Sigi Vilares, em seu programa de hoje na Mundial FM, proferiu uma frase emblemática: “Moramos em Luís Eduardo por teimosos.” O tema do programa foi os desabrigados das inundações do canal do rio Ponta D’Água ou Rio dos Cachorros, alguns desde 2011 sem ter onde morar.
O que ficou provado pelos reclamos dos moradores “inundados” no Rio dos Cachorros, em Luís Eduardo Magalhães, hoje no programa do Sigi, é que o prefeito Oziel Oliveira está se tornando um gestor fátuo, fugindo do diálogo e de tomar uma decisão deste e de outros problemas da cidade. E entrando ou saindo da Prefeitura de forma furtiva, pela entrada lateral do CCO,
Há de se reconhecer que a herança de uma atitude firme, desapropriando os lotes e indenizando as obras que estão em cima, foi procrastinada por Humberto Santa Cruz, que teve a sorte de 5 anos sem chuvas, o que minimizou o problema. Mas Oziel foi na casa de cada morador, prometendo a solução rápida, como sempre faz em campanha, e até hoje nada fez. Nem o IPTU Oziel foi capaz de isentar dos inundados. E até acabou com alguns aluguéis sociais da época de Humberto.
Numa reflexão coletiva durante o programa, Sigi questionou: “Qual é a obra que Oziel fez?”
E nada foi encontrado. Assim como nada fez com o canal do Santa Cruz, com o canal do Florais Léa e com o lixão que contamina a região norte da cidade e os lençóis freáticos de Luís Eduardo.
Apenas em um aspecto Oziel estava certo, o da arrecadação da Prefeitura, que ele dizia, em campanha, que era de mais de um milhão de reais por dia. Nos 252 dias úteis de 2017, Oziel vai gastar mais de R$280.000.000,00. E vai fazer um grande tsunami de espuma ou prosaicos furos n’água, com uma arrecadação comprometida com o inchaço de cargos comissionados, apaniguados e cabos eleitorais em aquecimento para a campanha de Jusmari Therezinha.
Por seu turno, o vereador Kenni Henke disse, em participação especial ao longo do programa, que agosto será o mês das denuncias. O que prevê tempos ainda mais difíceis para o Prefeito.
Sob a hashtag #LuísEduardoVaiVoltaraCrescer, o prefeito Oziel Oliveira publicou na sua página do Facebook uma longa algaravia sobre a inclusão do aeroporto de Luís Eduardo Magalhães na rede de aerovias comerciais, a construção das passarelas no trecho de travessia da BR 242 e o reinício das obras da Fiol, a ferrovia Oeste-Leste. Tudo temas que não são do seu alcance e que não dependem da sua gestão.
Oziel tem mesmo é que correr atrás de benefícios diretos para a cidade, como a construção do aterro sanitário, para retirar o lixão do centro; a construção de um hospital que atenda média e alta complexidade, para que os pacientes de LEM não sejam penalizados pelos sacolejos da BR 242 até o Hospital do Oeste; pelo efetivo início das obras de asfaltamento do Jardim das Acácias, pela conclusão da avenida JK até as Oliveiras (o dinheiro da Desenbahia parece ter sumido) e pela melhoria orçamentaria do Município, que gasta quase tudo que arrecada com pessoal, com a obrigatoriedade legal de aplicação em saúde e educação, com advogados de Salvador e contabilistas regiamente remunerados.
Até 30 de junho, Oziel já arrecadou (e gastou) R$120.656.340,91, 40% do orçamento anual de R$ 295.000.000,00. Está na hora de Oziel mostrar mais obras do que prosaicos quebra-molas e faixas de segurança pintadas com tinta de má qualidade.
Ou o prefeito desta “muy e valerosa” comuna de Luís Eduardo Magalhães está sendo enganado ou assinou ordem de contratação superfaturada de exames de ressonância magnética de mamas, um procedimento de suma importância para as munícipes, na prevenção do câncer mamário.
Nesta segunda-feira foi publicada no Diário Oficial a contratação do exame pelo valor de R$1.310,03 (um mil trezentos e dez reais e três centavos).
Só para comparar, na Clínica de Imagem Mediscan – Centro de Excelência em Medicina Diagnóstica, em Porto Alegre, o exame custa exatos R$350,00 ou R$390,00 se vier junto com o contraste. Ou apenas 29,77% do preço contratado pelo Prefeito.
Ou ainda, sendo mais claro: o exame em Luís Eduardo Magalhães custa 3,35 vezes mais caro ou 335%.
Pelo preço de uma passagem aérea de ida e volta, R$200,00 do ônibus até Brasília e mais R$600,00 do trecho aéreo BSB-Porto Alegre, toda a despesa ficaria por R$1.190,00. E ainda proporcionaria um belo programa de turismo para a contribuinte que iria fazer o exame.
É claro que dado o volume de exames que será autorizado pela regulação da Prefeitura, o exame deveria ser muito mais barato, pois o preço pago em Porto Alegre inclui uma consulta e é feito numa clínica particular. Em Barreiras ou até em Salvador o valor deve ser muito menor também.
Vídeo Monitoramento das principais vias de Luís Eduardo Magalhães.
A informação é extra-oficial. Não está confirmada por esta Editoria. Mas um leitor comentou hoje em O Expresso que o prefeito Oziel Oliveira encerrou as atividades do CCO – Centro de Controle de Operações que controlava 60 câmeras speed dome na cidade e mais 700 câmeras de vídeo-monitoramento instaladas nas ruas, escolas municipais e unidades básicas de saúde.
O objetivo do CCO era detectar e inibir, por exemplo, atos de vandalismo nas escolas, flagrar atos de violência e acidentes nas ruas, detectar buracos e lançamento de esgoto nas vias, entre outras possibilidades.
O Governador Rui Costa chegou a visitar o CCO durante a Bahia Farm Show e prometeu copiar o modelo, sob gestão da Secretaria de Segurança Pública, para todo o Estado. Em julho de 2016 o CCO do Estado foi inaugurado no prédio da SSP, como mostra a imagem.
O CCO do Estado, em funcionamento.
Em setembro de 2016, o então prefeito Humberto Santa Cruz assinou um convênio com a Polícia Militar, na pessoa do Coronel PM Anselmo Alves Brandão, comandante geral da Polícia Militar da Bahia, para a integração da PM no controle do CCO.
