Advogado preso na Operação Têmis está no 10º BPM

foto de Bruno Gonzales, de prisõesInformações levantadas junto à delegacia de Polícia Federal, em Barreiras, dão conta que a operação Têmis, deflagrada  ontem (11), pela PF em conjunto com o Ministério da Previdência Social e INSS, teve o inquérito sobre o caso foi aberto há mais de 1 ano e que a configuração da operação pensada durante 4 meses. As investigações continuam e  são reais a possibilidade de novas prisões como a do advogado, de uma serventuária do Cartório de Registro Civil de Canápolis/BA, de um servidor público federal do INSS e de agenciadores de nomes não identificados, acusados de fraudes que até o momento somam prejuízos da ordem de R$ 1,27 milhões aos cofres públicos federais, no período entre 2010 e 2013.

A operação foi batizada como “Têmis”  ou Themis – deusa grega considerada como deusa da Justiça, por ser guardiã dos juramentos dos homens e da lei.

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Operação Temis faz prisões em Barreiras. O objetivo é o combate à fraude previdenciária.

Com Informações da Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou hoje a Operação Temis, com apoio do Ministério da Previdência Social e da Gerência Executiva do INSS. O objetivo é desarticular grupo criminoso que agia na região oeste do estado da Bahia, praticando fraudes na obtenção de benefícios previdenciários.

Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva expedidos pelo Juízo Federal da Subseção Judiciária em Barreiras.

Conforme investigações iniciadas neste ano, a organização criminosa composta por advogados, uma serventuária do Cartório de Registro Civil de Canápolis/BA, um servidor público federal do INSS e agenciadores, todos atuando nos municípios baianos de Barreiras, Canápolis e Santana, agiam, inicialmente, identificando os segurados rurais que haviam falecido já há algum tempo e cuja família não havia requerido a concessão de pensão por morte. De posse dessa relação, arregimentavam pessoas que se faziam passar por cônjuges desses segurados já falecidos.

Posteriormente, com a colaboração de serventuários do Cartório de Registro Civil com Funções Notariais de Canápolis, obtinham Certidões de Casamento ideologicamente falsas, que eram utilizadas nos requerimentos de concessão de benefícios previdenciários, sempre da lavra de escritório de advocacia ligado ao grupo, e cujos procedimentos tramitavam nas Agências de Previdência Social de Santana e de Barreiras.

Até o presente momento já foram identificados e suspensos 38 benefícios de pensão por morte concedidos de maneira fraudulenta, que ensejaram, somente com relação ao pagamento de retroativos, ganhos de R$ 30 mil a R$ 40 mil por benefícios para a quadrilha, totalizando um prejuízo de, aproximadamente, R$ 1,27 milhões aos cofres públicos federais, no período entre 2010 e 2013.

Polícia Federal deflagra operação contra corrupção em 10 estados do País

Órgãos do governo federal anunciaram hoje (9) a deflagração da Operação Esopo, que cumpre mandados de prisão e apreensão em dez estados e no Distrito Federal, com o objetivo de apurar indícios de fraude à licitação, corrupção, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. A operação está sendo feita conjuntamente pela Polícia Federal, a Receita Federal, o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União.

Entre os lugares visitados esta manhã pela forças da Operação Esopo está o Ministério do Trabalho e Emprego. A assessoria do ministério confirmou a presença dos policiais no local, mas não informou se houve apreensão de documentos ou prisões. Segundo a Receita Federal, entre os estados com operação em andamento estão Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Estão sendo cumpridos 101 mandados judiciais: 44 mandados de busca e apreensão em empresas, órgãos públicos e residências dos suspeitos; 20 mandados de sequestro de valores, bens móveis e imóveis; 25 mandados de prisão temporária; e 12 mandados de condução coercitiva

A Polícia Federal informou que o grupo investigado é formado por uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), empresas, pessoas físicas e servidores públicos de alto escalão, além de agentes políticos. A acusação é que os integrantes fraudavam processos licitatórios, direcionando contratações de diversas atividades  de prefeituras municipais, governos estaduais e ministérios do governo federal para a Oscip.

