Madame Almerinda revela seu passado romântico com Sigi Vilares. Vixe, Maria!

Madame Almerinda me chama no zap e logo me manda um emoji de coração, para pagar um biscoito. Claro. Ela sabe que, depois que começou a sair na primeira página de O Expresso, se tornou uma lenda viva. E bateu de pronto:

– Quer dizer que o Sigi é candidato a deputado estadual, meu caro periodista?

-É Madame, é bom que a política se renove, que o eleitor tenha outros nomes para escolher.

– Sigisvaldo já passeou de sandálias havaianas na varanda do meu coração.

– Verdade?

– Sim, vinha aqui pra casa, com a desculpa de uma consulta, mas enquanto eu caminhava de lá pra cá, para servir um cafezinho ou desligar uma TV enjoada, ficava cuidando da minha bunda. Era magrinho, solteiro, mas até que dava um lanchinho bom. Muitas vezes ele substituiu a altura o bombeiro, que naquela época era meu companheiro. O homem da mangueira andava meio arredio e o Sigi encarava a zaga e adentrava a grande área com galhardia.

-Mesmo, Madame. Me conta mais.

– De repente, ficou famoso, casou, e me largou de mão. Quando fiz campanha pra Oziel, em 2012, aí foi que desapareceu de vez. Perdi o boy por causa da política. Em 2018, até fiz campanha pro Bolsonaro, pra ver se ele voltava, mas não deu certo.

-Não sabia dessa, não, Madame. Mas vou compartilhar essa história com a dúzia e meia de leitores de O Expresso.

-Não faça isso. Vai me comprometer! Até já deixei de ser bozopata, depois que ele fez aquela conta de -4 + 5 = 9.

-Virou esquerdinha, Madame?

-Deus me livre. Agora vou votar naquele rapaz lindo que é Governador do RGS. Pense e imagine aquele gato me visitando aqui no aLEM!

-Não esquenta, não, Madame, que ele gosta da mesma fruta que a Senhora consome.

-É mesmo, Gaúcho?

-É mesmo. Estes dias ele, o Governador, abriu o jogo e saiu do armário com um pataço. Melhor a Senhora prometer o voto para o Sigi, que talvez ele queira recordar os velhos tempos.

-Ora, ora, Periodista, que desperdício!