Ministérios de dona Dilma repetem a lenda de Ali Babá.

O que existe em comum entre Agnelo Queiroz, Carlos Lupi e Orlando Silva? Só uma certeza: por maior que seja o tombo, dificilmente passarão do nível do chão. Agnelo leva vantagem por ser puro-sangue (PT). Orlando já era. E Carlos Lupi faz bravata, dizendo que só cai na bala. Entre eles, um propinoduto de proporções.

A corrupção corre solta nesse governo de 40 ministérios. Ou Dona Dilma fecha alguns, com a certeza de perder base parlamentar, ou vai passar para a história com o apelido de Ali Babá, como seu antecessor.

Dilma do Kibeloco faz sua última ligação para Orlando Silva.

A excelentíssima senhora presidente da república, Dilma Roussef e o telefonema definitivo para Orlando Silva, o sexto ministro a cair no atual governo. Espere carregar: vale à pena.
Dilma: Gustavo Mendes
Direção: Antonio Pedro Tabet e Ian SBF
Roteiro: Equipe Kibe Loco
Produção e Edição: Equipe Anões em Chamas
Locução: Rodrigo Fernandes

 

ACM Neto, uma interpelação histórica.

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Clique no link acima para ver o vídeo em que ACM Neto, o deputado mais votado da Bahia por três mandatos sucessivos, interpela o ex-ministro Orlando Silva na sua visita ao Congresso.

 

 

A frase que talvez tenha derrubado Orlando Silva.

“Levei um R$ 1 milhão em notas de R$ 50, R$ 100. Parei do lado, desci, abri o porta-mala do carro, peguei o dinheiro. O motorista abriu o porta-malas do carro oficial. Fui eu quem botou com a ajuda do motorista.”

Célio Soares, o motorista que diz ter entregue ao ministro Orlando Silva, do Esporte, dinheiro desviado de Ongs. Publicado no blog do Noblat.

O ministro Orlando Silva (Esporte) confirmou nesta quarta-feira que deixou o cargo no governo, conforme noticiou a Folha. Ele pediu demissão após reunião com a presidente Dilma Rousseff no fim da tarde de hoje.

Segundo ele, a saída foi uma medida para “salvar sua honra”. “Ela [Dilma] apoiou essa decisão por entender que, dessa maneira eu posso defender com mais ênfase a minha honra. A minha honra que foi ferida sem nenhuma prova cabal”, disse durante entrevista coletiva na saída do encontro.

Digamos: salvar a honra e aliviar o porta-malas do peso.

Reuters diz que Orlando Silva sai hoje do Ministério dos Esportes.

 O ministro do Esporte, Orlando Silva, deve deixar o cargo nesta quarta-feira, disseram fontes do governo, e o nome mais cotado no momento para substituí-lo é o do ex-ministro e ex-presidente da Câmara dos Deputados Aldo Rebelo.

Segundo uma fonte do Planalto, a situação de Orlando Silva –envolvido em denúncias de desvios de recursos– se tornou insustentável depois que o Supremo Tribunal Federal decidiu na segunda-feira abrir inquérito para investigar as supostas irregularidades na pasta comandada por ele.

A bancada do PCdoB, partido do ministro e de Aldo Rebelo, estava reunida no início desta tarde e, segundo as duas fontes, deve indicar o ex-presidente da Câmara para o posto. Da Agência Reuters.

Mino põe e dispõe.

Frase do jornalista Mino Carta, em seu artigo da semana na Carta Capital:

“Certo é, contudo, que um ministro do Esporte chamado a lidar com Ricardo Teixeira e Joseph Blatter deve necessariamente situar-se acima de qualquer suspeita.”

Mais certo ainda é que ninguém é inocente neste longo e último Baile da Ilha Fiscal do Império do PT. Lá no Planalto, como nos bailes de cobras, todos dançam de perneiras. Neste sábado, depois de Dilma confirmar o cantor Orlando Silva no cargo de Ministro dos Transportes, novas e graves denúncias foram feitas. O Ministro vai esvair-se em sangue no processo, até o tiro de misericórdia.

R$14 bilhões, o tamanho do butim do Ministério dos Esportes.

A Controladoria-Geral da União pediu há três anos ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal para investigar o comando do Ministério do Esporte sobre desvios do programa Segundo Tempo. O primeiro relatório da CGU foi enviado em 6 de outubro de 2008 para o MPF. À PF, a investigação foi solicitada em 19 de março de 2009.

A CGU se queixa de que ambos ignoraram os fortes indícios relatados. O relato é do jornalista Cláudio Humberto, que conta também que a briga pelo butim do Ministério dos Esportes, num total de R$14 bilhões  até 2016, despertou a volúpia do PT.

