Os corsários dos EUA querem de qualquer jeito o petróleo da Venezuela. Espaço aéreo é fechado.

As milícias bolivarianas, prontas para uma guerra de guerrilhas contra os invasores. Rumores dão conta que estão sendo rearmadas com equipamentos da China e da Rússia. Se tiverem a metade da tenacidade dos vietnamitas, vão acabar expulsando os yankees.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o espaço aéreo da Venezuela deve ser considerado “fechado em sua totalidade” por companhias aéreas.

A declaração foi dada a Truth Social, rede social criada pelo próprio Trump. “O espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela está fechado em sua totalidade”, postou e estendeu o aviso a traficantes de drogas e de pessoas. 

Segundo a agência Reuters, autoridades norte-americanas ficaram surpresas com o anúncio de Trump e não tinham conhecimento de nenhuma operação militar dos EUA em andamento para impor o fechamento do espaço aéreo venezuelano.

Horas depois, o governo da Venezuela se manifestou em comunicado, condenando a afirmação de Trump. O governo classificou os comentários de Trump de “ameaça colonialista” contra a soberania do país e incompatível com o direito internacional.

A escalada de Trump em ações e discursos contra a Venezuela do presidente Nicolás Maduro vem trazendo novos episódios nos últimos meses. Os Estados Unidos já posicionaram navios de guerra no Mar do Caribe, próximo ao país sul-americano, sob o pretexto de combater o tráfico internacional de drogas. Já abateram pequenas embarcações e provocaram mortes.

Há cerca de duas semanas, Trump disse que poderia iniciar conversas com Maduro, mas não deu detalhes. Na última sexta-feira (28), no entanto, afirmou que poderá ordenar ações terrestres contra os narcotraficantes que diz combater. Em resposta, Maduro pediu aos integrantes da Força Aérea que estejam em “alerta, prontos e dispostos” a defender os direitos da Venezuela. 

Os Estados Unidos tem mais de 40 milhões de pessoas em estado de insegurança alimentar e o número de pessoas morando nas ruas é significativo e crescente. Mas está preocupado apenas em atender o desejo do Grande Capital, que quer, a qualquer custo, as maiores reservas de petróleo do mundo, localizadas às portas das refinarias do Golfo do México.

A mão grande de Trump poderá enfrentar, no entanto, as milícias bolivarianas. Estima-se, no presente momento, cerca de 400.000 homens e mulheres integram a milícia em diversos níveis de formação, mas o desejo de suas autoridades é chegar a 1.100.000 de membros. Existem planos de ter  meio milhão com força ativa, da reserva nacional de homens e mulheres.

Preços do petróleo continuam caindo apesar da ação dos bancos centrais.

Os preços do petróleo bruto começaram mais uma semana com perdas, apesar dos fortes sinais de que os bancos centrais estão intervindo para ajudar os credores com problemas nos EUA e na Europa.

No pregão da manhã asiática, o petróleo Brent estava sendo negociado a US$ 72,27 por barril, enquanto o West Texas Intermediate estava trocando de mãos por US$ 66,06 por barril, ambos abaixo de mais de um ponto percentual em relação ao fechamento de sexta-feira.

O fraco início da nova semana de negociação ocorre após a pior semana para o petróleo desde o início do ano, com os preços caindo para o nível mais baixo em 15 meses após a notícia do fechamento do Silicon Valley Bank e do Signature Bank nos Estados Unidos, e o relato de corridas a bancos menores e problemas de liquidez em um dos maiores credores internacionais, o Credit Suisse.

No final da semana, os bancos centrais conseguiram acalmar o medo, ao que parece, e o petróleo recuperou algumas de suas perdas temporariamente. O Tesouro dos EUA garantiu ao público que seus depósitos estão seguros e o UBS se ofereceu para adquirir o Credit Suisse por mais de US$ 3 bilhões com a ávida bênção das autoridades suíças, que buscavam reverter um declínio acentuado na estabilidade do sistema bancário global.

Enquanto isso, os bancos centrais da UE, dos EUA e de outros lugares prometeram lidar com a crise de liquidez que aparentemente está em toda parte e evitar outro colapso no estilo de 2008.

Até agora, isso não conseguiu sustentar os preços do petróleo, no entanto, sugerindo que os esforços para convencer o público de que tudo ficará bem não estão exatamente sendo bem-sucedidos.

“O foco do mercado está na atual volatilidade do setor bancário e no potencial para novos aumentos de juros pelo Fed”, disse o chefe de pesquisa de commodities do National Bank of Australia à Reuters na manhã desta segunda-feira (20).

“A próxima reunião da Opep é outro potencial catalisador nas perspectivas para o mercado. Mais riscos de queda nos preços aumentam a probabilidade de a Opep reduzir ainda mais a produção para sustentar os preços”, disse Baden Moore.

Fonte: Oilprice.com

Retrospectiva do Século XXI: em 5 anos de golpe o Brasil volta a ser o quintal dos Estados Unidos.

2001 – queda das torres gêmeas nos EUA

2003 – EUA invadem o Iraque sob a alegação de que o Iraque desenvolve armas químicas e nucleares (depois comprovado ser falsa)

2006 – EUA capturam e executam Saddam Hussein. Tomam 100% dos poços de petróleo do país e provocam o caos no país.

2008 – EUA mergulham na maior crise imobiliária e econômica dos últimos 50 anos. Milhares de americanos perdem as casas por falta de pagamento, indo morar em trailers e nas ruas. Cresce a miséria e o desemprego nos EUA.

2009 – EUA invadem a Líbia e matam Muhamar Gadafi. Usam o mesmo argumento que usaram contra o Iraque e tomam 100% do petróleo líbio. Mergulham a Líbia no terror e no caos.

2009 – Brasil descobre o pré sal, segunda maior reserva de petróleo da América

2010 – Embargo econômico imposto pelos EUA à Venezuela que se negou a entregar o domínio do petróleo às petrolíferas americanas

2011 – Brasil assume o protagonismo nos Brics, com o maior crescimento do PIB ultrapassando o Reino Unido, e assumindo a 6a. posição mundial na economia.

2012 – Europa derrete, sob o efeito da crise iniciada nos EUA. De cada 3 europeus, 1 estava desempregado.

2013 – Brasil apresenta o menor índice de desemprego do mundo, 4,3%. Milhares de estrangeiros migram para o Brasil em busca de emprego.

Vendas no comércio caem 0,6%. Brasil afunda! - Correio do Brasil

2013 o vice-presidente dos EUA, Joe Biden vem ao Brasil para tentar abrir o pré-sal às petrolíferas estadunidenses e recebe um “não” da presidenta Dilma… Na mesma semana se reúne a sós com Temer!

2013 Biden retorna aos EUA e em apenas 1 mês e meio começam as manifestações contra Dilma, as “Jornadas de Junho”

2014 – Sérgio Moro começa a viajar para a sede da CIA e no Depto de Estado dos EUA sob o pretexto de fazer cursos. Faz 14 viagens aos EUA em dois anos

2014 Aécio estava em 3° lugar nas pesquisas eleitorais e de repente o superjato biturbinado Cessna cai, mata Eduardo Campos e a vice da chapa passa a apoiar Aécio que vai ao 2° turno.

2014 – Dilma Rousseff é reeleita e Aécio faz discurso inflamando o país ao dizer que iriam paralisar o governo Dilma.

2015 Temer viaja aos EUA no final do ano para combinar o golpe.

2015 José Serra (PSDB) entra com o PL-131/2015 pra tirar o pré-sal da Petrobrás e do Brasil fazendo a abertura que Biden havia tentado em 2013.

2015 – Dilma Rousseff não aceita aliança com o centrão para se proteger do impeachment e para barrar as investigações contra Eduardo Cunha.

2016 vazam as gravações reveladoras da trama do golpe entre Jucá, Calheiros e Sarney (MDB) e Sérgio Machado (PSDB) onde ouviu-se a famosa frase: “Vamos tirar a Dilma e colocar o Michel para estancar a sangria. Num grande acordo nacional, com o Supremo com tudo. E combinado com a imprensa”

2016 – Dilma Rousseff é afastada sob o falso argumento de “pedalada fiscal” e dois anos depois foi absolvida por falta de elementos legais.

2016 na sessão do impeachment de Dilma, vários deputados golpistas corruptos exaltam suas famílias e Deus, e Bolsonaro faz menção ao torturador carniceiro da ditadura Brilhante Ustra.

2016 o golpista Temer assume e o PL de abertura do pré-sal aos estrangeiros é logo aprovado com relatoria de Jucá. Começa a devassa do pré-Sal.

2016 Temer nomeia o tucano Pedro Parente na Petrobras (processado no STF por corrupção no governo FHC).

2017 a Petrobrás começa a paralisar refinarias e passa a exportar o óleo cru. As refinarias são bloqueadas e cai a produção.

2017 Temer (com MDB, PSDB, DEM, PP etc) aprovam a MP do Trilhão, isentando as petrolíferas estrangeiras em R$ 1 trilhão de impostos ao Brasil.

2017 – Michel Temer entrega 2 dos 3 maiores poços de petróleo aos EUA. Shell e Esso assumem a exploração e o refino de petróleo.

2017 – os preços dos combustíveis disparam subindo 212 vezes em 2 anos.

2017 Temer aprova a maldita Reforma Trabalhista retirando uma centena de direito dos trabalhadores.

2018 – Sérgio Moro condena Lula “sem provas” sob o argumento de objeto indeterminado, ou seja, sem provas. Lula não pode concorrer às eleições.