Participam da operação 30 servidores da Receita Federal, cerca de 200 policiais federais e 30 servidores da Controladoria-Geral da União. A operação, segundo a Receita, recebeu o nome em referência à expressão “lobo em pele de ovelha”, atribuída ao grego Esopo.

A Receita informou que, além das prisões e dos mandados de busca e apreensão, a Justiça Federal decretou o sequestro de bens e o bloqueio de recursos financeiros dos suspeitos. O Fisco não sabe o valor exato dos prejuízos aos cofres públicos, mas informou que pode chegar a centenas de milhões de reais.

As investigações tiveram início há dois anos, a partir da suspeita de participação de empresas parceiras em processos licitatórios. Movimentações financeiras expressivas em espécie nas contas dessas empresas serviam para dissimular a origem do dinheiro e faziam com que o recurso voltasse às mãos do mentor do esquema já com aparência lícita. Da Agência Brasil.

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Mais roubalheira, agora no Ensino Técnico

A Polícia Federal, em parceria com a Controladoria Geral da União, faz hoje (8), no Paraná e em São Paulo, a Operação Sinapse. A ação busca prender uma quadrilha especializada em desviar recursos públicos destinados à educação técnica. Até o momento, foram confirmadas 14 das 18 prisões determinadas pela Justiça.

O grupo é suspeito de desviar R$ 6,6 milhões pelo setor de ensino a distância do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Paraná. Cerca de 200 Policiais Federais cumpriram 18 mandados de prisão, três deles contra funcionários públicos, 10 mandados de condução coercitiva, e 43 de busca e apreensão. Além disso, dois servidores do instituto serão afastados de suas funções.

A ação ocorre nas cidades de Curitiba e Cascavel, no Paraná, e em São Carlos e Sorocaba, no estado de São Paulo. As investigações começaram em março de 2012 e apontam que a quadrilha desviava dinheiro proveniente do Ministério da Educação desde 2009.

A organização criminosa atuava por meio de acordos de parceria firmados entre o instituto e duas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público. Projetos para cursos a distância eram superfaturados e serviços previstos em contrato não eram prestados. Para mascarar os crimes, o grupo falsificava contratos e prestações de contas, além de pagar propina a funcionários da autarquia federal e integrantes das organizações envolvidas.

A quadrilha conseguiu que alguns de seus integrantes fossem aprovados em concursos públicos para o instituto federal de forma fraudulenta. Os acusados responderão pelos crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, estelionato e crimes previstos na  Lei de Licitações.Da Agência Brasil.

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Empreiteiras gaúchas na malha fina da Polícia Federal

A notícia é do jornalista Políbio Braga:
A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (11/6) a Operação Paralelo 31-S, com o objetivo de desarticular um esquema de desvio de recursos em obras públicas. Cerca de 150 policiais federais e oito analistas da Controladoria-Geral da União- CGU participam da Operação para cumprir 27 mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara Federal da Subseção Judiciária de Bagé, sendo dois no Distrito Federal, dois em Tocantins e 23 no Rio Grande do Sul, nos municípios de Bagé, Arambaré, Porto Alegre, Camaquã, Santa Maria, Viamão, Cachoerinha e Novo Hamburgo.
As investigações partiram de informações sobre irregularidades nas obras da Barragem Arvorezinha, em Bagé/RS. Durante as investigações, que se estenderam por aproximadamente um ano, foram identificadas quatro empresas gaúchas ligadas ao setor de engenharia, envolvidas no esquema de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos, além de crimes ambientais e formação de quadrilha.
A CGU/RS auditou duas obras no estado, a Barragem Arvorezinha, em Bagé, e o Projeto de Irrigação da Costa Doce, em Arambaré, orçadas em aproximadamente R$ 60 milhões e R$ 74 milhões, respectivamente. Nestes dois empreendimentos, a auditoria apontou diversas irregularidades, tais como o superfaturamento de equipamentos hidromecânicos e medições de serviços não executados, irregularidades que, no total, apontam para prejuízos à União superiores a R$ 12 milhões. A Justiça Federal deferiu o pedido da PF pelo sequestro de bens e valores dos investigados, visando à futura reparação e ressarcimento dos danos ao erário.
Paralelamente, na esfera cível, a partir das informações obtidas durante das investigações, o Ministério Público Federal e a Advocacia-Geral da União ingressaram com uma Ação Civil Pública, visando igualmente o ressarcimento dos danos, onde foi determinado o embargo das duas obras.
– O nome da Operação, Paralelo 31-S, é uma referência à latitude da cidade de Bagé, local onde inicialmente se verificaram as irregularidades.
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PF descobre que boatos sobre Bolsa Família partiram de telemarketing

