No início desta semana, o Ministério da Infraestrutura divulgou em suas redes sociais, mais precisamente o Instagram, a informação de conclusão das três passarelas da BR 242, na cidade de LEM.
R$ 9 milhões foi o valor investido nas passarelas com iluminação e rampa de acesso à escada.
Foi o que bastou para os defensores fundamentalistas de Oziel Oliveira, virtual pré-candidato à reeleição, entrarem em guerra pela paternidade da obra.
As passarelas foram financiadas com dinheiro federal, foram administradas pelo Governo Federal e serão, obviamente, inauguradas por algum representante do DNIT.
-Sim, mas Oziel batalhou pela realização da obra, dizem os fundamentalistas.
Se for por paternidade de reivindicações, o verdadeiro pai das obras foi o ex-prefeito Humberto Santa Cruz. Ele, em diversas viagens a Brasília, propôs o projeto, reivindicou a designação de verbas junto ao parlamento e na visita de um representante do DNIT, escolheu o local mais demandado.
Foi Humberto também que construiu a primeira passarela, com recursos do Município. Infelizmente a obra teve vida curta, pois em 2013 iniciou a obra da duplicação da travessia. Foi Humberto também que insistiu no projeto de sinalização horizontal e vertical da rodovia e no projeto de iluminação.
Gestores municipais, por princípio, deveriam ater-se à Saúde, Educação Fundamental e infraestrutura da cidade. “Pongar” em obras de terceiros podem resultar em algum crédito eleitoral, dada a insistência, mas não é uma atitude ética, nem moral.
Leia aqui material sobre a assinatura da Ordem de Serviço no final do Governo Santa Cruz.

