Candidatura de Pedro Simon será oficializada hoje no RS

O Senador Pedro Simon (PMDB) será candidato ao Senado no Rio Grande do Sul. A candidatura de Simon, 84 anos, ao seu quinto mandato, foi decidida na noite de domingo, em uma reunião da cúpula do partido no Estado, e representa mais uma reviravolta em uma disputa conturbada. O anúncio oficial acontecerá às 14h desta segunda, quando devem ser conhecidos também os suplentes do senador. Amanhã, a decisão será ratificada pelo diretório.

Faltando pouco mais de um mês para a eleição, Simon entrará na corrida em substituição a Beto Albuquerque (PSB). O deputado socialista, que concorria ao Senado em uma chapa encabeçada pelo PMDB, na semana passada deixou a disputa para assumir a vaga de vice de Marina Silva na corrida pela presidência da República. O PSB gaúcho abriu mão de indicar outro nome. A mudança gerou uma crise no PMDB e estava confundindo até os eleitores. Na propaganda eleitoral na TV, o logotipo antigo da aliança continuava sendo exibido, uma vez que as gravações dos candidatos já estavam feitas e a avaliação foi de que os altos custos das alterações nos fundos não se justificavam sem que houvesse um novo nome definido.

Se eleito, Simon, uma das reservas morais da política brasileira, terá 92 anos quando terminar o mandato. A sua entrada na campanha pode alterar profundamente a polarização entre o pedetista Lasier Martins e o petista Olívio Dutra, considerado a tábua de salvação da ala situacionista.

Surge hipótese de colisão do avião de Eduardo Campos com helicóptero

O jato da campanha de Eduardo Campos, que arremeteu por causa do mal tempo, teria colidido com um helicóptero e explodiu no ar. O candidato estava acompanhado do assessor Carlos Percol e de equipes de filmagem. Sete pessoas morreram no acidente. As informações foram obtidas, com exclusividade, pela jornalista Ticiana Villas-Boas em conversa com um amigo da família, que está na casa de Campos.

Segundo a estimativa do piloto de helicóptero Paulo Ortega, o avião de Eduardo Campos pode ter batido a uma velocidade de 230 km/h. Várias pessoas descreveram em emissoras de TV que antes do avião bater já era uma bola de fogo, “como se fosse um meteoro”.

A queda do jato particular da campanha de Campos aconteceu na manhã desta quarta-feira em Santos, no litoral de São Paulo. O candidato estava a bordo da aeronave que partiu do Rio de Janeiro e tinha como destino a cidade paulista. A informação da morte foi confirmada pela assessoria do partido.

Pedro Simon, amigo de Arraes, lamenta morte de Eduardo Campos

A morte do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, em acidente aéreo hoje em São Paulo, representa uma “tragédia muito triste para o país, Eduardo representava, antes de tudo, uma esperança para os brasileiros”.
Simon manifestou pelo twitter suas condolências aos familiares do candidato do PSB à presidência da República, que deixa a mulher Renata e cinco filhos, e às demais vítimas do acidente.

“Foi uma tragédia familiar tremenda, dolorosa demais”, disse.
O senador destaca a última frase de Campos, ontem, na entrevista no Jornal Nacional, da Rede Globo: “Ele pediu a todos que não desistam do Brasil”. Próximo de Eduardo Campos, e incentivador da aliança com Marina Silva, Pedro Simon também era amigo do avô do candidato, o líder histórico Miguel Arraes, companheiro do antigo MDB.

Simon lamenta vazio ideológico em coligações eleitorais

simonO senador Pedro Simon (PMDB-RS) criticou, nesta terça-feira (1º), a forma como estão sendo montadas as coligações partidárias para as eleições de outubro deste ano. Simon afirmou que o interesse pelo apoio dos partidos não é ideológico, mas relacionado ao tempo de propaganda na televisão que pode ser acrescido.

Na avaliação do senador, as eleições ainda se baseiam na distribuição de cargos e favores, em troca de minutos na televisão, e essa prática não pode continuar.

– Gostaria que me dissessem aqui qual partido de esquerda ou de direita que escolheu candidato na base da ideologia, da dignidade, da correção e da capacidade. Temos de torcer muito para que o eleitor tenha a capacidade de poder realmente saber escolher.