A Polícia Federal (PF) já tem informações sobre pessoas que receberam telefonemas no último final de semana com mensagens sobre o fim do Bolsa Família. A PF não confirma o número de pessoas identificadas, mas diz que dispõe de informações sobre a possibilidade do boato ter surgido a partir de ligações originadas por telemarketing. As investigações começaram na segunda-feira (20), por determinação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Na terça-feira (21), Cardozo levantou a suspeita de que a ação possa ter sido “orquestrada” devido à velocidade com que os boatos sobre o fim do Bolsa Família se espalharam.

A Caixa Econômica Federal ficou de repassar hoje (24) à Divisão de Crimes Cibernéticos da PF, responsável pelas investigações, as informações relativas aos dois primeiros saques feitos após a disseminação do boato. Os dados podem ajudar a localizar a origem dos rumores.

Somente no último final de semana, a Caixa Econômica Federal registrou 920 mil saques de beneficiários do programa. As informações desencontradas sobre o pagamento do Programa Bolsa Família provocaram uma corrida às agências que levou os beneficiários a sacarem R$ 152 milhões.

Após o ocorrido, o governo federal disse que vai passar a fazer um monitoramento “mais fino”  dos saques feitos por beneficiários do Programa Bolsa Família durante os finais de semana. Segundo a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, a medida vai se somar a outros mecanismos de controle do pagamento dos benefícios. A finalidade é permitir uma resposta mais rápida a problemas como os tumultos do último fim de semana em agências bancárias da Caixa Econômica Federal e lotéricas de 12 estados.Da ABr.

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Já são 18 os detidos na operação “Concutare” da Polícia Federal

 Carlos Fernando Niedersberg
Carlos Fernando Niedersberg

Segundo o site Terra, pelo menos 18 pessoas foram presas na manhã desta segunda-feira na Operação Concutare da Polícia Federal (PF) do Rio Grande do Sul. A ação buscar reprimir crimes ambientais e contra a administração pública, além de lavagem de dinheiro. Entre os detidos está o secretário do meio ambiente do Estado, Carlos Fernando Niedersberg, e o secretário municipal do meio ambiente de Porto Alegre, Luiz Fernando Záchia.

Luiz Fernando Záchia
Luiz Fernando Záchia

Segundo a assessoria de imprensa do governador do Estado, assim que soube da ação da PF, Tarso Genro (PT) imediatamente decidiu pelo afastamento do secretário Niedersberg. O governador está em Israel em uma missão de negócios no Oriente Médio. Em entrevista à rádio Gaúcha, o prefeito José Fortunati confirmou a prisão de Záchia. 
Em nota divulgada no site da prefeitura de Porto Alegre, Fortunati determinou o afastamento de todos as pessoas apontadas na investigação, que ocupem cargos no serviço público municipal, até o fim do trabalho da PF. “Não se trata de qualquer julgamento prévio, mas de uma iniciativa para preservar e garantir a total transparência ao processo”, afirmou o prefeito.

Polícia Federal com muito trabalho nos municípios da Bahia

A prefeita de Madre de Deus, Carmen Gandarela (PT), vai renunciar ao mandato, apenas três meses após ter sido empossada, nesta terça-feira (26). Diz que “por motivos pessoais”. A Polícia Federal deflagrou uma grande operação em Simões Filho para investigar malversação de verbas federais na área da saúde. Outra operação da PF devassa o apartamento do contador de Moema Gramacho, ex-prefeita de Lauro de Freitas.

O que está acontecendo, afinal, com a gestão pública de nossos municípios? O sentimento de impunidade, tão grande entre os gestores públicos, está acabando? Do jeito que a carreta anda, a PF vai necessitar de ampliação dos seus efetivos.

