A Polícia Federal (PF) prendeu na madrugada de hoje (13) servidores públicos, policiais civis e militares, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, dentistas e agenciadores de seguros suspeitos de fazerem parte de uma organização criminosa especializada em fraudar o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais (Dpvat). As fraudes no seguro pago às vítimas de acidentes causados por veículos automotores de via terrestre podem chegar a R$ 28 milhões.
Estão sendo cumpridos 229 mandados judiciais – 41 de prisão, sete de condução coercitiva, 61 de busca e apreensão, 12 para afastamento de cargo público, 51 para sequestro de bens e 57 referentes à quebra de sigilos bancários. As ações da Operação Tempo de Despertar ocorrem em Goiás, Brasília, no Espírito Santo, na Bahia e em Minas Gerais.
As investigações – feitas em parceria entre a PF, o Ministério Público, a Corregedoria da Polícia Civil e a Polícia Militar de Minas Gerais – constataram que o grupo criminoso usava vários métodos para fraudar o seguro Dpvat, entre eles, o ajuizamento de ações judiciais por escritórios de advocacia sem conhecimento e autorização das vítimas. Segundo a PF, a quadrilha falsificava assinaturas em procurações e declarações de residência falsas. Da Agência Brasil.
A operação que investiga um suposto esquema de fraudes fiscais de R$ 19 bilhões na Receita Federal pode “apequenar” o escândalo de corrupção na Petrobras investigado pela operação Lava Jato, afirma uma matéria publicada na última edição da revista britânica The Economist.
As investigações da PF, MPF e RF atingem 74 empresas brasileiras, entre as quais gaúchas como RBS, Gerdau, Marcopolo, Avipal e Mundial.
A RBS admitiu, ontem, que seu problema pode estar relacionado com negócios que teve com a Telefonica, mas avisou que o caso ocorreu à sua revelia, já que o comando esteve com um escritório de advocacia e ela desconhecia o uso de lobby e propinas.
A Operação Zelotes avisou que poderá ampliar seu foco.
Segundo a publicação, crimes de evasão fiscal no Brasil já são “um esporte nacional”, fazendo menção à Operação Zelotes, deflagrada na semana passada para desarticular organizações criminosas que manipulavam julgamentos a fim de obter vantagens financeiras e evitar multas. A ‘Economist’ destacou que o valor desviado no esquema seria suficiente para cobrir 75% de toda a conta com a Copa do Mundo de 2014. Do jornalista Políbio Braga.
Como sempre afirmo, as caixas pretas do BNDES e dos fundos de pensão, quando abertas, também farão da Lava-Jato uma brincadeira infantil.
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de hoje (16) a décima fase da Operação Lava Jato, intitulada Que País é Esse, que investiga desvios de recursos na Petrobras. Cerca de 40 policiais federais cumprem 18 mandados judiciais: dois de prisão preventiva, quatro de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão.
Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro e foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba.
Os presos são investigados pelos crimes de associação criminosa, uso de documento falso, corrupção passiva e corrupção ativa, além de fraude em processo licitatório e lavagem de dinheiro.
Segundo a PF, os presos serão levados para Curitiba e permanecerão custodiados na Superintendência da Polícia Federal, à disposição da 13ª Vara Federal de Curitiba.
O proprietário da empresa Rio Marines, Mário Góes, considerado pelos investigadores, agora, o maior operador do Petrolão no exterior, se apresentou na Superintendência da Polícia Federal (PF) de Curitiba neste domingo, 8. Ele é suspeito de ser um dos operadores do esquema de pagamento de propina envolvendo a Arxo.
Mário Góes teve um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça na nona fase da operação, a My Way, que foi deflagrada na quinta-feira, 5, e estava foragido desde então.
Sabe o Mário? Quem? Aquele que escondia dinheiro atrás do armário.
Sérgio Moro, 42 anos, decidido, enérgico e com grande conhecimento do que faz
A Polícia Federal (PF) ainda contabiliza o total de dinheiro apreendido hoje (5) nas buscas e apreensões da nona fase da Operação Lava Jato. De acordo com balanço divulgado pela PF, foram apreendidos 500 relógios de luxo, além de grande volume de documentos nas empresas investigadas.
Na manhã desta quinta-feira, cerca de 200 agentes federais e servidores da Receita Federal cumpriram 62 mandados judiciais em São Paulo, Santa Catarina, no Rio de Janeiro e na Bahia. Ao todo, foram 18 mandados de condução coercitiva, um de prisão preventiva, três de prisão temporária e 40 de busca e apreensão.
Entre os investigados levados para prestar depoimento, está o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Segundo a PF, ele foi chamado a esclarecer denúncias de delatores, segundo os quais ele atuava na cobrança de propina e de doações legais para o partido. A PF acredita que o Partido dos Trabalhadores recebeu mais de R$215 milhões de propinas apenas da Construtora OAS.
São 16 que estão presos na Polícia Federal de Curitiba, no processo presidido pelo juiz federal Sérgio Moro, na operação Lava-Jato, a maior devassa já realizada nas relações incestuosas entre empresas privadas, políticos e a maior empresa estatal do País, a Petrobras. Entre os detidos, com prisão preventiva decretada, 13 empreiteiros, 1 funcionário da Petrobrás e dois “operadores” de esquemas fraudulentos.
Sei não, mas acredito que o ex-gerente da Petrobras e delator, Pedro Barusco, deixou a bola 7 do PT quase caindo na caçapa do fundo. O pior é quem está com o taco na mão é o famoso Sérgio “Carne Frita” Moro, o maior taqueador do Oeste.
Walfrido Rodrigues dos Santos, o Carne Frita, é considerado um dos mais fortes jogadores da história da sinuca no Brasil. Nascido em Sergipe, na cidade de Propriá, à beira do Rio São Francisco, tornou-se uma lenda entre todos os jogadores do País.
A prisão de Nestor Cunat Cerveró, ex-diretor de operações internacionais da Petrobras, tem consequências também nas farmácias de Brasília e de outras capitais do País. Como? A fila para a compra dos remédios tarja preta só está aumentando entre os assessores de políticos de cabelos arrepiados com aquilo que o Quasímodo possa revelar. Ele sabe muito. E se concordar com a delação premiada, perde três apartamentos caríssimos na Zona Sul do Rio, mais alguns milhões de reais, hospedados em lugar incerto e não sabido.
No entanto, a pele de inúmeros políticos está a perigo e pode virar tamborim nos próximos carnavais.
Entre as orações desses políticos, está o pedido especial para que o juiz federal Sérgio Moro libere a longa lista de nomeados. Assim tudo vai ao STF por motivo de foro privilegiado.
Os nomes vão para a vitrine da imprensa. Mas isso pode custar pouco como podem provar José Dirceu, José Genoíno e outras estrelas do Mensalão.
Vai fazer falta um mal humorado na Suprema Corte, como Joaquim Barbosa.
A decisão da 4ª Vara Federal de São José do Rio Preto (SP), que autorizava a quebra de sigilo telefônico de um jornalista, a fim de descobri a fonte que havia divulgado informações confidenciais, foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na última sexta-feira, 09. O jornalista é Allan de Abreu Aio, que publicou informações sobre a Operação Tamburutaca, deflagrada pela Polícia Federal (PF), no jornal o Diário da Região, de São Paulo. O ministro Ricardo Lewandowski, presidente da Corte, defendeu a importância resguardar a garantia constitucional da liberdade de imprensa.
A medida de quebra de sigilo havia provocado críticas de órgãos como a Associação Nacional dos Jornais (ANJ), que interpôs ação alegando que a decisão de primeira instância violava a autoridade do STF. Para a entidade, a determinação representava violação ao direito fundamental da liberdade de imprensa, bem como à regra constitucional que resguarda o sigilo de fonte jornalística.
