Pensa que só a vacina vai evitar a pandemia? OMS recomenda também testagem ampla e isolamento de casos.

Por Ana Estela de Sousa Pinto | Folhapress

O Brasil não vai conseguir domar a pandemia de coronavírus se priorizar apenas a vacinação, afirmou nesta sexta (9) a OMS (Organização Mundial da Saúde).

“Temos que parar de pensar que a crise se resolve com uma ou outra medida. A vacina é apenas um componente, e é preciso adotar ações amplas, apoiadas por líderes, apoiadas pelos governos”, disse a líder técnica para Covid-19 da entidade, Maria van Kerkhove.

Ela afirmou que, apesar do avanço nas campanhas de vacinação, “a trajetória desta pandemia está indo na direção errada”:

“Estamos há seis semanas com os números de casos e de mortes em alta.”

Segundo a OMS, embora seja crucial imunizar idosos e profissionais de saúde para reduzir mortes desnecessárias, continua sendo essencial identificar pessoas infectadas e isolá-las rapidamente. Além disso, é preciso evitar contatos entre as pessoas para segurar a transmissão e evitar o aparecimento de novas variantes que escapem da vacina.

O conselheiro sênior da direção-geral da OMS Bruce Hayward também afirmou que a vacinação pode proteger pessoas mais vulneráveis e reduzir hospitalizações, mas não vai afetar a dinâmica da pandemia na população.

“São as medidas básicas de distanciamento físico que seguram a transmissão”, disse ele.

Isso ocorre porque, até agora, não há informação suficiente sobre a capacidade da vacina de reduzir o contágio nem sobre a duração da imunidade provocada por ela. Além disso, faltam no mundo imunizantes para acelerar a proteção das populações.

De acordo com Van Kerkhove, nos países em que as medidas não estão sendo adotadas, é necessário entender por quê: “É um problema das políticas públicas? Falta apoio para que as pessoas possam ficar em casa?”.

Os diretores da OMS voltaram a descrever o quadro brasileiro como “muito grave” e afirmaram que a organização está em contato com equipes de saúde pública em todos os níveis para tentar ajudar a reduzir infecções e mortes por Covid-19 no Brasil.

O Brasil vive uma situação crítica, com recordes trágicos se acumulando. O ano atual concentra os 32 dias com mais vidas perdidas em 24 horas. Desses, 30 dias ocorreram em março ou abril.

Na quinta, pelo segundo dia na mesma semana e na pandemia, o Brasil registrou mais de 4.000 mortes em 24 horas. Foram 4.190 óbitos. O recorde de mortes, alcançado na última terça, é de 4.211.

Além dos EUA, que tem uma população consideravelmente maior, é o único país no mundo com registros mais regulares a atingir essa marca.

No estado de São Paulo, metade dos municípios registrou mais mortos do que nascidos em março deste ano, segundo os números de certidões de óbito e nascimento emitidas pelos cartórios locais. De acordo com especialistas, o impacto da pandemia do novo coronavírus foi fundamental para a ocorrência desse fenômeno.

Rui Costa lamenta ideologização da ANVISA e desastre na condução da pandemia.

Em agenda na cidade de Catu nesta quarta-feira (30/12/2020), o governador Rui Costa criticou a demora do Governo Federal para iniciar a vacinação contra o coronavírus e apontou a atuação política da Anvisa como fator de atraso para a imunização dos brasileiros.

“O Brasil hoje, pelo desastre da condução do Governo Federal, é o segundo país do mundo em número de mortes, e nós corremos o risco de ser o último a começar a vacinação”.

Rui também afirmou que, se preciso for, vai tomar medidas judiciais para que a Bahia adquira as vacinas necessárias.

Rui Costa avalia que, “se o governo federal atrapalhar menos, a gente vai vacinar parte da população no primeiro semestre, basicamente o povo da área da saúde, o povo da área da segurança e aqueles que que têm a sua saúde mais vulnerável, ou seja, os idosos e quem tem doença com potencial de complicar com o Covid”.

Segundo ele, só no segundo semestre a vacina chega para a maior parte da população.

Rui Costa destacou que, na América do Sul, a maioria dos países já começou a vacinar sua população.

“O Brasil está ficando para trás. É uma vergonha porque nós temos um governo federal incapaz de governar o País, que se sustenta na base da polêmica, na pregação da ignorância, da negação da ciência, e está levando o Brasil a um desastre não só do ponto de vista de saúde, mas do ponto de vista econômico e social”.

O governador destacou que a Anvisa era uma das agências sanitárias mais respeitadas do mundo:

“Era até aqui. Infelizmente, o atual governo, que está destruindo muita coisa, está conseguindo destruir a imagem da Anvisa que levou muitas décadas para construir uma imagem de seriedade. Hoje, está sendo adotada uma postura ‘politiqueira’ que não condiz com a história e com a reputação que a Anvisa tem. Mas estamos atentos, monitorando diariamente e, dadas as condições, se necessário for, o Estado da Bahia vai à justiça para requerer a autorização para adquirir a vacina e imunizar a população”, acrescentou.