Casas baiana 58X

Carga roubada encontrada no Jardim das Oliveiras

carga roubadaNo final da tarde de ontem, sábado, por volta das 17h, agentes da polícia federal, comandados pelo delegado da polícia federal, Marcelo Moreira, com mandado em mãos expedido pelo Juiz da comarca de Luís Eduardo Magalhães, Dr. Claudemir da Silva, chegaram ao Mercado LR, no bairro Jardim das Oliveiras. 
Lá foi encontrada parte de uma carga roubada na cidade de Talismã-TO. A carga era de eletrônicos, Micro System; TVs e Home Theater.
De acordo com informações do delegado Marcelo Moreira, ao Blog do Sigi Vilares, a carga foi roubada no último dia 13, quarta-feira de cinzas.
Parte dessa carga, cerca de 200 TVs de led, já havia sido recuperada pela polícia do Tocantins, mas o restante foi desviado para Luís Eduardo Magalhães.

No momento em que os agentes federais cumpriram o mandado de busca e apreensão da carga, os proprietários do mercado não estavam no local, somente os funcionários. Durante todo o tempo em a polícia federal ficou no estabelecimento os proprietários não apareceram.
“O fato deles não estarem aqui, não os livram das punições cabíveis. Todos os responsáveis serão devidamente indiciados”, disse o delegado federal.
No galpão do mercado foram encontradas 180 TVs de Led; 160 Home Theater e 170 Micro System.
Foi preciso dois caminhões para levar a carga de volta a Palmas, capital do Tocantins. 
Até o final da noite de ontem e início da madrugada deste domingo, 17, a carga ainda estava sendo retirada do mercado para ser entregue de volta a empresa proprietária dos eletroeletrônicos.

Polícia Federal prende, no Sudoeste, envolvidos em fraude na Saúde.

A Polícia Federal com base em Vitória de Conquista e em parceria com a Receita Federal e o Ministério Público Federal, começou a operação “Medicina Legal” na manhã desta terça-feira (11), na região sudoeste da Bahia. De acordo com a PF, o objetivo da ação é cumprir oito mandados de busca e apreensão para combater fraudes em licitações de prefeituras da região relacionadas ao fornecimento de serviços médicos.

A PF informou que as investigações apontam que o esquema funcionava com o uso de licitações nas quais os serviços prestados tinham valor menor do que o contratado, e que em alguns casos sequer eram oferecidos. Além disso, a Polícia Federal identificou também que os suspeitos do crime faziam sonegação fiscal de impostos.

A PF não divulgou os nomes dos municípios onde a operação é realizada.

Segundo a Polícia Federal, as pessoas envolvidas na organização criminosa são, na maioria, médicos que devem responder à Justiça Federal por crime contra a ordem tributária, falsificação e uso de documento público e fraude às licitações.Do G1.

Locare Mod 2

Rosemary ganha mais um indiciamento da Polícia Federal

A revista Veja, hoje, comemorando a debacle do esquema Lula em São Paulo, depois do episódio Haddad:

A Polícia Federal (PF) confirmou neste sábado o indiciamento por formação de quadrilha de Rosemary Nóvoa de Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo. A “amiga íntima” do ex-presidente Lula responde agora por quatro crimes, pois, em novembro, ela já havia sido indiciada por corrupção, tráfico de influência e falsidade ideológica. A informação faz parte do relatório final do inquérito da Operação Porto Seguro, que foi encaminhado à 5ª Vara da Justiça Federal de São Paulo. 

A PF também indiciou Tiago Pereira Lima, ex-diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), por crime de corrupção passiva. O executivo foi afastado do cargo nesta sexta-feira pela presidente Dilma Rousseff.

Ai, como a Veja está bandida!

Buriti valeu esperar

E dá-lhe corrupção: PF prende 18 por fraudes em órgãos públicos.

A Polícia Federal divulgou nesta sexta-feira, 23, que indiciou criminalmente 18 investigados pela Operação Porto Seguro, desencadeada em São Paulo, Brasília e, ainda, nos municípios paulistas de Cruzeiro, Dracena e Santos. Segundo a PF, entre os indiciados estão empresários, advogados e agentes públicos, formalmente acusados de corrupção ativa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e tráfico de influência.

