Humberto cumpre agenda na Capital: mais estradas, mais segurança.

Reunião com o Secretário de Segurança

O prefeito municipal de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz,   concluiu nesta terça-feira,22, em Salvador, uma extensa agenda de reuniões. Uma delas foi com o secretário da Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia, Otto Alencar,  para tratar do programa de pavimentação de rodovias da região Oeste, além de uma parceria para uma força tarefa na recuperação das BA 461 (Bela Vista) e BA 462 (Alto Horizonte), para viabilizar o escoamento da safra.

Dentro do Programa de Pavimentação de Rodovias Novas, ficou eleito o primeiro trecho Linha Timbaúba – estrada de grande relevância para o transporte da produção no Oeste da Bahia, para inclusive, servir de modelo para os demais trechos.

Segurança

Como parte da agenda em Salvador, o prefeito Humberto Santa Cruz também esteve reunido com o secretário de Segurança Pública do Estado da Bahia,  Maurício Barbosa. Também participaram do encontro o secretário de Segurança, Ordem Pública e Trânsito de Luís Eduardo Magalhães, Eder Fior, além do sub-secretário de Segurança Pública, Ary Pereira de Oliveira.

Conforme informa Fior, a reunião trouxe resultados positivos. “Ficou garantida uma visita técnica in loco, em LEM,  composta por equipe da Secretaria de Segurança Pública do Governo do Estado. Também foi sinalizada a possibilidade de mais viaturas para 5ª Companhia da Polícia Militar e o envio de um escrivão (servidor público de carreira da Polícia Cívil) para LEM”.

Outra expectativa é que até o final do mês de abril deste ano, deve ser assinado um convênio com o Governo do Estado para reforma da delegacia de polícia, em parceria com o Conseg  – Conselho Comunitário de Apoio à Segurança Pública, de Luís Eduardo Magalhães.

O Prefeito participou também  do 12º  Simpósio Nacional do Agronegócio Café, evento que encerrou-se nesta quarta-feira,23, na Capital baiana.

Reunião na Infraestrutura

Kassab lança, na Bahia, as bases do novo PSD.

“Nasce, aqui na Bahia, o PSD. Um partido do povo, para o povo”, afirmou o prefeito Gilberto Kassab, de São Paulo, ontem, domingo, em discurso feito em Salvador. Otto Alencar, vice-governador e atualmente no PP é quem deve chefiar o Partido na Bahia quando ele existir. O objetivo de Kassab com a nova legenda é viabilizar sua candidatura ao governo do Estado de São Paulo em 2014.

Já a escolha de Salvador para o ato foi uma maneira de sinalizar abrangência nacional da sigla, que será oficialmente apresentada em São Paulo nesta segunda. Kassab também elogiou o “espírito democrático” do governador da Bahia, Jaques Wagner, que não compareceu ao evento, mas demonstrou sua anuência ao projeto ao receber logo em seguida o prefeito e o vice-governador em sua residência oficial.

O ato contou ainda com a presença da cúpula do PT baiano: senador Walter Pinheiro, deputados federais Nelson Pelegrino e Josias Gomes e o presidente regional da sigla, Jonas Paulo, além de deputados estaduais da legenda.

Pelo PSB, partido que já defende alianças com a sigla de Kassab, esteve a senadora Lídice da Mata (PSB). Entre os políticos que assinaram o manifesto de criação da nova sigla e que deverão reforçar os quadros da legenda estão os deputados federais Paulo Magalhães (DEM), Fernando Torres (DEM) e José Carlos Araújo (PDT).

Outro deputado federal baiano que já declarou seu ingresso no PSD é Edson Pimenta (PCdoB). Em discurso, Torres se disse “perseguido” pela atual cúpula do DEM e associou o partido ao regime militar (1964-1985). O pedetista Araújo afirmou, ao justificar a adesão ao projeto kassabista, que “a Bahia e o Brasil queriam uma alternativa”.

O deputado federal ACM Neto minimizou a saída do pessoal do DEM: “Quem quiser ir que vá e fique por lá, não volte”. O novo partido será o 30º no País, mais um sem identidade histórica, ideário ou posições políticas definidas. Os partidos políticos no Brasil estão à espera não só de eleitores, mas de sinecuras e de verbas oficiais.

Já os eleitores neste distante nordeste, como no resto do País, nem imaginam o que significa a social-democracia. Eles apenas sonham, como na música de Aldir Blanc e João Bosco, com bife a cavalo, batata frita, goiabada cascão e muito queijo.

Otto é pivô na briga pela pasta da Infraestrutura da Bahia.

Na hora de repartir o poder, correligionários podem, subitamente, se transformar em adversários. O jornalista Raul Monteiro informou, ontem, 17, à noite, que o vice-governador Otto Alencar,  indicado para secretário de Infraestrutura do governo baiano, pode deixar o PP.

Diz o jornalista: “O novo pouso partidário do vice deve ser o PDT, sigla que, inclusive, já o convidou para filiar-se. Otto Alencar tomou a decisão de deixar o PP ontem à noite, depois de tentar, sem sucesso, pela última vez, conversar ao telefone com o ministro das Cidades, Mário Negromonte. Irritado, mandou o recado para ele que deixaria a legenda, que perde peso considerável do ponto de vista político e administrativo no governo com a sua saída. O PP não aceitou a decisão do governador Jaques Wagner de indicar Otto para o secretariado na cota da legenda. Alegou que ele podia ser nomeado para outro posto que não a Infraestrutura, onde aboletou o técnico Wilson Brito, indicado por Negromonte e pelo deputado federal João Leão, outro cacique da agremiação na Bahia.”

“Com isso, o PP ficaria com duas pastas no governo – a outra é a de Agricultura. O governador impôs Otto, que ainda tentou negociar uma indicação pacificada com a legenda, o que não teria conseguido por conta da postura de Negromonte. Antes de deixar o PP, o vice deve consultar o Tribunal Superior Eleitoral e o Tribunal Eleitoral baiano sobre sua decisão. O mais provável é que o PP dê a ele uma carta liberando sua filiação em outro partido.”

No entanto, para o portal Bahia Notícias, Otto Alencar negou a sua saída do PP

Os carlistas vermelhos

Cesar Borges

O jornalista Leandro Mazzini, do Informe JB, afirmou ontem que a escolha de Otto Alencar (PP) para ser o vice do petista Jaques Wagner vai apressar as costuras no PMDB de Geddel Lima e no DEM de Paulo Souto, ambos candidatos ao governo. Otto sempre foi um fiel escudeiro de ACM quando este mandava no estado. Estava encostado no Tribunal de Contas do Município de Salvador e foi resgatado por Wagner na terça, numa jogada em acordo com o senador Cesar Borges (PR) – outro ex-carlista, que tenta reeleição. Borges condicionou o apoio ao PT à entrada de Otto na chapa. Sobrou o atual vice, Edmundo Pereira Santos, do PMDB.

Otto Alencar

Quando afirmo que Paulo Souto e Geddel Vieira Lima já estão juntos, tratando precocemente do loteamento de cargos no Governo baiano, na base do fifty/fifty, partidários de ambos não gostam. Força-se um segundo turno, para unirem os palanques e derrotarem Wagner. Nunca o final da sucessão estadual esteve tão claro para o analista mais desinformado.