Em maio de 2011, o Diário da Região publicou reportagem de Allan sobre a Operação Tamburutaca, deflagrada pela Polícia Federal para investigar esquema de corrupção na Delegacia do Trabalho do município de São José do Rio Preto. A matéria trazia trechos de conversas telefônicas interceptadas por ordem judicial no processo que tramita em segredo de justiça. Em decorrência, foi instaurado inquérito policial para apurar a suposta prática de crime, sob o argumento de que o jornalista teria divulgado informações confidenciais sobre a operação.
O magistrado requisitou informações, parecer da Procuradoria Geral da República e determinou a suspensão da quebra de sigilo até o retorno dos autos ao STF, quando então o pedido poderá ser amplamente analisado.
“Não há, a princípio, nenhum prejuízo na suspensão da decisão judicial ora combatida; ao revés, estar-se-á resguardando uma das mais importantes garantias constitucionais, a liberdade de imprensa, e reflexamente, a própria democracia”, ressaltou.
Adarico Negromonte, em depoimento à Polícia Federal, sobre a operação Lava Jato e o Petrolão:
-Sim, eu trabalhava para Alberto Youssef, levava envelopes lacrados a políticos, mas sem saber o que continha.
Até a Chapeuzinho Vermelho, que levava doces para a Vovozinha, sabia o que continha na cestinha. Quer dizer, só eu que sou um velho boboca, aquela velhinha que mora numa chácara do Angical e a Polícia Federal acreditam no Adarico.
Tanto que Adarico deixou a prisão com uma loura sorridente embaixo do braço.
Vem aí outro listão, o de Fernando Baiano
O empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, estaria negociando um acordo de delação premiada com a Polícia Federal. A informação é da revista Veja desta semana.
Soares, que teve sua prisão decretada no último dia 21, já admitiu ter participado do esquema de corrupção envolvendo Petrobras e grandes empreiteiras do país. Em depoimentos à PF, ele disse ter recebido 20 milhões de reais para intermediar negócios entre as empresas.
Com o acordo de delação premiada, Soares colaboraria de forma mais extensa com a polícia em troca de uma redução da pena.
Veja afirma, também, que câmeras de segurança da Câmara registraram imagens de Soares entrando no gabinete do deputado Eduardo Cunha, líder do PMDB na casa. Não se sabe o que os dois conversaram.
Adversários de Cunha teriam obtido as imagens, que parecem contrariar declarações de Soares. Ele nega ter relações com o PMDB.
Cunha se manifestou contra a nota de Veja em sua conta no Twitter. Ele sugere que não recebeu Soares na Câmara, mas admite ter falado com ele em seu gabinete no Rio de Janeiro.
Entre o fim da noite de sexta-feira e este sábado, o vice-presidente da construtora Mendes Júnior, Sérgio Cunha Mendes, e os dirigentes da Camargo Corrêa, Dalton dos Santos Avancini e João Ricardo Auler, se apresentaram à Polícia Federal em razão de prisão decretada durante a etapa da Operação Lava-Jato intitulada “Juízo Final”. São, portanto, 22 os presos até agora.
Os executivos da Camargo Corrêa apresentaram-se em São Paulo, no fim da manhã de hoje. Eles tiveram prisão temporária decretada e não foram localizados pela Polícia Federal (PF) ontem.
Os dois foram encaminhados de avião para Curitiba, sede das investigações e ações penais decorrentes dos inquéritos policiais. Avancini é diretor-presidente da Camargo Corrêa Construções e Participações S/A. Auler preside o conselho de administração da empreiteira.
Eduardo Leite, vice-presidente da Camargo Corrêa, que se entregou à PF no fim da tarde de ontem, cumpre prisão preventiva e pode responder ao processo atrás das grades. Seus advogados buscam obter habeas corpus no Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região (Sul) para suspender a detenção cautelar.
Um dia após a deflagração da sétima fase da Operação Lava Jato, o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo disse, hoje (15), em entrevista na sede da Presidência da República em São Paulo, que a Petrobras “não pode e não vai parar”, apesar do escândalo de corrupção que envolve a empresa. “Se por um lado as investigações tem que prosseguir, de outro lado, a Petrobras não pode parar”, disse o ministro.
Ele ressaltou que conversará com a presidenta da empresa, Graça Foster, para que “se tenha clareza” sobre a forma como o governo atuará com relação aos contratos firmados entre a Petrobras e as demais empresas envolvidas na investigação de corrupção. “A Petrobras não parará, continuará atuando e a lei será respeitada. A melhor defesa que precisamos fazer da Petrobras, que é uma empresa vital para o país, é investigar os fatos, apurar as ocorrências e punir pessoas”.
Entre 5 e 6 mil manifestam-se contra o Governo
Entre 5 mil e 6 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (PM), concentraram-se neste sábado (15) em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) onde fecharam todos os sentidos da Avenida Paulista. Eles pediram o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A manifestação foi acompanhada por mais de 500 policiais militares.
Em sua maioria, os manifestantes vestiram camisas nas cores verde e amarelo e seguravam bandeiras do Brasil gritando “fora PT”. A maior parte deles fez uma caminhada pela Avenida Paulista em direção a Praça da Sé.
Cinco trios elétricos foram parados em frente ao Masp e dividiram os manifestantes. Em minoria, alguns manifestantes defenderam a ditadura militar e, em outro grupo, pessoas que se manifestaram contra a ditadura e defendiam a democracia. No entanto, esse grupo que reuniu a maioria dos manifestantes, pediu a anulação das eleições.
O período da ditadura militar durou 20 anos (1964-1985) e ficou conhecido como “os anos de chumbo”. Os militares e civis que aderiram ao golpe de 1964, perseguiram, torturaram e mataram estudantes, artistas, jornalistas, políticos e qualquer pessoa que fosse contrária ao regime. Os direitos civis foram cassados pelos generais presidentes e o Congresso foi fechado. Os perseguidos foram obrigados a deixar o país para não sofrerem as consequências do regime militar.
Em Brasília, colégio eleitoral que votou majoritariamente com a Oposição, apareceram 400 gatos pingados para protestar.
A Receita Federal e a Polícia Federal deflagraram hoje (30) a Operação Godfather, que resultou na prisão de integrantes de organização criminosa suspeita de desviar cerca de R$ 150 milhões do sistema financeiro, principalmente em Fortaleza e Natal, nos últimos cinco anos. Parte dos recursos montante resultou de transações feitas no Brasil de empresas sediadas em paraísos fiscais ou de instituições e pessoas físicas que operam com compra e venda de dólares (doleiros).
Nota divulgada pela Receita Federal informa que há indícios de prática de crimes como sonegação fiscal, gestão fraudulenta, formação de quadrilha e lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores. Estão sendo cumpridos nove mandados de busca e apreensão em residências de investigados e em empresas supostamente ligadas à organização criminosa. Foram também decretados, pela Justiça Federal, o sequestro e o bloqueio de valores existentes em contas bancárias, em bolsas de valores e em instituições do mercado financeiro no Brasil em nome dos principais suspeitos. Da Agência Brasil.
Se a corrupção nas áreas privada e pública continuar no mesmo ritmo e com a relevante deficiência de vagas em presídio, em breve vamos ter que implantar os campos de concentração no País. Arame farpado, galpões e uma enxada para cada prisioneiro. Uma maravilha.
Me explica que não estou entendendo: no Brasil, em cada divisa de estados, existe uma fiscalização da Secretaria da Agricultura para fiscalizar, por exemplo, a propagação do cancro cítrico através de laranjas. Pois bem: o refugiado da Guiné, que chegou ao Brasil em 19 de setembro, no auge da crise do vírus Ebola naquele país, foi inserido na sociedade, sem que ao menos passasse por uma quarentena? O descuido não foi exagerado?
A morte ronda os hospitais do País, em forma de superbactéria
Quatro pacientes internados na enfermaria adulta do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Rio de Janeiro, foram infectados por uma superbactéria conhecida comoAcinetobacter. A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar da unidade informou que o estado de saúde dos pacientes é estável, uma vez que a bactéria não atingiu a corrente sanguínea.