Baixos índices de mortalidade na Bahia

Rui destacou que a Bahia é o segundo entre os 27 estados brasileiros com menor taxa de mortalidade por Covid-19.

“Tivemos dois ou três meses críticos, a partir de agosto começamos a reduzir o número de contaminados. Chegamos a ter, no pico, 70 mortes por dia, e caímos até o mês de outubro para 20 óbitos por dia. Infelizmente, a partir de novembro, começamos a ver a curva de contaminados e o número de óbitos subir novamente”.

Fome pode matar mais que a pandemia ainda neste ano de 2020

O número de pessoas que passam fome em 2020 pode ser até 132 milhões maior do que se estimava anteriormente, segundo algumas projeções. Devido a pandemia, há dificuldade na cadeia de abastecimento de alimentos, economias debilitadas e menor poder de compra do consumidor.

A tendência é que até o fim do ano, a Covid-19 cause um número maior de mortes diárias devido a fome, do que pela infecção do vírus. Isso acontece em uma época de enormes superávits globais de alimentos. As projeções são alarmantes até mesmo para países que tinham relativa estabilidade nos indicadores de segurança alimentar.

Em Nova York, por exemplo, as pessoas estão aguardando em média oito horas na fila de espera por uma cesta básica, enquanto agricultores destroem plantações de alface na Califórnia e deixam frutas apodrecendo nas árvores no estado de Washington.

Na Uganda, bananas e tomates estão se acumulando nas feiras livres. Mesmo reduzindo os preços, não há estímulo suficiente para as vendas, devido ao alto número de desempregados. Filipinas, China e Nigéria sofrem com os congestionamentos logísticos, que já fizeram os países a deixarem cargas de arroz e carne em portos no início do ano.

Na América do Sul, a Venezuela sofre com a fome generalizada. A situação também é grave na Argentina, região rica em agricultura e que exporta alimentos para o mundo, lidera o aumento da fome neste ano, de acordo com o Programa Mundial de Alimentos da ONU.

De acordo com as estimativas da Oxfam Internacional, ao final do ano, até 12.000 pessoas podem morrer diariamente de fome causada pela Covid-19, potencialmente mais do que o número de mortes causadas pelo próprio vírus. O cálculo é baseado em um salto de mais de 80% na população sujeita a fome crítica.

Saúde de Barreiras tem 82% dos leitos de UTI ocupados e diz que MP orientou abertura.

Depois de anunciar no sábado que estava chegando à 58ª morte como consequência da Covid-19, 32 das quais apenas nos 22 dias de agosto, Barreiras convive com uma forte contradição na administração da crise sanitária. Enquanto 33 dos 40 leitos de UTI especializados em Covid estão ocupados ( na sexta-feira eram 18, segundo a Secretaria da Saúde), o prefeito editou um novo decreto de liberação das restrições, reabrindo bares, restaurantes e aglomerações de quinta a domingo.

Ontem aconteceu a esbórnia que se comprovou: bares lotados, venda de bebidas alcoólicas, gente circulando sem máscara, um cenário perfeito para o agravamento da crise.

Mais do que isso: a Secretaria da Saúde editou um card afirmando que seguia as orientação do Ministério Público. O que no mínimo divide a responsabilidade com o recrudescimento da crise epidemiológica.

A tomada de decisão com o rumo oposto do que é recomendado pela OMS ainda tem o agravante de manter em baixa a testagem com o RT PCR e uma improvável monitoração de 1.400 pessoas, com sintomas da doença, “isoladas” em domicílio.

O mesmo está acontecendo em Luís Eduardo Magalhães: baixa testagem, isolamento supostamente monitorado e poucos recursos médicos à disposição, justamente no momento em que o Estado passa a ter um crescimento da contaminação e das mortes.

Nas últimas 24 horas, apesar da baixa notificação do final de semana, a Bahia registrou 1.846 novos casos de Covid-19 e 73 mortes provocados pela doença, de acordo com boletim divulgado, neste domingo (23), pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). No Estado, 12.637 casos encontram-se ativos e 3.899 tiveram óbito confirmado para coronavírus.

O card abaixo induz a uma taxa menor de ocupação, mas na realidade confirma que 82% dos leitos de UTI estão ocupados: 

A liberalidade permitiu que praias do Rio de Ondas lotassem, com grande movimentação e a bagunça de sempre.

Que platô, que nada! Epidemia está crescendo e Brasil passa de 2 milhões de casos.