Comprar viaturas para a Segurança Pública e fechar o CCO não deixa de ser um contrassenso do Prefeito, sem nenhuma lógica, um verdadeiro disparate. Se ele quer ajudar a combater o crime na cidade e até as infrações de trânsito, o CCO seria uma ferramenta indispensável.
Segundo a informação de uma assessora do gabinete da Prefeitura Municipal, que chamou no aplicativo whatsapp 3 minutos depois da publicação desta matéria, a informação não procede. Ela cita até um exemplo: “Há dois dias mesmo quando uma criança se perdeu ao sair da escola, foi lá que recorremos”.
O vereador Filipe Fernandes denunciou nesta terça-feira que uma única moto 125 cc foi abastecida com 365 litros de gasolina durante o mês de março. Segundo cálculos do mesmo Vereador, fazendo 34 km com um litro de gasolina, a moto poderia ter rodado 12.410 km nesse mês.
É fácil concluir e não precisa se espantar: o motoqueiro foi e voltou 11 vezes a Brasília, levar em mãos documentos do interesse do Município. Foi num dia e voltou no outro, assim de bate e volta como faz um bom servidor público.
O Vereador relembra um passado recente do atual prefeito Oziel Oliveira:
“O atual gestor, em seu último mandato, foi notícia no Fantástico da Rede Globo devido ao consumo de combustível de apenas um mês que daria para dar nove voltas no planeta terra ou ir até a lua. Aqui fica minha pergunta: Com essa quantidade de combustível ele quer chegar aonde?”.
A ex-vereadora, ex-deputada estadual, ex-deputada federal e ex-prefeita de Barreiras, Jusmari de Oliveira, concedeu entrevista à imprensa, fazendo uma análise da gestão de Zito Barbosa, quando deveria, na condição de factotum, eminência parda e chefe política do governo Oziel de Oliveira, analisar a gestão de Luís Eduardo Magalhães. Veja trechos da entrevista e algumas considerações:
“A única certeza que tenho é que eu serei candidata, pois meu nome não está envolvido na Lava Jato como os demais. E o trabalho que Oziel Oliveira vai desenvolver em Luís Eduardo vai me credenciar”.
Com certeza, Deputada! De fato não está envolvida na Operação Lava-Jato. Mas tem dois pequenos obstáculos: um foi a condenação de suas contas públicas de seu último ano de mandato pelo Tribunal de Contas do Município, ratificada pela Câmara Municipal de Barreiras por expressivos 17 votos (entre 19 vereadores). Isso a torna inelegível por 8 anos a partir da data.
Segundo obstáculo: a condenação na Justiça Federal por ausência de licitação e contratação fraudulenta de transportes escolar, com verba do FUNDEB. A pena de 3 anos e 6 meses de prisão foi transformada em prestação de serviços comunitários. Se a pena for ratificada por um colegiado de juízes, na segunda instância da Justiça Federal, os oito anos de inelegibilidade começam a contar de novo.
O povo de Barreiras não quer saúde, não quer educação, quer asfalto, foi isso o que eles escolheram.
O povo de Luís Eduardo também quer asfalto, saúde e educação, Deputada. Não se engane. Quando a Senhora aparelhou a Saúde de Barreiras, principalmente na regulação da alta complexidade, o povo de Luís Eduardo estava sendo levado a Ruy Barbosa, a 659 km da cidade, para uma cirurgia ortopédica, com custo altíssimo aos cofres do Município. Imagine só, Deputada, viajar mais de 10 horas numa pequena ambulância com um fêmur quebrado, como aconteceu por inúmeras vezes.
Atualmente, a Senhora também está aparelhando a Saúde de Luís Eduardo Magalhães, colocando um sobrinho querido como diretor da UPA, que já iniciou perseguição a funcionários, transferindo, por exemplo, uma enfermeira concursada, grávida de 7 meses, para um Posto de Saúde.
A ex-prefeita de Barreiras, Jusmari Oliveira, fez uma análise, segundo ela, temporária e passageira, da atual conjuntura política regional e mostrou-se desapontada com o atual prefeito de Barreiras, Zito Barbosa.
Desapontada, Deputada? Claro, errar é humano. Mas como errar tão redondamente, já que a Senhora foi o principal cabo eleitoral de Zito Barbosa nas eleições? Entre no gabinete de Zito e faça as suas recomendações.
O processo de impugnação da candidatura de Oziel Oliveira, eleito no pleito de 2 de outubro, já repousa placidamente na mesa do ministro Napoleão Nunes Maia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele será o relator.
O Ministério Público Eleitoral já se manifestou no feito, no entanto não temos conhecimento do inteiro teor da manifestação.
O vereado Kenni Henke foi entrevistado ontem pelo radialista Sigi Vilares:
Por uma hora o entrevistado falou sobre vários assuntos de interesses da população, entre eles o novo PDU (Plano Diretor Urbano), fez uma avaliação dos 100 dias de governo de Oziel Oliveira e falou sobre a ‘quinta-feira dos milagres’ (dia que o prefeito recebe a população na prefeitura).
“Nada contra, mas acredito que se você quer dar uma vida digna à população de uma cidade que entra mais de um milhão por dia – como foi dito nas campanhas – precisa de fila para ter atendimento? Precisa fila para cirurgia? Precisa fila para passar a mão pra ter um carimbo? Eu não concordo e é a minha opinião, mais sei que tem gente que gosta, que continue. Falei no plenário da câmara e não volto atrás, política se faz com gestão, se faz dando condições para o secretário trabalhar, ter tinta na caneta”, disse o vereador que acrescentou: “Uma coisa eu concordava com Humberto Santa Cruz ele dava autonomia para o seu secretariado fazendo certo ou errado eles faziam. Não havia fila para pedir cirurgia, a saúde dele era boa e funcionava automaticamente”.
Kenny Henke
O vereador ainda fez ainda uma avaliação dos 100 dias do mandato do prefeito Oziel Oliveira à frente da prefeitura. Kenny Henke disse que vai esperar. “Estou esperando o relatório da herança maldita que o prefeito tanta fala e do rombo que ainda não foi divulgado”, disse ele.
