Franciosi e Gugelmin chegam ao último dia da Odisséia, o Rally Dakar

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Franciosi e Gugelmin serão os únicos representantes brasileiros na última etapa do Dakar

A bordo do Mitsubishi ASX Racing, João Franciosi e Gustavo Gugelmin enfrentam 699 km para comemorar o término do primeiro Rally Dakar da dupla

Agora falta muito pouco! Depois de passar por todos os extremos de uma prova off-road, como a neve na Bolívia e os 50º C do interior da Argentina, a dupla João Franciosi e Gustavo Gugelmin não vê a hora de terminar só mais um dia e levantar o maior troféu da carreira: concluir o Rally Dakar. Faltam apenas 699 km para isso. Com certeza, os mais longos que a dupla enfrentou até aqui.
O último dia de prova será neste sábado (16) e terá uma especial relativamente curta, com 180 quilômetros. Mas toda atenção é pouca, já que o percurso não será fácil, com muitas estradas sinuosas e trechos rápidos com areia e pedras. Completado o trecho especial, é hora de comemorar no pódio de chegada em Rosario.
A etapa da última sexta, penúltimo dia de prova, foi a mais longa desta edição do Dakar, com quase 1.000 quilômetros. “Achei que seria um dia tranquilo, mas foi duríssimo. Foram 480 km de pura pedra na especial, sem parar. Estou extremamente cansado. Mas chegamos e mais uma meta está cumprida. Agora é colocar o carro amanhã na chegada”, afirma o navegador Gustavo Gugelmin.

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“Na etapa de ontem foi difícil aguentar o trial e até sono eu tive. Foi muito cansativo e somou com os dois últimos dias que quase não dormimos, ai o cansaço acumulou. Mas consegui me concentrar com a cabeça que tinha que chegar. Levamos o ASX Racing até o acampamento em Villa Carlos Paz para a equipe revisar e deixar tudo pronto para este sábado”, comenta Franciosi.

A comemoração será muito grande para a dupla. João Franciosi faz sua estreia na competição e o navegador Gustavo Gugelmin, apesar de ter participado da edição de 2014, não teve o gostinho de terminar o Rally Dakar, que é a maior prova off-road do mundo, muito sonhada por todos que são apaixonados pelo off-road. Concluir os mais de 9.000 quilômetros por condições inóspitas, enfrentando todos as mais variadas situações climáticas, é o maior troféu para eles.

Etapa 13 – 16 de janeiro
Villa Carlos Paz – Rosario (ARG)
Deslocamento: 519 km
Especial: 180 km
Total: 699 km

A Equipe Mitsubishi Petrobras tem o patrocínio de Mitsubishi Motors, Petrobras, FMC, Axalta, Protune e Projeto Sign.

 

Visto cartão

Brasileiros melhoram no Dakar. Amanhã a última prova.

O piloto Jean Azevedo fez uma boa prova na especial deste sábado (14) – entre as cidades de Nasca e Pisco, no Peru – e cruzou a linha de chegada na 8ª colocação. Ele percorreu os 275 quilômetros de trecho cronometrado, o penúltimo do rali, em 3h34min19s. Foi o melhor desempenho do brasileiro neste Dakar.
Se Robby Gordon dominou amplamente a etapa de sexta-feira (13) do Dakar, o mesmo não se repetiu hoje. Stéphane Peterhansel venceu a prova, com o tempo de 3h09min47s. O francês ficou 8min29s mais rápido do que Giniel de Villiers, segundo colocado do dia.
Gordon, que chegou a liderar a etapa em alguns postos, ficou preso nas dunas de areia do quilômetro 202 da especial, perdendo muito tempo e comprometendo sua prova. Acabou por chegar 36 minutos atrás do francês. 
Outro que se deu mal nas dunas peruanas foi Nani Roma. O espanhol, até então principal concorrente de Peterhansel, concluiu a prova com 23 minutos de defasagem.
Classificação. O resultado de hoje deixou o título do Dakar muito próximo do piloto francês, líder na classificação geral com uma vantagem de 42min47s sobre Roma. Peterhansel foi campeão como piloto de carro, em 2004, 2005 e 2007, e de moto, em 1991, 1992, 1993, 1995, 1997 e 1998 – sendo o maior campeão nesta modalidade.
Neste domingo haverá a última etapa do rali. Serão somente 29 quilômetros de especial entre as cidades de Pisco e Lima.  O piloto André Azevedo chegou em segundo lugar nos caminhões. Veja a cobertura completa do Dakar no site WebVenture.