Depois de levar 124 dias para atingir um milhão de casos, em apenas 27 dias o País ganha mais um milhão de contaminados. Apenas mantido esse ritmo de contaminação, seu aumento das taxas de crescimento da pandemia, teremos, até meados de setembro, 4 milhões de contaminados e mais de 200.000 mortes na conta da imprudência, da intolerância e da falta de boa administração de recursos.

O Ministério da Saúde incluiu nas últimas 24 horas mais 45.403 registros de infecção por coronavírus no Brasil. Com isso, o país ultrapassou a marca de 2 milhões de diagnósticos da covid-19 desde o início da pandemia. O total de infectados é de 2.012.151.

A pasta também contabilizou de ontem para hoje 1.322 novas mortes, com o acumulado de vítimas chegando a 76.688 em todo o país. Foi o pior dia do mês de julho, com o maior registro de óbitos em 24 horas desde 23 de junho, quando o ministério incluiu 1.374 mortes nas contas oficiais. O recorde anterior do mês tinha sido registrado na última terça-feira (14), quando 1.300 óbitos foram somados.

Bahia: novos casos crescem 3%

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 3.380 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +3,0%), 55 óbitos (+2,1%) e 4.388 curados (+5,1%). Dos 116.373 casos confirmados desde o início da pandemia, 91.096 já são considerados curados, 22.584 encontram-se ativos e 2.693 tiveram óbito confirmado de coronavírus.

Fiocruz relata ritmo acelerado

O ritmo de crescimento da epidemia, medido pela média semanal de casos novos de contaminação, voltou a crescer e atinge um percentual semelhante aos da semana de pico da doença, em maio.

As informações são do Boletim Infogripe, da Fiocruz, que indica que os valores semanais estão acima do nível considerado muito alto. O crescimento é puxado principalmente pela proliferação do vírus nos estados do Sul do Basil

O Infogripe considera os casos de internação e morte por síndrome respiratória aguda grave, sendo a covid-19 responsável atualmente por aproximadamente 97% dos casos.

Sítio do Mato: Alfredinho promove ajuntamento na Gameleira.

 

Alfredinho, ex-prefeito de Sítio do Mato, faz campanha, em plena pandemia, pela esposa Sofia Marcia, a Marcinha. Alfredinho, além da propaganda eleitoral extemporânea, promove aglomeração de pessoas, sem máscaras, como se não houvesse amanhã. 

Pandemia completa 6 meses e situação do Brasil e EUA preocupa

Mundo ultrapassa marca dos 10 milhões de casos do novo coronavírus. E Brasil e EUA são as incógnitas a serem resolvidas. Justamente às duas nações que estão sob governos com fortes nuances de extrema direita.

Do Jornal GGN, editado.

A pandemia de coronavírus completa seis meses de registros na próxima semana, e não mostra sinais de perder forças. Pelo contrário: a situação do Brasil ocupa grande parte dos debates nos bastidores da OMS (Organização Mundial de Saúde).

Em artigo publicado no portal UOL, o jornalista Jamil Chade diz que os especialistas da entidade consideram o país como uma “ameaça global” no combate ao coronavírus, ao lado dos Estados Unidos.

Desde a contagem dos primeiros casos, o Brasil aparece na segunda colocação em termos de mortes e casos, mas uma fotografia mais precisa da situação pode ser vista em dados mais recentes: números da UE indicam que, apenas nos últimos 30 dias, o Brasil liderou tanto o registro de novos casos (863 mil) como de mortes (30,6 mil).

Mas não são apenas esses números que preocupam: o Brasil não tem um plano sobre como sair da crise, aliado à fatiga da população sobre a quarentena, os limites do pacote de ajuda econômica e a falta de testes suficientes mostram um país cada vez mais frágil para lidar com a questão.

Um sinal da reação global às medidas do Brasil é a exclusão do país na lista de nações autorizadas a voltar a voar para a Europa a partir de 1º de julho, e existe grande resistência entre os diplomatas quanto a uma eventual inclusão no futuro imediato.

Nos bastidores, a ordem na OMS é de não responder às criticas e provocações do presidente Jair Bolsonaro – além do entendimento de que uma crise política maior não ajudaria a salvar vidas, a organização considera que muitas das críticas e ameaças são apenas discursos para atender a base eleitoral.

MP-BA se manifesta pelo fechamento do comércio não essencial em Feira de Santana.

O Ministério Público estadual (MP-BA) orientou o município de Vitória da Conquista a anular artigos do decreto municipal, publicado no dia 31 de maio, que autorizaram a reabertura das atividades comerciais não essenciais na cidade.

Em recomendação encaminhada na última quarta-feira (10), a promotora de Justiça Guiomar Miranda Melo orientou que a prefeitura determine novamente o fechamento do comércio considerado não essencial até que haja um cenário epidemiológico favorável à reabertura.