O vereador também falou do projeto de lei que está levando para apreciação do plenário onde obriga o executivo a colocar em todos os veículos que prestam serviços para o município a logomarca da prefeitura. “Assim sabermos quais veículos são da prefeitura e assim evitar que máquinas façam serviços particulares. Vamos evitar também a utilização por parte de funcionários ou terceiros de circularem com veículos da prefeitura e ainda utilizando combustível do município. O veículo, mesmo sendo locado, tem que ficar no pátio da prefeitura nos finais de semana e da cada expediente”, finalizou Kenny.
Quando vejo todos os municípios da Região trabalhando firme no combate ao aedes aegypti, na prevenção de doenças graves como a zika, a dengue e a chichungunya, fico deveras preocupado com oque pode acontecer na Saúde de Luís Eduardo Magalhães.
Werther Brandão, o antigo secretário, e Humberto Santa Cruz, então prefeito, também hesitaram um pouco em buscar recursos como o fumigador fornecido pelo Estado. Só um terceiro carro chegou a Luís Eduardo, depois de dois quebrarem na estrada.
Aconteceu então uma explosão de demanda no Sistema de Saúde, levando-o à beira de um colapso. Os esforços da gestão da Saúde tiveram que ser multiplicados para atender tanta gente. A UPA chegou a atender 650 clientes em um único dia.
É de se temer que, se Oziel Oliveira não está fazendo um esforço extra, aconteça o mesmo fenômeno multiplicado pelas chuvas de março.
Em ruas do bairro Mimoso, próximas à rua São Francisco, caminhões retiravam entulhos de terrenos baldios. Já é um começo. Mas a formação de grandes equipes de agentes de endemias para visitar as casas e estabelecimentos comerciais é uma ação em que não deve haver hesitação.
Depois de 15 dias de malfeitos da EMBASA e instado por matéria de O Expresso, o prefeito Oziel Oliveira acordou, chamou o gerentinho da cessionária e mandou cancelar as obras.
Valeu, Prefeito! Deveria ter acordado 15 dias antes quanto esse povo resolveu esburacar o que resta de ruas importantes, como a Paraíba, Paraná e Pará.
Apesar dos veementes protestos dos vereadores, o prefeito Oziel de Oliveira parece paralisado. Não consegue levantar a rotação da máquina pública, quase ao completar 90 dias de Governo. A Infraestrutura abandonou a cidade, parou a prosaica operação tapa-buracos e um solitário trator com roçadeira batia hoje, pela manhã, bem cedo, na limpeza de áreas públicas e terrenos baldios.
Varrição? Foi só posar para a foto, como o prefeito Dória de São Paulo, e o serviço foi abandonado.
Para completar o drama, a EMBASA está esburacando ruas e largando pra lá, com a anuência dócil de Oziel. Qualquer prefeito se revoltaria e viria para a rua, de chicote na mão, proibindo a cessionária de esburacar sem consertar.
Nas fotos, no cruzamento das ruas Pernambuco com Senhor do Bomfim, um buracão enorme ameaça devorar carros e motoristas
Na praça da UPA, repousam fechados os prédios inaugurados nos últimos dias da gestão de Humberto: um centro de saúde, o laboratório municipal, a lavanderia hospitalar e o Centro de Atendimento Psicossocial – CAPS AD III. Um grande patrimônio do Município que ainda não rende dividendos aos contribuintes
Existem queixas fortes na área de Saúde, a mais difícil de recompor, depois da operação “limpeza de área” de Humberto, que despediu todo mundo para se enquadrar na Lei da Responsabilidade Fiscal. E a Educação, segundo membros da Oposição no Legislativo, também não vai bem.
Segundo opositores, Oziel não está só pagando as dívidas de campanha de 2016, uma ação clara, como está pagando também alguns credores de 2008, que não foram pagos por Humberto e creditaram seu apoio na gloriosa campanha do ano passado.
A conclusão é essa: Oziel entrou no modo segurança, como nos modernos carros e nos computadores, e não sai da marcha lenta nem com reza forte. A comparação com a atuação de Zito Barbosa, de Barreiras, um município com o dobro da população e quase a mesma arrecadação de Luís Eduardo Magalhães, é tangível. Zito está asfaltando, fechando escola sem condições em proveito de novas escolas, e rebolando para cuidar da Saúde.
Jusmari Oliveira tecendo loas e carinhos ao presidente da Câmara de Luís Eduardo Magalhães, Reinildo Neres, na rádio Cidade. O Presidente tem mantido posição firme em relação às presunções de Oziel Oliveira na Câmara, inclusive aquelas que dizem respeito à anulação do Plano de Desenvolvimento Urbano (PDU).
Por falar em Rádio Cidade, quase anônima porque opera apenas em AM, a população de Luís Eduardo Magalhães precisa saber de quem é a dita cuja emissora. Se pertence a Oziel Oliveira ou Jusmari Oliveira está contrariando os preceitos da Constituição Cidadã de 1988. Se não pertence, por que Oziel e Jusmari mandam e desmandam na referida Cidade?
Por conta da disputa surda de Oziel Oliveira com o deputado Eduardo Salles, pela nomeação de apaniguados no RETRAN de Luís Eduardo Magalhães, o órgão, antes tão eficiente, está prestando um enorme desserviço aos motoristas e ao trânsito da cidade. Pra começar o Prefeito retirou 8 funcionários cedidos ao órgão ( de 12 caiu para apenas quatro). Está faltando, além de mão-de-obra, material como lacres e 250 processos já preenchem as prateleiras.
Antes eram distribuídas senhas para organizar a fila. Hoje as senhas servem apenas para limitar o atendimento.
A história chegou aos ouvidos dos vereadores Carlos Koch, Reinildo Neres e Kelmuth McLaren que resolveram fazer uma visita e tentar salvar o Retran, melhorando o atendimento. O assunto foi debatido na última sessão da Câmara.
Também foi alvo dos pronunciamentos em plenário, a funcionária concursada, Helânia, que tem tratado com pouca urbanidade os contribuintes. Mas a chefe do Retran, Daiane Pires, inexperiente no assunto, é quem mais sofre com as reclamações.
A vontade do Prefeito ainda vai contribuir para perdemos o Retran e aí voltaremos a ser, como antes, dependentes do DETRAN de Barreiras.
Vamos melhorar a qualidade desse dedo indicador, Prefeito.