Aldo Rebelo (PCdoB – SP), o relator do Código Florestal na Câmara é um dos indicados para assumir o Ministério. Outro é o ex-deputado baiano Haroldo Lima, atualmente na Agência Nacional do Petróleo. Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, atualmente na Autoridade Pública Olímpica, corre por fora, mas o PC do B não entrega fácil a sinecura, nem quer partilhar com ninguém o seu reino “doirado”.

Estamos pensando seriamente em criar uma ONG dedicada aos esportes. Quem sabe uma que cuide dos bicicleteiros que trafegam pelo acostamento da BR-242? Ou outra que dê treinamento aos operários e comerciários velocistas que atravessam a BR no final da tarde? Ou ainda: uma de maratonistas que enfrentam a pé a mesma estrada pela ausência de transporte coletivo ou por falta de dinheiro para pagar a passagem? Estamos aceitando outras sugestões. Cartas e mensagens para a redação.

Fogo amigo age na queda de Orlando Silva.

A saída de Orlando Silva do Ministério dos Esportes é considerada questão de tempo pelo Palácio do Planalto. Auxiliares de Dilma suspeitam de ações da Fifa e da CBF para desgastar o ministro, mas o PC do B vê o dedo do PT na operação e avisou que abrirá guerra contra o governador petista do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, caso seja abandonado à própria sorte.

A briga pelo dinheiro é tão acirrada no Governo, que basta um ministério obter verbas volumosas para o ministro virar alvo móvel. Ninguém é inocente, muito menos ingênuo, nos subterrâneos infectos da Esplanada dos Mistérios (sic). 

Ministério do Esporte possui contrato com outras Ong’s vinculadas ao PC do B

Entenda os antecedentes desta crise no Ministério do Esporte, na reportagem de Dyelle Menezes e Lucas Marchesini
do portal Contas Abertas:
A série de denúncias sobre irregularidades que ronda a Esplanada desde o começo do ano tem novo alvo. A bola da vez é o ministro do Esporte, Orlando Silva, acusado de desviar verba do programa Segundo Tempo. O Contas Abertas fez levantamento sobre o repasse de recursos do programa e descobriu que diversas organizações ligadas ao Partido Comunista do Brasil,  agremiação política do ministro, recebem dinheiro da rubrica.É o caso, por exemplo, do Instituto de Cultura Ambiental (ICA), que recebeu R$ 5,5 milhões do Ministério do Esporte entre 2006 e 2011 através do programa Segundo Tempo. O primeiro-tesoureiro da entidade é Pedro Paulo Ribeiro, filiado ao PC do B desde 15 de dezembro de 1995.

Atualmente, a organização tem um convênio para a manutenção e renovação dos núcleos de esporte educacional com o ministério de Orlando Silva. A previsão é que o contrato termine no dia 3 de dezembro de 2011. A soma total repassada pelo governo federal será de R$ 3,3 milhões. Metade do valor já foi desembolsado para a conta do ICA, por isso, não há ainda informações sobre as empresas contratadas pela instituição.

No quadro do convênio do ICA, o Instituto Master de Assistência e Treinamento para o Desenvolvimento Social (Imas) foi declarado apto a acompanhar a execução do convênio em todas as fases. O Imas é presidido por Julio Cesar da Silva Brandão, também filiado ao PC do B do Rio de Janeiro. O Contas Abertas tentou entrar em contato com o ICA e com Pedro Paulo, mas não conseguiu até o fechamento desta edição.

O Instituto Contato é outro exemplo de instituição relacionada com o PC do B que recebe recursos pelo Segundo Tempo. Entre 2007 e 2011, a instituição já recebeu mais de R$ 20 milhões do programa. A Ong catarinense tem como presidente Rui de Oliveira, comunista desde primeiro de outubro de 1990. Além dele, a administradora da instituição, Simone Fraga entrou no partido exatos quatro anos depois. A relação entre a entidade e o PC do B já tinha sido levantada pela mídia, apesar disso, em 2011, o instituto é o quarto maior beneficiário dentro do programa Segundo Tempo, com R$ 3,1 milhões.

O Segundo Tempo, considerado carro-chefe do Ministério do Esporte, já havia sofrido denúncias de desvio de verbas. Contudo, as acusações ganharam força depois que o policial militar João Dias Ferreira, ex-militante do PC do B, reiterou no domingo (16) a denúncia feita à revista Veja, além de ter proferido outros ataques ao ministro.