Segundo o documento, desde a reabertura, houve um salto de 159 para 313 casos confirmados de Covid-19, um aumento de 96% em apenas nove dias.

A promotora de Justiça destacou que o próprio protocolo para reabertura, elaborado pelo comitê local de gestão de risco, prevê o retrocesso das medidas de flexibilização adotadas se o crescimento de novos casos confirmados superar a taxa de 20%.

Conforme a recomendação, dados extraídos da calculadora de pressão hospitalar da Organização Mundial de Saúde (OMS) projetam que o pico da contaminação de Covid-19 na região sudoeste da Bahia ocorrerá em 21 de julho.

A promotora argumentou que projeções apontam a total saturação dos leitos clínicos no final do mês em Vitória da Conquista, um polo regional de saúde que recebe pacientes de vários municípios, e que o índice de isolamento social da cidade é atualmente de 42,8%, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), quando o ideal para se adotar a flexibilização é o patamar de 70%.

Do portal Bahia Notícias

Trump cita Brasil como mau exemplo no atendimento à Pandemia.

© Reuters/KEVIN LAMARQUE

Da Reuters, desde Washington

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, citou nesta sexta-feira o Brasil como exemplo de país com dificuldades para lidar com a pandemia de coronavírus, ao defender a estratégia adotada por seu governo contra a doença e dizer que agora os EUA devem mudar o foco para se concentrar em proteger grupos de risco e permitir uma maior reabertura da economia.

Trump disse que o Brasil está seguindo o mesmo caminho da Suécia, país que não impôs quarentenas e decidiu se basear principalmente em medidas voluntárias de distanciamento social e higiene pessoal, mantendo a maioria das escolas, restaurantes e empresas abertas. Como resultado, a Suécia tem um número muito maior de casos de Covid-19 do que seus vizinhos nórdicos.

“Se você olhar para o Brasil, eles estão passando por dificuldades. A propósito, eles estão seguindo o exemplo da Suécia. A Suécia está passando por um momento terrível. Se tivéssemos feito isso, teríamos perdido 1 milhão, 1 milhão e meio, talvez até 2 milhões ou mais de vidas”, disse Trump na Casa Branca, acrescentando que agora é hora de acelerar a reabertura.

Os Estados Unidos são o país do mundo com o maior número de casos do novo coronavírus, com 1,9 milhão de infecções e mais de 108 mil mortos.

O Brasil é o segundo do mundo em número de casos, com quase 615 mil infecções confirmadas pelo Ministério da Saúde e 34.021 mortes, mas tem neste momento a maior taxa de aceleração da doença no mundo, uma vez que quase diariamente registra mais casos e mortes do que os EUA.

Apesar disso, diversos governos municipais e estaduais têm anunciado planos para afrouxar as medidas de distanciamento social no Brasil diante da pressão econômica provocada pela paralisação das atividades, o que levou especialistas alertarem para o risco de um agravamento da situação.

Existe uma linda música de Haroldo Lobo, grande compositor, pai de Edu Lobo, que relembra passagens como essa. Chama-se “Chuvas de Verão”.

“Podemos ser amigos simplesmente
Coisas do amor nunca mais
Amores do passado no presente
Repetem velhos temas tão banais”

Isso é que aconteceu: Bozonaro entregou a Base de Alcântara, o pré-sal, abraçou a Cloroquina de Trump, votou com os EUA na ONU e agora está até nomeando indicados de Steve Bannon, o marqueteiro de Trump, para o Ministério das Relações Exteriores. Trata-se de um amor vulcânico, desse tipo chuvas de verão, agora não correspondido.

Em compensação, se é que existe uma, se exerce o verdadeiro patriotismo no Ministério da Saúde, unidade militar onde foram alojados, dizem, cerca de 40 militares. Às 7 da manhã, todo dia, toque de clarim, hasteamento da bandeira, ordem unida, leitura do boletim do dia e troca da guarda.  

Números da pandemia são trágicos. E a Saúde está aparelhada politicamente.

Brasil registra 807 novas mortes por coronavírus. Total de óbitos é de 23.473. Já próximo dos 30 mil que Bolsonaro promovia quando deputado. Só que ele falava em gente de esquerda. Mas quem está morrendo são pobres, das camadas mais vulneráveis da população.

O número de casos é de mais de 374 mil pessoas. E recém começa a chegar ao interior do País. Há poucos dias, eram menos de 10 os casos no Oeste baiano. Hoje, passam de 100 com folga.

A par disso, o aparelhamento ideológico do Ministério da Saúde preocupa. Não tarda o dia em que os números da pandemia poderão ser considerados sigilosos.

No último sábado (23), o epidemiologista Wanderson Oliveira anunciou sua saída do Ministério da Saúde.

