
Com informações de Roberto de Sena e fotos de Luís Carlos Nunes.
Trazendo à mesma mesa, políticos antípodas como Humberto Santa Cruz e Oziel Oliveira ou Jusmari Oliveira e Antonio Henrique, adversários a nível municipal em 2012, consolidou-se a primeira vitória da frente liderada por Jaques Wagner e seu PT, durante a realização da plenária programática no Oeste baiano por candidatos governistas, realizada hoje em Barreiras. João Leão e Oziel Oliveira, sentados lado a lado, é a expressão de que, afinal, tudo pode ficar bem, quando o adversário é outro, no caso a ainda nebulosa frente dos oposicionistas, que deve ter a concorrência de PMDB, DEM e PSDB.
É importante o relato de Roberto de Sena, presente hoje à plenária, como prova de que houve um momento de certa tensão:
“A cúpula do comando da pré-campanha de Rui Costa se desdobrou e conseguiu atingir o objetivo em Barreiras: colocar no mesmo palanque adversários políticos históricos como o prefeito de Luis Eduardo, Humberto Santa Cruz, o deputado federal Oziel Oliveira, o prefeito de Barreiras Antonio Henrique, a primeira dama Antonia Pedrosa, a deputada estadual Kelly Magalhães e a ex-prefeita Jusmari Oliveira.
Durante a noite de sexta-feira, 28, na reunião para definir quem discursaria, aconteceu um princípio de desentendimento. A ordem era para que nenhum deputado federal ou estadual discursasse. A ex-prefeita Jusmari Oliveira, esposa do parlamentar, não acatou, e exigiu que Oziel falasse.
Diante do impasse, Jusmari venceu a queda de braço e assegurou o direito de Oziel discursar.”
Humberto, em seu discurso, abordou a importância da região Oeste para a economia do Estado e destacou que a Umob – União dos Municípios do Oeste Baiano aproveitará o Plano de Governo Participativo para realizar uma maior interlocução entre o estado e a entidade.
“É uma ótima oportunidade para na medida do possível, agregarmos as necessidades dos municípios com a elaboração do PGP. Vamos continuar trabalhando as pastas de Saúde, Infraestrutura, Agricultura e Meio Ambiente”, relatou.
Não soubemos se, de um lado, a continuidade dos governos do PT ou a assunção das forças oposicionistas, por outro, servirão ao Oeste baiano. A verdade é que, mesmo conhecendo somente a realidade regional, a presença do Governo do Estado é tímida no Oeste. Faltam estradas, educação, segurança, justiça e principalmente saúde, obrigação primária de quem nos castiga com pesados tributos, entre eles o feroz Imposto sobre Circulação de Mercadorias, o ICMS, que nos toma parcela significativa de até 30% em produtos tão essenciais como energia, combustíveis, alimentos e outros, sem o devido retorno.