Ontem (17), em entrevista coletiva, Orlando Silva se defendeu novamente das acusações divulgadas no final de semana. “Repudio veementemente as falsidade publicadas no fim de semana… mentiras de bandidos, que ganharam tanta repercussão”, disse o ministro. “Vou restabelecer minha honra. Uma empresa de comunicação publica isso, sem provas. Não houve e não haverá provas. Protocolei pedido de investigação. A segunda medida, eu propus que o Ministério Público Federal apure cada uma das denuncias publicadas. A terceira medida: quero apresentar minhas razões para contestar o que foi publicado pela revista”.

No blog pessoal, Ferreira chamou Orlando de “bandido” e afirmou que apresentará provas do esquema concretas da corrupção no programa. O militar comanda a Associação João Dias de Kung Fu e é presidente da Federação Brasiliense da modalidade. Juntas, as entidades receberam R$ 2,7 milhões em convênios com o Ministério do Esporte entre 2005 e 2011. Segundo Dias, o esquema existe desde a gestão de Agnelo Queiroz, atual governador do Distrito Federal, quando Orlando era secretário-executivo.

Neste sentido, vale ressaltar que as entidades ligadas a João Dias, investigadas na operação Shaolin que levou à prisão do policial, autor das denúncias, são cobradas a devolver aos cofres públicos R$ 4 milhões. De acordo com a investigação, não há comprovação do uso do dinheiro. Notas fiscais foram falsificadas para justificar os gastos.

O policial militar afirmou ainda que, em março de 2008, o ministro do Esporte propôs um acordo para que não levasse a órgãos de controle e à imprensa denúncia sobre irregularidades no Programa Segundo Tempo. Ferreira protestou, na reunião que afirma ter tido, sobre a ação do ministério que apontou irregularidades em dois convênios. Orlando Silva nega que algum encontro com Ferreira tenha ocorrido em 2008. O ministro disse que só se encontrou com ele em 2004 e 2005.

Enquanto o ministro baiano Orlando Silva está no centro do furacão, outro ministro também nativo das terras baianas, Mário Negromonte, descansa pela mudança repentina de foco.

Dilma reiniciará a faxina?

A oposição irá solicitar uma investigação contra o ministro do Esporte, Orlando Silva (PC do B), acusado de ser o mentor e beneficiário de um esquema de desvio de dinheiro do programa Segundo Tempo, de acordo com reportagem publicada na edição da revista VEJA que chegou neste sábado às bancas. Repetindo a estratégia usada contra os outros ministros envolvidos em escândalos no governo Dilma Rousseff, os líderes do PSDB e do PPS na Câmara, os deputados Duarte Nogueira (PSDB), e Rubens Bueno (PPS), afirmaram que vão entrar com uma representação na Procuradoria-Geral da República para apurar a participação do titular da pasta.

O jornalista Reinaldo Azevedo, da Veja, comenta:

“Ou Dilma acha a vassoura ou será assediada pela sujeira”.

Modestamente, seríamos mais incisivos: “Será assolada pela sujeira”. Se Dilma encarnar a faxineira novamente poderá se apresentar, de maneira incontestável, como candidata em 2014. É a alternativa que ela tem à pressão das viúvas de Lula e da orgia desenfreada que o PT criou no Governo, na base do “os companheiros tudo podem desde que seja para fins certos.”

Orlando Silva multiplicou por 10 os custos das Olimpíadas.

Afirmação de Augusto Nunes, da Veja:

Em 4 de abril de 2006, quando Orlando Silva virou ministro do Esporte, o evento estava  orçado em R$ 386 milhões. Em parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro e a prefeitura carioca, o representante do PCdoB no primeiro escalão conseguiu torrar 10 vezes mais. Orlando Silva continua ministro. O paradeiro de boa parte dos R$ 4 bilhões continua ignorado.

E aí? Hoje é dia de dizer para o homem, em bom gauchês: “Tchê, pega o teu chapeuzinho e dá-lhe boca na gateada no rumo do rancho”.

Governo quer ouvir Orlando Silva sobre fraudes.

Após denúncias envolvendo o ministério do Esporte, o Palácio do Planalto decidiu convocar o ministro Orlando Silva nos próximos dias para explicar as fraudes envolvendo o programa Segundo Tempo, do ministério. De acordo com reportagem da Folha, Silva será recebido pelo ministro da Casa Civil Antônio Palocci, que segundo fontes ouvidas pela reportagem tenderá a “entender” suas explicações para o esquema fraudulento.

Se o Governo Dilma quer se caracterizar por austeridade e governabilidade deveria imolar o Ministro e mostrar que, depois do segundo tempo, vem o vestiário. Para dependurar as chuteiras. Uma das perguntas que Palocci vai fazer é certamente: “Tens caseiro, meu caro?”