Dessa forma, a pasta perdeu sua principal referência técnica e o profissional que desenvolveu o planejamento do governo brasileiro para o enfrentamento à pandemia. Em contrapartida, de acordo com o jornal O Estado de São Paulo, o ministério deve receber mais 20 militares em cargos estratégicos, que farão companhia a outros 20 já nomeados.

Nenhum dos militares que trabalham no ministério possui formação técnica para atuar na área da saúde, nem mesmo o general Eduardo Pazuello, chefe temporário da pasta, que substituiu dois médicos no cargo, Nelson Teich e Luiz Henrique Mandetta. Quem atua no setor alerta para os perigos das mudanças.

“A subnotificação já afeta os dados hoje, minha preocupação é que passe a haver uma ação deliberada para produzir subnotificação e atraso na divulgação do avanço da epidemia”, explica Leandro Gonçalves, professor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense (UFF).

“Se eles quiserem, eles vão conseguir manejar a narrativa da extensão da pandemia no Brasil. Hoje, caiu o Wanderson da Silva, que é o cara que planejou o enfrentamento à pandemia no Brasil, cai com ele também o planejamento. Virá alguém que irá conduzir de outra maneira. Teremos os balanços diários e a mesma postura de alerta com relação ao vírus? Ou será que vai começar a mudar a narrativa?”, pergunta Gonçalves.

Além de Wanderson Oliveira, o Ministério da Saúde já havia perdido seu secretário-executivo João Gabbardo, que trabalhava na pasta havia mais de 40 anos e que foi exonerado no dia 22 de abril. Para o seu cargo, foi nomeado justamente o general Pazanello, que agora chefia o setor. Em 4 de maio, o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos, Denizar Vianna, também foi demitido.

“Até aqui, as pessoas responsáveis pela divulgação dos dados eram técnicas, que caíram para os militares entrarem. Eles podem dar um jeito de maquiar a cobertura do avanço da epidemia pelo Brasil”, afirma Gonçalves.

O exemplo de “los hermanos” nas agruras da pandemia.

Deve ser por isso que a Argentina só tem 6.034 casos, com 305 mortes. E o Paraguai, 713 casos, com 10 mortes. Os dois países tem fronteira seca com o Brasil.

Ou seria pelo fato que os dois países tem presidentes que não vão às ruas, incentivar passeatas de fascistas e golpistas?

EUA sacrificam porcos por paralisação nos frigoríficos. Carcaças serão enterradas.

Leitões, abatidos após o desmame ou doados apenas pelo custo do frete.

Além do abate maciço de porcos adultos, os produtores de leite estão despejando o que não pode ser vendido aos processadores, as operações de frangos quebram ovos para reduzir os suprimentos e algumas frutas e legumes apodrecem nos campos em meio a interrupções no trabalho e na distribuição. A fome pode chegar durante e depois da pandemia.

Do Bloomberg e Notícias Agrícolas.

O abate em massa do rebanho suíno dos EUA está começando quando uma onda de paralisações nas fábricas de processamento cria excesso de gado que os agricultores não podem mais sustentar.

A partir de quarta-feira, cerca de 13.000 porcos por dia serão mortos em um matadouro da JBS SA em Minnesota, de acordo com o representante dos EUA Collin Peterson. Em vez de os cortes serem transformados em presuntos e bacon para os compradores que ficam em casa, as carcaças podem ser despejadas em aterros ou ir para as fábricas.

O abate mostra a desconexão que ocorre quando a pandemia adoece os trabalhadores, assim como os consumidores estocam carne. Os produtores de leite estão despejando leite que não pode ser vendido aos processadores, as operações de frangos quebram ovos para reduzir os suprimentos e algumas frutas e legumes apodrecem nos campos em meio a interrupções no trabalho e na distribuição.

“Não queremos sacrificar porcos, mas não temos escolha”, disse Peterson, presidente do Comitê de Agricultura da Casa, a repórteres em uma teleconferência. “Eu pedi para eles fazerem isso. Então, se as pessoas estão chateadas, elas podem ficar chateadas comigo. ”

O matadouro da JBS em Worthington , que foi fechado quando os trabalhadores começaram a adoecer, pode ser usado para abater porcos com uma equipe de cerca de 10 pessoas, disse Peterson. Isso significa que a planta pode sacrificar animais com segurança enquanto os trabalhadores praticam o distanciamento social, algo que seria impossível com as centenas de funcionários necessários para executar o processamento normal.

No total, cerca de 160.000 suínos por dia em todo o país precisam ser sacrificados, o que significa que o descarte na fazenda não é viável, disse ele. Peterson disse que também procurou a Smithfield Foods Inc. em uma proposta semelhante.

A JBS não respondeu imediatamente a uma solicitação de comentário.

Os criadores de suínos não têm instalações para manter os animais e, quando crescem demais para serem manuseados pelos embaladores, os produtores não têm muita escolha, disse Steve Meyer, economista da consultora Kerns & Associates.

