mês.
Posição dura de Gilmar Mendes
O Supremo Tribunal Federal possui precedentes em que se afirma que a competência da 13ª Vara Federal de Curitiba limita-se a fraudes e desvios de recursos no âmbito da Petrobras. Com esse entendimento, o ministro Gilmar Mendes, do STF, declarou a incompetência da Vara Federal de Curitiba para julgar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. A decisão é da terça-feira (3/9).
Protegendo a tigrada do Senador
O objetivo do Presidente da República ao demitir para cima o Superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, mandando para um posto na Holanda, ficou claro: proteger a tigrada de Flávio Bolsonaro e passar uma borracha na longa “capivara” de mal feitos dos familiares. Moro quis resistir e teve uma discussão forte com o Presidente antes de uma coletiva da imprensa. Neste quarta-feira se contava como certo a troca de comando na PF e mais uma humilhação pública de Sérgio Moro.
Segurando-se no pincel
Na lista com os nomes dos procuradores que pediram desligamento da Operação Lava Jato há a ausência de um: Deltan Dallagnol. O chefe da força-tarefa se apegou ao cargo para não cair “mais” ao fundo do poço.
Segundo o blog do Esmael, a crise na Lava Jato é reflexo da #VazaJato, as denúncias de conluio entre procuradores e o ex-juiz Sérgio Moro, embora para o consumo público os demissionários utilizem Raquel Dodge como cortina de fumaça.
Risco de Morte para jornalistas do The Intercept
A ONU está preocupada com os ataques que o Intercept Brasil vem sofrendo e escreveu ao governo brasileiro sobre a urgência de garantir nossa proteção, punir os responsáveis pelas ameaças e prevenir uma possível tragédia. A informação é de Leandro Demori e Glenn Greenwald em editorial no site do The Intercept.
Na tarde de ontem o jornalista Jamil Chade, correspondente na Europa, divulgou uma carta enviada ao Itamaraty pelo relator das Nações Unidas para a proteção do direito à liberdade de opinião, David Kaye. O governo Bolsonaro não deu a menor bola.
“Recebemos essa notícia na redação com muita preocupação, dizem os jornalistas, mas ao mesmo tempo agradecidos por saber que as autoridades internacionais estão de olho no que acontece por aqui.”
A manobra diversionista do Governo na Vaza Jato cria contornos de que a conspiração continua
Hacker diz à PF que vazou conversas de autoridades ao Intercept
Walter Delgatti Neto, preso nessa 3ª feira (23.jul.2019) por suspeita de hackear autoridades, afirmou à Polícia Federal ter dado ao jornalista Glenn Greenwald, fundador do site The Intercept, acesso a informações capturadas do aplicativo Telegram. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
De acordo com a publicação, os investigadores tratam o relato de Neto com cautela. O suposto hacker é apontado como estelionatário. Neto é apelidado de “Vermelho” e foi 1 dos 4 presos pela PF na operação Spoofing.
Quem foi preso
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Walter Delgatti Neto, 30 – era conhecido como “Vermelho”. Fingiu ser aluno da USP. Afirmou ter uma conta bancária na Suíça;
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Gustavo Henrique Elias Santos, 28 – conhecido como DJ Guto Dubra. Organizava festas em cidades no interior de São Paulo;
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Suelen Priscila de Oliveira, 25 – é mulher de Gustavo Henrique. Foi presa no mesmo endereço que o marido;
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Danilo Cristiano Marques, 33 – dono de uma pequena empresa: a Pousada e Comércio Chatuba. Era motorista de Uber, segundo a defensora pública.
Intercept reafirma veracidade das conversas
O site comandado por Glenn Greenwald divulga desde 9.jun.2019 uma série de reportagens chamada de Vaza Jato. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, tiveram o conteúdo de conversas atribuídas a eles divulgadas. Tanto Moro e Dallagnol contestam a autenticidade das mensagens, mas não indicam os trechos que seriam verdadeiros e falsos.
Após a prisão dos supostos hackers, a defesa de Greenwald disse, em nota, que “não comenta assuntos relacionados à identidade de suas fontes anônimas”.
Greenwald publicou em seu perfil no Twitter nessa 5ª feira que Moro usa a mesma estratégia usada pelos governos dos Estados Unidos e Reino Unido quando foram alvos de vazamentos de dados. O jornalista disse que o objetivo da operação da PF é distrair a opinião pública.
Nota da Redação:
No nosso singelo entendimento, se as mensagens foram de fato raqueadas, confirma-se a sua autenticidade. Não existiu a alegada (por Moro e Delagnol) manipulação dos textos.
