O Ministério Público do Estado de Goiás está reproduzindo matéria do jornal O Popular, de Goiânia, anunciando a prisão do estelionatário Carlos Pereira de Oliveira. A matéria não seria de interesse do Oeste baiano, se não fosse o fato que o dito cujo malandro andou dando suas volteadas por aqui e aplicando golpes, principalmente entre comerciantes e agricultores da Região da Garganta. Veja a matéria:
“Após 45 dias de investigações, agentes do Grupo de Repressão a Estelionato e outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigação Criminal (Deic) conseguiram prender em flagrante, na tarde de sexta-feira, um homem acusado de usar documentos falsos para abrir contas em bancos e assim realizar saques, contrair empréstimos e utilizar os cartões de crédito.
Carlos Pereira de Oliveira, de 46 anos, foi preso na agência do Banco Bradesco, na Fama, quando tentava realizar um empréstimo no valor de R$ 1,5 mil com documento falso. Ele usava uma carteira de identidade com a foto dele e o nome Osmar de Oliveira Albuquerque.
De acordo com o delegado adjunto da Deic, Emerson Morais de Oliveira, que coordena as investigações do caso, empresários e bancos lesados por Carlos Pereira denunciaram fraudes realizadas por ele, quando a polícia começou a procurá-lo. “Tínhamos a descrição física do acusado, mas a nossa maior dificuldade era localizá-lo”, afirmou. Um informante da polícia avisou ao grupo de repressão que Carlos estava no Banco Bradesco ontem, onde ele foi preso em flagrante.
O delegado informou que o acusado mudava com frequência de aparência e de endereço. A polícia esteve na casa onde ele morava atualmente, no Setor Rodoviário, em Goiânia, onde foram encontrados mais de 40 cartões bancários e de fidelidade com nomes diferentes, além de carimbos de tabelionato de notas e de pessoas jurídicas falsos e identidades falsificadas. “Ele utilizava nomes fictícios e também nomes verdadeiros, o que significa que muitas pessoas podem ter sido lesadas.”
Segundo o delegado, Carlos Pereira foi preso pelo mesmo crime em 2002 e já havia cumprido pena. Ainda não há estimativa do número de pessoas que podem ter sido lesadas pelo acusado. A polícia pede que as vítimas façam a denúncia na Deic.”