2018 a chapa Bolsonaro/Mourão faz a maior campanha eleitoral de fakenews da história, espalhando milhares de mentiras pelas redes sociais na internet e o TSE aprova essa enorme corrupção Eleitoral. “Vencem” as eleições.

2018 – nomeiam Sérgio Moro como ministro da Justiça

2018 governo passa a liberar mais agrotóxicos importados e já passam de 800 novos.

2019 Governo aprova a maldita Reforma da Previdência condenando os brasileiros a trabalharem até a morte (ficam de fora os eternos privilegiados : juízes, militares e políticos).

2019 – Todas as reservas subterrâneas de água doce do Brasil são entregues à Coca Cola, americana ..

[2020 ~ 2021 Têm muito mais desmontes… ]

O Brasil vai conseguir sair do fundo do poço? - ISTOÉ DINHEIRO

🧩 O Brasil cai de 6a economia para 14a.

🧩 O papel dos Brics é enfraquecido.

🧩 A Lavajato de Dallagnoll, Moro e CIA-EUA paralisam as grandes empreiteiras brasileiras que ganhavam concorrência de obras no exterior. O país para.

🧩 O desemprego explode…

🧩 O Brasil perde os estaleiros de construção de navios petroleiros.

🧩 Nosso projeto do inédito submarino nuclear é fechado.

🧩 Governo vende distribuição de gás. Preços disparam.

🧩 Governo planeja entregar a Embraer, 2a maior do mundo em jatos comerciais à Boeing dos EUA.

🧩 Governo planeja entregar Eletrobras, Correios, BB, Serpro, Datasus, Dataprev, CeasaMinas, Ceagesp etc.

🧩 As demais áreas do pré-sal seguem sendo entregues aos EUA.

Resumo da Ópera: Voltamos a ser quintal dos EUA e do capital internacional.

Produção do Pré-Sal já atinge 70% de todo petróleo do País

A produção de petróleo e gás natural no pré-sal ultrapassou 70% da produção nacional pela 1ª vez na história. Em julho, alcançou 2,738 milhões de barris de óleo por dia.

De acordo com a PPSA (Pré-Sal Petróleo S.A.), empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia, a produção corresponde a 70,26% do total registrado no país, de 3,898 milhões de barris por dia.

De acordo com o órgão, a produção já vinha se aproximando da marca nos meses anteriores. Em junho foi de 69,9%, somando 2,671 milhões de barris por dia. Um mês antes, foram produzidos 2,363 milhões de barris diários (67,82%).

A PPSA informou ainda que o Campo de Lula, na Bacia de Santos, manteve a liderança na produção de petróleo e gás natural no pré-sal, com média diária de 987.510 barris de petróleo e 43,150 milhões de metros cúbicos de gás natural.

Já a plataforma P-76, no Campo de Búzios, também na Bacia de Santos, e com só 4 poços produtores, teve a maior produção de petróleo por instalação em julho, com média diária de 168.649,40 barris. Segundo a PPSA, a produção da P-76 foi superior à soma do que foi produzido por todos os 6.326 poços terrestres.

Com informações da Agência Brasil.

Apesar da queda vertiginosa dos preços do petróleo, continuamos pagando o mesmo na bomba.

Por pouco mais de US$ 6, você poderia comprar um barril de petróleo Western Canadian Select na segunda-feira. E se você quiser comprar um barril de petróleo de referência, o Brent do Mar do Norte, por exemplo, você precisará apenas de US$ 22.

Há poucos dias, o Brent estava a quase US$70.

Não é de se perguntar, diante do fato de que o petróleo caiu quase 68%, por que em Luís Eduardo Magalhães o preço do combustível na bomba caiu apenas 4%, apesar da evidente redução do consumo.

Quem o petróleo está remunerando aqui no Brasil: a Petrobras, as distribuidoras, os governos dos estados e suas pautas de impostos fora da realidade ou o revendedores finais?

No Brasil, mais de 50% pessoas tem dificuldade de leitura. Imagine quantos devem ter problemas para montar uma simples regra de três ou calcular o percentual entre dois números.

O Brasil é um paraíso. Principalmente para os espertalhões. Por isso tantos incompetentes, nem sempre éticos e honestos, prosperam na iniciativa privada, tanto como na política. Os cérebros de neurônios rarefeitos e funções cognitivas prejudicadas é um terreno fértil para a prosperidade dos vigaristas.

Vocês estão vendo algum caminhoneiro ou frotista reclamar dos preços do diesel?

Pois é, nem eu. 

Um velho amigo sempre dizia: para cada vigarista que nasce, todo dia, sempre nascem uma dúzia de trouxas. Estava certo.

Olha nóis aí fazendo negocinho bão, vendendo petróleo a R$35,00 o barril, quando ele vale R$230,00

O Governo anunciando um leilão “maravilhoso”, que tem estimados 15 bilhões de barris de petróleo.

Pegando esse número redondo e multiplicando pelo valor de um barril de petróleo hoje (+ou- R$230,00) isso vale R$ 3 trilhões e 450 bilhões de reais.

Em 2018 o custo de extração de um barril (160 litros) de petróleo no pré-sal atingiu um valor inferior a US$ 7.

Pois então: o preço de venda do petróleo é R$7,00 por barril, mais 28 reais de custo de extração, temos o custo de R$35,00, para um ativo que vale R$230,00. Baita negócio “seu” Jair; baita negócio “seu” Guedes.

E tem mais: qualquer escaramuça que der no Oriente Médio, o petróleo pula para R$400,00. Aí o negócio fica ainda melhor.

E a soberania brasileira, seu Jair?

Óleo chega a Porto Seguro e atinge Arraial d’Ajuda e Trancoso

Infográfico do G1

Está comprometida a temporada do segundo maior endereço turístico da Bahia. Agora o óleo atinge 25 municípios baianos e ameaça o santuário ecológico de Abrolhos.

As manchas de óleo que atingem o litoral da Bahia chegaram à cidade de Porto Seguro, no sul da Bahia, nesta quinta-feira (31). As praias atingidas ficam nos distritos de Arraial D’Ajuda e Trancoso – dois dos destinos turísticos mais procurados do estado.

As manchas foram identificadas por pescadores e moradores da região, e confirmadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Porto Seguro.

E se o petróleo estiver vindo do fundo do mar, depois de um acidente de perfuração?

O Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis) detectou, a partir de satélites, um padrão característico de manchas de óleo no oceano que pode explicar a origem da poluição no litoral do Nordeste. O Laboratório é vinculado à Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Após três semanas de processamento de imagens do satélite Sentinel-1A, o pesquisador Humberto Barbosa, do Lapis, identificou na última segunda-feira (28) um enorme vazamento de óleo, em formato meia lua, com 55 km de extensão e 6 km de largura, a uma distância de 54 km da Costa do Nordeste. O local fica no Sul da Bahia, nas proximidades dos municípios de Itamaraju e Prado.

 “Ontem [segunda-feira] tivemos um grande impacto, pois pela primeira vez, encontramos uma assinatura espacial diferenciada. Ela mostra que a origem do vazamento pode estar ocorrendo abaixo da superfície do mar. Com isso, levantamos a hipótese de que a poluição pode ter sido causada por um grande vazamento em minas de petróleo ou, pela sua localização, pode ter ocorrido até mesmo na região do Pré-Sal”, alerta Barbosa.

Toda aquela região sedimentar, observada pelo pesquisador, está nas proximidades de áreas de exploração de petróleo, conforme mapeamento abaixo, da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Monitoramento

O pesquisador já havia encontrado, em datas retroativas dos últimos 60 dias, manchas menores de óleo no mar, a partir de imagens de satélite. Todavia, como as imagens anteriores mostravam o piche já fragmentado, não havia como identificar o padrão de vazamento.

Assim, somente nesta semana, o pesquisador encontrou uma imagem mais completa que permitiu uma maior precisão sobre o padrão característico do vazamento. A detecção foi complementada com o levantamento de informações sísmicas e de outras variáveis do local.

As imagens foram observadas retroativamente, desde o mês de maio, processando esses dados por faixas, a partir de uma grande quantidade de dados de toda a Costa do Nordeste brasileiro, chegando até o Espírito Santo.

A análise exigiu uma grande capacidade computacional, de processamento e de análise instalada no Laboratório. Foram utilizadas sofisticadas técnicas de processamento que permitiram realçar o contraste das manchas de óleo na água, separando o sinal de manchas de petróleo de qualquer outro ruído.

“É como a montagem de um quebra-cabeça, com peças muito dispersas, que são as manchas muito espalhadas pelas correntezas no Litoral do Nordeste do Brasil, principalmente nas faixas costeiras. De repente, você encontra uma peça-chave, mais lógica, foi o que ocorreu ontem ao encontrar essa imagem. Foi a primeira vez que observamos, para esse caso, uma imagem de satélite que detectou uma faixa da mancha de óleo original, ainda não fragmentada e ainda não carregada pelas correntezas”, explica Barbosa.

O pesquisador complementou que isso ocorre porque o satélite registra as imagens com um intervalo de seis dias. Com isso, as faixas analisadas não são contínuas, podendo haver também sobreposição, com datas diferentes. “Foi um trabalho exaustivo e desafiante, tendo que esperar seis dias para que o satélite voltasse à mesma área onde começou”, relata Barbosa.

O Lapis também observou, a partir de imagens retroativas de satélites, manchas de petróleo no Sudeste do Brasil, precisamente esse tipo de poluição ocorrendo, em menor volume, próximo à costa do Espírito Santo. Porém, o padrão localizado no Espírito Santo é diferente daquele enorme vazamento localizado, nas proximidades do litoral da Bahia.