Com o fechamento das fábricas, a demanda caiu para os leitões, substituindo porcos crescidos em celeiros. Alguns dos animais mais jovens tinham preços entre 50 centavos e 1 dólar, enquanto os porcos alimentadores de 40 libras da semana passada estavam alcançando os preços mais baixos desde 2018, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA.

“Se você pagar pelo transporte, pode obter gratuitamente os porcos desmamados”, disse Mike Berdo, produtor de grãos e gado em Washington, Iowa.

Lance Schiele, em West Branch, Iowa, tem algumas semanas para decidir se ele deve sacrificar 1.250 porquinhos. É quando ele precisa de um celeiro atualmente ocupado por animais totalmente crescidos que ele não pode entregar devido a um desligamento de uma fábrica da Tyson Foods Inc.

“Provavelmente é uma punição cruel e incomum ter que destruí-los quando pequenos”, disse Schiele, que está ganhando tempo aumentando o calor do estábulo para diminuir o ganho de peso. “Como a bagunça que estamos tendo, em seis meses vamos precisar dessa carne de porco. Não sei como vamos chegar lá.

Enquanto o governo dos EUA está montando um centro para ajudar nos “métodos de despovoamento e descarte”, Peterson, um democrata, pediu maior assistência federal. Ele alertou que, sem pagamento de indenização, os agricultores de seu distrito de Minnesota iriam à falência.

Há suprimentos de carne fresca e congelada suficientes para manter as prateleiras dos supermercados por enquanto. Mas mais paradas de fábricas significam que a possibilidade de escassez é real, disse Peterson. Ele levantou a perspectiva de priorizar o mercado doméstico em detrimento das exportações, embora reconhecesse que não estava ciente de uma maneira de fazer isso.

“Claramente, no setor de carnes, teremos escassez”, disse ele. “O que me preocupa é que as pessoas vão descobrir isso e vão acumulá-lo e isso vai exacerbá-lo”.

O agricultor Berdo disse que, quando as plantas frigoríficas repotenciadas reabrirem, elas provavelmente não serão capazes de manter velocidades de abate pré-pandêmicas.

“Receio que esses procedimentos implementados atrasem o processo”, disse ele. “Isso terá um efeito cascata maciço nos próximos meses”.

Um artigo que confirma: “Por que o Ministério da Saúde está falsificando dados sobre o número de mortos pela Covid-19?”

Os genocidas

O Governo armou uma mega-operação para falsear dados e minimizar a crise sanitária.

Por Marcos Cesar Danhoni Neves*, na Revista Fórum.

“É verdade que centenas, mais, milhares de famílias fugiram desta peste, mas muitas fugiram tarde demais e, então, não apenas morreram durante a fuga como levaram consigo a doença (…) por onde andaram, contaminando aqueles a quem procuravam por segurança. Isso confundiu muito as coisas, causando a propagação da doença através do que seria o melhor meio de evita-la”
(“Um Diário do Ano da Peste”, Daniel Defoe)

Desde o primeiro óbito no Brasil pela COVID-19 venho coletando dados tanto do contágio quanto do número de mortes, comparando primeiro com os países onde a pandemia mais matou: Itália, Espanha, França, Inglaterra.

Como estamos no início da pandemia que chegou com atraso ao hemisfério sul, resolvi fazer a comparação com países do hemisfério norte que apresentavam número de contágio ou de taxas de óbitos diários semelhantes aos nossos. Outro critério para minha seleção foi o descaso de certos governos com as consequências da pandemia, ou a adoção da tese absurda da “imunização por rebanho”, onde se despreza o isolamento social, esperando que todos se infectem, gerando imunidade. A Inglaterra, a Holanda e a Suécia pagaram um preço demasiadamente elevado por isso.

O gráfico abaixo mostra a curva mortal para cinco países: Bélgica, Suécia, Irã, Holanda e Brasil, analisando 33 dias desde o primeiro óbito em cada um destes países. Em relação ao nosso país, construí duas curvas, denominadas: BRASIL I e BRASIL II. O primeiro trata do número oficial; o segundo considera uma subnotificação média de 48% a mais, como relatado num semanário baseado em pesquisas estatísticas (levando em consideração o exagerado número de mortes por falência respiratória, além da média conhecida).

Ao final da tarde do nosso 33º dia, recolhi o dado brasileiro: 383 mortes em 24 horas! Comparei com os dados dos demais 4 países a partir dos sites www.covidvisuaizer.com e www.covid19graph.work . Acresci os 48% de subnotificações aos dados da ramificação BRASIL II (ver gráfico).

A partir do vigésimo dia e pelo número de mortes registrados no país, pela progressão geométrica registrada passei a tentar prever os números futuros (sob um isolamento social que vai se esfacelando rapidamente, graças aos desvarios fascistas de Bolsonaro).