Confirmada a autenticidade, temos a confirmação de que a 13ª Vara Federal de Curitiba, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o Superior Tribunal de Justiça, o Supremo Tribunal Federal, o Ministério Público Federal e Polícia Federal conspiraram para condenar adversários políticos ao regime que se pretendia, iniciado com a deposição da presidente Dilma Rousseff.
Que pudor é esse, pergunta-se, que não permite que se ponham as tropas na rua para garantir a estabilidade política do regime implantado? Que ecos históricos de 1964 constrangem os militares, tão fartamente dispostos entre as fímbrias do poder? Vivi os anos de chumbo, a partir de 1967, numa redação de jornal. Mas na época os generais eram nacionalistas e não permitiam a entrega do País aos interesses dos estrangeiros.
Tirar o Partido dos Trabalhadores do poder, sob a ótica dos conspiradores, pode até ser uma medida meritória. Mas o golpe de estado, semelhante aquele de 1964, com a sofisticação do conluio legislativo-Justiça-Ministério Público passará, em breve, para a história da infâmia política do País.
De fato temos que nos consolar. A breve emersão da democracia, as três décadas em que se pretendeu transformar o País numa nação de primeiro mundo, foram apenas o intervalo entre atos de uma ficção tragicômica que se repete, com insistência, desde 15 de novembro de 1889.
A newsletter do The Intercept Brasil e a sequencia dos fatos na última semana
O portal do The Intercept Brasil enviou, às 16h45m desta tarde de sábado, sua newsletter a leitores cadastrados. É um importante resumo do que aconteceu desde domingo passado, com a liberação ao leitor das mensagens entre o juiz Sérgio Fernando Moro e a coordenação da Operação Lava Jato, composta por membros do Ministério Público Federal. Leia com atenção a sequencia dos fatos:
No último domingo, o Brasil foi surpreendido por três reportagens explosivas publicadas pelo TIB. Nelas, nós mostramos as entranhas da Lava Jato e mergulhamos fundo em poderes quase nunca cobertos pela imprensa. Quase todos os jornalistas que eu conheço preferem se manter afastados disso: apontar o dedo para procuradores e juízes é, antes de tudo, perigoso em muitos níveis – eles têm razão.
As primeiras reações dos envolvidos no escândalo foram essas: O MPF preferiu focar em hackers, e não negou a autenticidade das mensagens. Sergio Moro disse que não viu nada de mais, ou seja: não negou a autenticidade das mensagens.
Moro, na verdade, se emparedou: em entrevista ao Estadão, ele inicialmente não reconhece como autêntica uma frase que ele mesmo disse. Mas depois diz que pode ter dito. E depois ainda diz que não lembra se disse. Moro está em estado confusional.
Horas depois, à Folha, Moro confirmou um dos chats que publicamos: em uma coletiva, ele chamou de “descuido” o episódio no qual, em 7 de dezembro de 2015, passa uma pista sobre o caso de Lula para que a equipe do MP investigue. Confessou que ajudou a acusação informalmente, o que é contra a lei. Como dizem as piores línguas: tirem suas próprias conclusões.
Deltan Dallagnol não negou tampouco. Ele está bastante preocupado com o que diz ser um “hacker”, mas sequer entregou seu celular para a perícia.
É evidente que nem Moro, nem Deltan e nem ninguém podem negar o que disseram e fizeram. O Graciliano Rocha, do BuzzFeed news, mostrou que atos da Lava Jato coincidiram com orientações de Moro a Deltan no Telegram. Moro mandou, o MPF obedeceu. Isso não é Justiça, é parceria. Ontem nós mostramos a mesma coisa: Moro sugeriu que o MPF atacasse a defesa de Lula usando a imprensa, e o MPF obedeceu. Quem chefiava os procuradores? Só não vê quem não quer.
A imprensa séria virou contra Sergio Moro e Deltan Dallagnol em uma semana graças às revelações do TIB. O Estadão, mesmo que ainda fortemente aliado de Curitiba, pediu a renúncia de Moro e o afastamento dos procuradores. A Veja escreveu um editorial contundente (“Moro ultrapassou de forma inequívoca a linha da decência e da legalidade no papel de magistrado.”) e publicou uma capa demolidora. A Folha está fazendo um trabalho importante com os diálogos, publicando reportagens de contexto absolutamente necessárias.