“Essas imagens, capturadas pelo Sentinel-1A, mostram que há pequenas quantidades de óleo espalhadas pelo oceano, motivo porque o Brasil precisa estabelecer um monitoramento mais consistente do oceano. Mas a quantidade de petróleo identificada na imagem, próximo à costa da Bahia, é de uma enorme extensão”, alerta Barbosa.

Desastre ambiental

O pesquisador afirma que, pela localização do óleo, é algo muito maior do que um mero derramamento acidental ou proposital de óleo, a partir de um navio, é um vazamento que está abaixo da superfície do mar, consequência de perfuração.

Ele destaca que, na imagem desta segunda-feira, identificou um padrão bastante robusto que o levou à hipótese de que a origem do problema não é um derramamento de óleo a partir de um navio que transporta esse tipo de material, mas pode ser um vazamento de algum poço de exploração de petróleo.

A imagem também permite detectar três navios, no entorno da grande mancha, que podem tanto estarem passando pelo local quanto monitorando alguma situação extraordinária ocorrida na área. Observe nos pontos claros da imagem de satélite abaixo, três objetos altamente refletores, que são navios. A Marinha confirmou ontem que havia três embarcações monitorando o sul da Bahia.

Na manhã desta terça-feira, dia 29, o Laboratório comunicou à Comissão do Senado, responsável pelo acompanhamento da poluição por óleo no Nordeste, a detecção realizada  a partir de imagens de satélites. Essas informações contribuirão nas investigações sobre o incidente.

Da ascom da UFAL.

Agência Xeque: Gabinete de Maldades é desmentido sobre versões do derrame de petróleo.

As fake news, criadas com talento e graça pelo Gabinete de Maldades do Palácio do Planalto, estão caindo por terra, principalmente aquelas que dizem que o petróleo foi vazado, maldosamente, de bases exploratórias da Venezuela ou de plataformas instaladas nos campos do pré-sal.

O “DNA”  do petróleo já foi definido pela Universidade Federal da Bahia. O petróleo é de fato venezuelano.

A origem foi igualmente mapeada (COPPE – UFRJ). Três ou quatro locais da região equatorial central do oceano Atlântico.

A causa do derramamento é que é especulativa, ainda.

A menos improvável é um acidente em  transbordo de petróleo navio-navio , operação muito arriscada e por isso só realizada  – em circunstâncias regulares  – em águas calmas, abrigadas. E não em pleno oceano aberto, ainda mais na faixa equatorial, muito sujeita à  agitação de grande porte.

Causa desta operação: embargo americano ao petróleo venezuelano, promovendo o mercado paralelo, em petroleiros-mulas,  “clandestinos”, os chamados dark ships ou navios das sombras, com identificação fraca e que não usam transponders na sua navegação.
Eles não tem autorização para descarregar nos terminais dos países compradores; para isso,  fazem a transferência para navios “regulares ” em pleno oceano.

A tubulação rompeu, um enorme volume de petróleo vazou no mar, justo em cima de uma das mais fortes correntes oceânicas superficiais do planeta, a Corrente Equatorial, que encontra o território brasileiro na altura do Rio Grande do Norte, subindo para Noroeste e descendo para o Sul, pelo litoral.

 

Gigantes da OPEP declaram suporte para novo acordo de redução de produção

Quantidades menores de petróleo passarão pelo Golfo Pérsico e Estreito de Ormuz.

 por  Irina Slav

Após semanas de especulação, é oficial: Rússia, Arábia Saudita e Iraque declararam seu apoio a uma extensão dos cortes na produção de petróleo que a Opep – Organização dos Países Produtores de Petróleo e seus parceiros acordaram em dezembro passado para regular a oferta e os preços globais.

A Reuters informou que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou a antes da reunião da OPEP, que começou nesta segunda-feira (01) em Viena, dizendo que a Rússia concordou com a Arábia Saudita em estender os cortes entre seis a nove meses. Os cortes totalizam 1,2 milhão de bpd, dos quais a Opep deve cortar 800 mil bpd.

A decisão de estender os cortes não é particularmente surpreendente. Com a subida da produção de petróleo dos EUA, a OPEP tem poucos movimentos a fazer. A Rússia tem sinalizado repetidamente que está satisfeita com os preços mais baixos do petróleo do que seus parceiros do Oriente Médio, mas mesmo assim concordou em continuar cortando. Alguns viam nisso um acordo, no qual os parceiros do Oriente Médio – notavelmente a Arábia Saudita – compensariam Moscou pelo inconveniente de ter que vender menos petróleo com contratos de investimento em energia e outros setores.

Embora os preços do petróleo tenham apresentado alto com a notícia, ainda é preciso ver se esse salto se transformará em uma recuperação completa do tipo que os produtores do Oriente Médio precisam para equilibrar seus orçamentos.

A julgar por sua incapacidade de fazê-lo, apesar dos cortes até agora, as chances de o Brent atingir US $ 70 o barril, quanto mais US $ 80, são pequenas, especialmente porque a preocupação com o crescimento da economia global persiste.

A guerra comercial EUA-China continua a ser o principal motor desta preocupação e até mesmo um anúncio recente de que os lados concordaram em reiniciar suas negociações não poderia fazer muito pelos preços do petróleo ou pelo sentimento geral do mercado.

Chineses têm aumento da gasolina, veja só, para 13 centavos de real o litro

A agência oficial de notícias Xhinhua, da China, anunciou hoje que a gasolina e o diesel vão aumentar para valores próximos aos 40 dólares – 160 reais – a tonelada, a nível de posto de abastecimento. Se considerarmos uma tonelada como 1.298 litros, conforme peso específico da gasolina de 770 gramas por litro, o chinês estaria pagando 0,13 centavos de real pelo litro na bomba de abastecimento. Ou enchendo o tanque com menos de 6 reais.

Tem subsídio? Talvez sim. Mas a verdade é que os chineses não têm a carga de impostos que temos – mais da metade do preço da gasolina – e nem precisam remunerar investidores estrangeiros – acionistas -, bem como não colocam executivos a serviço das potencias estrangeiras na direção de sua empresa de economia mista, a China National Petroleum Corporation (CNPC) – Petrochina. 

A Petrochina é a maior do mundo em valores de mercado.

É por isso que os chineses estão analisando a possibilidade de investir em refino no Brasil.

Os chineses entraram no mercado de distribuição de combustíveis no Brasil através do Nordeste.  A PetroChina, subsidiária da Companhia Nacional de Petróleo da China (CNPC), comprou 30% da TT Work, holding do grupo brasileiro Total com sede no Recife que ocupa o quinto lugar do País na distribuição de gasolina e o sexto em diesel (2.200 postos em todo o País).

A empresa pernambucana reúne sob seu guarda-chuva empresas de distribuição  (TCD Distribuidora S.A., antiga Total), importação de derivados (Atlantimport), terminais (Tecomb) e logística  (Wega). O acordo firmado em março dá à Petrochina direito de participação de 30% e parte das importações  de petróleo  refinado da TT Work. O valor da transação não foi divulgado.

O mercado consumidor brasileiro de derivados de petróleo é o pasto mais tenro e verde para o resto do mundo.

O barril de petróleo, que hoje está na casa dos US$ 77, chegou a valer menos de US$ 30 no início de 2016.

Produção de petróleo do pré-sal avança e bate novo recorde

A produção de petróleo da camada pré-sal avançou novamente no mês de abril, registrando recorde de 1,785 milhão de barris de óleo equivalente por dia (MMboe/d). O crescimento foi de 2,3% em relação a março, que foi de 1,745 (Mmboe/d) e também sobre fevereiro, que havia registrado o recorde anterior, de 1,763 (Mmboe/d). Barris de óleo equivalente representam a produção conjunta de petróleo e gás natural.

As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (4) pela assessoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Segundo a nota, foram produzidos 1,423 milhão de barris de petróleo por dia e 58 milhões de metros cúbicos diários de gás natural por meio de 86 poços. A produção no pré-sal correspondeu a 54,4% do total produzido no Brasil.

Em abril deste ano, a produção de petróleo e gás do país – nas camadas pré-sal, pós-sal e em terra – ficou em 3,281 milhões de barris de óleo equivalente por dia. A produção total vem declinando, pela menor produção sucessiva na camada pós-sal.

Foram produzidos 2,597 milhões de barris de petróleo por dia (bbl/d), um aumento de 1,5% na comparação com o mês de março e de 2,3%, se comparada com abril de 2017. A produção de gás natural totalizou 109 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de 1,7% em comparação ao mês de março e de 6%, se comparado com abril de 2017.

Os campos marítimos produziram 95,6% do petróleo e 82,9% do gás natural. A produção ocorreu em 7.519 poços, sendo 727 marítimos e 6.792 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 94,1% do petróleo e gás natural.

Os três principais estados produtores de petróleo são o Rio de Janeiro, com 1,837 milhão barris por dia, seguido por Espírito Santo, com 363.975 mil barris por dia, e São Paulo, com 277.655 barris por dia. Os dados podem ser acessados na íntegra na página da ANP na inernet.

O Brasil, uma grande Venezuela. Por que perseguem Lula?

Descoberta e partilha do petróleo do Pré-Sal condenou Lula.

Por Nilson Lage

Por que perseguem Lula?
A primeira premissa de minha tese é que o real aparente – protagonismo dos juízes de uma safra incrivelmente medíocre, discurso único da mídia e ascensão de uma seleção de picaretas para compor o governo formal – é apenas máscara de nova intervenção norte-americana, tal como em todos os processos políticos traumáticos dos últimos 70 anos.