Fiz algumas contas e tentei uma equação exponencial e havia chegado aos seguintes números: 30º dia = 1.900 mortos (deu 1.947); 31º dia = 2.200 (deu 2.171); 32º dia = 2.400 (deu 2.462); 33º dia = 2.800 mortos (havia dado 2.846, mas depois corrigido para 2587).

O gráfico acima foi fechado no final da tarde do dia 20/04/2020, poucas horas antes da “correção” do Ministério da Saúde.

Claramente, este é um ponto fora da curva, literalmente falando, posto que é falsificado!

A saída de Mandetta, um político conservador, que aniquilou o Mais Médicos, o Farmácia Popular e queria liquidar o SUS, agiu na tangência da civilização, seguindo as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde), e evitando a falsificação dos dados (desconsiderando as subnotificações que se devem, grandemente, à ausência de um número apreciável de testes).

O novo Ministro, Teich, além de evitar contato público e declarações públicas aos jornalistas, está envolvido numa mega-operação de fantasiar dados, diminuindo o número de vítimas fatais da pandemia, para ajudar no discurso de Bolsonaro para o término do isolamento social.

Conseguirá o seu intento, mas de forma muito provisória, pois logo, logo o nosso número de mortos será semelhante àqueles europeus (Itália, Espanha, França, Inglaterra) e ao dos EUA.

O genocídio só está começando: quem morrer, não verá país (civilizado) algum! Aos vivos, restará a lúgubre frase-lamento: “O horror, o horror, o horror!”, de Joseph Conrad em “O Coração das Trevas”.

A imprensa estrangeira trata muito mal o nosso “Alecrim Dourado”!

Editoriais de diferentes jornais do mundo sobre o governo do Brasil e a pandemia. Essa imprensa comunista, essa Internacional Socialista, esses imbecis da Nova Ordem, estão tratando muito mal o nosso “Alecrim Dourado, que nasceu no campo sem ser semeado”:

1. The Guardian (Inglaterra)
“Jair Bolsonaro diz que crise de coronavírus é um truque da mídia”

https://www.theguardian.com/world/2020/mar/23/brazils-jair-bolsonaro-says-coronavirus-crisis-is-a-media-trick

2. The Economist
“Bolsonero: Presidente do Brasil “toca harpa” enquanto a pandemia cresce”

https://www.economist.com/the-americas/2020/03/26/brazils-president-fiddles-as-a-pandemic-looms

3. Wall Street Journal.
‘Volte ao trabalho’: Bolsonaro descarta riscos mortais do coronavírus no Brasil

https://www.wsj.com/articles/bolsonaros-casual-stance-on-coronavirus-meets-resistance-in-brazil-11585846012

4. Forbes
“Em Coronavírus versus Brasil, Bolsonaro fica quase sozinho”

https://www.forbes.com/sites/kenrapoza/2020/03/29/in-coronavirus-versus-brazil-bolsonaro-stands-almost-alone/#1743509242cc

5. BBC
“Enquanto o mundo tenta desesperadamente combater a pandemia de coronavírus, o presidente do Brasil está fazendo o possível para desacreditá-la”

https://www.bbc.com/news/world-latin-america-52080830

6. New York Times
“O presidente Jair Bolsonaro, que chamou o vírus de “uma gripezinha”, é o único “grande” líder mundial que continua questionando os méritos das medidas de bloqueio para combater a pandemia.

https://www.nytimes.com/2020/04/01/world/americas/brazil-bolsonaro-coronavirus.html

7. Washington Post
“Bolsonaro é o líder negacionista mundial do coronavirus”

https://www.washingtonpost.com/world/2020/04/07/bolsonaro-may-be-worlds-coronavirus-skeptic-in-chief/

8. El País
“A atitude imprudente e irresponsável do líder do maior país da América do Sul ameaça causar inúmeras mortes”

https://elpais.com/elpais/2020/04/03/opinion/1585937358_193172.html

9. Business Inder
“O presidente Bolsonaro sugeriu que seu povo é naturalmente imune ao coronavírus, alegando que eles podem nadar no esgoto e ‘nada acontece'”

https://www.businessinsider.com/coronavirus-jair-bolsonaro-suggests-brazilians-immune-to-disease-baseless-2020-3

10. The Japan Times
“Jair Bolsonaro isolado e enfraquecido pela negação de coronavírus”

https://www.japantimes.co.jp/news/2020/04/04/world/brazil-jair-bolsonaro-coronavirus/

11. The Wire
“Bolsonaro está usando uma crise de saúde pública para ampliar divisões no Brasil”

https://thewire.in/world/bolsonaro-is-using-a-public-health-crisis-to-amplify-divisions-in-brazil