Durante cinco anos, a Lava Jato usou vazamentos e relacionamentos com jornalistas como uma estratégia de pressão na opinião pública. Funcionou, e a operação passou incólume, sofrendo poucas críticas enquanto abastecia a mídia com manchetes diárias. Teve pista livre para cometer ilegalidades em nome do combate a ilegalidades. Agora, a maior parte da imprensa está pondo em dúvida os procuradores e o superministro.
Mas existe uma força disposta a mudar essa narrativa. A grande preocupação dos envolvidos agora, com ajuda da Rede Globo – já que não podem negar seus malfeitos – é com o “hacker”. E também nunca vimos tantos jornalistas interessados mais em descobrir a fonte de uma informação do que com a informação em si. Nós jamais falamos em hacker. Nós não falamos sobre nossa fonte. Nunca.
Já imaginou se toda a imprensa entrasse numa cruzada para tentar descobrir as fontes das reportagens de todo mundo? A quem serve esse desvio de rota? Por enquanto nós vamos chamar só de mau jornalismo, mas talvez muito em breve tudo seja esclarecido. Nós já vimos o futuro, e as respostas estão lá.
A ideia é tentar nos colar a algum tipo de crime – que não cometemos e que a Constituição do país nos protege. Moro disse que somos “aliados de criminosos”, em um ato de desespero. Isso não tem qualquer potencial para nos intimidar. Estamos apenas no começo.
Esse trabalho todo que estamos fazendo só acontece graças ao esforço de uma equipe incrível aqui no TIB. De administrativo a redes sociais, de editorial a comunicações, todos estão sendo absolutamente fantásticos. Nós queremos agradecer imensamente por tudo, e pedir para que vocês nos ajudem a continuar reportando esse arquivo.
Moro mexeu com cachorro grande e recebeu o imaginável contra-vapor
No Canal GGN, Luís Nassif analisa, com a austeridade que lhe é peculiar, a origem do dossiê sobre Sérgio Moro e Deltan Dallagnol. E lança a tese de que o dossiê Lava Jato vazou das investigações do STF, ameaçado por Moro e pelos bobos da corte, no caso os filhos do Presidente da República.
Lava Jato atuou para manipular opinião pública, criminalizar o PT e prender Lula, avalia Robinson
Para parlamentar, força tarefa interferiu no processo eleitoral
O deputado estadual Robinson Almeida (PT) avaliou, em posts no Twitter, que a revelação de uma série de mensagens trocadas pelo aplicativo Telegram entre 2015 e 2018 pelo ex-juiz e hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato, expõe uma relação promiscua, grave e comprova a atuação política da força-tarefa que levou à prisão, em abril de 2018, o ex-presidente Lula.
A Constituição de 1988 determina que não haja vínculos entre o juiz e as partes em um processo judicial.
Para que haja isenção, o juiz e a parte acusadora –neste caso, o Ministério Público– não devem trocar informações nem atuar fora de audiências, como aconteceu, segundo reportagens do site ‘The Intercept Brasil’, com Sergio Moro e os procuradores da Lava Jato.
“As revelações do @TheInterceptBr tornam clara a atuação parcial, política e espúria dos principais operadores da lava jato, esse instrumento político que ajudou a eleger Bolsonaro, destroçou a economia nacional e compromete nossa soberania”, escreveu o parlamentar.
“As revelações do @TheInterceptBr são provas contundentes da atuação política e fraudulenta da lavajato e de que o presidente @LulaOficial é inocente, preso político, encarcerado para que não fosse eleito e impedisse as reformas e medidas que tanto mal fazem ao Brasil #LulaLivreJá”, enfatizou Robinson.“
Afirma, ainda, o Deputado:
“A Operação Lava Jato atuou para manipular a opinião pública, interferir no processo eleitoral, criminalizando o PT e encarcerando um inocente, líder das pesquisas, o presidente @LulaOficial”.
Lavajatianos desistem de fazer fundação para administrar multa da Petrobras
Que pena! O dinheiro, a insignificante quantia de R$2.567.756.592,00, já estava na conta, pronta para ser transferido para os feitores da corrupção brasileira. Deu até para sentir o cheirinho da bufunfa.
A tal de Lawfare é mesmo uma merda!

A lawfare na República de Curitiba chegou ao ponto de condenar Lula pelo testemunho de dois delatores, Léo Pinheiro e José Aldemário. Que são exatamente a mesma pessoa.
A juíza, distraída ou mal intencionada, nem leu os depoimentos obtidos pelo Ministério Público.