Segundo o delegado Roberto Troncon, superintendente regional da PF em São Paulo, os servidores corrompidos integram os quadros, além da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), da Secretaria do Patrimônio da União, do Tribunal de Contas da União (TCU), da Advocacia-Geral da União (AGU), e do Ministério da Educação (MEC). “Tratavam-se de servidores de segundo e terceiro escalões que também agiram por conta própria”, reiterou Troncon.

O delegado informou que foram cumpridos 43 mandados de busca e apreensão e 6 decretos de prisão, inclusive de dois servidores públicos. Troncon destacou que a investigação teve início em março de 2011, quando um servidor do TCU procurou a PF para denunciar o esquema que consistia na compra de pareceres técnicos de diversos órgãos públicos, como a Anac, a Ana a Antaq.

Tais pareceres técnicos serviam para favorecer empresas que mantinham algum tipo de contrato com órgãos públicos e que, de alguma forma, dependiam dessa documentação.

O servidor do TCU que denunciou o caso à PF contou que foi procurado por um empresário que lhe ofereceu R$ 300 mil por um parecer. Ele aceitou parte do dinheiro, R$ 100 mil, mas depois se arrependeu, devolveu o dinheiro e delatou o caso à PF. O superintendente Roberto Troncon disse que a investigação logo constatou que não se tratava de um caso isolado. “Constatamos que havia um grupo que contava com dois servidores de agências reguladoras. Este grupo prestava serviços para empresários que tinham interesse em agilizar processos mediante pagamento e favorecimento dos servidores públicos, até mesmo a elaboração de pareceres técnicos sob medidas, contratos para favorecerem interesses privados.”, declarou o superintendente.

Segundo a PF, os dois servidores tinham a função de fazer contatos e cooptar funcionários de outros órgãos públicos federais. “Esses servidores chegaram a cooptar outros funcionários de segundo e terceiro escalões de órgãos públicos federais e agências reguladoras”, disse o delegado. Os dois servidores presos integram os quadros da Agência Nacional de Águas e da Agência Nacional de Aviação Civil.

Troncon acentuou que os funcionários acusados de corrupção atuavam por conta própria, “sem o conhecimento de seus superiores”, diz a PF.

Em São Paulo, Dracena, Cruzeiro e Santos foram cumpridos, desde cedo, 26 mandados de busca. Em Brasília, outros 17 mandados. Dezoito investigados foram conduzidos coercitivamente à PF. Cerca de 180 policiais federais participaram da operação. “É importante ressaltar que os dois agentes públicos presos hoje, um ocupante de cargo na ANA, outro da ANAC, agiram por conta própria, sem o conhecimento de seus superiores e da cúpula dessas agências reguladoras”, ressaltou o superintendente.

“Os dirigentes máximos dos órgãos públicos colaboraram prontamente para o cumprimento dos mandados judiciais e com a investigação”, afirmou Roberto Troncon. Ele disse que a conclusão da investigação deve ocorrer em 60 dias.

A PF informou que ainda não dispõe de dados sobre o volume de pareceres técnicos que foram negociados pelo grupo criminoso. As informações são de O Estadão.

Projeto agrava pena de assassinos de jornalistas

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara pode votar, nos próximos dias, projeto de reforma do Código Penal que agrava a pena de homicídio contra jornalistas. O relator da matéria, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), propõe aumento de pena se a vítima é profissional de imprensa, que estava à frente de denúncias de crimes e desvio de dinheiro público.

Pela norma em vigor, o autor do crime responderia por homicídio simples, com pena de seis a 20 anos de prisão. Se a proposta for aprovada, a pena mínima para o assassinato de jornalistas passa a ser de 12 anos, e a máxima, de 30 anos de reclusão. Outra proposta transforma em crime federal os assassinatos de jornalistas, fazendo com que os crimes sejam investigados pela Polícia Federal e não pelas polícias civis estaduais. Veja a matéria completa na página de João Bosco Rabello, no Estadão.