De acordo com o Into, “a equipe médica do instituto tem adotado todos os protocolos clínicos e terapêuticos indicados para esse tipo de situação com monitoramento constante do quadro clínico dos pacientes”. A diretoria do Into considera a situação controlada e não há restrição no atendimento.
É o segundo caso de pessoas infectadas pela Acinetobacter esta semana no Rio. No Hospital Federal de Bonsucesso, oito pacientes também estão com a bactéria e em nove ela ainda não se manifestou.
A bactéria Acinetobacter é uma espécie resistente muito encontrada em ambientes hospitalares que afeta principalmente pessoas com imunidade muito baixa, internadas em centros de tratamento intensivo (CTIs), setores de oncologia e casos de emergências graves.
A médica infectologista da Fundação Oswaldo Cruz Diana Ventura recomenda a adoção de medidas para evitar a disseminação da bactéria. Entre elas, a conscientização dos profissionais de saúde para que façam a higienização constantemente, limpeza rigorosa do local e exames nos pacientes a fim de verificar a existência da bactéria no organismo. Da Agência Brasil.
A Polícia Federal realiza desde o início da manhã desta segunda-feira (29) uma operação para desarticular uma quadrilha suspeita de desviar pela internet mais de R$ 2 milhões de correntistas de vários bancos. São cumpridos 53 mandados – 8 de prisão preventiva, 10 de temporária e 35 de busca e apreensão – no Distrito Federal, Goiás e São Paulo.
De acordo com a PF, a quadrilha enviava milhares de e-mails oferecendo serviços para pagamento com desconto de até 60% de boletos bancários e tributos como IPVA e IPTU. Ao acessar os links enviados no e-mail, o correntista entrava em páginas falsas e acabava fornecendo números de contas e senhas. Com isso, os golpistas conseguiram acessar a conta da pessoa e desviar dinheiro. Do G1.globo.
O doleiro, Argolo e as mensagens difíceis de explicar para a Polícia Federal.
O deputado federal Luiz Argolo, uma das estrelas da “Operação Lava Jato” da Polícia Federal, ao ser flagrado na troca de mensagens românticas com o doleiro Alberto Youssef, realizou, neste final de semana, uma operação ousada de conquista de apoios no Oeste baiano. Seus opositores reclamam que o Deputado, que também estrela seis páginas da revista Veja neste final de semana, fez uma operação de cooptar vereadores prometendo mundos e fundos, mais fundos do que mundos. Os vereadores de Luís Eduardo Magalhães receberam uma promessa de natal antecipado de R$80 mil. A vereadora Karlucia, de Barreiras, foi tentada com uma promessa semelhante, para trocar de dobradinha, mas parece que não engoliu a isca. No entanto, poucos sabem se a vereadora Marileide resistiu. Também foram vítimas do assédio, vereadores de Santa Rita de Cássia e de outros colégios eleitorais menores da região.
A reportagem de Veja
A Veja relata, com base em depoimento da secretária e caixa de Youssef, que malas e malas de dinheiro circulavam nos escritórios do doleiro, rumo às mãos de políticos.
“Como contadora de Alberto Youssef, Meire Bonfim Poza conheceu de perto as engrenagens da quadrilha que girava em torno do doleiro pego na Operação Lava Jato da Polícia Federal.”
E ela resolveu contar o que viu, ouviu e fez.
“Beto (Youssef) lavava o dinheiro para as empreiteiras e repassava depois aos políticos e aos partidos’, afirma, em entrevista exclusiva à reportagem de VEJA, revelando os nomes de cinco parlamentares que encabeçavam a lista de ‘beneficiários”.
Ela disse à Veja:
“Luiz Argolo era cliente e ao mesmo tempo sócio de Beto. Eles tinham parcerias em obras e negócios. Eu fiz muitos pagamentos para o Argolo. Ele vivia no escritório”.
Como os rios correm para o mar, o dinheiro dos contribuintes pode estar fazendo seu retorno agora, ao bolso dos eleitores mais suscetíveis a esse tipo de “apelo” político.
Na eleição de 2010, Luiz Argolo teve o apoio do atual presidente da Câmara de Luís Eduardo, Cabo Carlos, que lhe conseguiu uma pífia votação de cento e poucos votos. Esta semana, um carro adesivado com propaganda de Argolo ficou um longo tempo estacionado na Câmara. Será que Argolo vai repetir a experiência malograda?
A Polícia Federal prendeu, na manhã de ontem (12/6), um brasileiro por ter atentado contra a segurança de transporte aéreo em uma aeronave, no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador/BA.
O preso estava na sala de embarque aguardando para um vôo comercial nacional, quando falou ao telefone celular que havia conseguido driblar a fiscalização de segurança do aeroporto, a qual não teria encontrado as bombas em suas muletas.
Alguns passageiros e um tripulante teriam ouvido a conversa, e o comissário da empresa aérea acionou a Polícia Federal. Uma equipe de policiais federais foi deslocada até a aeronave, onde o passageiro já se encontrava acomodado, e o retirou compulsoriamente sem que ele oferecesse resistência.
A muleta e a bagagem de porão do preso foram recolhidas pela Polícia Federal e, verificadas, constatou-se que de fato não havia qualquer material que pudesse oferecer risco ao vôo.
O preso responderá perante a Justiça Federal por atentar contra a segurança de transporte aéreo, crime previsto no artigo 261 do CPB, com pena cominada de dois a cinco anos de reclusão.
O governador do Mato Grosso (MT), Sinval Barbosa (PMDB), foi preso nesta terça-feira (20), após a Polícia Federal realizar buscas em seu apartamento em Cuiabá, durante a quinta fase da operação Ararath. Uma pistola 380 com registro vencido desde 2009 foi encontrada no imóvel. Barbosa teve direito a fiança, pois a pena prevista para o crime é menor do que quatro anos. Durante ação, deflagrada nesta terça, foram presos o deputado estadual José Geraldo Riva (PSD) e o ex-secretário da Casa Civil, Eder Moraes. A investigação, iniciada em novembro do ano passado, apura um esquema de lavagem de dinheiro por meio de empresas negociadoras de crédito no MT. Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), a Polícia Federal não pode fornecer mais informações sobre o caso. Com informações do jornal Folha de S. Paulo.
O ministro Teori Zavascki decidiu soltar todos os 12 presos, detidos durante a Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Entre eles estão os homens bomba, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto da Costa.
Todos os inquéritos também foram suspensos pela decisão e devem ser remetidos ao Supremo, segundo o ministro. Ele acatou reclamação do advogado de Costa de que o juiz federal Sérgio Moro extrapolou a sua competência ao investigar o deputado André Vargas (sem partido-PR), que tem foro privilegiado. Para o ministro, o juiz deveria ter mandado o inquérito para o Supremo assim que apareceram os primeiros indícios de que havia na investigação um parlamentar. O juiz, no entanto, só encaminhou a parte sobre Vargas ao Supremo neste mês.
Zavascki afirmou na decisão, citando dois votos de ministros do próprio Supremo, que não cabe ao juiz de primeira instância definir o que deve ir para a instância máxima da Justiça. Os votos citados são dos ministros José Antônio Dias Tofolli e Marco Aurélio Mello. O deputado André Vargas surgiu na apuração em meados do ano passado. Trocas de mensagens entre o doleiro e Vargas apontam que o parlamentar ajudou o laboratório Labogen a conseguir uma parceria de R$ 31 milhões com o Ministério da Saúde para produzir medicamento considerado estratégico.