Ceda o pessoal necessário e não queira, discricionariamente, colocar um apaniguado em cada cargo. Quem perde é a comunidade e, principalmente, seus eleitores.
Gestor público tem que ser assim mesmo. Marcar sobre pressão e homem a homem. Menos de 3 horas depois de O Expresso reclamar do péssimo estado das ruas do Jardim Paraíso e da avenida Tancredo Neves, equipamentos da Prefeitura já iniciavam o conserto das ruas.
Jogue duro, Senhor Prefeito, e cale a boca desses jornalistas que só sabem reclamar!
No dia 30 de janeiro o jornal O Expresso noticiou que o prefeito Oziel Oliveira pretendia reduzir subsídios dos servidores fiscais, a chamada gratificação de produção fiscal, que corresponde a 60% dos salários desse pessoal. Vários comentários ao texto publicado desmentiam essa intenção do Prefeito. A mesma medida já tinha sido tomada contra os servidores do Tributos, que tiveram seus vencimentos reduzidos para 1/3 com a perda da gratificação.
Pois bem: ontem os servidores fiscais fizeram publicar uma nota em que alegam o corte violento em suas gratificações, confirmando a decisão do Prefeito de passar por cima da lei que define os seus subsídios. Veja a íntegra da nota:
“Sem uma definição sobre o recebimento de suas parcelas remuneratórias os servidores ocupantes de cargos de fiscais, lotados nas Secretarias de Saúde, Meio Ambiente, Agricultura, Administração e Finanças, e Planejamento, se reúnem para discutir ações para abordar o atual governo em LEM.
Trata-se de verba referente à gratificação por produção fiscal, correspondente a 60% da remuneração dos servidores fiscais, legalmente instituída, auferida nos últimos meses de dezembro e janeiro, sobre as quais a atual gestão alega ainda não ter uma definição sobre pagamento.
Servidores em reunião
A alegação do gestor se apega ao limite de gastos com a folha conforme a lei de responsabilidade, no entanto a administração não se atenta às orientações legais de manter as vantagens instituída por lei e prevista nas dotações da lei das diretrizes orçamentárias, e evitar contratações que não sejam especificamente para suprir lacunas no quadro de servidores efetivos, para equilíbrio das contas.
Afinal entendemos como contraditória a alegação de redução de despesas com pessoal, visto que a prefeitura está em pleno processo de contratações e posse de cargos de confiança, sendo que esses seriam os principais passos, em redução, previstos constitucionalmente no artigo 169, junto com o aumento da arrecadação, para o reequilíbrio das contas.
Se tal alegação fosse absoluta implicaria inclusive no impedimento da execução de muitas funções necessárias à administração. Desta forma sempre devemos buscar o dialogo e melhor entendimento, sem prejuízos ao serviço público ou a direitos adquiridos.
“Entendemos e admiramos o empenho da gestão para com o equilíbrio das contas públicas, mas nos manifestamos que toda uma categoria que já produziu, que contribui com a administração pública e com o crescimento do município, para tanto não deva ser prejudicada. Desta forma deve o gestor se atentar aos comandos das leis municipais e à lei de responsabilidade, às quais está subordinado, e sobretudo à diretriz de valorização do servidor, que inclusive foi proposta de campanha eleitoral do atual governo”.
A batalha pela presidência da Câmara de Vereadores de Luís Eduardo Magalhães parece estar decidida em favor do primo preferido do prefeito Oziel Oliveira, Reinildo Néri. Por isso se deduz que o adágio popular está mais que certo: Deus cria, o diabo os espalha e os laços de sangue os unem novamente.
Se o episódio é prova cabal de que política é a arte de trair, resta a oportunidade de analisar com olho clínico a tessitura do caráter de nossos futuros legisladores. Principalmente do grupo de cinco abduzidos e homiziados em Palmas, que firmaram compromissos com a Oposição até o chefe Oziel bater o pé e voltaram atrás como cordeirinhos para registrar uma chapa adesista.
Pergunta-se: porque o futuro Prefeito faz tanto esforço para colocar gente de confiança na mesa diretora da Câmara? Ah, sim, chama-se governabilidade, para o bem ou para o mal. Esperamos que sim.
Por seu turno, o Menino Prodígio, aquele que pulou da Honda CG 125 para uma Land Rover, ganhou uma secretaria no Executivo, com muitos cargos para beneficiar seus chegados. Trata-se de uma pouco sutil maneira de “dividir delicados” e fazer valer o célebre dito do Barão de Itararé: “Ou restaura-se a moralidade ou nos locupletemos todos”.
Até Madame Almerinda, sempre tão cética em relação aos atalhos da política eduardense, está estupefata, em denso e constrangedor silêncio. Valha-nos Nosso Senhor Jesus Cristo e a Santa Senhora da Abadia.
A ação de autoria das coligações “Hora da Mudança” e “O trabalho Continua” relativas ao registro da candidatura de Oziel Alves de Oliveira, nas eleições de 2 de outubro, sofreu uma reviravolta na semana passada, quando o procurador regional eleitoral, Ruy Nestor Bastos Mello, modificou o manifesto do MPE de LEM, na pessoa da procuradora Alice Koerich Inácio, e a sua própria primeira manifestação, refazendo os cálculos do período de inelegibilidade do Candidato.
As decisões intrincadas para os leigos referem-se ao período de validade da liminar que Oziel Oliveira obteve junto ao Tribunal de Justiça da Bahia, em 2012, para concorrer. Ruy Mello acredita que Oziel era elegível desde março deste ano.
Em sendo assim, o pleno do Tribunal Regional Eleitoral, que julgará a ação até o dia da diplomação, dificilmente irá discordar da manifestação da PRE.
O que Oziel não deveria permitir são os boatos criados por seus correligionários, afirmando que ACM Neto interferiu em seu favor junto ao PRE. Isso desacredita o próprio Ministério Público, a figura do prefeito de Salvador e o candidato eleito. Até porque apoiado de plano pelo governador Rui Costa na recente campanha, se Oziel admitisse favores de Neto estaria preparado para trair um dos dois candidatos em 2018.
Em um grupo de whatsapp comentava-se que uma das primeiras obras do prefeito eleito, Oziel Oliveira, seria trazer uma linha aérea comercial para Luís Eduardo Magalhães.
