Quase 50% da população que se mostrou, em pesquisa, favorável ao massacre no Rio de Janeiro, agora começa a entender que os 6 governadores de Oposição querem apenas uma reedição dos anos bolsonaro, quando os mais radicais faziam poses com fuzis. Eles desejavam a luta armada e arrumaram foi isolamento e cadeia, por golpistas e anarquistas.

É óbvio que os 6 governadores do Consórcio da Morte querem apenas transferir para o Governo Federal a culpa pela péssima gestão de suas forças policiais.
O Presidente Lula respondeu com o endurecimento de medidas de segurança pública e com a reativação do movimento pela PEC. Lula não vai embarcar na violência gratuita, mas vai endurecer o cerco ao tráfico com investigação, inteligência e medidas de controle financeiro. O que obviamente é mais produtivo do que tiroteios com meninos de bermuda e chinelas havaianas, soldadinhos do crime que lutam apenas por uma graninha extra no final de semana.
O Brasil conhece esses patriotas de ocasião, como deputados, senadores e governadores, todos eles com uma alentada “capivara” de crimes e relações incestuosas com milícias e com os próprios cabeças do tráfico.
Diz o historiador, jurista e cientista político Christian Lynch:
“Quem não quer ver Lula reeleito, já que não há mais Bolsonaro nem crise econômica ou alta do dólar para explorar, resolveu investir na nova pauta da vez: a segurança pública. Passaram a ecoar o discurso dos governadores de direita e a demonstrar uma inquietante simpatia pela carnificina que deixou 120 mortos no Rio. Para dar corpo à narrativa, forçam a barra para culpar o governo federal, atacam o STF e fingem ignorar que a Constituição atribui o combate ao crime aos estados. Fingem também esquecer que são esses mesmos governadores de direita que travam no Congresso a tramitação da PEC da segurança pública. Por que “esquecem”? Porque precisam fabricar uma culpa que não existe — deslocar para Brasília a responsabilidade que é deles, para desgastar o governo e dificultar a reeleição no ano que vem. No fundo, trata-se da velha tática da direita brasileira: explorar o medo, distorcer os fatos e transformar tragédia em palanque eleitoral.”