A PF diz que o laboratório é controlado pelo doleiro e não tinha condições de produzir nada de sofisticado, já que suas máquinas foram compradas em ferro velho e receberam uma maquiagem para parecerem novas. A Operação Lava Jato foi deflagrada no último dia 17 de março. A PF prendeu Youssef sob acusação de comandar um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões e teria ramificações em partidos como o PT, PMDB, PP e SDD. Com a decisão, também foram soltos os doleiros Nelma Kodama, presa no aeroporto de Cumbica quando tentava embarcar com 200 mil euros na calcinha, e Carlos Habib Chater, que fazia negócios com Youssef. Foi liberado um grupo de doleiros suspeito de atuar com lavagem de dinheiro de tráfico de drogas. Um deles estava envolvido com uma operação de tráfico internacional de 700 quilos de cocaína. Em despacho encaminhado ao ministro, o juiz Sérgio Moro diz que não houve usurpação do poder do Supremo, já que o deputado não foi investigado durante a operação.
Conheço no mínimo umas duas duzias de vagabundos, que vendiam crack nas vilas do Oeste, que estão apodrecendo na cadeia, sem julgamento, sem advogado, sem alimento ou remédios, em masmorras infectas e superlotadas. Enquanto isso, os grandes ladrões do erário público voltam aos seus carros importados, seus apartamentos de alto luxo, para gozar de seus capitais depositados em paraísos fiscais.
Sem querer ser fantasioso ou apocalíptico, prevejo um levante civil em que milhares ou milhões de inocentes serão massacrados por culpa desta crescente ausência da Justiça, do desmando, dos privilégios dos poderosos.
Que não se confie na infinitude da cordialidade brasileira.
A Polícia Federal apreendeu, na última quarta-feira, mais de 12 quilos de cocaína em Guaraí/TO. Duas pessoas foram presas. A droga estava num quarto de hotel, junto com balança de precisão outros utensílios para dividir e embalar a droga, além de R$28.771,70.
Toda ação ocorreu com base no depoimento de uma mulher que foi presa horas antes, com cerca de meio quilo de cocaína e 100 gramas de maconha, durante fiscalização de rotina na rodovia BR-153.
Os três foram indiciados pelos crimes de tráfico de drogas e de associação para o tráfico, cujas penas somadas podem chegar a 25 anos de prisão para cada um.
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (16/5), a Operação Código 94, direcionada a desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias, com atuação nos estados do Espírito Santo e Bahia. Investigações apontam que as fraudes realizadas podem ter gerado um prejuízo de mais de R$ 2 milhões às instituições bancárias.
A Operação da PF contou com a participação de 70 policiais federais, que cumpriram 11 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão, nos municípios de Vila Velha, Viana, Serra, e Cariacica, pertencentes à Região Metropolitana de Vitória. Além disso, foi cumprido um mandado de busca e apreensão e uma prisão na cidade de Vitória da Conquista, na Bahia.
Os investigados atuavam em fraudes bancárias decorrentes de saques ilícitos de benefícios previdenciários e de empréstimos consignados, além de executarem créditos fraudulentos se passando por funcionários públicos federais, tudo a partir da falsificação de documentos públicos.
A PF investiga a existência de um fornecedor de dados sigilosos do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE), através da internet. O suspeito criou um site na rede mundial de computadores e negociava acesso aos dados do INSS de milhões de brasileiros e de um grande contingente de funcionários públicos federais, tornando essas pessoas potenciais vítimas da ação ilícita de transgressores da lei.
A partir dos dados do INSS, era possível identificar a existência de eventuais montantes nas contas dos beneficiários do regime previdenciário, inclusive identificando o valor e a instituição bancária conveniada, gerando, na sequência, a falsificação dos documentos pertinentes e o saque ilícito. Os crimes apurados até o momento são o de Estelionato Simples e Qualificado, Violação de Sigilo e Organização Criminosa.
O jornalista Claudio Humberto, do portal Diário do Poder, afirma que Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, fará delação premiada para reduzir sua pena e livrar familiares, que também vêm sendo investigados na Operação Lava Jato; segundo ele, foi levado de volta à PF, porque, no presídio comum, “poderia ser alvo de queima de arquivo”.
As maiores empreiteiras do País estão com comitês de crise montados, neste momento, em seus quartéis-generais. O motivo é que o maior homem-bomba do País acendeu seu pavio. Dono de 36 pen drives em poder da Polícia Federal, nos quais fez anotações detalhadas sobre os negócios em que atuou como diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa registrou nomes de executivos com os quais se relacionou, os tipos de problemas que trataram e as “soluções” encontradas. As primeiras explosões em cima dessa lista podem ser feitas por Costa dentro da própria Petrobras, que o chamou para falar numa comissão interna de apuração.
Mas PR, como o preso já é conhecido na Polícia Federal, em razão das rubricas que fazia sobre seu nome nos documentos apreendidos, pode ir muito mais além.
A delação premiada e a entrada no programa nacional de proteção a testemunhas estão nos planos do ex-diretor preso. Ele se sente absolutamente inseguro e vazou um novo bilhete, o segundo, relatando pressões e ameaças ali. Ele chegou a ser transferido para um presídio comum, mas retornou à PF em razão de risco de morte por ‘queima de arquivo’. A filha e o cunhado de Costa foram indiciados em inquérito por suspeita de queima e extravio de documentos. PR não tem muito a perder.
O advogado e ex-ministro Marcio Thomaz Bastos está advogando para a Camargo Corrêa, empreiteira mais atingida pela Operação Lava Jato.
Bastos avisou os sócios da companhia que o material em poder da PF é absolutamente explosivo. A empresa já se prepara para enfrentar o pior. Em março de 2009, na Operação Castelo de Areia, a Polícia Federal tomou a sede da empreiteira em São Paulo e prendeu quatro diretores e três secretárias, além de três homens apontados como doleiros. A história pode se repetir a qualquer momento.
A Polícia Federal, com o apoio da Receita Federal, deflagrou, na semana que passou, a Operação Grande Truque, com o objetivo de desbaratar quadrilha internacional de doleiros especializada em realizar operações ilegais de câmbio e de remessas internacionais de divisas ao exterior, o que atinge o Sistema Financeiro Nacional. A operação é resultado de investigação iniciada no ano de 2010, quando a Polícia Federal passou a apurar as movimentações financeiras em nome de doleiros, os quais, naquele momento, já estavam envolvidos em operações suspeitas da ordem de mais de R$ 4,3 milhões de reais em cerca de nove meses, segundo Relatório do COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras.
Cerca de 180 policiais federais, com apoio de servidores da Receita Federal, deram cumprimento a 30 mandados de busca e apreensão, 14 mandados de condução coercitiva e três mandados de prisão preventiva, em 12 empresas, como casas de câmbio, importadoras e empresa de segurança privada, e nas residências dos investigados, além de mandados de sequestro de bens. Os locais onde estão sendo realizadas as ações são: Boa Viagem, Areias, Avenida Recife, Afogados, Paulista, Pombos, Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Jaboatão, Goiana, Estância, Olinda, Ibura, Águas Compridas e Pau Amarelo.
A operação foi deflagrada em Pernambuco, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Norte. A quadrilha é investigada por práticas de evasão de divisas (art. 22 da Lei nº 7.492/86 – pena de até seis anos de reclusão), instituição financeira clandestina (art. 16 da Lei nº 7.492/86 – pena de até quatro anos de reclusão), lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei nº 9.613/98 – pena de até dez anos de reclusão) e associação criminosa (art. 288 do CP – pena de até três anos de reclusão).
Após quatro anos de investigação, foi possível identificar uma ampla rede de doleiros, com atuação em Pernambuco (24 Mandados de Busca, 11 de Condução Coercitiva e 3 de Prisão Preventiva), no Rio Grande do Norte (2 Mandados de Busca e 1 de Condução Coercitiva), Rio de Janeiro (2 Mandados de Busca e 1 de Condução Coercitiva), Minas Gerais (2 Mandados de Busca e 1 de Condução Coercitiva) e outros países, como Bélgica, Inglaterra,Portugal, Itália e China. A quadrilha é especializada em operações ilegais de evasão de divisas conhecidas como dólar-cabo, pelas quais é possível remeter divisas para instituições financeiras no exterior sem o conhecimento da Receita Federal do Brasil e Banco Central do Brasil.