Fim de semana decisivo para a greve dos funcionários federais

Por Luciene Cruz e Rivadavia Severo, da ABr

O fim de semana é decisivo para os servidores públicos federais e o governo negociarem o fim das greves. Estão previstas 20 reuniões neste fim de semana. O governo colocou o dia de amanhã como a data limite para negociação. O percentual de 15,8% de aumento salarial é o mesmo oferecido a diversas categorias. Segundo o Planejamento, as negociações ocorrem com cerca de 30 sindicatos.

Faltando menos de uma semana para 31 de agosto, prazo limite para o envio do Orçamento ao Congresso Nacional, que deve conter a previsão de gastos com a folha de pagamento para 2013, o governo fechou acordo com apenas duas categorias. As mais de 180 rodadas de negociações entre servidores federais públicos e governo, que ocorrem desde março para negociar reajustes salariais, seguem sem definição.

Até o momento, só as negociações com a área da educação, segmento considerado estratégico e prioritário pelo governo, foram resolvidas. Apenas a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições de Ensino Superior (Proifes), que representa a minoria dos docentes federais, e a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), representante dos técnicos administrativos universitários, aceitaram a proposta do governo.

Foto de Marcelo Camargo, da ABr

Segundo o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, as negociações se encerram no domingo (26). Na segunda e terça-feira, os representantes do governo vão receber os sindicalistas apenas para assinatura de acordos.

O índice oferecido as demais categorias devem impactar em cerca de R$ 11,85 bilhões a folha de pagamento nos próximos três anos. Para os professores universitários, a proposta acordada foi de reajustes que variam entre 25% e 40%, nos próximos três anos, e redução do número de níveis de carreira de 17 para 13. A oferta terá custo de R$ 4,2 bilhões para a folha de pagamento.

No caso, dos servidores administrativos das universidades, o impacto do reajuste será de R$ 2,9 bilhões. O acordo prevê além do reajuste “parâmetro”, incentivos à titulação. Todas as propostas feitas pelo governo se aceitas, devem onerar em R$ 18,95 os gastos com pessoal no período de três anos. As ofertas prevêem reajustes de 15,8%, fracionados até 2015.

Mendonça destacou que o índice oferecido aos servidores é o teto que o governo pode chegar. “A oferta já foi feita e esse é o parâmetro dado. É um impacto que pode ser absorvível nos próximos três anos, mas do que isso não podemos dar”, disse. Mesmo tendo assinado com apenas com duas entidades sindicais, o secretário segue otimista. “Estamos finalizando o processo de negociação, várias categorias sinalizaram que vão aceitar a proposta do governo. Esperamos fechar com todas”, acrescentou.

O Planejamento estima que a greve atinja a cerca de 80 mil servidores públicos federais. Em contrapartida, os sindicatos calculam que cerca de 350 mil funcionários paralisaram as atividades. Enquanto acordos entre entidades sindicais e governo não são fechados, servidores de várias categorias seguem em greve.

Entre os funcionários que estão com as atividades paralisadas estão Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Arquivo Nacional, da Receita Federal, dos ministérios da Saúde, do Planejamento, do Meio Ambiente e da Justiça, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal entre outros.

Morte do policial federal foi latrocínio, sem implicações políticas.

O agente da Polícia Federal Wilton Tapajós teria sido vítima de uma quadrilha de roubo de carros. O policial, que havia trabalhado na operação que levou à prisão do contraventor Carlinhos Cachoeira, foi assassinado dentro do cemitério de Brasília por dois homens que levaram seu carro, um gol branco, encontrado esta semana em Tabocas do Brejo, na região Oeste. 

Por ter sido um dos investigadores da Operação Monte Carlos, havia a suspeita de que Tapajós tivesse sido morto em uma conexão com a prisão de Cachoeira – como tínhamos publicado. Nesse momento, no entanto, a Polícia Federal garante que o crime não teve qualquer ligação com as investigações das quais Tapajós participou. Seis pessoas foram presas, entre estas, três homens que participaram do assalto no cemitério confessaram o crime, mas afirmaram não saber que a vítima era um policial. (De Fernando Machado, do ZDA).

Carro do policial federal assassinado foi encontrado em Tabocas

Na tarde do dia 17 de julho, o policial federal Wilton Tapajós Macedo, de 54 anos, foi baleado e morto no Cemitério Campo da Esperança, na Asa sul, Brasília.