O internauta, autor da boa notícia, foi confrontado, de plano, quando lembramos que a cidade não tem nem um destacamento de corpo de bombeiros convencional, quanto mais um grupo especializado de combate a incêndio e equipamentos específicos para o aeroporto.
Foi o que bastou: no outro dia, Oziel anunciava, em um blog aliado, a vinda dos bombeiros para Luís Eduardo Magalhães.
O vereador Claudionor Machado publicou em sua página no facebook uma propaganda de seu candidato Oziel de Oliveira. O povo não gostou e deixou isso claro nos comentários. Veja na página do Vereador mais comentários.
O empresário Vanir Kolln está organizando um evento com o pré-candidato a prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Oziel Oliveira, nesta sexta-feira, às 20 horas, no restaurante Boi na Brasa. Afirma Vanir que Oziel quer ouvir propostas dos empresários, lideranças e cidadãos.
O ex-deputado e ex-prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Oziel Oliveira, conseguiu ontem mais uma liminar em sua vida, para permanecer no cargo de Diretor da ADAB. A “liminar de agravo” no Tribunal de Justiça teve o patrocínio discreto de gente importante do Governo do Estado, suspendendo assim as decisões da Justiça de novembro do ano passado, que o afastava da ADAB.
Em 2012 Oziel já concorreu à Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães com uma liminar contra a decisão da justiça eleitoral de não aceitar a sua candidatura, por estar incurso na Lei da Ficha Limpa. Oziel foi condenado, pelo Tribunal de Contas dos Municípios, por aplicação indevida de fundos estaduais em 2006, decisão que transitou em julgado em 2011.
Agora em dezembro de 2015 Oziel foi novamente condenado, em primeira instância, a quatro anos de prisão, transformada em pena de prestação de serviços sociais, por licitação fraudulenta.
Assim, de liminar em liminar, Oziel vai empurrando a sua carreira política com a barriga, com base no amplo espectro recursório de nossa justiça.
Liminar é uma ordem judicial provisória. É toda decisão judicial tomada in limine litis (em latim), literalmente “na soleira, isto é, na fronteira ou início do litígio, da lide, da disputa.”
Leia mais sobre a novela da permanência de Oziel na ADAB nas matérias de O Expresso:
Um ex-assessor do deputado Luiz Argolo, que circula pelos corredores do Congresso, teve uma conversa informal com o senador Otto Alencar, esta semana. Otto diz que Oziel é candidato este ano e no próximo será prefeito de Luís Eduardo Magalhães. E arrematou: “Ou não me chamo Otto Alencar”.
Pelo visto, o Senador acredita numa maleabilidade extraordinária da Justiça Eleitoral, de segunda instância, o Tribunal Regional Eleitoral, que permitiu que Oziel Oliveira concorresse nas eleições municipais de 2012 com um despacho liminar ao seu questionamento sobre inclusão na Lei da Ficha Limpa.
Oziel perdeu as eleições de 2012, mas uma derrota pode não significar nada para políticos. Lula perdeu 3 vezes as eleições presidenciais e acabou ganhando na quarta. Portanto a pertinácia e a faculdade de acreditar no impossível são características de políticos profissionais.
A falta de comprovação da utilização de recursos públicos em convênios que somam mais de R$ 23 milhões motivou a proposição de 60 ações por ato de improbidade administrativa e de 14 ações penais em 59 municípios baianos. A medida é fruto da “Operação Check-Out” deflagrada pelo Ministério Público do Estado da Bahia e pelo Ministério Público de Contas, do Tribunal de Contas do Estado da Bahia, na semana em que se comemora o Dia Internacional de Combate à Corrução, celebrado em 9 de dezembro.
Após apuração do Ministério Público de Contas, foi constatado que mais de 300 convênios celebrados entre os anos de 2011/2012 pelo Estado da Bahia com Prefeituras Municipais, associações e cooperativas permaneciam sem a devida prestação de contas até os dias atuais. Foi identificado que não existia qualquer comprovação da utilização dos recursos públicos nas finalidades previstas nos convênios, que ultrapassavam a soma de R$ 23 milhões.
Tendo por base estas informações, o Ministério Público estadual, através da atuação conjunta de 79 promotores de Justiça, instaurou procedimentos e propôs 60 ações por atos de improbidade administrativa e 14 ações penais contra 38 gestores públicos e 36 entidades (associações e cooperativas). Nas ações, os promotores requerem a aplicação de multas de mais de R$ 73 milhões; indisponibilidade de bens em valor superior a R$ 70 milhões; além de fianças que, somadas, chegam a mais de R$ 300 mil.
A expectativa é que o número de processos aumente, uma vez que as investigações continuam em diversos municípios baianos e os MPs ainda aguardam informações referentes a convênios celebrados em 2013 e 2014, que ainda não foram disponibilizadas no sistema de controle de convênios do Estado.
Foram propostas ações e instauradas investigações de convênios nos municípios de Anguera, Apuarema, Barra, Barra do Choça, Bom Jesus da Serra, Brejolândia, Brumado, Cabrália, Caetité, Campo Formoso, Capim Grosso, Carinhanha, Cícero Dantas, Conceição do Almeida, Dário Meira, Eunápolis, Entre Rios, Feira de Santana, Feira da Mata, Governador Mangabeira, Gongogi, Ibicaraí, Ibotirama, Ilhéus, Ipirá, Itabela, Itaetê, Itaju do Colônia, Itanagra, Itiruçu, Itororó, Lapão, Lauro de Freitas, Lençóis, Macarani, Malhada, Malhada de Pedra, Mata de São João, Morro do Chapéu, Muquém do São Francisco, Novo Triunfo, Paramirim, Paratinga, Pau Brasil, Pedro Alexandre, Piraí do Norte, Rio do Pires, Pedrão, Salvador, Santo Antônio de Jesus, Simões Filho, Seabra, Sento Sé, Tanque Novo, Taperoá, Tremedal, Ubaitaba, Varzedo e Vereda.
Enquanto o Ministério Público da Bahia molha a camiseta atrás de verbas estaduais mal aplicadas, o Governador mantém à frente da ADAB um ex-prefeito, Oziel de Oliveira, condenado pelo Tribunal de Contas por apropriação indevida de verbas de convênio com o Estado.