Ademais, eles operam um sistema de câmbio paralelo, através do qual, transações em espécie são possíveis sem ciência dos mesmos órgãos fiscalizadores. O esquema visa, fundamentalmente, ajudar empresários-importadores a pagarem seus fornecedores no exterior sem registro da Receita Federal do Brasil, a fim de subfaturar as importações, de modo a diminuir ilicitamente valor dos tributos devidos ao Estado.
A Polícia Federal deflagrou na manhã do dia 29 a Operação Midsummer*, para reprimir esquema fraudulento, montado para desviar recursos públicos, na realização do evento “São João do Vale”, em Petrolina, nos anos de 2012 e 2013. As fraudes eram realizadas por um grupo criminoso especializado em crimes licitatórios. Os valores dos contratos firmados em 2013 ultrapassam R$ 10 milhões, com prejuízo aos cofres públicos, eventualmente desviados, a serem apurados com a continuidade das investigações.
Cerca de 40 policiais federais participaram da operação e deram cumprimento a nove mandados de busca e apreensão – um em Salgueiro/PE; dois em Campo Formoso/BA; cinco em Petrolina/PE; e um Juazeiro/BA –, incluindo buscas na sede da Prefeitura Municipal de Petrolina, especificamente na Secretaria Municipal de Finanças e na Coordenação Geral de Licitações, Contratos e Convênios.
As fraudes eram realizadas de duas maneiras. A primeira consistia na contratação irregular de empresas para locação e montagem de estruturas, mediante direcionamento de licitações, superfaturamento de preços, montagem de estruturas fora das especificações do plano de trabalho e renovações irregulares de contratos.
A segunda maneira consistia na contratação irregular de empresas para intermediar acordos com artistas e bandas, sem contratos de exclusividade, mediante o direcionamento de licitações públicas e com superfaturamento de preços.
Os suspeitos poderão responder, na medida de suas participações, por crimes licitatórios, formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro.
Está na hora de colocar um fim nessas maracutaias de prefeituras, que contratam, geralmente com verbas destinadas à Educação, shows populares, quase sempre por preços absurdos e sem valor cultural algum. São apenas artifícios para roubar algum dinheiro e de quebra “dar palanque” para prefeitos e políticos mal intencionados. Quem será o deputado federal que apresentará projeto-de-lei para acabar com essa vergonha?
A Polícia Federal, em ação conjunta com a Controladoria-Geral da União (CGU) e em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), deflagrou, na manhã de hoje (30/4), a Operação Dr. Lao, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa, composta por servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Mato Grosso. O grupo era especializado em desviar recursos públicos, por meio do uso irregular de Cartões de Pagamento do Governo Federal.
Cerca de 70 policiais federais e 10 auditores da CGU participam da operação. Ao todo, estão sendo cumpridos 6 mandados de prisão, 2 mandados de condução coercitiva e 15 mandados de busca e apreensão, nos municípios de Santo Antônio do Leverger, Cáceres, Pontes e Lacerda, Rondonópolis, Cuiabá e Várzea Grande. Além disso, foi decretado o sequestro de bens móveis e imóveis dos acusados.
Durante a investigação, apurou-se que o grupo movimentou quase R$ 1,3 milhão, no período de 2010 a 2013. A atuação ocorria por meio de fraude às prestações de contas desses recursos, por meio de saques irregulares, recibos inidôneos (favorecidos que não prestam o serviço descrito ou mortos), dados de veículos incompatíveis com a base de dados do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), notas fiscais frias, montagens de prestações de contas de servidores diversos por uma mesma pessoa e falsificação de assinaturas dos servidores responsáveis pela concessão e aprovação dessas prestações.
No decorrer dos trabalhos, evidenciou-se, ainda, que sete servidores do IBGE/MT compartilham os mesmos prestadores de serviço (pessoas físicas e jurídicas), supostamente falsos, independentemente da localidade onde estão lotados ou do local onde informam terem realizado a despesa.
Os acusados responderão pelos crimes de peculato (art. 312 do Código Penal Brasileiro), cuja pena de reclusão varia entre 2 e 12 anos, e associação criminosa (art. 288 do CPB), com pena de reclusão entre 4 e 8 anos.
O nome da operação é uma referência ao personagem do filme “As sete faces do Dr. Lao”, no qual um chinês, mestre dos disfarces, interpreta sete personagens diferentes.
Comenta-se a boca pequena que alguns delegados da Polícia Federal lutam para levar à frente investigações sobre malfeitos de um grande amigo de Dom Luiz Inácio da Silva de Orleans e Bragança, poderoso no setor agropecuário. O dito cujo chegou a ser indicado, no primeiro governo Lulalá como Ministro da Agricultura e só não foi efetivado no cargo porque não aceitou.
Informação relevante do jornalista Fernando Machado, em seu site ZDA:
“Notícia extraída dos porões da Justiça local dá conta que na manhã da próxima terça-feira (22/abr), dois ex-prefeitos de Barreiras e dois ex-secretários municipais de Saúde estarão perfilados, ombro a ombro prestando esclarecimentos diversos sobre o gerenciamento de recursos públicos aos prepostos da Polícia Federal na cidade. Um batalhão de advogados da mais alta patente estadual afia as baionetas e ajusta as armaduras para a batalha em defesa da honra de seus comandantes.”
A Polícia Federal encaminhou nesta terça-feira, 15/4, os relatórios finais referentes aos quatro inquéritos que compõem a Operação Lava Jato, deflagrada em 17/3/2014, com o objetivo de desarticular organizações criminosas que atuavam no mercado clandestino de câmbio no Brasil. A elaboração dos relatórios finais neste momento decorre do término do prazo legal para a conclusão da investigação, diante da existência de indiciados presos.
Cada inquérito policial investigou a atuação de uma dessas quatro organizações criminosas, que eram lideradas por doleiros. Esses grupos, embora fossem independentes entre si, possuíam negócios em comum relacionados à lavagem de dinheiro.
Ao todo, a PF indiciou 46 pessoas pelos seguintes crimes: formação de organização criminosa, crimes contra o sistema financeiro nacional (operar instituições de câmbio sem autorização, falsa identidade em contrato de câmbio e evasão de divisas), falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Dois doleiros também foram indiciados por financiamento ao tráfico de drogas, diante de indícios da ligação deles com traficantes.
Foram cumpridos 105 mandados de busca e apreensão, 19 de prisão preventiva, 12 de prisão temporária e 27 conduções coercitivas. A Justiça Federal autorizou o sequestro de três hotéis e seis residências de alto padrão. Foram apreendidos 25 veículos com valores de mercado superior a R$ 100 mil cada. Aproximadamente R$ 6 milhões foram apreendidos em espécie, além de centenas de joias e várias obras de arte, que serão destinadas esta semana ao Museu Oscar Niemeyer para custódia.
Atualmente, 15 pessoas permanecem presas, sendo 14 em Curitiba/PR e uma em São Paulo/SP. Há duas pessoas foragidas.
A PF poderá apresentar complementos aos relatórios finais, a partir do estudo do material aprendido ainda não analisado, o que pode acarretar investigações autônomas dos seguintes crimes: fraude em licitação, desvio de recursos públicos, corrupção ativa e passiva, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
A Polícia Federal deflagrou hoje, 15/4, em conjunto com o Ministério Público Federal e a Controladoria Geral da União, a Operação GOL CONTRA, que investiga fraudes na aplicação de recursos destinados à estrutura hoteleira para a Copa do Mundo, em João Pessoa, uma das sub-sedes do evento.
A PF cumpre sete mandados de busca e apreensão em Brasília/DF e João Pessoa/PB, que visam fortalecer as provas já existentes.
Um empresário obteve financiamento de R$ 7 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), destinado às atividades de apoio à COPA DO MUNDO 2014, para a construção de um hotel em João Pessoa/PB. Ele apresentou notas fiscais falsas, além de ter superfaturado os valores de itens e serviços da obra.