Na verdade estão todos cooptados, a soldo, pelo new establishment jurídico do País, que deseja a destruição completa da indústria petroleira brasileira e da construção pesada. Veja logo a seguir do total desmonte da Petrobras, as concorrências internacionais para as obras de infraestrutura.

O jornalista Reinaldo Azevedo comentou ontem que a magistrada distraída condenou Lula, no âmbito da Lava Jato, sem haver nenhuma conexão com a Petrobras, alvo da operação.
O Jornalista destaca que “essa não é uma questão irrelevante”:
“Se ela mesma admite que inexiste nexo entre os contratos da Petrobras e o imóvel, então o caso não deveria estar na 13º Vara Federal de Curitiba”, observa.
Reinaldo diz ainda que há menos vínculos entre o sítio e contratos da Petrobrás do que entre Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz.
Grupo financeiro multinacional informa que Petrobras será fatiada com altos dividendos pagos

Por isso foi iniciada a Operação Lava-Jato; por isso foi colocado um quixote no poder. Em setembro de 2010 a Petrobras, após um processo de capitalização, se tornou a quarta maior empresa do Mundo, valendo US$ 217 bilhões.
Goldman Sachs confirma: objetivo é dilapidar a Petrobrás
Um artigo de Cláudio da Costa Oliveira
Economista aposentado da Petrobras
A Money Times informou que nesta quinta-feira (06/12) o Goldman Sachs, um dos maiores bancos de investimentos do mundo, enviou relatório a seus clientes informando da análise do novo Plano de Negócios e Gestão –PNG da Petrobras, divulgado na quarta-feira (05/12), conclui-se que a empresa pretende fazer uma distribuição adicional de dividendos, no período 2019/2023, num montante equivalente a US$ 40 bilhões.
Há muito tempo venho alertando que os PNG’s elaborados à partir da entrada de Pedro Parente escondem de maneira sórdida e sorrateira os verdadeiros objetivos das premissas sob as quais são montados.
Em janeiro de 2017 denunciei o PNG 2017/2021 como a prova do crime de lesa-pátria em andamento:
Em julho de 2018, estarrecido demonstrei que o PNG 2018/2022, havia sumido com US$ 25 bilhões da Geração da Caixa, sem nenhuma explicação. Uma verdadeira fraude.
Na última semana, com a divulgação do PNG 2019/2023, publiquei artigo (vide abaixo) constatando que o rombo cresceu para US$ 60 bilhões. Tudo disfarçado com informações irrelevantes, mostrando total falta de compromisso com a transparência.
Passado todo este tempo, até hoje não li uma linha sequer, escrita por comentaristas econômicos brasileiros ou estrangeiros, sobre este verdadeiro escândalo.
Agora aparece o Goldman Sachs, que a Wikipedia diz ser conhecido como “a hidra” por sua habilidade de infiltrar-se nas altas instâncias dos Estados, cujos técnicos avaliam existir um adicional de US$ 40 bilhões de pagamentos de dividendos no PNG 2019/2023.
Na minha estimativa considerei que este adicional seria de US$ 60 bilhões, uma diferença de US$ 20 bilhões para o cálculo da Goldman Sachs. Creio que os técnicos da Goldman Sachs não consideraram que grande parte da Geração de Caixa futura virá da Cessão Onerosa, onde a companhia é isenta do pagamento da “participação especial”.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse em recente entrevista: “A Petrobras não tem recursos para explorar o pré-sal.”
É claro, se a empresa destina um adicional de US$ 60 bilhões para pagamento de dividendos não vai sobrar nada para o pré-sal.
Hoje, se a Petrobras quiser, num estalar de dedos, consegue captar mais de US$ 100 bilhões para investir no pré-sal.
É uma questão de opção :
a) Pagar dividendos excessivos para os fundos abutres e entregar o pre-sal para as petroleiras estrangeiras
ou
b) Investir no pré-sal gerando empregos, renda, tecnologia e impostos no Brasil.
Caberá ao novo governo a decisão.










Quantas cabeças coroadas repousarão, com placidez em seus travesseiros, depois desta notícia? Por obra e graça do diretor-geral da PF, Leandro Daiello, a operação não seguirá avante, tratando-se agora dos trâmites dos inquéritos abertos na Justiça. 



Jorge Henrique Simões Barata

Claudia Cruz, mulher do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, durante cerimônia no congresso em novembro de 2015. Agora pronta para gastar no Exterior. (Foto: Evaristo Sá/AFP/Arquivo)

