Simon também lamentou que seu partido não tenha candidato à presidência da República e declarou apoio a uma candidatura do colega Roberto Requião (PMDB-PR) ao cargo em 2018. Este ano Requião será candidato ao governo do Paraná. Agência Senado.

A ideologia existe, Senador. Chama-se sede de poder. Ou ainda: farinha pouca, meu pirão primeiro.

Simon apoia criação da Rede, partido de Marina Silva

Simon: condenaram Marina Silva com a mesma desfaçatez com que absolveram outros

Simon: condenaram Marina Silva com a mesma desfaçatez com que absolveram outros

 

Pedro Simon (PMDB-RS)  manifestou inconformismo diante da possibilidade de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negar registro para a Rede Sustentabilidade, partido liderado pela ex-senadora Marina Silva, cujo processo será julgado nesta semana.

Em discurso na sexta-feira, ele disse que o país tem mais de 30 partidos, a maioria sem base ideológica. Simon vê sinais de boicote na validação das assinaturas de apoio à criação da Rede, revelando que chegaram a ser recusadas as assinaturas de um deputado, a esposa e uma filha. Simon disse que não  pretende deixar o PMDB e que não tem interesse pessoal no projeto da ex-senadora.

— De repente, nesta época, nós temos uma ré condenada, a ex-senadora Marina. Eu até me sentiria honrado de ser condenado como ela a ser absolvido com os outros. A “absolvição” refere-se ao fato de outros partidos terem conseguido os registros, entre os quais a legenda do deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Solidariedade, e outro que, segundo Simon, tem entre os organizadores empresários do ramo frigorífico de Mato Grosso.

O senador chegou a lembrar que a documentação de alguns desses partidos apresentava irregularidades, mas o TSE considerou que foram problemas pontuais.

Ouvi todo o discurso do Velho Senador, de 83 anos, e em seu último mandato. Não tem que dar satisfações a ninguém, pois se constitui numa reserva moral da Nação. O amargor de suas palavras, a decepção com as instituições do País, com a volatilidade moral dos nossos magistrados, fizeram de Simon, em seus últimos dias na tribuna, um  pregador do deserto.

Simon: Dilma perde credibilidade e PT esquece sua história

Pedro_Simon

Senador Pedro Simon, hoje, na tribuna, sobre o casuísmo inventado pelo PT sobre a criação de novos partidos, com alvo na Rede de Sustentabilidade, de Marina Silva:

 “Dilma começa a perder a credibilidade, aparecendo como política vulgar ao tentar impedir que Marina crie partido, enquanto o PT esquece sua história e se submete ao Palácio”.

Simon é uma das reservas morais da Nação. Não tem necessidade de alisar a peruca de ninguém, muito menos de Dona Dilma.

Em despacho divulgado na noite desta quarta (24), o ministro Gilmar Mendes, do STF, determinou a suspensão da tramitação do projeto de lei que restringe o acesso de novos partidos à verba do fundo partidário e ao tempo de propaganda no rádio e na tevê. Aprovado na Câmara, o projeto se encontra no Senado.

Pedro Simon quer voto aberto no caso Demóstenes

Senadores pedem a Sarney para colocar em votação o fim do voto secreto em caso de cassações

Os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Pedro Taques (PDT-MT) e Ana Amélia Lemos (PP-RS), entre outros, decidiram hoje formalizar por meio de requerimento ao presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP), pedido para que seja colocada em votação a proposta que acaba com o voto secreto para cassação de parlamentares. Aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça(CCJ), a Proposta de Emenda Constitucional (PEC-50/2006), de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) está em condições de ir ao plenário.
– Depende do presidente do Senado, José Sarney, colocar a proposta em votação, o que pode ser feito a qualquer momento, afirmou Simon, ao mesmo tempo em que declarou apoio à iniciativa do senador Pedro Taques (PDT-MT) de formalizar um pedido nesse sentido à presidência do Senado. 
Além dos pedidos de cassação de parlamentares, a proposta, que altera os artigos 52, 55 e 66, elimina o voto secreto também para a escolha de magistrados, do Procurador-Geral da República e embaixadores. 
 Simon comentou também a suspeita de pressões sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) para não apressar o julgamento do mensalão. Para o senador , “o julgamento do deve ser realizado antes da aposentadoria dos ministros do STF Cesar Peluso e Ayres Britto em setembro e novembro deste ano. Na opinião de Simon “o problema é outro”, disse, referindo a permanência do ministro Dias Toffoli no julgamento. “Ele foi advogado do PT e não tem isenção para votar nesse caso”, questiona.