Lula não era, em princípio, antipático ao império gringo. Poderia seguir com sua política “populista” de favorecimento da população pobre e expansão da área social do Estado sem incomodar muito: afinal, como as fontes de receita tributária são limitadas, alguma crise econômica colocaria em xeque esses benefícios, em futuro previsível, e favoreceria a volta em pêndulo para o neoliberalismo ou algo parecido.

Lula começou a ser problema quando disse ao almirante que tocasse o projeto do submarino nuclear, plantou pelo país uma porção de centros tecnológicos e núcleos de pensamento estratégico nas diferentes áreas do saber, ou introduziu o ensino de humanidades no projeto de formação das escolas técnicas.

Todo mundo sabe que os mísseis brasileiros não voam mais de 300 quilômetros, não é permitido ao Brasil dominar tecnologias dos supersônicos, informática, nuclear ou espacial, construir grandes navios ou aviões; ocupar economicamente a Amazônia nem pretender implantar indústrias de semicondutores ou química fina. Várias dessas limitações estão sacramentadas ou implicadas em tratados internacionais aceitos por cumplicidade, ingenuidade ou estupidez.

Lula tratou de contornar tais barreiras, sem transpô-las.

Mas o golpe final e decisivo foi a escolha da partilha para a exploração de campos petrolíferos descobertos e prospectados com tecnologia própria na área do pré-sal que o Brasil conquistou mediante comprovação de capacidade. Eram os recursos e a alavanca de poder que faltavam.
Ao Brasil nunca foi permitido sonhar – muito menos viabilizar seus sonhos.

O aspecto pior dessa análise é que se, de fato, é o império que determina o suplício de Lula, são escassas as perspectivas de sua libertação em algum momento. Os Estados Unios não têm precedentes de permitir a sobrevivência de pessoas que elege como inimigos: mata-os, como a Saddam ou Kaddafi, ou anula-os, como a Assange.

Neste caso, só mesmo uma união nacional que transcendesse bandeiras partidárias salvaria o líder aprisionado.

Estão entregando tudo! Agora Petrobras entrega 4 refinarias.

Baianos perderão sua refinaria estatal. Landulpho Alves será privatizada.

Refinaria Landulpho Alves (RLAM), em São Francisco do Conde, na Bahia – Divulgação.

Segundo o jornal O Globo, a Petrobras está apresentando na manhã desta quinta-feira proposta para privatizar quatro refinarias em dois blocos, duas no Nordeste e duas no Sul. Juntas, elas têm 37% da capacidade de refino total da companhia. O modelo de negócios, ainda não aprovado pela diretoria da empresa, prevê a venda de 60% das unidades. A estatal ficaria com os 40% restantes e manteria sob seu controle 75% do mercado de refino. A Petrobras tem 13 refinarias no Brasil.

Detallhes da apresentação da Petrobras estão disponíveis no site da Comissão de Valores Mobiiários (CVM), órgão que regula o mercado de capitais. O evento de apresentação acontece na Fundação Getulio Vargas, no Rio.

O nome do jogo é cobiça. E não importa quanto custa em dinheiro e vidas.

 

Um míssel Tomahawk custa cerca de R$ 5,3 milhões. Navios e aviões norte-americanos dispararam mais de 120 desses foguetes de alta precisão contra instalações sírias, na madrugada desta sexta-feira. Imagine agora quanto custa toda a Sexta Frota Americana estacionada no Mediterrâneo.

A intervenção ianque tem apenas um objetivo: dominar as rotas dos oleodutos e a extração de petróleo no Oriente Médio. A região está em conflito porque tem muito petróleo. É o mesmo que já aconteceu no Iraque e o que acontece hoje na Venezuela e no Brasil.

O mesmo acontece com a Rússia, que quer manter a ponta de desembarque de seus oleodutos no Golfo Pérsico.

É só um jogo, a tal geopolítica, não importa quem esteja morrendo, quem são os amigos ou inimigos.

Dilma diz que vender petróleo a preços vis é alta traição

A presidente deposta pelo golpe parlamentar, Dilma Rousseff, manifestou seu apoio à Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional, criada para protestar contra a venda do pré-sal brasileiro a estrangeiros, o que aconteceu em leilão marcado pelo governo nesta sexta-feira 27.

Dilma destaca que o petróleo foi vendido “a preços vis”, a “preço de banana”. Ela criticou ainda outras ações do governo Temer em favor das grandes empresas mundiais de petróleo e contra a indústria nacional, como a isenção do pagamento de impostos e a não obrigatoriedade de comprar equipamentos nacionais.

“Assim, o governo golpista cumpre mais uma etapa de sua devastadora destruição da economia e das riquezas nacionais: doa nossas maiores riquezas, abre mão de tributos que seriam usados em benefício do povo brasileiro e transfere para o exterior empregos que deveriam ser criados aqui”, resume.

Para Dilma, trata-se de “um crime de traição, que um dia terá de ser julgado severamente”.

Entreguismo: chove petroleiras nos próximos leilões do pré-sal

Os leilões para concessão de áreas para exploração de petróleo e gás natural na região do pré-sal brasileiro, agendados para outubro, receberam inscrição de 17 empresas interessadas, disse a jornalistas nesta quinta-feira o secretário de Petróleo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix.

A segunda e a terceira rodadas de licitação do pré-sal, em regime de partilha, serão ambas realizadas em 27 de outubro pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Eles oferecerão no total oito blocos nas bacias de Santos e de Campos. Da Revista Exame.

Melhor ainda quando se sabe que sumiram dos escritórios da Petrobras, há uns dois anos, um notebook e dois HD externos, com o conteúdo de 3 anos de pesquisa da estatal brasileira no pré-sal. Cada empresa candidata aos leilões sabe exatamente do que está se tratando.

O Brasil está virando o quintal dos alienígenas. Qualquer dia destes vamos precisar de passaportes para ir até Brasília.

A mentira do Lula que está dando certo

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Quando Lula foi, em 2006, a uma plataforma que iniciava a exploração na camada profunda do pré-sal, não faltaram brasileiros da então oposição ao Governo que afirmassem que isso era uma grande lorota do então presidente. Hoje o próprio Palácio do Planalto está divulgando a notícia a seguir: um novo recorde de produção do pré-sal.

Produção do pré-sal foi recorde em janeiro

A produção do pré-sal foi recorde em janeiro deste ano, totalizando aproximadamente 1,588 milhão de barris de óleo por dia. O dado supera o número de dezembro de 2016, quando foi produzido, em média, 1,571 milhão de barris de óleo por dia. A produção, oriunda de 73 poços, foi de aproximadamente 1,276 milhão de barris de petróleo por dia e 49,5 milhões de metros cúbicos de gás natural diariamente, aumento de 1,1% em relação ao mês anterior. A produção do pré-sal correspondeu a 47% do total do Brasil.

O País já está produzindo, no total 2,95 milhões de barris de petróleo e gás equivalente diariamente e o atual governo está contando isso como uma grande vantagem. “Pongando”, como dizem os baianos, na grande obra da Petrobras, como fez há poucos dias com a transposição do rio São Francisco, apesar do grande movimento que se faz para entregar as reservas do pré-sal, da distribuição de combustíveis e da indústria naval voltada ao petróleo

Em política, nada como um dia depois do outro.

No auge da crise do desemprego, Temer exporta empregos da indústria do petróleo

Pedro Parente: entregando o tesouro aos bandidos!
Pedro Parente: entregando o tesouro aos bandidos!

Uma reunião na Casa Civil do Governo, em Brasília, decidiu hoje, em pouco mais de uma hora, que os fornecedores de equipamentos para a produção de petróleo não precisam ser nacionais. A reunião que decidiu pela quebra do conteúdo local foi realizada na tarde desta quarta-feira (22), na Casa Civil, em Brasília.

Agora, a nova lista de exigências de conteúdo local terá cinco segmentos: em áreas terrestres, o nível será de 50%; na exploração e produção em campos marítimos, o percentual será de 18%, na construção de poços, 25%; os sistemas de coletas e escoamento terão 40% e, por fim, as unidades estacionárias dos FPSOS – Unidade flutuante de produção, armazenamento e transferênciaterão, terão índice de apenas 25% de serviços e conteúdo nacional.

“Com essa medida, estamos possibilitando que as rodadas que vão acontecer ao longo do ano de 2017, 2018 e de agora em diante, sejam realizadas a partir dessa base. Isso vai trazer oportunidades a uma série de empresas estrangeiras e nacionais que exploram e produzem óleo no Brasil, tendo um percentual mínimo obrigatório que seja completamente exequível a preços competitivos pelas indústrias brasileiras”, justificou o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho.

O porta-voz do “Movimento Produz Brasil”, que congrega várias entidades representantes da cadeia nacional de fornecedores, José Ricardo Roriz, comentou que hoje, de fato, foi um dia comparável ao 7 a 1 no futebol, na Copa do Mundo, para a indústria brasileira. A decisão do governo, na opinião do executivo, foi frustrante para as empresas brasileiras, que participaram das discussões da revisão da política de conteúdo local. Ele ainda destacou que a decisão vai contra a necessidade do Brasil, com 12 milhões de desempregados, já que com menores índices, menos vagas serão abertas em nosso País.

“O mais negativo da nova política de conteúdo local é não separar os serviços dos bens. Isso foi o pior que aconteceu. A gente não consegue enxergar onde entrará a engenharia nesses novos índices apresentados, o que para nós muito ruim. Tudo começa pela engenharia. Foi um golpe muito grande”, afirmou.