Há fortes suspeitas do envolvimento de funcionários do Banco do Nordeste do Brasil, uma vez que teriam deixado de observar inúmeras irregularidades durante o trâmite do processo de verificação do financiamento.
Recaem sobre os investigados indícios do cometimento o crime de obtenção fraudulenta de financiamento, previsto no artigo 19 da Lei nº 7.492/86, cuja pena prevista pode alcançar os 08 anos de reclusão.
A Polícia Federal cumpriu, nesta sexta-feira (11), nova etapa da Operação Lava Jato, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro de R$ 10 bilhões. Foram cumpridos dois mandados de prisão temporária, quatro de condução coercitiva (quando o suspeito é levado a depor), e 15 de busca e apreensão de documentos nas cidades de São Paulo, Campinas (SP), Rio de Janeiro, Macaé e Niterói (RJ).
Na capital fluminense, a sede da Petrobras foi alvo da PF. A primeira parte da operação foi deflagrada em 17 de março, quando um dos doleiros acusados de envolvimento no esquema, Alberto Youssef, foi preso. Três dias depois, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, foi preso pela PF sob a suspeita de corrupção passiva em razão de suas relações com o doleiro.
As investigações apontam que o grupo envolve personagens do mercado clandestino de câmbio no país, que atuam para promover lavagem de ativos de diversas pessoas físicas e jurídicas. Nas últimas semanas, foi denunciada a ligação entre Youssef e o deputado André Vargas (PT-PR), que chegou pedir licença do cargo.
A Polícia Federal e a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) deflagraram na manhã de hoje (1/04), a Operação Canudos, para desarticular duas organizações criminosas estabelecidas a partir de escritórios de contabilidade sediados em Novo Hamburgo (RS).
Oitenta policiais federais acompanhados de auditores fiscais e servidores da SRTE cumprem seis mandados de prisão e três mandados de busca e apreensão em Novo Hamburgo. Também são cumpridas 17 ordens judiciais de condução coercitiva de empresários que serão ouvidos na Polícia Federal.
A investigação teve início em dezembro de 2013. Informações da Seção de Fiscalização do Trabalho e Emprego apontaram que dois escritórios teriam sido responsáveis por um prejuízo de aproximadamente 3 milhões de reais no período de 2012 e 2013. A fraude era realizada a partir da inserção de dados falsos no sistema CAGED, do Ministério do Trabalho e Emprego.
Os escritórios incluíam contratações e demissões fictícias de trabalhadores para empresas clientes, gerando o pagamento de seguro-desemprego. Muitas das empresas nem sabiam da prática criminosa e foram vítimas dos grupos.
Em um dos casos investigados, um pintor de obra foi cadastrado no sistema CAGED como empregado de uma fábrica de sorvetes. Sem nunca ter trabalhado de fato, o pintor foi “demitido” sem justa causa, gerando quatro pagamentos de 1,2 mil reais de seguro-desemprego. O escritório responsável pela fraude recebeu uma parcela do benefício como pagamento.
Os investigados irão responder por organização criminosa e estelionato em detrimento de entidade de direito público ou de instituto de economia popular, assistência social ou beneficência. No período investigado, foram gerados cerca de 600 benefícios fraudulentos. Os beneficiários também responderão a inquérito policial.
Só nos últimos dois anos, a PF deflagrou em diversos estados oito operações de combate a fraudes em seguro-desemprego, que superaram 50 milhões em prejuízos à União.
Kodama: pelo tamanho da japinha, não era calcinha. Era calção.
Alvo da Operação Lava Jato, Nelma Mitsue Penasso Kodama foi presa pela Polícia Federal na madrugada de sábado, 15, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, quando tentava embarcar para Milão, na Itália, com € 200 mil escondidos sob a roupa. Segundo reportagem de Fausto Macedo, para o jornal O Estado de S. Paulo, quase todo o dinheiro estava dentro da calcinha de Nelma, que foi concunhada do ex-juiz federal João Carlos da Rocha Mattos – condenado na emblemática Operação Anaconda, deflagrada em outubro de 2003 para combater suposto esquema de venda de sentenças judiciais.
Nelma já estava com a prisão preventiva decretada pela Justiça Federal em Curitiba, no âmbito da Lava Jato, sob suspeita de prática de lavagem de dinheiro.
Na Delegacia da PF em Cumbica, ela foi autuada em flagrante por tentativa de evasão de divisas. Quando a abordaram, os federais já tinham informações sobre o pacote de euros a partir de interceptação telefônica que estava em andamento.
Nelma declarou que trabalha no ramo de design e decoração e que iria usar o dinheiro para fazer compras de bens móveis na Europa. Alegou que não declarou os valores porque a Secretaria da Receita Federal estaria fechada.
Além de Nelma, a Operação Lava Jato prendeu outros três doleiros, Alberto Youssef, Raul Srour e Carlos Habib Chater. Do Diário do Poder.
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira a operação Lava-Jato, destinada a desbaratar uma quadrilha acusada de lavagem de dinheiro em sete estados. Os valores envolvidos na fraude são estimados em R$ 10 bilhões. A ação policial começou às 6h desta segunda-feira (17) em Curitiba e outras 16 cidades do Paraná, São Paulo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul.
Mais de 400 policiais devem cumprir 81 mandados de busca e apreensão, 18 de prisão preventiva, 10 de prisão temporária e 19 de condução coercitiva, para depoimento na delegacia. Conforme a PF, os montantes investigados passam de R$ 10 bilhões.
De acordo com as investigações, o grupo envolve personagens do mercado clandestino de câmbio no Brasil e é responsável pela movimentação financeira e lavagem de ativos de diversas pessoas físicas e jurídicas envolvidas com vários crimes. Entre eles estão tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração, contrabando de pedras preciosas, desvios de recursos públicos, dentre outros.
Um dos grupos fazia uso de uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar os valores oriundos de práticas criminosas. participam da ação. Também serão cumpridas ordens de seqüestro de imóveis de alto padrão, apreensão de patrimônio adquirido por meio de práticas criminosas, e bloqueio de dezenas de contas e aplicações bancárias.
Lavanderia Brasil: nunca fecha. Se há tanto dinheiro a lavar, imagine aquele que é gasto em moeda sonante, na boca dos caixas, sem necessidade de limpeza.
A Polícia Federal (PF) investiga a origem e a que se destinavam valores correspondentes a R$ 1,36 milhão encontrados em um carro estacionado no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, na madrugada dessa terça-feira (4). O dinheiro foi encontrado em uma bolsa azul – uma parte em reais (R$ 95 mil) e outra em dólares (US$ 507 mil) – pela Polícia Militar e repassado para investigação à PF.
Alguns pacotes de dinheiro tinham a marca da Caixa. O banco informou, por meio da assessoria, que vai apurar o caso e colaborar com a PF.
De acordo com a polícia, o carro estava registrado com documentos falsos. A PF tem várias linhas de investigação sobre o caso, como evasão de divisas ou a possibilidade de uso do dinheiro para compra de votos. A PF também está verificando se o dinheiro teve origem em assalto ou se a parte em reais foi obtida em arrombamento de caixa eletrônico.
Segundo informações não oficiais, a PF tem quatro nomes na principal linha de investigação.
A Polícia Federal concluiu que há indícios de participação do ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), em esquema para empregar militantes do seu partido como funcionários fantasmas de uma entidade que firmou convênios com a pasta federal. A PF pede a abertura de investigação, que deverá apurar o desvio de R$ 11 milhões.
O inquérito partiu de revelações de um ex-dirigente do PDT em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo em setembro do ano passado. Ex-presidente da Juventude do partido em Santa Catarina, John Sievers, que à época era presidente do diretório estadual do PDT, contou que em 2008, a mando de Dias, recebia pagamentos mensais da Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Rio Tijucas e Itajaí Mirim (ADRVale), com sede em Brusque (SC) e comandada por pedetistas.