Neste serpentário em que se tornou o Senado, chefiado pela naja-mãe, Sarney, a iniciativa de Simon, Taques e Ana Amélia vai cair no vácuo da hipocrisia e desfaçatez. 

Acabou a pobreza da Bahia e do Brasil.

“Família com renda de R$ 291/mês é classe média? A Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República acha que sim.”

A pergunta e a resposta são do senador Pedro Simon, uma das reservas morais do País.

Se for assim a Bahia não tem mais pobres.

Simon afirma que marcha contra a corrupção veio para ficar.

Às vésperas da Marcha contra a Corrupção, marcada para amanhã (7), em Brasília, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) garantiu que o movimento não vai se perder no tempo, como aconteceu com outras mobilizações sociais como a dos “caras pintadas”. Em encontro com integrantes da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), hoje (6), no Rio de Janeiro, o parlamentar explicou que a Frente Suprapartidária Anticorrupção, criada por nove senadores, organizou uma lista de projetos prioritários apoiados pela sociedade.

“A diferença é que, desta vez, vamos trabalhar com fatos concretos, com uma série de leis importantes para, por exemplo, terminar com a impunidade e a verba pública de campanha e criar a fidelidade partidária. A sociedade organizada vai lutar e cobrar a aprovação desses projetos”, disse Simon, para quem o Legislativo trabalha sob pressão.

“Uma coisa é deixar o Congresso [Nacional] falar. Outra coisa é o povo na rua se movimentando. Ficha Limpa passou por que? Foram 1,5 milhão de assinaturas de populares, num projeto de iniciativa popular e, depois, mais 4 milhões assinaram em solidariedade”.

O senador gaúcho considera o fim da impunidade um dos pleitos mais importantes do movimento. “O Brasil não pode ser o país da impunidade onde só ladrão de galinha vai para a cadeia. Como em todos os lugares do mundo, corrupção existe, mas pode ser um grande político, um milionário, que pega cadeia”, disse.

Ele lembrou que, na Justiça, há a possibilidade de inúmeros recursos e que isso, algumas vezes, impede a conclusão de um julgamento. “No Brasil, o cara é processado, é condenado, recorre, são cinco a seis recursos, leva não sei quantos anos e ele é absolvido porque o prazo passou e ele não foi condenado em definitivo”.

Segundo Simon, mais de 20 mil pessoas confirmaram presença na marcha de amanhã. No mesmo dia, estão agendadas manifestações em Porto Alegre, Cuiabá e São Paulo. E, no próximo dia 20, no Rio de Janeiro, haverá uma manifestação envolvendo sociedade e empresários, na Cinelândia, no centro da capital fluminense.

“Esse é o momento ideal para tentar combater a corrupção no Brasil. Ao contrário dos governos anteriores, onde os fatos aconteciam e os governos não faziam nada, a presidenta Dilma [Rousseff] foi muito objetiva e clara. Demitiu o chefe da Casa Civil, o ministro do Transporte e está deixando claro que não vai aceitar corrupção no governo. Esse movimento visa a dar cobertura à presidente. Não é a favor, nem contra, mas achamos que temos que dar força.” Da Agência Brasil. Foto O Globo.

Lula, o PT e um governo paralelo.

O senador Pedro Simon (PMDB-RS), uma das últimas reservas morais do País, analisa, no twitter, a interferência maciça do ex-presidente Lula no atual Governo:

E acrescenta Simon: “É o PT que está fazendo um governo paralelo? Alguém pergunta se Dilma não está recuando. Digo que não.”

Requião, candidato, pela preservação do PMDB.