Na ocasião, o carro em que o policial estava um Gol branco, de propriedade de seu filho, foi levado pelos assassinos. Wilton Macedo trabalhava no núcleo de inteligência da PF que investigou a operação Monte Carlo, que resultou na prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Pois foi esse carro, o Gol branco, que a polícia federal localizou na noite de ontem na cidade de Tabocas do Brejo Velho. Três pessoas foram presas.
O carro estava alugado para a campanha da candidata a vereadora Sara do Zé Rico.
De acordo com informações, o carro era conduzido por Alex Silva, o Mano, e pertencia a José Olavo que por sua vez teria comprado o veículo de Vanderley Soares.
O carro estava com a documentação adulterada e foi vendido como alienado pelo valor de R$ 5 mil. Os três foram presos e trazidos para a delegacia da polícia federal em Barreiras.
Localização

A polícia federal localizou o veículo após prender três suspeitos de participação no crime. Eles foram detidos na manhã de ontem, terça-feira, 14, na cidade goiana de Ocidental. Um dos suspeitos presos deu a localização do carro do policial que foi também trazido para a delegacia da polícia federal em Barreiras. Do correspondente do Blog do Sigi Vilares em Barreiras, repórter Naldo Vilares.

O Partido da República perdeu 3 votos de uma pancada? Que dó!.

Foto de Eduardo Lena, do jornal Nova Fronteira

 

 

Dr. Juquinha dorme na cadeia. E agora, vereadores de Barreiras?

Cidadão barreirense honorário, com título concedido por unanimidade pelos ilustres componentes da Câmara Municipal, está dormindo sua primeira noite na cadeia por corrupção e enriquecimento ilícito. Parte do dinheiro da corrupção deve ter sido gasto com esta caríssima pintura de cabelos, em tons acaju. A proposição do título honorário partiu dos vereadores Giovani de Souza e Pastor Daniel.

A Polícia Federal prendeu ontem, 5, o ex-presidente da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, José Francisco das Neves, o Juquinha, acusado de ocultar e dissimular bens supostamente obtidos por meio de corrupção. A Valec é a estatal que cuida da construção de ferrorias como a Norte-Sul. Na Operação Trem Pagador, desencadeada em Goiânia, também foram detidos por suposto envolvimento no esquema a mulher, um dos filhos e um sócio do ex-servidor, que dirigiu a estatal durante todo o governo Lula e foi afastado do cargo em julho do ano passado, durante a chamada “faxina” da presidente Dilma Rousseff.

O grande projeto legislativo da Câmara de Barreiras em 2009. A ordem partiu, é lógico, dela, “il capo dei tutti il capi”, Jusmari Oliveira.

Juquinha é investigado por inflar os custos da Ferrovia Norte-Sul em Goiás e Tocantins, beneficiando empreiteiras. Perícias da PF apontaram sobrepreço e superfaturamento superiores a R$ 100 milhões. Ao fazer o levantamento de bens do ex-presidente para eventual ressarcimento de prejuízos com a obra, o Ministério Público Federal (MPF) em Goiânia descobriu um vasto patrimônio em nome dele, parentes e laranjas, estimado em R$ 60 milhões.
Além das prisões, a Justiça autorizou o sequestro de bens e bloqueou contas de envolvidos. A fortuna inclui oito fazendas, uma delas avaliada em R$ 8 milhões, apartamento, terrenos e casas em condomínios fechados. Segundo a PF, a fortuna é incompatível com a renda de servidor público. “Na Valec, ele ganhava de R$ 13 mil a R$ 20 mil. É um salário de alto escalão, mas que não deixa ninguém rico”, afirmou o delegado da PF Eduardo Scherer. Quando se candidatou a deputado federal, em 1998, Juquinha declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) patrimônio inferior a R$ 560 mil.
O procurador da República Hélio Telho explicou que os bens eram adquiridos em dinheiro ou por meio de empresas em nome dos parentes e laranjas de Juquinha, algumas criadas apenas para a administração do patrimônio. A quebra de sigilos bancário e fiscal mostrou que o ex-presidente da Valec simulava empréstimos para justificar a transferência de patrimônio aos filhos, que também não tinham renda para obtê-lo. “O objetivo da operação é evitar que os bens desapareçam, para o futuro ressarcimento, e sufocar a organização economicamente”, disse o procurador.
Atual presidente do PR em Goiás, Juquinha foi preso durante a manhã no condomínio Alphaville, em Goiânia, o mesmo em que a PF deteve, em outra operação, o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Ele, a mulher, Marivone Ferreira das Neves, o filho Jader Ferreira das Neves e o sócio Marcelo Araújo Cascão vão ficar detidos na capital goiana. Os mandados de prisão temporária expiram em cinco dias. Outras sete pessoas, entre elas mais dois filhos de Juquinha – Jales Ferreira das Neves e Karen Ferreira das Neves -, foram conduzidas para à Superintendência da PF em Goiás para prestar esclarecimentos. Texto do Jornal Tribuna do Norte, com foto de Denise Xavier.