Os gols foram marcados pelo Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, outro pelo Ministro das Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, dois pelo presidente da IBP – Instituto Brasileiro do Petróleo, Jorge Camargo, que representa as petroleiras, e três golaços do Presidente da Petrobrás, Pedro Parente.

Continuamos pagando o pato. Com a inocência de ovelhas indo ao matadouro.

pato

Só o Governo Federal importa 17 bilhões de dólares por ano de medicamentos. Cerca de 76% da química fina importada pelo Brasil tem patente vencida.

Um arranjo produtivo em qualquer canto do País, com a colaboração de universidades, empreendedores privados e outros setores da vanguarda científica poderiam substituir rapidamente essas importações.

O financiamento viria dos próprios contratos antecipados de compra. Por suborno e propina simples, a ANVISA não permite que se estabeleça uma indústria farmacêutica genuinamente brazuca no País. É a afirmação do pré-candidato à Presidência, Ciro Gomes.

Outra afirmação de Ciro: o prejuízo da conta petróleo é de 25 bilhões de dólares ao ano, só pelo fato de exportar petróleo bruto (a preços vis) e importar derivados. Agora, o chanceler José Serra conseguiu, como tinha prometido na pré-campanha do golpe, entregar o pré-sal e esquartejar a Petrobras. Quer dizer: tudo vai piorar.

E o Brasil segue, impávido colosso, naufragando na ignorância dos brasileiros.

Se vamos colocar todo os representantes do governo do PT na cadeia, por que não continuar botando na cadeia os seus sucessores, que apenas deram continuidade aos crimes de lesa pátria?

Por que pagar 11% de juros à banca, gastando 500 bilhões de reais ao ano dos cofres públicos, quando a economia do resto do mundo está com juros negativos?

A inflação que experimentamos não é de demanda. Os preços estão contidos pela redução do consumo.

Um baiano descobre o petróleo nos subúrbios de Salvador. Agora, entrega-se tudo às multinacionais.

O engenheiro patriota
O engenheiro patriota

Foi no Lobato que se descobriu o primeiro poço de petróleo do Brasil. Em 1930, o engenheiro agrônomo Manoel Ignácio de Bastos, com base no relato de populares de que usavam uma lama preta como combustível de suas lamparinas e fifós, coletou uma amostra e constatou que se tratava de petróleo. Conseguiu uma audiência com o Presidente Getúlio Vargas a quem entregou um laudo técnico de seu achado. Ficou esperando o resultado. Não tendo sucesso, procurou o então Presidente da Bolsa de Valores da Bahia, Oscar Cordeiro, a fim de que fosse dado uma força. (1933). A força foi demasiada! Ele próprio assumiu a descoberta do petróleo e ganhou todas as homenagens pelo feito. Em 1940, por exemplo, quando Getúlio Vargas esteve na Bahia, de hidroavião, dirigiu-se de lancha até o Lobato. Ao seu lado estava o senhor Oscar Cordeiro. Diz-se que, na época, o verdadeiro descobridor agonizava num leito de um hospital.

Getúlio e Cordeiro, na criação da Petrobras em 1953
Getúlio e Cordeiro, na criação da Petrobras em 1953

 
Mas a Petrobrás agiu de maneira decente e digna. 15 anos após, a empresa reconheceu a verdadeira autoria da descoberta, após analisar extensa análise documental apresentada pela viúva de Bastos.
É impressionante a entrevista da referida senhora, que se chamava Diva concedida ao Jornal da Bahia na década de 1950. Num determinado trecho ela em carta dirigida à filha diz: “ Minha filha, eu agora tomei um choque. Passei no Lobato e vi lá uma placa – “Mina de Petróleo de Oscar Cordeiro”. E eu retruquei. Não disse a você, Maneca, que não convidasse ninguém e esperasse ajuda do governo? E Maneca, sempre incisivo nas respostas: “mas minha filha, Cordeiro como presidente da Bolsa de Mercadorias, pode levar avante a parte comercial da sociedade”.
Maneca era o apelido de Manoel Ignácio Bastos.

Poucos anos depois, o Poço Manoel Ignácio Bastos foi fechado pela Petrobrás. Para que tal ocorresse, aconteceu uma verdadeira operação de guerra. Todos os moradores da região foram avisados de que não poderiam acender fogão durante uma semana. A Petrobrás garantiria o fornecimento de marmitas durante esse período. Foi o que aconteceu. D. Maria, moradora do local sendo entrevistada revelou: “Foi uma semana de mordomia. Nunca passamos tão bem”.

O resumo da ópera: porque “eles” queriam o golpe

 

Passam uma geração ou duas e a verdade vai cair no colo do povo.

As grandes potências do mundo querem o petróleo do pré-sal, inviabilizando a economia russa, derrubando Maduro e a maior reserva de petróleo do mundo na Venezuela, derrubando Dilma e as reservas de mercado da Petrobras e, principalmente, inviabilizando os países dos BRICs – Brasil, Rússia, Índia e China, que estavam a ponto de criar um novo acordo de Bretton Woods*, criando uma nova moeda paralela ao dólar.

Então o resumo da ópera, o libreto de todo o golpe é o seguinte: vocês nos entregam o petróleo, nos seguramos a Lava-Jato para peemedebistas, tucanos e aliados e esta Pátria morena continuará sendo o eterno País do Futuro, subdesenvolvido e comandado por uma camarilha venal de Brasília.

Como compensação ao patronato das empresas brasileiras, rasga a CLT, favorece a terceirização, esquece 13º, aumenta o número de horas trabalhadas, privatiza a saúde e a educação e devolve 40 milhões de emergentes à senzala. Estaria aqui o fulcro do ódio sistêmico que generalizou-se por uma classe média branca e privilegiada, aquela pequena burguesia que vestiu a camiseta da seleção, bateu panela e foi à paulista acoitar o pato da FIESP?

*Acordo de Bretton Woods: quando os norte-americanos estavam com a guerra na mão – em 1944 – e a economia mundial estava estraçalhada, os ianques quebraram o padrão ouro e criaram o padrão dólar. 

730 delegados de todas as 44 nações aliadas encontraram-se no Mount Washington Hotel, em Bretton Woods, New Hampshire, para a Conferência monetária e financeira das Nações Unidas. Os delegados deliberaram e finalmente assinaram o Acordo de Bretton Woods (Bretton Woods Agreement) durante as primeiras três semanas de julho de 1944.

Os norte-americanos não enfrentaram a guerra em seu território. Estavam, então, com a sua economia inteira, crescendo a taxas astronômicas e o resto do mundo numa depressão abissal, dependendo até das fardas produzidas nos EUA para mandar seus soldados para as frentes de combate.  Pela primeira vez o Império onde o sol jamais se punha, a Inglaterra, cedia, estraçalhada pela resistência aos alemães, sua liderança  ao Novo Império, que já domina o mundo há quase 7 décadas.

Um banqueiro alerta: o mundo vai murchar. Vamos aderir ou lutar?

Saltar para o vazio ou reconstruir as bases do desenvolvimento? O divisor de águas é a Petrobras: não capitalizar a estatal é enterrar a nação com ela.

por Saul Leblon, para Carta Capital

Foi preciso um banqueiro, Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, dizer algumas coisas sonegadas pela mídia até agora, para, finalmente, a natureza demencial de um diagnóstico autodestrutivo ser deslocada do centro do debate e emergir aquilo que parte da esquerda tem ecoado solitariamente há algum tempo.

Não é o ‘lulopopulismo’ que está levando o Brasil ao desmanche.

O Brasil tem seus problemas –uma elite predadora e provinciana, um dos principais.

Mas é o mundo capitalista que tropeça de novo na própria lógica e conduz as nações a uma recidiva da crise global de 2008.

Os vetores desta vez são a freada chinesa e o mergulho sem termo das cotações do petróleo.

A embicada do barril –de US$130 para menos de US$30—tem razões de ordem geopolíticas e comerciais.

E escancara a  brutal deflação de ativos, isto é, o mergulho conjunto de todas as bolhas especulativas  –as novas e as suspensas mas não equacionadas desde 2008.

Todas elas agora murcham conjuntamente, perfuradas pela agulhada do último esteio de demanda agregada (consumo e investimento produtivo) do planeta: a China.

Segunda maior economia do globo, a China era responsável por 50% do consumo das principais matérias primas e alimentos negociados no mercado internacional.

O transatlântico chinês vive a indigestão de um superciclo de investimentos (por décadas o país investiu mais de 45% do seu PIB), catalisada pelas restrições que a crise de 2008 impôs às exportações da nova fábrica do mundo.

O conjunto impõe ao gigante asiático reordenar sua rota de longo curso.

A opção é a maior ênfase no consumo interno.

Significa investir menos e comprar um volume menor de matérias-primas –com exceção de alimentos, cujos produtores todavia serão atingidos de forma equivalente pela queda das cotações, agora no menor patamar dos últimos 16 anos, depois de caírem 19% em 2015, a quarta regressão anual sucessiva, segundo a FAO.

Uma cadeia de placas tectônicas enruga e retrai o assoalho econômico de todo o planeta.

Projetos, governos, empregos, riquezas estão sendo arrastados para o grande sumidouro de um capitalismo cuja viabilidade repousa na autodestruição cíclica.

Estamos a bordo de uma delas.

A farsa 

O ralo sistêmico engolfa e borbulha enquanto o arguto sociólogo FHC, seu poleiro de tucanos adestrados em truques institucionais, a mídia que lhes dá manchetes e rodelas de banana, e seu colunismo de linces analíticos, distraem a opinião pública e dispersam a prontidão nacional, com truques e cortinas de fumaça que subordinam o principal ao secundário.