Isso tudo depois que a Justiça de Primeira Instância – 8ª Vara da Fazenda Pública de Salvador – exigiu a demissão de Oziel, em decisão recente. Veja aqui. Veja também a Certidão Positiva de Contas Desaprovadas do próprio Tribunal de Contas do Estado, emitida em agosto.
Por vezes, acontece algum acidente de percurso na carreira de um grande ator. Hoje, por exemplo, o artista em questão foi citado da decisão judicial que impede a sua nomeação para a ADAB.
Oziel Oliveira esteve no TCE, na quinta-feira, acompanhado de seu advogado, em busca de informações. Foto publicada no site Política.Bahia.Ba, de Levi Vasconcelos.
A Procuradoria Geral do Estado da Bahia já foi citada da decisão do juiz da 8ª Vara da Fazenda Pública, em Salvador, da sentença que afasta o ex-deputado Oziel Oliveira da direção da ADAB – Agência de Defesa Agropecuária da Bahia. Hoje, no recebimento dos animais para exposição na 28ª Feira Internacional de Agropecuária da Bahia, técnicos da ADAB iniciaram uma “operação tartaruga”, com muitos se negando a permitir o ingresso na feira.
Eles não querem só o imediato afastamento de Oziel, mas a nomeação de técnicos do quadro funcional da ADAB para substituí-lo.
A situação ficou insustentável para o Governador. Extra-oficialmente foi acordado com os fiscais da ADAB o atendimento das suas reivindicações.
Sites e jornais da Capital repercutiram a decisão do juiz Sérgio Humberto Sampaio.
A coluna Satélite, do jornal Correio*, informa hoje que os fiscais da ADAB estão pressionando o Governo da Bahia pela saída de Oziel Oliveira, conforme determinação judicial:
Após a Justiça determinar ao governador Rui Costa (PT) que exonere o ex-deputado Oziel Oliveira (PDT) do comando da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), um grupo de fiscais do órgão montou uma frente de pressão para pedir a sua saída. Hoje e amanhã, a categoria vai paralisar por duas horas diárias as atividades de recepção dos animais que serão expostos na Fenagro, maior vitrine para pecuaristas na Bahia, em protesto contra a permanência de Oliveira no cargo. No domingo, abertura oficial do evento, o grupo se reúne às 14h para distribuir carta aberta com críticas às nomeações de apadrinhados para postos de chefia no órgão. O objetivo dos fiscais é criar tanto constrangimento que torne politicamente insustentável a manutenção do ex-parlamentar na Adab.
Efeito legal
A exoneração de Oziel Oliveira foi ordenada anteontem pelo juiz Sérgio Humberto de Quadros Sampaio, da 8ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, a partir de uma ação popular. O magistrado baseou-se em uma emenda à Constituição da Bahia, que proíbe nomeações de pessoas enquadradas na Lei da Ficha Limpa. Caso de Oziel Oliveira, ex-prefeito de Luis Eduardo Magalhães, que teve suas contas referentes a um convênio com a Secretaria de Agricultura reprovadas pelo TCE em 2011.
Boca de espera
Procurado pela Satélite, o governo da Bahia afirmou, por meio de sua assessoria de comunicação, que ainda não foi notificado pela Justiça sobre a decisão e que o caso será remetido para análise da Procuradoria-Geral do Estado. Só então, informou, o governador Rui Costa vai decidir se cumprirá ou recorrerá da decisão junto ao Tribunal de Justiça . Na sentença, o juiz Sérgio Sampaio determina também multa diária de R$ 1 mil em caso de descumprimento da ordem.
O ex-prefeito de Luís Eduardo Magalhães e ex-deputado federal é um homem popular. Ao abrir um nova página no Facebook conseguiu mais de 5.000 seguidores em apenas três dias, com aumento de mais de 33.000%.
Mesmo levando em conta uma suposta agilidade de seus curtidores, isso pode ser feito de outras maneiras. A primeira, a mais simples e pouco ética, é a contratação de um profissional ou empresa especializada no assunto.
A segunda, também revestida de pouca ética, é a criação de uma página de interesse geral e, logo a seguir, fazer a troca do nome da página logo depois de ela ter conquistado seguidores suficientes.
A denúncia é de um leitor, que nunca curtiu – e pela sua indignação não pretende curtir – a página do político e está registrado o seu click na página.
Como disse, recentemente, Mark Zuckerberg, o criador do Facebook, ‘se por um lado, os brasileiros fazem o Facebook crescer, por outro estragam tudo”.
Um peãozinho muito singelo, que teve sua pré-candidatura ilegalmente lançada por Oziel de Oliveira, na semana passada, conhecido como Bob Simões (sei lá se isso é nome de homem) ligou para esta redação para ameaçar este Editor: “Você vai ver com quantos paus se faz uma canoa”. Quem ameaça tem a intenção de cometer crime e criminoso é.
Os caros leitores já sabem: de hoje em diante se eu tropeçar e levantar a unha do dedão, o primeiro suspeito é Bob Simões; se eu pegar uma gripe, o principal suspeito é Bob Simões; se a dengue me pegar, o principal suspeito é Bob Simões.
A referida ameaça será registrada em Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia local.
Oziel de Oliveira autoriza esse tipo de ameaça?
Art. 147 – Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único – Somente se procede mediante representação.
Uma fonte disse na manhã desta terça-feira, 14, que uma mudança de grandes proporções pode acontecer na política da cidade. É que a ex-Prefeita Jusmari Oliveira estaria articulando uma provável candidatura do presidente da Aiba, Julio Busato, a Prefeito de Barreiras. A ex-gestora entende que o momento é oportuno para lançamento de um nome novo, sem comprometimento com os diversos grupos políticos que estão se engalfinhando na disputa.
Além disso, diz a fonte, Jusmari entende que Busato teria facilidade para captação de recursos junto aos representantes do agronegócio e que isso poderia facilmente alavancar sua candidatura.
Na projeto de Jusmari, Busato se filiaria um partido da base do governo do estado para contar com o apoio do governador Rui Costa. Ainda de acordo com a fonte o acordo beneficiaria o marido de Jusmari, Oziel Oliveira em Luis Eduardo Magalhães.
