Trump afronta o Irã por lançamento de míssil balístico

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O maluco beleza que assumiu a presidência dos Estados Unidos disse hoje que “o Irã foi formalmente advertido pelo lançamento de um míssil balístico”.

Se o Irã, que dizem já tem a possibilidade de construir uma bomba atômica, lançar um míssil contra Israel, está feita a porcaria toda. Os Estados Unidos revidarão também com um artefato nuclear, abrindo os umbrais do Apocalipse. Os 78 milhões de persas se jogarão numa guerra suicida e incendiarão todo o Oriente Médio.

Porque Barack Obama hesita em atacar a Síria. O perigo é uma guerra global.

Bombardeio de Bashar Al Assad pode ser um passeio no inferno. Extraído de matéria do Correio do Brasil.

Flotilha russa, pronta para combate, ancorada no Mediterrâneo.
Flotilha russa, pronta para combate, ancorada no Mediterrâneo.

Um memorando classificado como urgente, segundo fontes militares russas, foi expedido pelo escritório do presidente Vladmir Putin, nesta quarta-feira, e ordena um ataque massivo da Rússiacontra a Arábia Saudita caso as forças da Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan, na sigla em inglês) ataquem a Síria. A informação, não foi confirmada oficialmente pelo governo russo, conteria instruções semelhantes a uma ordem de guerra, expedida há cerca de um mês por Riad, na qual o governo muçulmano teria declarado que, caso a Rússia não aceitasse a derrota de Bashar Al Assad, os sauditas iriam arregimentar militantes na Chechênia para “aterrorizar” os XXII Jogos Olímpicos de Inverno que a Rússia realizará na cidade de Sóchi.

Fontes militares russas também informaram, nesta manhã, que uma flotilha, liderada pelo contra-torpedeiro Almirante Chabanenko, aproxima-se do porto sírio de Tartús. Segundo informes lidos pela rádio militar israelense Debka, desde o último sábado o exército russo está em estado de alerta frente a um possível ataque dos EUA, Grã-Bretanha e França contra a Síria. Segundo a agência russa de notícias RNA, além da Rússia, outros países aliados dos sírios recusam-se a colaborar com os planos bélicos do Ocidente.

Em Nova York, nesta tarde, ocorria uma reunião fechada dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Rússia, Reino Unido, China, França e EUA) sobre a situação na Síria. A reunião foi convocada por iniciativa dos Estados Unidos. Sabe-se também que a lista de participantes ainda poderá ser expandida nas próximas horas e o centro da discussão é um projeto de resolução britânico sobre o possível uso da força contra Damasco. Mais cedo, o vice-ministro do Exterior russo, Guennadi Gatilov, declarou que, se qualquer país usar a força contra a Síria, contornando o Conselho de Segurança da ONU, isso poderá ser considerado como uma flagrante violação do direito internacional.

‘Passeio no inferno’

Mas o possível bombardeio dos EUA e demais potências ocidentais, que poderá ocorrer dentro de mais algumas horas, não será uma atividade turística no Oriente Médio. Ao contrário do que ocorreu com Gaddafi, na Líbia, o governo de Damasco não está isolado. Potências nucleares como Rússia e China podem transformar a ação bélica norte-americana em “um passeio no inferno”, segundo aquelas fontes militares russas. Na ONU, ambas as nações asiáticas já vetaram qualquer ataque ou manobra militar contra os sírios. Depois, o Irã, maior potência militar do Oriente Médio, com um exército regular de dois milhões de militares efetivos e mais um milhão de guerreiros muçulmanos mobilizados, fundamenta sua sobrevivência regional na existência do regime de Damasco.

Em terceiro lugar, ainda segundo a RNA, Israel, o terceiro braço da Otan na região, encontra-se cercado por forças do Hezbolah, aliados de Síria e Irã, por um lado, e por mísseis e forças em terra do Hamas, na Faixa de Gaza; além do exército sírio, com aviões e mísseis de médio alcance. Mesmo o Iraque, com um governo xiita, é aliado preferencial do Irã e já negou seu espaço aéreo a qualquer incursão militar contra a Síria.

“Em quarto lugar, qualquer intervenção militar estrangeira na Síria desataria uma ação dos curdos contra a Turquia, aliado das forças ocidentais”, segue a agência russa de notícias, em análise divulgada nesta quarta-feira. E, por último, o Egito, hoje controlado por militares aliados dos EUA e Israel, poderá mergulhar em uma divisão anárquica, protagonizada por diferentes grupos islâmicos fundamentalistas, ainda dispersos por uma coalizão de forças que mantém o país unificado. Ao menor sinal de distúrbios na Síria, o Irã também poderá bloquear o Estreito de Ormuz, por onde escoam cerca de 40% de todo o petróleo consumido nos EUA e Europa.

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Cresce temor de generalização da guerra no Oriente Médio

Informe da AFP – Agence France Presse:
Israel declarou, nesta quarta-feira, que “saberá como agir” caso a Rússia concretize a entrega de mísseis antiaéreos ao regime sírio. Nos últimos dias, após ataques em solo libanês, cresce o temor em Jerusalém de uma guerra generalizada na região.
Nesta terça, os rebeldes sírios anunciaram um “ultimato de 24 horas” para que o Hezbollah, grupo libanês que declarou apoio às tropas de Bashar al-Assad, mude sua posição.
Paralelamente, a União Europeia anunciou o fim de um embargo de armas aos rebeldes sírios, em decisão apoiada pelos Estados Unidos. 
“Enviamos uma mensagem ao governo de Assad de que nosso apoio à oposição apenas crescerá”, declarou um porta-voz do Departamento de Defesa americano, Patrick Ventrell.
Moscou afirmou que planeja entregar a Damasco mísseis S-300 – criados para interceptar ataques de mísseis já alocados pela OTAN na fronteira entre Síria e Turquia. 

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Uma guerra pronta para começar

 O Conselho do Atlântico Norte da Otan considerou “inaceitável”, segundo a France Press, a destruição de um avião de combate turco pela Síria e manifestou apoio e solidariedade a Ancara, afirmou o secretário-geral da Aliança, Anders Fogh Rasmussen.
“Consideramos este ato inaceitável e o condenamos nos termos mais enérgicos. Os Aliados expressaram seu forte apoio e solidariedade a Turquia”, declarou Rasmussen, antes de afirmar que a Otan continua envolvida na questão. “A segurança da Aliança é indivisível. Estamos ao lado da Turquia em um espírito de forte solidariedade”, completou, após a reunião dos embaixadores dos 28 países membros da Otan na sede da Aliança em Bruxelas.

Mais uma vez o “Grande Irmão do Norte” decide a geopolítica do Oriente Médio na força. Está tudo pronto para começar uma guerra rápida e sanguinária.