O ex-governador do Paraná, Roberto Requião, apresentou hoje à presidência nacional do PMDB o seu pedido de registro de candidatura à Presidência da República. Ele quer disputar na Convenção Nacional do PMDB, neste sábado, o direito de ser candidato do partido à Presidência Segundo ele, amanhã (11) a Executiva Nacional do PMDB deverá se reunir para decidir sobre o registro de sua candidatura.
“Eu só posso lançar minha candidatura se a Executiva fizer o registro dela amanhã. Se não registrar vou aos tribunais. Já assinei a procuração para o advogado recorrer”, disse Requião. Ele tenta pela terceira vez ser candidato à Presidência da República.
De acordo com Requião, se não for aceito o registro de sua candidatura “a convenção estará sendo violentada” ao impedir os convencionais de deliberarem se querem ou não ter candidato próprio à Presidência da República.
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse que há uma resolução do partido que estabelece que o pedido de registro de candidatura será requerido pelo próprio candidato até 48 horas antes da convenção e que, portanto, o pedido de Requião está no prazo estabelecido.
Continue Lendo “Requião, candidato, pela preservação do PMDB.”

Senado pode votar hoje o “Ficha Limpa”. Simon quer votação rápida.

Em novo apelo para uma decisão rápida do Senado em relação ao projeto Ficha Limpa, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) pediu ainda que os colegas se abstenham de apresentar emendas ao texto que virá da Câmara dos Deputados. Ele observou que as emendas farão com que a matéria retorne à Câmara, para que os deputados analisem as modificações. Se isso ocorrer, alertou o senador, não haverá tempo para a aprovação final até 5 de junho, no seu entendimento o prazo limite para que a lei possa vigorar já na próxima eleição. Continue Lendo “Senado pode votar hoje o “Ficha Limpa”. Simon quer votação rápida.”

Segundo Simon, Lula teria uma chance para se redimir.

Senador Pedro Simon(PMDB-RS), agora pela manhã, na tribuna:

“Lula tem hoje a grande chance de ligar para Fidel e pedir que liberte mais um prisioneiro em greve de fome. E ligar para o Obama e pedir o fim do embargo de Cuba. Lula está errando, com críticas dos jornais do mundo inteiro, por causa da sua soberba.”

Simon condena financiamento privado de campanhas.

Pedro Simon é voz solitária na defesa do financiamento público das campanhas

O senador Pedro Simon, uma das reservas morais da Nação, critica, hoje no seu twitter o financiamento privado de campanhas eleitorais. Diz que se tornam investimentos com retorno garantido. Simon defende Assembléia Constituinte para fazer a reforma política e que o financiamento público exclusivo democratiza as campanhas eleitorais. Prega solitário no deserto. Na Esplanada, ninguém quer o financiamento público de campanha, pois todos seriam iguais perante a lei eleitoral. Mas o certo é que a corrupção de nossos governantes começa sempre na campanha eleitoral, recebendo dinheiro de instituições privadas para depois devolver em favores na sua gestão. O senador gaúcho completou 80 anos no último dia de janeiro, mas não desiste da sua luta por uma política com mais ética. Leia mais no seu blog http://senadorpedrosimon.blogspot.com.

Simon:”A impunidade vai, um dia, terminar neste país. Quem não diz que está começando hoje?”

Foto de Simon por José Cruz da ABr

A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de determinar a prisão preventiva do governador licenciado José Roberto Arruda, por tentativa de obstrução dos trabalhos da Justiça, fez da última quinta-feira (11) “um dia histórico”, na avaliação do senador Pedro Simon (PMDB-RS). Para o parlamentar, 2010 poderá ser considerado o ano em que o Brasil, pela primeira vez, adotou um ato contra a impunidade.

Para o senador, a decisão “feliz e correta” do juiz relator da Operação Caixa de Pandora, Fernando Gonçalves, não representa o julgamento antecipado de Arruda e nem a eliminação do seu direito de defesa, mas a garantia de isenção para apuração e julgamento dos fatos. Foi um ato inédito, avaliou ainda o senador.

– Nós só queremos que isso seja feito com isenção. Nós só queremos mostrar à sociedade brasileira que político também pode ir para a cadeia. Banqueiro ainda não. Porque o presidente do Supremo [Tribunal Federal] já soltou duas vezes, mas político pode – afirmou o senador.

Para ele, a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o assunto foi sincera, mas não foi feliz.

– O presidente Lula disse que não é bom para a democracia, não é bom um governador ser preso. E lamenta. Eu acho que não é bom para a democracia um governador ser preso. Mas não lamento. O que não é bom para a democracia é a corrupção existir plenamente e o Brasil ser o país da impunidade – afirmou Simon.

