As vivandeiras de novo vão aos bivaques bolir com os granadeiros.

“Eu os identifico a todos. E são muitos deles, os mesmos que, desde 1930, como vivandeiras alvoroçadas, vêm aos bivaques bolir com os granadeiros e provocar extravagâncias do Poder Militar.”

A frase é do ex-presidente, Marechal Castello Branco, um homem ilustrado, sério e determinado, que não permitiu que o golpe de 64 virasse uma opereta bufa.

Ele sabia e conhecia as vivandeiras, lambe-coturnos e puxa-sacos de toda ordem que sempre cercam os militares na esperança de obter vantagens fáceis depois de um golpe de Estado. Muito enriqueceram às custas de 64. Para sua sorte, Castello não estava mais presente para arrepender-se da liderança do movimento.

Se hoje vivo ainda fosse certamente condenaria a arruaça e a molecagem de Jair Messias.

Se botar uma lona por cima vira circo. Palhaço é o que não falta.

Agora entendi porque o deputado Tiririca quase não vai à tribuna na Câmara Federal. Acontece que naquele recinto, como em quase todos os parlamentos do País, existem muitos palhaços. A concorrência é forte.

Vejam o ex-deputado Jair Bolsonaro, elogiando torturadores; ou Carla Zambelli e Joyce Hasselmann, lavando a roupa suja na CMPI das fake news; ou ainda, o deputado Arthur Doval – mais conhecido como “Mamãe Falei” – na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Vejam também o vídeo abaixo e saibam como terminou a sessão da ALESP no dia de ontem.

 

Palhaçadas e processos:

Conselho de Ética abre processos contra Filipe Barros e Carla Zambelli

O primeiro é movido pelo PSL, legenda da deputada. O partido acusa Zambelli de ter ofendido a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) nas redes sociais, após ela deixar o cargo de líder do governo.

Para compor a listra tríplice da qual sairá o relator do caso foram sorteados os deputados Márcio Marinho (Republicanos-BA)Julio Delgado (PSB-MG) e Emanuel Pinheiro Neto (PTB-MT).

Já o processo contra Filipe Barros foi apresentado pelo PT. O partido afirma que, durante uma reunião da CPMI das Fake News, Barros quebrou o decoro ao fazer uma associação “improcedente e caluniosa” do PT com uma organização criminosa, além de ter ofendido o líder petista no Senado, Humberto Costa (PE).

Para esse processo, foram sorteados os deputados Márcio Marinho (Republicanos-BA)Igor Timo (Pode-MG) e Guilherme Derrite (PP-SP).

Os relatores deverão ser definidos na próxima reunião do colegiado.

Para evitar alguma palhaçada, melhor entrar mudo e sair calado.

Desapareceu da programação oficial do Fórum Econômico Mundial a coletiva de imprensa que seria dada por Jair Bolsonaro no evento, que será realizado de terça-feira (22) a sexta-feira (25), em Davos, na Suíça.

Bolsonaro falaria com jornalistas do mundo todo no primeiro dia do fórum. A coletiva do presidente brasileiro havia sido incluída na programação pelos próprios organizadores do evento em seu site oficial.

De acordo com a “Coluna do Estadão”, do jornal “O Estado de S. Paulo”, a organização do Fórum Econômico Mundial retirou o evento da programação porque o governo brasileiro não confirmou o horário cedido a Bolsonaro.

Do jeito desajeitado que estão carregando o andor, melhor mesmo entrar mudo e sair calado.

Esses jornalistas estrangeiros são tudo do PT e poderiam fazer umas perguntas indigestas.