Candidato do Oeste escapa da prisão por causa da lei eleitoral.

pf-1Um candidato a cargo eletivo está entre os investigados pela Polícia Federal na Operação “Última Fronteira”, que visa desarticular uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas e realizadas nesta quinta-feira (22) nas cidades de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e Irecê, região oeste da Bahia, e em Palmas (TO). O nome dele, detalhes do cargo ao qual o político concorre e a cidade pela qual se candidatou não foram divulgados.

A PF informou que o político investigado não foi preso porque a legislação não permite a prisão de candidatos durante o período eleitoral.

Dez pessoas foram presas durante a ação. Três em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de armas, e as demais em cumprimento de mandados expedidos durante as investigações da Polícia Federal.

Conforme a polícia, dos 12 mandados de prisão expedidos na ação outros quatro não foram cumpridos porque os investigados não foram localizados. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela Polícia Federal.

Polícia Federal faz devassa em quadrilha de traficantes do Oeste baiano

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A Polícia Federal, com o apoio da Polícia Militar da CIPE/Cerrado, deflagrou nesta quinta-feira (22/9) a Operação Última Fronteira, com o objetivo de desarticular organização criminosa especializada em tráfico de entorpecentes, com atuação principalmente na região oeste da Bahia.

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Cerca de 60 policiais federais cumprem 12 mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão nas cidades baianas de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e Irecê, além do bloqueio de contas bancárias e do sequestro de bens imóveis utilizados pela organização criminosa.

As investigações iniciaram há cerca de um ano, sendo constatado, nesse período, que os investigados traziam a droga dos Estados de Mato Grosso, Goiás e São Paulo, e distribuíam em toda a região oeste da Bahia, sendo parte também enviada a Salvador.

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Ao longo da apuração foram realizadas dez prisões em flagrante, sendo apreendida mais de 1,3 tonelada de entorpecentes, entre maconha, crack e cocaína. Algumas empresas de fachada eram utilizadas pelo esquema criminoso para a lavagem do dinheiro ilegalmente obtido com o tráfico.

Os presos serão encaminhados ao sistema prisional, aonde permanecerão à disposição da Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa, e responderão pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico, previstos, respectivamente, nos artigos 33 e 35 da Lei 11.343/2006, cujas penas, somadas, podem ultrapassar os 25 anos de reclusão.

Durante a operação foram presos: Carlos H. R., Brunele R. B., Alan N. V., Edmar C. S., Francisco A. S., Marcos R. S. G. e Orlando A. V. Todos os detidos foram encaminhados para Brasília/DF, onde ficarão detidos à disposição da justiça.