Tarso Genro está pintando e bordando no RS

Políbio Braga, jornalista experiente, denuncia neo-stalinismo de Tarso Genro

O jornalista Políbio Braga denuncia hoje em seu blog que Tarso Genro estabeleceu no Rio Grande um enorme Big Brother. Não esta bobagem com que a Globo nos torra toda noite. Mas o Big Brother do libelo anti-stalinista do escritor George Orwell, o romance 1984, escrito na década de 40. Usa a Polícia Federal, com anuência do Governo Federal, para investigar todos os seus opositores no Estado. A denúncia de Políbio:

“O que espera o PMDB para exigir a imediata exoneração do ministro Tarso Genro ? Sua polícia já atacou todos os adversários que iriam ou irão disputar com ele as eleições de outubro: José Otávio, Yeda Crusius, Eliseu Padilha e, agora, Fogaça.

Isto não acontece por acaso. Ele usa a PF como sua polícia política. Isto é inadmissível num estado democrático de direito. O ministro Tarso Genro parece querer ganhar as eleições do RS no tapetão da justiça influenciando pessoas e eleitores através da Polícia Federal, porque sabe que vai perder no segundo turno. Ele está desesperado.

Fogaça não tem nada com o assunto, está limpo. Talvez Eliseu Santos, do PTB, até possa ter relação com o caso: é outra coisa. O secretário da Saúde é quem contrata consultoria na área da saúde.  O resultado é que todos os Partidos que tiverem pessoas envolvidas, vão se voltar contra o PT e vai sair o tiro pela culatra. Zambiasi, grampeado a torto e a direito pela Polícia Federal, a esta altura deve estar espumando de raiva.Pedro Simon e que disse publicamente que o PMDB poderia apoiarDilma – porque tem ressentimentos históricos com o PSDB, viu seu Partido envolvido diretamente na Solidária e agora neste caso de Fogaça. O PP recebeu tratamento selvagem por parte da PF, sem falar no PSDB de Yeda. Um por um os adversários de Tarso Genro são atacados implacavelmente pela sua polícia política.”

Simon quer povo na rua e constituinte com mandato limitado

Raro exemplo de político sério, Simon quer pressão popular por uma constituinte

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) pediu nesta quinta-feira (3), no Plenário, que o PMDB responda às acusações de que políticos do partido estão envolvidos nas denúncias de corrupção no governo do Distrito Federal. Ele pediu também que a sociedade “acorde” e vá às ruas para cobrar dos políticos explicações sobre o escândalo.

O caso veio à tona com a Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, em cujo inquérito há transcrições de diálogos do governador José Roberto Arruda (DEM) decidindo com seus assessores a destinação de recursos provenientes de propinas.Vídeos mostram políticos, governantes e parlamentares do Distrito Federal embolsando maços de dinheiro vivo.

Pedro Simon leu em plenário carta endereçada à presidente em exercício da Executiva Nacional do PMDB, Iris de Araújo, em que pede providências do partido.

– Pela Direção Nacional, o PMDB precisa dar uma cabal satisfação à opinião pública brasileira, cada vez mais perplexa com o que ouve e vê em imagens e palavras eloquentes pelo conteúdo e despudoradas pelo que mostram – leu o parlamentar, afirmando que não basta aos políticos do PMDB citados nas gravações negarem as acusações.

Para Simon, as denúncias de corrupção no Distrito Federal são uma “espécie de gota d’água que transbordou”, e a sociedade tem que acordar e entender sua responsabilidade de cobrar explicações, caso contrário, “nada vai acontecer”, pois os políticos, segundo explicou, contam com a “impunidade”.

– O que estou propondo é o povo ir para a rua, é o povo cercar o Congresso, é o povo ir para os aeroportos, é o povo cobrar dos políticos, cobrar de mim e de todos nós, exigir e cobrar da justiça – afirmou Simon.

Para Simon, a impunidade existente no Brasil “tem a ver com tudo isso que está acontecendo em Brasília” porque nenhum político jamais foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal.

Simon pediu também uma assembléia constituinte, com membros de mandato limitado à edição de uma nova constituição, para fazer uma reforma política radical.