Tudo isso circula no terreno das hipóteses, mas é bom ficar de olho nas filiações partidárias que aconteceram até o início de outubro. Se Busato assinar ficha de filiação em algum partido, carimba seu nome como pré-candidato. De Roberto Sena, do Mural do Oeste.
O que confirma notícias de O Expresso: Oziel e Jusmari estão de olho no cofrinho do Busatinho.
Antes que o ex-deputado Oziel Oliveira assuma indevidamente a paternidade de uma meia dúzia de obras previstas para o Oeste, é bom que se diga que, no atual contingenciamento de verbas do Governo Federal, foram cortadas todas as emendas parlamentares de 2014 de deputados não reeleitos nas últimas eleições.
A falta de verbas federais e a redução da arrecadação dos municípios têm deixado os prefeitos de cabeça quente. Quanto mais a dos deputados que não foram reeleitos ou nem sequer foram disputar a reeleição.
Apesar do chopp na fartura, a reunião política de Oziel Oliveira, ontem à noite, no bairro Florais Leia resultou na presença de menos de 30 pessoas. O evento serviu para o lançamento de um incerto pré-candidato conhecido como Bob Simões. Durante o discurso do ex-Deputado, ouviu-se as bravatas de sempre: “Farei isto, farei aquilo…”
O ex-deputado Oziel Oliveira, o seu ex-sócio conhecido como Silvano e um advogado de Barreiras devem ser intimados hoje para prestar esclarecimentos, na Delegacia de Polícia local, sobre uma dívida com empresa de materiais elétricos de Luís Eduardo Magalhães, no valor de R$30 mil, paga com cheques pré-datados e sustados na data do vencimento.
Acontece que tal dívida originou-se num acordo para pagamento de uma dívida maior, de R$60 mil. O advogado intimado redigiu o acordo, os cheques foram dados como garantia do pagamento. O primeiro voltou sem fundo e os seguintes foram sustados pelo emitente.
Amador Araújo, PT, o rei dos ambulantes em sua delicada camisa rosa
A notícia de um blog da cidade sobre a possibilidade de Oziel Alves de Oliveira assinar ficha no Partido dos Trabalhadores deixou o presidente da agremiação, Amador Araújo, muito bravo. Um dos participantes do grupo Política Livre no whatsapp ameaçou Amador, dizendo que ele perderia a presidência do Partido em dois toques com a vinda de Oziel. Diz Amador:
“O meu mandato ninguém tira. Sou presidente até 2018. Só a morte ou renúncia”
A considerar: a notícia tem pouco fundamento e, no caso de Oziel efetivamente trocar de partido, vai chamar Amador para compor. Uma das virtudes do quase ex-deputado é estabelecer articulações bem flexíveis com seus liderados, desde que não contestem sua liderança.
Por outro lado, o Correio e o Bahia Notícias noticiam hoje que Oziel ainda seria julgado no STF por improbidade administrativa em 2005, antes de deixar o mandato de deputado.
Quem sabe não é esse o motivo de compor com o PT, deixando o PDT que anda às turras com o Governo da Bahia?
Cidadão bem informado nos assuntos políticos da aldeia mimosense, afirma que Oziel Oliveira tem esperança de, no curto espaço de tempo de 30 dias, resolver os impasses jurídicos eleitorais que impedem a sua candidatura ao governo de Luís Eduardo Magalhães. Deixando de ser deputado neste dia 1º de fevereiro, quando tomam posse os deputados eleitos para a 55ª Legislatura, o Deputado perde também o fôro privilegiado e seus processos voltam ao âmbito da Justiça do Estado da Bahia.
Oziel Oliveira teve, em agosto de 2012, sua candidatura à Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães impugnada pela Justiça Eleitoral. Depois de apelar ao Tribunal de Justiça, ganhou liminarmente o seu direito de concorrer. No entanto, essa liminar foi cassada em 2013, voltando o Deputado a ser incluído na Lei da Ficha Limpa. Como a decisão do Tribunal de Contas dos Municípios transitou em julgado em 2011, Oziel estaria inelegível até 2019, oito anos depois.
A decisão de não concorrer à reeleição à Câmara dos Deputados partiu justamente dessa perda do fôro privilegiado. Oziel acredita que na Justiça de segunda instância terá mais sucesso.
Ao todo, Oziel Oliveira responde, no STF, por seis ações penais e oito inquéritos:
AP/576 DIREITO PENAL | Crimes Previstos na Legislação Extravagante | Crimes da Lei de licitações
AP/574 DIREITO PENAL | Crimes Previstos na Legislação Extravagante | Crimes de Responsabilidade
AP/575 DIREITO PENAL | Crimes Previstos na Legislação Extravagante | Crimes da Lei de licitações
Inq/3107 DIREITO PENAL | Crimes Previstos na Legislação Extravagante | Crimes da Lei de licitações
Inq/3108 DIREITO PENAL | Crimes Previstos na Legislação Extravagante | Crimes da Lei de licitações
Inq/3109 DIREITO PENAL | Crimes Previstos na Legislação Extravagante | Crimes da Lei de licitações
Depois de ser a 3ª colocada no pleito de 2012 para a reeleição em Barreiras, apesar de uma diferença em torno de 1.000 votos para o prefeito eleito, Jusmari Oliveira, que já foi vereadora, deputada estadual e deputada federal, ficou com uma votação bem aquém daquilo que esperava (entre 80 e 100 mil votos), com apenas 56.047 (apuradas 99% das urnas). Depois da derrota em 2012, Jusmari se mostrava alheia ao movimento político da região, cuidando de sua(s) fazenda(s). Mas foi novamente picada pela mosca azul e atirou-se de corpo e alma na campanha.
O erro estratégico dos Oliveiras, Jusmari e Oziel, parece ter sido mesmo candidatarem-se em Luís Eduardo e Barreiras ao mesmo tempo. Se Jusmari, na época, desiste da candidatura à reeleição, elegeria Oziel em Luís Eduardo. E vice-versa: se Oziel tivesse contentado-se com seu mandato de deputado federal e trabalhasse pela reeleição da esposa, teria obtido êxito em Barreiras.
Populares, determinados e pensando política 24 horas por dia, os Oliveiras ficarão sem mandato por no mínimo dois anos, até as eleições de 2016.Desde que resolvam suas respectivas pendengas com a Justiça Eleitoral.