A farsa anunciada em  manchetes faiscantes é essa que os Marinhos, os Frias e os Mesquitas repicam diuturnamente  com seus chicotinhos de domadores do discernimento social: ‘Allons enfants, vamos abrir a janela de oportunidade para destruir o PT e restaurar a monarquia plutocrática neoliberal; aqui e quiçá em toda a América Latina bolivariana –Macri, mostre-lhes como se fazia nos anos 90’.

O planeta avança em rota de colisão histórica com geleiras recessivas, uma subsequente à outra. E eles distraindo a plateia, enquanto hienas dos mercados fazem o serviço final: devorar o fígado, o coração, a mente, desta geração e da próxima.

Não há luz no fim desse túnel, advertiu o banqueiro Trabuco, em Davos, uma voz sistêmica solitária a sacudir os jornalistas de banco pelos ombros.

 

O circo pode pegar fogo, avisa o presidente do Bradesco. 

Em economês:  ‘A estabilização (desta vez) será no fundo do poço’, sinaliza de forma educada para dizer aos petizes da mídia que a tergiversação sobre as determinações globais da crise pode ter consequências arrasadoras.

Gente como  Trabuco quer preservar a riqueza financeira –antes de mais nada; mas sabe que até para isso será preciso enxergar além do ‘lulopopulismo’

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Enquanto o colunismo fantasia bolivarianismos & outras tucanolices (tolices tucanas), massas de forças descomunais semeiam a desordem neoliberal.

O vórtice da incerteza escapou da jaula.

Ao acionar o retraimento do crédito bancário às empresas, ligou um poderoso difusor sistêmico de retração em cadeia.

Apertem os cintos –avisou Trabuco sobretudo aos seus pares, mas também à elite cega.

Como se temia, uma recidiva da crise mundial encontra Estados e bancos públicos exauridos, ainda não recuperados do esforço unilateral para mitigar os gargalos dos últimos anos.

É o caso do Brasil.

Em 2008 o país foi um dos que melhor respondeu à retração do crédito privado, estimulando o consumo e o investimento, com a expansão acelerada dos bancos estatais.

O crédito imobiliário crescia a 45% ao ano.

Além de expandir o volume, o sistema financeiro público passou a oferecer taxas de juros  e spreads menores.

Enquanto o setor público avançou na oferta de liquidez, o setor privado recuou.

Hoje ainda os bancos públicos lideram a oferta de crédito (em mais de 50% até 2014), enquanto o BNDES – um dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo, maior que o Banco Mundial– mantém-se solitário na oferta de recursos indispensáveis aos grandes projetos de longa maturação.

A recidiva da crise, em meio à mais frágil convalescença de uma recessão capitalista desde 1929, pega esse aparato anticíclico duplamente vulnerável.

De um lado, pelo esgotamento da receita fiscal, precipitada por uma recessão ingenuamente oferecida pelo governo, em troca da indulgência do mercado –que nunca veio e nem virá.

O flanco mais deletério, porém, vem do cerco  político demencial das milícias neoliberaloides, acantonadas na mídia e nas fileiras rentistas.

Ante a tempestade que se aproxima, requisitam todos os botes à salvação da riqueza financeira e à destruição do que denominam de ‘voluntarismo intervencionista’ .

‘Mais juros e mais recessão; à purga pelo mercado, –custe o que custar!’

A República do Paraná

O correlato político disso emergiu na República do Paraná.

Autonomeados senhores da vida e da morte da nação, procuradores ecoam hinos purificadores, ao pé da fogueira onde pretendem imolar os alicerces do petróleo brasileiro, da construção pesada, do presente e do futuro…

Cada elite tem o Rasputin que merece.

Essa é a borda do costão. Pedriscos escorregam sob os pés do país.

E os meninos do colunismo econômico dão duro para esgotar a capacidade de resistência do Estado , visualizando no despenhadeiro o ensejo de um repto demolidor.

A desforra do fracasso de 2002, 2005,  2006,  2010 e 2014 , quando tudo parecia apontar para o  fim do ‘lulopopulismo’.

A correlação de forças desta vez tem tudo para esgarçar o fiapo de soberania diante do novo arranque da crise.

 

O PT é esse fiapo no Brasil. 

‘Era’  — ouvimos diuturnamente das gargantas sôfregas à direita e das boas intenções trôpegas, à esquerda, nas vozes que acham indiferente um governo Dilma/Lula ou Aécio/FH; Cristina/ ‘La Cámpora’, ou Macri/fascistas.

A primeira atribui à heresia intervencionista a raiz da crise ‘endógena’ brasileira.

A segunda considera a denúncia do lulomercadismo –ou de Haddad, o barrabás do passe livre–  a chave mestra para resolver pendências com o capitalismo global, que tem no Brasil a unha encravada mais incômoda da AL.

O que o banqueiro Luiz Carlos Trabuco veio dizer em linguagem mais ou menos explícita é que essa crosta ideológica –da qual é personagem—  corre o risco de acuar a capacidade de reação do país, pondo a perder mais que o ‘lulopopulismo’.

Está em jogo a própria capacidade de o capitalismo brasileiro honrar a promessa de riqueza contida nas montanhas de ‘ativos’ financeiros em mãos do mercado nesse momento.

Esse é o ponto do desmonte em que nos encontramos.

O que se discute é se vamos para a terra arrasada, como pedem as narinas borboletantes do mercado-golpismo; ou se a nação resistirá ao botim em marcha, recusando-se a sacrificar o que se construiu nos últimos 12 anos, à revelia do mercado.

Inclua-se nessa transgressão:

– 60 milhões de novos consumidores,a cobrar cidadania plena;

– 20 milhões de novos empregados formais;

– um salário mínimo 70% maior em termos reais;

– um sistema de habitação popular ressuscitado;

– bancos públicos a se impor à banca privada;

– uma Petrobras e um BNDES fechando as lacunas da ausência de instrumentos estatais destruídos no ciclo tucano;

– políticas de conteúdo nacional a devolver um impulso industrializante ao desenvolvimento brasileiro;

É nessa hora que um pedaço da crítica progressista ao ciclo de governo do PT pode resvalar para a mesma avaliação conservadora do período.

O risco, repita-se, é subordinar a ação de governo a soluções de mercado para desequilíbrios macroeconômicos que só a luta política pode escrutinar.

De certa forma foi isso que Dilma tentou nos últimos 12 meses com as consequências devidamente estampadas em manchetes não propriamente indulgentes.

O mundo capitalista se contorce; um arrastão de energia devastadora afastou o mar da praia onde flutuava a embarcação do crescimento global.

O cenário internacional desandou para um novo tsunami.

A China resolveu cuidar da própria encruzilhada; a Europa que fingia respirar voltou ao balão de oxigênio; a deflação de ativos vai rebater na velocidade da retomada norte-americana.

Tudo a desaconselhar o arrocho pró-cíclico evocado pelos magos da peregrinação redentora às catacumbas e às bancarrotas.

Desde 2008 eles advertem: a resistência do Brasil à crise é um crime contra o mercado.

Nenhuma voz dentro ou fora de Brasília soube até agora salgar esse diagnóstico da crise ‘endógena’ com a salmoura pedagógica das evidências opostas.

É para isso que existe governo.

Para esclarecer a opinião pública quando o futuro da nação balança perigosamente no despenhadeiro das ameaças e das manipulações.

Não significa mistificar a cota doméstica de erros e responsabilidades.

Mas, sim, separa-la de interesses que não são os da nação.

Sim, escolhas estratégicas são mediadas pela correlação de forças.

Mas um pedaço importante da correlação de forças se define no diálogo com a sociedade.

Disputar as expectativas, em certos momentos, é tão decisivo quanto ajustar as linhas de passagem de um ciclo para outro.

Um governo que toma decisões ancorado em diálogo direto com suas bases, apoiado por elas, irradia uma capacidade de comando que desencoraja o assalto conservador.

Hugo Chávez? Não, Roosevelt, da ‘Conversa ao Pé da Lareira’, de 1933, o programa radiofônico com o qual o presidente venceu a Depressão de 29 disputando o imaginário social com o mercado e seus abutres.

Cada vez que falava à Nação, a voz de Roosevelt dizia coisas inteligíveis à angústia do pai de família que acordara empregado e fora dormir temendo ser demitido. Suas mensagens e políticas pavimentavam o futuro sem negligenciar a emergência. Traziam respostas para o presente.

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O quadro hoje é outro, comparado à capacidade fiscal do Estado em 1929 ou 2008?

Sempre é outro.

De novo: é para isso que existe governo.

Se a história fosse estável e previsível, bastariam burocracias administrativas.

Há duas formas de descascar o abacaxi.

A escolha conservadora dispensa o penoso trabalho de coordenação defensiva da economia pelo Estado, ademais de elidir a intrincada mediação dos conflitos do desenvolvimento em um hiato de crescimento.

O que o jogral conservador reclama é um arrocho neoliberal com desmonte do que sobrou de ferramenta pública para o desenvolvimento –‘o entulho intervencionista que possibilitou Lula’.

Por isso o desmonte da Petrobras é um divisor de águas –econômico, político e simbólico.

Até quando o governo vai adiar a capitalização da empresa?

Será necessário oferecer-lhe o argumento do Proer – o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro, criado por FHC, em 1995, que custou ao país cerca de R$ 200 bi em dinheiro de hoje?

