
O ex-ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente, liderou, ontem no Rio, como todos sabem, a Marcha da Maconha, que pede a liberação do cultivo caseiro da droga. E até fez discurso durante a passeata, que teve a participação de 1.500 pessoas. É fato comprovado que a droga causa alterações comportamentais, aguçando certos desvios psicológicos, como a síndrome do pânico e a esquizofrenia. Um estudo publicado em 2010 no periódico Archives of General Psychiatry associa o consumo de maconha à psicose. Constatou-se que, entre jovens que fumam maconha há seis anos ou mais, o risco de alucinação ou delírios pode chegar a ser o dobro do verificado entre as pessoas que nunca consumiram a droga.
A pergunta que não quer calar é a seguinte: será que Carlos Minc teria degustado alguns cigarrinhos quando planejou a escandalosa “Operação Veredas” no Oeste baiano, há dois anos?