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) abriu nesta terça-feira (9) ações penais contra três deputados acusados de cometer crimes – Paulo César Quartiero (DEM-RR), João Lyra (PSD-AL) e Oziel Oliveira (PDT-BA). Com a decisão, os parlamentares se tornam réus em processos criminais.
O deputado Oziel Oliveira vai responder à ação penal por crime eleitoral. De acordo com a denúncia, ele fez boca de urna nas eleições de 2010. Conforme o Ministério Público Federal, o parlamentar distribuiu material de campanha a eleitores que estavam na fila para votar em duas escolas da cidade de Luis Eduardo Magalhães, na Bahia.
A defesa do deputado não compareceu ao julgamento, portanto a relatora do caso, ministra Cármen Lúcia, intimou a defensoria pública para falar em nome do parlamentar. O defensor alegou que, segundo testemunhas, Oziel Oliveira estava apenas cumprimentando os eleitores perto da sessão eleitoral, e não pedindo votos. Do G1, editado por O Expresso.
Para sorte (ou má sorte) do Deputado baiano, que está em seu último ano de mandato, ele perde o foro privilegiado, voltando todos os seus processos para a Justiça comum, onde poderá reiniciar o processo recursório até chegar ao STJ ou ao TSE, no caso de crime eleitoral.
O Deputado concorreu em 2012 com uma liminar. Este ano isso pode não ser possível.
Por Evilásio Junior, do Bahia Notícias
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) encaminhou esta semana ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) a lista de gestores com finanças desaprovadas, com “decisão irrecorrível”, no período de 1º de julho de 2004 a 4 de julho de 2012. Conforme a relação obtida pelo Bahia Notícias, ao todo são 209 administradores, entre prefeitos, ex-prefeitos, secretários e responsáveis por celebrar contratos com órgãos públicos.
Segundo a Corte, independentemente de pretensões políticas, se forem candidatos eles estão impedidos de concorrer no pleito de outubro.
Dos nomes considerados fichas sujas estão figuras conhecidas, a exemplo dos deputados federal Oziel Oliveira (PDT) e estadual Carlos Brasileiro (PT) – com prestação negada em 2008 quando comandava o município de Senhor do Bonfim –e do ex-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) baiana, Joaquim Quintiliano da Fonseca Júnior. Integram ainda o inventário o ex-parlamentar Joseph Bandeira (PSB) – contas rejeitadas em 2011 como gestor de Juazeiro –, o ex-integrante da Assembleia Legislativa Ubaldino Júnior – desaprovado em 2007 como prefeito de Porto Seguro – e até mesmo a cantora Sarajane de Mendonça Tude – a “rainha do deboche” dos anos 80.
De acordo com o TCE, a artista, conhecida pelo hit “A Roda”, teve as prestações da sua ONG Associação Criança na Arte Sarajane (Acasa) desaprovadas em 15 de março de 2007 por falta de comprovação do uso de recursos estaduais em convênio com o governo. Clique aqui e confira a lista completa.
Barroso abriu, na condição de relator, ação criminal contra Oziel, com base nas provas sólidas do MPF
O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu ação penal contra o deputado Oziel de Oliveira (PDT-BA), ex-prefeito do município baiano de Luís Eduardo Magalhães. As investigações do Ministério Público indicaram que ele, como prefeito, autorizou a compra sem licitação de combustível em quantidades não condizente com o número de veículos da Prefeitura. Por unanimidade, os ministros da Primeira Turma do STF aceitaram a denúncia contra o deputado pelos crimes de desvio de verba pública e dispensa indevida de licitação.
Os cálculos feitos pelo MP apontam que a quantidade de álcool, gasolina e lubrificantes permitira que os carros da prefeitura percorressem 12 mil quilômetros diariamente. A prefeitura argumentou que alugou outros 84 veículos para servir ao município. Mesmo com essa frota adicional, os automóveis poderiam percorrer aproximadamente 360 mil quilômetros por mês, conforme o MP.
Relator do processo, o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que o então prefeito tinha conhecimento da ilegalidade. Prova disso seria a negativa por quatro vezes de o prefeito encaminhar à Câmara de Vereadores do município documentos referentes à aquisição do combustível.
O ex-prefeito era denunciado por outros dois crimes: frustração do caráter competitivo da licitação e falta de prestação de contas à Câmara de Vereadores. Os dois crimes, no entanto, prescreveram ainda em 2011, de acordo com Barroso. Nesta época, o processo era relatado pelo hoje presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa.
O deputado Oziel Oliveira conseguiu o empenho de uma verba de asfaltamento para a cidade de Luís Eduardo Magalhães, no valor de R$592.000,00 reais. Aos preços correntes de R$45,00 o m² e considerando a largura de 10 metros da rua, a verba é suficiente para 1,3 km de novas vias asfaltadas, se não foram contabilizados meio-fios e calçadas.
Os 11 ministros do Supremo decidem, hoje, se aceitam ou não denúncia contra o deputado federal Oziel Oliveira (PDT) por crimes contra a administração pública durante o período em que era prefeito de Luís Eduardo Magalhães, no Oeste baiano. O parlamentar responde a inquérito penal aberto a pedido do Ministério Público do Estado da Bahia, que o acusa de fraude em licitações e de cometer ilegalidade em um contrato firmado em 2003, sem concorrência pública, para compra de combustível no valor de R$ 689 mil.
Os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidem nesta quinta-feira (29) se aceitam ou não denúncia contra o deputado federal Oziel Oliveira (PDT) por crimes contra a administração pública durante o período em que era prefeito da cidade de Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano, de acordo com informações publicadas pelo jornal Correio. O parlamentar responde a inquérito penal aberto a pedido do Ministério Público do Estado da Bahia, que o acusa de fraude em licitações e de cometer ilegalidade em um contrato firmado em 2003, sem concorrência pública, para compra de combustível no valor de R$ 689 mil. Por meio de advogados, o pedetista negou as irregularidades em resposta enviada ao STF. Já a Procuradoria-Geral da República se posicionou a favor do recebimento da denúncia. O processo, cujo relator é o ministro Luís Roberto Barroso, só foi parar na Corte devido à eleição de Oziel para a Câmara em 2010, o que lhe garantiu foro privilegiado. Com edição de Luís Carlos Nunes, do Oeste Global.