12. The Time of India
“Presidente do Brasil tira selfies e aplaude manifestantes apesar de riscos da pandemia”

https://timesofindia.indiatimes.com/world/rest-of-world/brazil-president-takes-selfies-cheers-demonstrators-despite-virus-warnings/articleshow/74644572.cms

13. The Chicago Tribune
“O presidente Jair Bolsonaro do Brasil promoveu repetidamente tratamentos não comprovados de coronavírus e sugeriu que o vírus é menos perigoso do que dizem os especialistas.”

https://www.chicagotribune.com/coronavirus/sns-nyt-why-coronavirus-conspiracy-theories-flourish-20200408-lkggqo5ozrh7fna6kk4p6v33na-story.html

14. The Independent
“Coronavírus: Bolsonaro alega que a mídia ‘engana’ os brasileiros em meio ao agravamento da pandemia”

https://www.independent.co.uk/news/world/americas/coronavirus-brazil-bolsonaro-death-toll-cases-covid-19-latest-a9420911.html

15. The Asahi Shimbun (Japão)
“Pelo menos um líder mundial seguiu as alegações de Trump de promover o uso das drogas. O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, elogiou repetidamente os benefícios da hidroxicloroquina e da azitromicina”.

http://www.asahi.com/ajw/articles/13277451

16. Al Jazeera English
“COVID-19: Bolsonaro está colocando ‘vidas em perigo'”

https://www.aljazeera.com/programmes/upfront/2020/04/covid-19-brazil-bolsanaro-putting-lives-danger-200403075826646.html

17. The Sydney Morning Herald (Austrália)
“Bolsonaro joga com a vida e a morte em meio a pandemia”

https://www.smh.com.au/world/south-america/brazils-bolsonaro-makes-life-or-death-coronavirus-gamble-20200329-p54ey7.html

18. Daily Herald
“Facebook se une resistência contra as alegações de Bolsonaro sobre o vírus”

https://www.dailyherald.com/article/20200328/news/303289960/

19. Jacobin Magazine
“Numa pandemia, Bolsonaro é mais perigoso do que nunca”

https://www.jacobinmag.com/2020/03/jair-bolsonaro-coronavirus-pandemic-impeachment?

20. TIME – O presidente do Brasil ainda insiste que o coronavírus é um exagero. Governadores revidam.

https://time.com/5816243/brazil-jair-bolsonaro-coronavirus-governors/

(*) Casos confirmados no mundo: 1.781.127; total de mortes: 108.994; total de recuperados: 405.243

Existem presidentes idiotas e existe Barack Obama!

 

Não é hora de refletirmos esta questão transcendental, de nos questionarmos como o mesmo povo que elege um presidente da envergadura de Barack Obama também elege idiotas como Donald Trump?

A pergunta pode facilmente ser transposta para a realidade brasileira. Como fomos transigir tanto, vacilarmos tanto e elegermos um idiota, de carteirinha e pin na lapela?

É hora de repetirmos a frase de Winston Churchill, aquele que governava embalado por umas boas doses de uísque e salvou a Inglaterra da dominação alemã na 2ª Grande Guerra:

democracia é o pior dos regimes políticosmas não há nenhum sistema melhor que ela.

A democracia, o governo do povo, é sempre o melhor regime. Mas tem horas que ela nos entrega às feras.

 

Prefeitos se reúnem em Barreiras para analisar crise do Coronavírus

Na cidade de Barra, três pacientes com doenças respiratórias estão internados em estado grave, dois deles entubados. A suspeita é de H1N1. Em Irecê, no mínimo três pacientes são suspeitos de contaminação pelo Coronavírus. Em Porto Seguro, Feira de Santana e Salvador já são 12 os casos confirmados. Lentamente, como aconteceu em outros estados brasileiros e países da Europa, Ásia e América do Norte, os casos de COVID-19 vão aumentando.

Amanhã, os prefeitos dos municípios filiados ao CONSID estarão reunidos em Barreiras para decidir quais medidas tomar diante da pandemia.

Quando chegaremos ao pico da contaminação, ainda não se sabe. Mas um breve exercício de matemática nos dá uma ideia de quanto a situação pode ser grave. A cidade de Barreiras, por exemplo, tem perto de 170 mil habitantes. A taxa média de contaminação é de 30%. No entanto, vamos reduzir pela metade – 15% –  e teremos perto de 25 mil casos. Desses, 3% (750)  são casos graves, em velhos e crianças, exigindo internamento e entubamento por 10 dias.

Como Barreiras dispõe de pouco mais de 100 leitos, teríamos 650 pessoas sem atendimento, à espera da morte em casa. Se projetarmos isso para toda a região de influência do Vale do Rio Grande, as mortes podem superar fácil a casa de 2.000 pessoas. E teremos, como na Itália, cadáveres insepultos e a completa desorganização da região.