Salvar a banca era importante –  fortalecer a Petrobrás não é? Por quê?

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Não estamos falando apenas de um negócio de sucção de óleo a US$ 25/barril (ainda assim competitivo a um custo do pre-sal a 1/3 disso, desde que capitalizada a Petrobras).

Estamos falando justamente do oposto martelado pela fuzilaria conservadora nos dias que correm.

Qual seja, a natureza decisiva da presença do Estado na luta pelo desenvolvimento.

Transformar a história de sucesso da  Petrobras em um desastre de proporções ferroviárias é um requisito para desautorizar essa evidência histórica que o pre-sal veio ratificar

Não por acaso, o martelete contra  o ‘anacronismo intervencionista do PT’  interliga a ação dos procuradores de Moro à matilha dos coveiros da estatal.

Ao propiciar não apenas a autossuficiência, mas o potencial de um salto tecnológico, capaz de contribuir para  o impulso industrializante de que carece o país, a Petrobrás reafirma a relevância insubstituível da presença estatal na ordenação do desenvolvimento econômico.

Há problemas? 

Sim; a empresa arcou com sacrifícios equivalentes ao seu peso no país, vendendo combustível abaixo do custo de importação por quatro anos seguidos.

Ainda assim, até 2013 foi a petroleira que mais investiu no mundo: mais de US$ 40 bilhões/ano, o dobro da média mundial do setor.

E se tornou campeã mundial no decisivo quesito da  prospecção de novas reservas. Com resultados que retrucam o jogral do ‘Brasil que não deu certo’.

O pré-sal já produz cerca de 1,1 milhão de barris de óleo equivalente por dia.

A equação posta pelo novo estirão  da crise mundial não admite meio termo.

Capitalizar a Petrobras é dar um sinal de que a democracia brasileira não abdicou de reordenar seu desenvolvimento.

Não fazê-lo emitirá um bônus de reforço à prostração.

A mãe de todas as batalhas gira em torno dessa questão.

Há pouco tempo para escolhas.

Mas há muito a perder se elas não forem feitas em defesa do Brasil.

Gasolina alcança preços mais baixos do século nos Estados Unidos

Sem título

Nos Estados Unidos, que importa 8 milhões de barris de petróleo por dia, a gasolina já custa o equivalente a 2 reais por litro, a metade do que vale nos postos dos brasileiros. Hoje, postos norte-americanos anunciavam gasolina de 100 octanas a US$1,90 o galão (3,78 litros), o preço mais baixo dos 12 últimos anos.

A razão é o preço do petróleo bruto, que já ultrapassou para baixo os US$30. Por isso, os principais exportadores, como Arábia Saudita, Venezuela e Angola, além de Irã e Rússia tem suas economias encolhidas com violência.

Uma vantagem dos preços baixos é que os exploradores de gás e óleo de xisto norte-americanos estão quebrando em cascata. O que dizem ser o objetivo dos dirigentes da OPEP ao manterem preços em patamares tão baixos. A exploração do gás de xisto, além de cara é extremamente danosa ao meio ambiente. Os ianques previam, com a prospecção do xisto, a independência energética das importações.

 

Artigo: “Hora de trocar de mãos”

* Por Paulo Guilherme Coimbra

Hoje, a indústria de petróleo e gás no Brasil vive um momento de reestruturação e de mudanças críticas. Do lado do cenário externo, uma queda significativa do preço do Brent mexeu com a rentabilidade de várias empresas de exploração e produção e, de quebra, fez com que elas adiassem ou otimizassem novos investimentos em função da menor geração de caixa.

Já aqui no Brasil, o cenário também não é muito otimista nos últimos meses e alguns fatores contribuíram para isso. O primeiro deles diz respeito à incerteza política que pode levar à alteração nas regras já estabelecidas de conteúdo local e do modelo de partilha, principalmente, por causa da dificuldade que algumas empresas estão tendo em atender às exigências impostas pelo governo.  Segundo, o financiamento disponível para a indústria também teve uma grande redução já que a principal fonte de recursos, o BNDES, já não empresta mais dinheiro tão facilmente como antes. Soma-se a isso, o risco iminente do Brasil perder o grau de investimento.

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Não podemos deixar de citar que o contexto da Operação Lava Jato tem impacto direto no setor por causa do envolvimento da maior empresa de petróleo e gás do país. Tudo isso vem como um efeito cascata: a Petrobras que contratava grandes estaleiros como Odebrecht, OTC e Camargo Correa que contratava a cadeia de fornecedores, essa uma das mais afetadas pela reestruturação.

Se de um lado, todos esses fatores geram uma incerteza para o setor, por outro, são extremantes propícios a fusões e aquisições e ainda trazem oportunidade para investidores estrangeiros. O que temos visto é um movimento de fusões e aquisições entre empresas do setor, tornando o ambiente favorável para consolidação de empresas no setor. Fatores como a desvalorização do real,  a dificuldade das empresas em se financiar e a demanda menor deixaram-nas com valor de mercado mais baixo e, consequentemente, tornaram-nas um alvo interessante. Cenário perfeito para os estrangeiros que querem ter uma porta de entrada na indústria petrolífera brasileira e que também estão atrás de uma boa barganha.

Esse movimento vem sendo liderado pela própria Petrobras que divulgou, no dia 15 de julho, um plano agressivo de desinvestimentos no valor total de US$ 15,1 bilhões para o biênio 2015 e 2016, e que está estudando oportunidades de desinvestimentos nas áreas de gás e energia, exploração e produção de petróleo e gás e abastecimento, tanto no Brasil como no exterior e que inclui anda a oferta pública de ações da Petrobras Distribuidora (BR). Com relação a isso, a companhia reafirmou que Diretoria Executiva aprovou a elaboração de estudos com o objetivo de analisar alternativas estratégicas para a sua subsidiaria integral BR e que dentre as possibilidades exploradas, encontram-se a atração de um sócio estratégico e a abertura de capital.

Outras grandes companhias do setor, citadas na operação Lava Jato, também estão buscando investidores ativos de óleo e gás e infraestrutura.

Dessa forma, o que vimos é que a indústria está buscando algumas alternativas para manter o mercado em movimento. Algumas peças chaves estão buscando parceiros e outras adquirindo uma fatia de um mercado que até recentemente era tão promissor. Daqui a alguns anos, teremos um setor, não mais pulverizado, mas consolidado nas mãos de poucas empresas. *Paulo Guilherme Coimbra é sócio da área de óleo e gás da KPMG

 

 

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Petróleo já tem opções no mercado futuro pela metade do preço

??????????????????????????????????????????????????????????????????????????O barril do petróleo padrão West Texas está sendo negociado a US$66, no mercado a termo. Mas nos negócios de opções futuras da bolsa – dezembro de 2015 – já existe um grande volume de opções a US$40, e até os valores de US$35, o barril.

Para bom entendedor isso significa que o petróleo do pré-sal pode ter ido para as calendas gregas, pois seus custos altíssimos de extração e operação exigem preços acima de US$80,

Quem mandou o País abandonar a energia renovável do etanol para investir nessa aventura do pré-sal?

Perguntas indiscretas: com o petróleo caindo para menos da metade do preço, o combustível nas bombas terá a mesma redução?

No Brasil, em novembro, o preço doméstico de realização da gasolina (na refinaria) subiu 2,37% em reais, alcançando R$ 1,42 por litro, devido ao reajuste feito pela Petrobras. O resto é imposto.

 

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Petrobras reconhece: não falta petróleo, faltam mais refinarias

A Petrobras alcançou recorde diário de processamento em unidades de hidrotratamento de diesel e querosene de aviação nas suas refinarias no Brasil. A carga processada em 10 de setembro foi 109 mil metros cúbicos (m³), o que representa volume de 4 mil m³ superior ao recorde diário anterior, obtido em 6 de junho de 2014.

De acordo com a Petrobras, o resultado atingido reforça a busca contínua de eficiência operacional nas refinarias, por meio da melhoria do sistema de abastecimento. Tal esforço contribui para a redução das importações de derivados, segundo a empresa.

A notícia da Agência Brasil não passa do reconhecimento tácito de que a limitação do País não é a obtenção de petróleo, mas a falta da capacidade de refino, o que não deixa de ser uma lamentável falha de planejamento na capacidade industrial da Estatal.

Capacidade de refino de petróleo cai em relação à demanda.

A Reuters distribuiu hoje matéria de análise sobre a decrescente capacidade de refino da Petrobras, em relação à demanda aumentada nos últimos anos:

“O esforço da presidente Dilma para desenvolver a exploração offshore, o seu controle sobre os preços e outras políticas energéticas prejudicaram o setor de refino, tirando dele recursos para a expansão. Como resultado, a Petrobras se vê obrigada a buscar combustível no exterior.

Com refinarias nacionais construídas décadas atrás funcionando a um ritmo, segundo especialistas, perigosamente acelerado para atender a demanda crescente, os carros e caminhões no Brasil são cada vez mais alimentados por gasolina e diesel refinados nos Estados Unidos e na Índia.

As importações brasileiras provavelmente bateram recordes no ano passado, correspondendo a cerca de um quinto da demanda nacional.”

Leia a íntegra da matéria clicando aqui. É importante que o leitor tenha uma opinião formada sobre a gestão da estatal.

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O Lobão, o Chapeuzinho Vermelho e o entreguismo

Por Sergio Augusto Oliveira Siqueira

O Brasil da Silva é muito mais entreguista do que você imagina. Como não tem competência para administrar o que é brasileiro e dos brasileiros, vai à cata de terceiros que, além de não dar trabalho – coisa que não é sua praia – dá lucro que não é mole. Para uns que outros é claro; todos da mesma pandilha de sempre, há quase trinta anos, desde que Sarney inaugurou a re/democracia nesse País.

