OAB vai ao CNJ pleitear melhorias para comarcas do Oeste

Foto Cabrini

Estiveram reunidos com a desembargadora Marcia Maria Milanez, do CNJ, o Presidente da OAB Seccional Bahia, Luiz Viana Queiroz, os presidentes das Subseções da OAB de Luís Eduardo Magalhães, Carlos César Cabrini; de Barreiras, Cristiana Matos Américo; e o vice Presidente da OAB-Subseção de Bom Jesus da Lapa, Paulo Rocha.

A reunião teve como objetivo a entrega de um relatório apontando as deficiências e necessidades de cada Comarca da região Oeste. Em relação à Comarca de Luís Eduardo Magalhães, o presidente Carlos Cabrini fez um pedido de socorro à Desembargadora, que ficou estarrecida com os números apresentados e extremamente preocupada.

Foi protocolado também no CNJ, pela Seccional Bahia e pela Subseção de LEM, o PCA (Procedimento de Controle Administrativo) buscando uma liminar para o adiamento da implantação do sistema de processo digital na Comarca, uma vez que a mesma não tem a menor estrutura, no momento, para essa implantação.

Segundo Cabrini, caso seja implantado o PJ-e na Comarca, a tutela jurisdicional à população será próximo de zero. Disse ainda, que a OAB é favorável à implantação do PJ-e, pois isso significa progresso e modernidade, mas, para funcionar, precisa de mínima estrutura, como energia, internet com boa qualidade de acesso, equipamentos adequados e, principalmente, de funcionários suficientes para movimentação processual, pois, atualmente, somente o Juiz e um funcionário poderia movimentar todos os processos, o que faria a Comarca parar.

Tal medida foi necessária em função da omissão do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia em ao menos responder o pedido de adiamento feito pela OAB/LEM, Ministério Público e Clube dos Advogados de Luís Eduardo Magalhães.

“Lutaremos até o último round para proteger nossa Comarca de um caos pior do que já estamos vivendo”, finalizou  Cabrini.

Comunidade inicia debate de projeto de gestão para Barreiras.

Nesta quinta feira, 24 de novembro, diversos representantes da sociedade barreirense se reuniram, sob a coordenação do professor titular do curso de Arquitetura da UFBA, Paulo Rocha, para discutir alguns eixos temáticos para a construção de um projeto para Barreiras.

A ação segue  diretrizes traçadas pelo pré-candidato Zito Barbosa. Depois dos levantamentos feitos junto à comunidade barreirense, o professor apresentou um plano de trabalho que deve ser posto em prática a partir de agora.
Com base em pesquisas e nas reivindicações da população, ele traçou metas nos setores de saúde, educação, infraestrutura, esporte, turismo, lazer, ordenamento urbano do solo, criação de novas linhas de trânsito.

Ele afirmou que é necessário para o gestor público, que pretende fazer um trabalho sério, que contemple todos os setores da sociedade.

 Na opinião do professor Paulo Rocha, é necessário que o gestor saiba o que a comunidade deseja que seja feito, saiba também como fazer e de onde tirar recursos para a execução das ações propostas.

No final do encontro, os presentes tiveram a oportunidade de tirar dúvidas e acrescentar novas demandas gerenciais para o projeto administrativo do pré-candidato Zito Barbosa. Encontros com essa finalidade continuarão acontecendo para “arredondar” o projeto administrativo, no sentido de efetivamente melhorar a vida da população de Barreiras.

Pode ter nova eleição para Senado no Pará.

Um caso inédito, deve acontecer no Pará, a conhecida “Terra de Malboro”: o segundo e o terceiro colocados nas eleições para o Senado devem ser enquadrados como fichas sujas. Jader Barbalho (PMDB) deve ser considerado ficha suja pelo STF. Apesar de ainda não ter uma data definida para o julgamento de Jader, uma possível condenação por parte do Supremo pode levar à realização de outra eleição para senador no Pará, já que Paulo Rocha(PRB) também foi enquadrado na lei por ter renunciado ao mandato de deputado federal para escapar da cassação em 2005. Jader teve 1,7 milhão de votos no último dia 3 de outubro e ficou em segundo lugar na disputa pelo Senado.

Se o Jader Barbalho não é ficha suja, porque vimos, num passado não muito distante, ele descendo algemado de um avião da Polícia Federal?