Outros filiados ao PDT confirmaram que constavam da folha de pagamentos da ONG sem nunca ter trabalhado para ela. Em seu relatório, a PF pede a remessa dos autos ao Supremo Tribunal Federal, única instância que pode autorizar investigação criminal de ministros. A Justiça Federal em Santa Catarina decidirá se envia ou não o caso à Corte em Brasília. Só após a manifestação do Supremo é que o ministro poderá ser o centro das investigações. Editado pelo Bahia Notícias.
A Polícia Federal prendeu em flagrante, no domingo (23), dois homens que trafegavam em uma caminhonete na Ponte Rio Negro, em Manaus, transportando 315 kg de cocaína.
Com o apoio da Policia Militar, o veículo suspeito que seguia em alta velocidade pela rodovia Manoel Urbano, foi abordado e o condutor se identificou como investigador da Polícia Civil. Na ocasião, o suposto policial criou dificuldades para a vistoria do seu veículo, inclusive fez menção de sacar uma arma, mas foi contido pelos agentes.
Dentro da cabine do veículo foram encontrados fardos de cocaína e na carroceria, o restante da droga, além de uma sub-metralhadora.
Um dos acusados declarou que estava realizando levantamentos e que atuava na Polícia Civil do Município de Tanantins/AM, onde responde pela chefia da delegacia daquela localidade. Entretanto, ele não conseguiu explicar a existência da droga.
A PF apreendeu uma pistola calibre p. 40, diversos carregadores e munições, uma sub-metralhadora, todos pertencentes ao Estado, além da caminhonete e 315 kg de cocaína.
Os acusados foram autuados por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico. O acusado policial será encaminhado para a Delegacia Geral da PC e o outro para a Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal/AM.
A Polícia Federal, com apoio do Ministério Público Estadual/RS, desencadeou na manhã de hoje (21/2) a Operação Carmelina, com o objetivo de desarticular organização criminosa formada principalmente por advogados e contadores. Estima-se que o grupo criminoso pode ter lesado mais de 30 mil pessoas no Rio Grande do Sul em valores que superariam R$ 100 milhões.
Policiais federais dão cumprimento a oito mandados de busca e apreensão, em escritórios de advocacia e de contabilidade e em uma residência, nos municípios de Passo Fundo e Bento Gonçalves/RS, além de um mandado de prisão preventiva.
A investigação foi iniciada há dois anos, por representação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Ministério Público Federal (MPF). Foi apurado que uma renomada banca de advogados, com sede principal em Passo Fundo, captava clientes e ajuizava ações contra uma empresa de telefonia. As ações eram julgadas procedentes, e o valor recebido não era repassado aos clientes ou era pago em quantia muito menor da que havia sido estipulada na ação.
O líder da organização criminosa, que há 15 anos possuía patrimônio modesto, hoje é proprietário de centenas de imóveis, avião a jato, automóveis de luxo e milhões de reais em contas bancárias.
“Carmelina” é o nome de uma senhora, lesada pelo grupo, que faleceu em decorrência de um câncer. Ela poderia ter um tratamento mais adequado se tivesse recebido a quantia aproximada de cem mil reais a que teria direito, valor que os criminosos nunca lhe repassaram.
A Polícia Federal, com apoio do 10º Batalhão da Polícia Militar do Ceará, prendeu ontem (20/2), quatro homens que portavam 18 kg de pasta base de cocaína, no município de Iguatu.
A ação policial ocorreu em um sítio conhecido como Várzea Grande que, de acordo com as investigações, era utilizado como ponto de venda de drogas. Além do entorpecente, foram apreendidos com o grupo R$ 18 mil em espécie.
Os presos foram encaminhados ao sistema prisional e responderão por tráfico de drogas, com pena de 5 a 15 anos de reclusão. Da agência de notícias da PF.
Um quilo de pasta base produz até cinco quilos de cocaína para venda ao consumidor, que é vendida entre R$10 e R$20 o grama ao viciado, conforme seu grau de pureza e conforme o mercado. Então, pode se deduzir que 18 quilos de pasta base poderiam render, na ponta final do consumo, no mínimo R$1,8 milhão. Por outro lado um grama de pasta base pode ser transformada em várias pedras de crack, multiplicando os ganhos do traficante.
Na tarde de ontem, reuniram-se no MPF representantes da CGU e TCU para tratar das investigações sobre empréstimos do FNE. Do Diário do Nordeste.
A Polícia Federal já está investigando as 500 maiores operações de crédito do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste, o FNE, operadas pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e que são objeto de investigação de uma ação penal movida pelo Ministério Público Federal (MPF), segundo informou ontem o procurador Edmac Trigueiro, responsável pela instauração do procedimento. A lista faz parte de um total de 38.550 empréstimos não pagos que resultaram, segundo o MPF, em um “rombo de R$1,2 bilhão, que podem representar R$ 2 bilhões – se considerada a correção monetária de 2008 até agora”.
“A Polícia Federal vai investigar se dentro desse universo de 500 (empréstimos) há relação irregular entre as empresas que não pagaram e os gestores do Fundo. Saber até que ponto havia uma relação – ou não – irregular ou de promiscuidade entre eles. Essa é a fase que se inicia agora, que está em andamento”, explicou o procurador.
O nome das empresas que tomaram dinheiro do FNE, no entanto, não pode ser revelado devido a alegação de sigilo bancário apresentada pelo BNB. No entanto, Edmac revelou que só uma empresa foi responsável por uma única operação no valor de R$ 35 milhões – “e que também não foram pagos”. Trâmites e denunciados
A investigação sobre prováveis irregularidades na operação do FNE teve origem em uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ainda em 2008, a qual apontou o “rombo” e motivou o MPF a mover denúncia, 24 de janeiro deste ano, contra o ex-presidente do BNB, Roberto Smith, e mais 10 ex-diretores do banco por gestão fraudulenta.
Os 11, agora, devem ser notificados para se defenderem na 11ª Vara da Justiça Federal. Mais uma ação em vista
Na tarde de ontem, as operações do FNE não pagas motivaram a procuradora Nilce Cunha a reunir-se com representantes do TCU e a Controladoria Geral da União (CGU). Ela é responsável por inquérito civil público que averigua a existência de improbidade administrativa de Smith e os dez ex-diretores do BNB.
“Eu estou buscando mais informações e esclarecimentos para que eu possa, analisando o conteúdo da prova que foi produzida por eles (TCU e CGU), formar um juízo de valor sobre essa prova”, afirmou.
Nilce Cunha, assim como Edmac, aguardam do TCU um novo relatório sobre o BNB, o qual informará se as recomendações feitas em 2009 para reparar as irregularidades foram seguidas pela instituição financeira. Da CGU, ela deve receber, “hoje ou amanhã”, documento que trata de operações do FNE no mesmo período investigado pelo TCU. 13.330 operações perdidas
A procuradora ainda informou sobre uma reunião que teve na última terça-feira (4) com representantes do BNB, na qual foi informada de 13.330 (das 38.550) operações cujo dinheiro não poderá ser mais recuperado “por vários motivos – prescrição, documentos irregulares e uma série de outros fatores”.
“Entre os documentos apresentados pelo BNB, tem uma planilha que o banco fez para cumprir uma determinação do TCU em relação à cobrança de algumas operações. Nela, ele se compromete a cobrar algumas operações no prazo de 90 dias”, acrescentou Nilce.
Procurada na noite de ontem pela reportagem, a assessoria do BNB informou que o banco não se manifestaria sobre o caso.
A Polícia Federal confirmou, por meio de seu perfil no Twitter, a prisão de um dos foragidos da Operação Éskhara, que visa a desarticular uma organização criminosa que praticou uma fraude milionária na Mega-Sena. A polícia não identifica o detido, mas ele seria o suplente de deputado federal Ernesto Vieira Carvalho Neto, que disputou a vaga em 2010 pelo PMDB do Maranhão.
Operação da PF foi deflagrada na última sexta-feira (17) em três Estados para desarticular uma quadrilha que teria desviado R$ 73 milhões da Mega Sena, jogo de loteria da CEF (Caixa Econômica Federal). O banco relatou à PF que se trata da maior fraude já sofrida em toda sua história.