Agora mesmo, o ministro Lobão, das Energias de Dilma, acaba de descartar qualquer mudança na data do primeiro leilão do pré-sal. Os protestos que correm pelo Brasil que se lixem. Os movimentos sociais exigem que o governo cancele a licitação marcada para o dia 21. 
A Nação, com a voz rouca das ruas, exige alerta que o tal leilão é “crime de lesa-pátria” que coloca em risco a soberania nacional. Já o Governo, do alto de sua credibilidade, com o aval da honradez de quem nunca mentiu pra ninguém, garante a riqueza será “revertida para os brasileiros”. Ah bom! Então vai ser.

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Começa perfuração de poço exploratório de gás em Luís Eduardo

Imagem de referência: postos de petróleo de baixa vazão.
Imagem de referência: poços de petróleo de baixa vazão em terra firme.

Uma informação importante, fornecida pelo presidente do CREA, Marco Amigo, no dia de ontem, ao prefeito Humberto Santa Cruz:

-Já está iniciada a obra de perfuração de um poço de exploratório de gás em Luís Eduardo Magalhães.

Há um pouco mais de 2 anos, empresa especializada e contratada pela Agência Nacional do Petróleo, realizou sondagens exploratórias sobre gás e petróleo em toda a região. Na época, engenheiros afirmaram, extra oficialmente, que os resultados eram promissores. Isto é: os terrenos detectados através da leitura de sondas eram propícios a formações de petróleo e gás.

Nesta segunda, o Prefeito esteve em evento do CREA, realizado na Câmara, assinou convênios e prometeu um plano diretor para a cidade “que dure no mínimo 20 anos”.

Artigo publicado no site perfuradores.com, no final de 2012, afirma: “A ANP também identificou áreas promissoras no Oeste da Bahia, na divisa com Goiás e Tocantins.

Em agosto de 2012, o jornal O Expresso noticiou:

A Agência Nacional de Petróleo (ANP) está investigando na bacia sedimentar do rio São Francisco dados geológicos, geoquímicos e geofísicos, a procura de rastros de gases provenientes de eventuais depósitos de petróleo. Gustavo Barbosa, geólogo da Superintendência de Definição de Blocos da ANP, explica que serão feitas mais de 2.000 amostras de solo, em prospecções de um metro de profundidade, para realização de análise geoquímica que indicarão potencial para geração de petróleo e gás.

Gustavo Barbosa e Bárbara Ann Lima, das empresas responsáveis pelas sondagens realizadas no Oeste
Gustavo Barbosa e Bárbara Ann Lima, das empresas responsáveis pelas sondagens realizadas no Oeste

Barbara Ann Lima, do setor de Responsabilidade Social da IPEX, empresa que terceiriza o serviço, falou ontem sobre a importância da colaboração de produtores rurais em permitir o livre acesso dos pesquisadores. Doze pessoas, entre eles quatro geólogos, participam do trabalho, a ser desenvolvido em pontos pré-determinados nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Cocos, Buritis (MG), Posse (GO) e  Campos Belos (GO).

Um dos projetos contratados em 2011 foi a aquisição de dados geoquímicos de superfície nas bacias do São Francisco (2.000 amostras) e do Tacutu (1.000 amostras).  Este contrato foi celebrado entre a ANP e a empresa IPEXco e é caracterizado pela coleta, transporte, análises laboratoriais e interpretação dos dados geoquímicos de amostras de solo visando identificar possíveis regiões com concentrações anômalas de hidrocarbonetos de origem termogênica. Esse projeto totaliza um investimento federal de cerca R$ 5.300.000,00. 

Informe de Gabrielli

Estimativas da Agência Nacional de Petróleo (ANP) indicam que apenas a Bacia do Recôncavo, na Bahia, possui 20 trilhões de pés cúbicos (TCF) de gás natural em reservatórios não convencionais, que são aqueles retirados das rochas sedimentares de folhelho.

Para a maioria dos brasileiros este número não faz muito sentido, mas é impressionante, segundo o secretário do Planejamento da Bahia, José Sergio Gabrielli.

“A reserva de gás natural armazenada em reservatórios convencionais de todo Brasil é da ordem de 16 TCF, ou seja, apenas a Bacia do Recôncavo pode conter 25% mais gás natural do que todo gás descoberto até hoje no país, o que daria para suprir a necessidade nacional durante quase 20 anos, desde que mantido o consumo atual”, afirma Gabrielli.

Quarta do Pão 14-05-2013

Câmara vota hoje vetos do Governo à redistribuição dos royalties do petróleo.

Nuvens negras no Congresso. A chuva se foi, mas ficou o estado de espírito dos congressistas
Nuvens negras no Congresso. A chuva se foi, mas ficou o estado de espírito dos congressistas.

O Congresso Nacional vai votar hoje, às 19h25, os vetos aos royalties do petróleo. Prevista para ontem, a votação foi adiada devido à republicação dos vetos pela Presidência da República.

Os vetos aos royalties opõem estados produtores de petróleo (Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo) e estados não produtores, já que a derrubada dos vetos vai permitir o rateio, entre todos os estados e municípios, da arrecadação de royalties dos contratos atuais. Atualmente, esses recursos são direcionados aos estados e municípios produtores.

O governo percebeu que a Mesa do Congresso não registrou dois dispositivos vetados pela presidente porque eles não foram acompanhados das razões do veto. Segundo o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), o erro foi descoberto na noite de segunda-feira e, por isso, o governo teve de republicar os vetos em uma edição extra do Diário Oficial da União. Os vetos republicados foram lidos na sessão desta terça-feira e serão incluídos nas cédulas da votação prevista para quarta-feira. Ao todo, serão analisados 142 vetos sobre os royalties.

Deputados de estados produtores e não produtores já admitem que a decisão final sobre os royalties vai ficar para o Poder Judiciário. “Qualquer que seja o resultado da votação do Congresso, a disputa vai acabar parando na Justiça”, disse o líder do governo.

Estados não produtores e municípios aguardam com ansiedade a derrubada dos vetos. O dinheiro do petróleo seria injeção de ânimo nas combalidas finanças de estados e municípios.

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Dilma vetou: o futuro da produção de petróleo comprometido com a Educação

O projeto politiqueiro do Congresso em relação aos royalties da produção de petróleo foi vetado pela Presidenta Dilma Rousseff.  A presidenta da República vetou o Artigo 3º do projeto de lei aprovado na Câmara dos Deputados que muda as regras de distribuição dos royalties do petróleo de campos já em exploração. Assim, todos os royalties dos futuros contratos serão destinados à educação, permanecendo como antes os contratos firmados com os estados produtores.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que a decisão da presidenta Dilma tem um “grande significado histórico”. “Todos os royalties, a partir das futuras concessões, irão para a educação. Isso envolve todas as prefeituras do Brasil, os estados e a União, porque só a educação vai fazer o Brasil um País efetivamente desenvolvido”. 

Torcendo contra e torcendo a favor.

A Bahia é um dos 10 estados produtores de petróleo no País. Mas a renda proveniente de royalties poderia ser multiplicada por 10 se o projeto passar pelo Executivo como está. E reduzida a zero se 100% fosse dedicado para a educação.

No entanto, neste último caso, um estado com sérias deficiências na educação poderia dar o seu salto para o futuro com as verbas reforçadas para a Educação. Por enquanto, a Bahia só tem os recursos naturais. Falta gente instruída, falta educação em todos os seus aspectos, faltam cursos técnicos e formação acadêmica.

Falta principalmente gestão para uma boa educação.

 

Petrobras reduz metas de produção.

Se no plano 2011-2015, o objetivo era chegar a 3,07 milhões de barris por dia em 2015 e a 4,91 milhões em 2020, no novo planejamento as metas são mais realistas: 2,5 milhões de barris diários em 2016 e 4,2 milhões em 2020. O  Plano de Negócios 2012-2016 foi apresentado no Rio.

ANP determina suspensão da atuação da CHEVRON no País.

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) determinou a suspensão das atividades de perfuração no Campo de Frade até que sejam identificadas as causas e os responsáveis pelo vazamento de petróleo e também sejam restabelecidas as condições de segurança na área do acidente. A ANP suspende toda atividade de perfuração da Chevron do Brasil Ltda. em território nacional.

A ANP informa, em nota que,  rejeitou o pedido da empresa de perfurar novo poço no Campo de Frade com o objetivo de atingir o pré-sal, pois poderia causar “riscos de natureza idêntica aos ocorridos no poço que originou o vazamento, maiores e agravados pela maior profundidade”.

Prepare-se: vem aí aumento de combustíveis.

A Petrobras teria perdido R$ 350 milhões desde o início da crise do Oriente Médio por não ter reajustado o preço da gasolina e do diesel, segundo cálculos do economista Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

A gasolina e o diesel representam 70% da receita da venda de derivados. Pelas contas de Adriano Pires, a gasolina está defasada em 22%, e o diesel, 18%, em relação aos preços internacionais. Só que ninguém fala que estes preços eram os mesmos de quando o petróleo esteve a 40 dólares o barril e a estatal não teve coragem de diminuir os preços. Na verdade, a empresa financia, em larga escala, com o dinheiro dos consumidores o projeto político do partido que ora está no poder, apesar de ser companhia de economia mista e dever explicações aos seus acionistas.

Prepare-se: aí vem mais um saque ao bolso do consumidor.