Outros quatro mandados de prisão preventiva, dez mandados de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva estão sendo cumpridos nos Estados de Goiás, Maranhão e São Paulo.
Já foram recuperados 70% do dinheiro desviado, informou a PF. O gerente da agência onde a conta foi aberta esta preso antes da operação batizada de Éskhara ser deflagrada. A PF não informou se ele colaborou com a investigação.
Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, receptação majorada, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 29 anos de prisão.
A PF informou ontem que as investigações prosseguem porque há a possibilidade de existirem outros fraudadores. O Estado apurou que a PF que trabalhou em parceria com o Ministério Público do Tocantins não tinha a intenção de deflagrar a operação já neste sábado, mas antecipou pra evitar vazamento de informação.
A CEF divulgou nota na qual informa que foi o banco quem comunicou à PF sobre a fraude.
— Em relação à operação Éskhara da PF (Polícia Federal), a Caixa Econômica Federal informa que acionou a Polícia logo que constatou a fraude. O banco continua acompanhando o caso e está à disposição da PF para colaborar com as investigações.
A operação da PF ocorre no momento em que a CEF tenta abafar uma crise após a revelação pela revista IstoÉ de que se apropriou de R$ 719 milhões de saldos de contas bancárias de clientes que foram encerradas por iniciativa do banco.
Na noite da última sexta-feira (13), policiais federais da Delegacia do Aeroporto Internacional de Brasília deflagraram uma ação de rotina com o objetivo de identificar o transporte de drogas e outros objetos ilícitos em voos nacionais que chegam a esta capital. Ao fiscalizarem um voo vindo de São Paulo, os policiais flagraram um passageiro de 41 anos transportando 289 mil dólares e R$ 13.950 escondidos na roupa.
A expressiva quantidade de dinheiro estava protegida por meiões de futebol e camuflados pela calça que o investigado trajava. O dinheiro estava dividido em vários pacotes. Ele deu várias versões sobre a origem do dinheiro e as razões que o levaram a trazer consigo aquela importância, de forma oculta e camuflada.
Diante da suspeita de que aqueles valores podem ser de origem criminosa, o passageiro foi conduzido até a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde ocorreu a apreensão do dinheiro e foi instaurado inquérito para apurar a possível prática do delito de lavagem de dinheiro e contra a ordem econômica e tributária. Quando de seu interrogatório, afirmou que não iria se manifestar, preferindo falar em juízo.
Conforme os normativos do Banco Central, para circular com dólares dentro do país, a pessoa que transporta o dinheiro tem de comprovar, com exibição de documentos, que os comprou de uma instituição autorizada.
Vários outros passageiros foram submetidos à revista realizada pela Polícia Federal.
A PF está finalizando a implantação de uma DEAIN (Delegacia Especializada do Aeroporto Internacional de Brasília), com o objetivo de intensificar ações dessa natureza.
Só a Justiça Federal poderá responder, então, em breve, quem será o sofredor que passará um fim de ano de tristezas e lamentos. Já pensou que um alto funcionário do Governo, ordenador de despesas, poderá passar o natal sem sua nova lancha ou ainda sem aquela viagem de sonhos por endereços exóticos da Europa e Ásia? Pior: e se ele desejasse passar o final de ano com uma starlet das fundações Jeane Mary Corner? Já pensou que natal mais triste? Tem gente que não pensa nisto, não é?
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, determinou hoje (15) a de prisão 12 condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Barbosa determinou o fim do processo e a execução das penas para réus que não têm mais direito a nenhum recurso em cada uma penas. Os mandados de prisão foram encaminhados para a Polícia Federal. Todos os presos deverão ser transferidos para Brasília, mas poderão pedir para cumprir a pena nas cidades onde moram. A lista com o nome dos presos ainda não foi divulgada pelo STF.
A decisão sobre a execução das penas foi tomada na quarta-feira(13), após os ministros rejeitarem os segundos embargos de declaração apresentados pelos réus condenados no processo. Os ministros seguiram o voto divergente de Teori Zavascki. Ele entendeu que todos os réus podem ter as penas executadas, exceto nos crimes em que questionaram as condenações por meio dos embargos infringentes, recurso previsto para os réus que obtiveram pelo menos quatro votos pela absolvição, outra fase de recursos. O entendimento permite a prisão dos réus que tiveram os embargos rejeitados e dos condenados que, mesmo tendo direito aos infringentes, não questionaram as penas por meio deste recurso. Da Agência Brasil.
“Quando se degradam as instituições, toda a sociedade também se degrada”.
A frase é do presidente da Suprema Corte do País, Joaquim Barbosa. Queiram ou não aqueles que chamam a imprensa e as classes conservadoras de golpistas, a prisão de políticos de trânsito fácil no núcleo do poder não deixa de ser emblemática. Agora ficou mais fácil a presença, nas celas vip da Polícia Federal, dos propineiros dos trens de São Paulo e do GDF, dos mensaleiros do PSDB de Minas e dos prefeitos e vereadores envolvidos com a máfia do ISS da capital paulista. E por que não, um julgamento rápido para mais de 200 deputados e senadores que estão envolvidos com falcatruas de toda ordem e com processos em andamento no STF? E governadores e ex-governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores que se locupletam do dinheiro do cidadão?
Vai chegar um dia em os juízes não deixarão mais que pessoas morram a míngua em corredores de hospitais infectos e que crianças passem fome por desvio da merenda escolar. Ou ainda que cidadãos comuns sejam assaltados, estuprados ou assassinados pela bandidagem comum porque a verba da segurança foi desviada.
Presos políticos? Uma pinóia! A prisão dos mensaleiros pode ser apenas a primeira porta aberta para a restauração de um mínimo de moralidade.
A Polícia Federal finalizou ontem (31/10) a Operação Marginatus, destinada a desarticular organização criminosa dedicada à falsificação e distribuição de moeda falsa.
Na madrugada do dia 21/10/2013, policiais federais prenderam em flagrante duas pessoas, por falsificação de moeda. Na ocasião, além de dois veículos e farto material destinado à falsificação, foram apreendidos centenas de notas falsas que, se verdadeiras fossem, totalizariam a importância de aproximadamente R$ 200 mil. A produção era de cerca de R$ 70 mil por semana.
A impressão era feita em um imóvel residencial, no bairro Itaquera, zona leste da capital paulista, porém as notas eram introduzia em circulação nos municípios de São Paulo, Região do ABC, Campinas, Americana, Santa Barbara D’Oeste, Piracicaba, Sorocaba, São Jose dos Campos e também em Minas Gerais.
Durante os cinco meses de investigação ainda foram presos seis pessoas em diferentes flagrantes, até que ontem, cerca de 50 policiais federais cumpriram nove mandados de prisão e oito mandados de busca e apreensão nas residências dos principais envolvidos, situadas nos municípios de São Paulo, Santo André, Sorocaba, Americana, Piracicaba, Santa Bárbara D’Oeste.
Os presos responderão pelo crime de falsificação de moeda, cujas penas podem chegar a 12 anos de reclusão. O nome da operação foi inspirado no nome científico da garoupa, cuja imagem está presente nas cédulas de R$ 100,00.
Esse pedaço de mau caminho ou de má gestão, Luciane Hoepers, foi detida na Operação Miquéias, da Polícia Federal, por seduzir prefeitos para investir num fundo de investimentos frio, operado por um doleiro de Brasília. Já foi solta, assim como 14 dos 23 detidos. Algumas fontes dizem que o total dos prejuízos aos cofres públicos foi de R$50 milhões. Outras calculam em mais de R$300 milhões. Enquanto isso, os chefes da garotinha circulavam, em Brasília, em iates luxuosos e ferraris de mais de R$1 milhão.
Houve um tempo em que as prostitutas frequentavam lupanares e casas de má fama. Hoje, com o advento da modernidade dos costumes, frequentam repartições públicas.