Dia 25 começa na FAAHF preparação para concurso da Polícia Federal

Seguem abertas até o dia 09 de julho as inscrições para o concurso público da Polícia Federal. São 600 vagas de nível superior: 100 de perito criminal federal, 150 para delegado e 350 para escrivão. Os salários são de R$ 7.514,33 para escrivão e R$ 13.368,68 para perito e delegado.

Para a escolha de lotação serão disponibilizadas vagas, preferencialmente, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima e em unidades de fronteira, porém as provas serão aplicadas em todas as capitais do país, com data provável em 19 de agosto. As inscrições podem ser feitas no site do concurso e a taxa é de R$ 150.

Focado na preparação dos candidatos a Faculdade Arnaldo Horácio Ferreira (FAAHF),    o Complexo Educacional Damásio de Jesus está com as inscrições abertas para o curso preparatório da Polícia Federal, com início das aulas em 25 de junho, através de aulas tele presenciais na FAAHF, de segunda à sexta-feira pela noite. Inscrições na FAAHF.

Cheiro de pizza no ar: CPI do Cachoeira não convocará governadores.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira deixou de votar hoje (17) os requerimentos que pediam a quebra de sigilo da matriz da empresa Delta Construções e a convocação de seu ex-diretor, Fernando Cavendish. Os requerimentos, por decisão do relator, Odair Cunha (PT-MG), foram retirados de pauta para votação posterior.

Durante a reunião, o relator alegou que ainda não havia identificado indícios de comprometimento da empresa Delta com a suposta organização criminosa comandada pelo empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O relator disse ainda que esses requerimentos poderão ser apreciados no futuro.

“Há indícios evidentes de que essa empresa, a Delta, sob o comando do senhor Cláudio Abreu, serviu à organização criminosa. Na minha opinião, não há ainda indícios suficientes para quebra de sigilos, além das suas filiais no Centro-Oeste”, disse o relator ao justificar sua decisão de não colocar os requerimentos em votação.

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) tentou derrubar a retirada dos requerimentos da pauta, mas foi vencido pelo plenário da CPMI, que aprovou a decisão do relator. “É um mau começo se nós aprovarmos esse sobrestamento”, avaliou.

Além da decisão de ainda não investigar a Delta nacional, o relator também optou por não colocar em votação as convocações de três governadores: o de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). De acordo com o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), esses requerimentos poderão retornar à pauta da comissão no dia 5 de junho, data marcada para a próxima reunião administrativa.

Na reunião de hoje, a CPMI aprovou a convocação de 51 pessoas para prestar depoimento e quebrou mais de 40 sigilos bancários de pessoas e empresas suspeitas de servirem de laranja na suposta organização comandada por Carlinhos Cachoeira. Entre as quebras de sigilo, estão as das filiais da empresa Delta nos estados da Região Centro-Oeste.

A decisão do relator, que recebeu o apoio dos deputados do PT, provocou muita discussão. O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) chamou de “devassa” o movimento para quebrar o sigilo da empresa. “Isso está sendo feito pelas pessoas que querem politizar a nossa investigação”, disse.

O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP), também defendeu a restrição da investigação das atividades da Delta na Região Centro-Oeste. “Quem muito abraça, pouco aperta”, disse o deputado defendendo que a comissão deve buscar um foco.

Já o senador Pedro Taques (PDT-MT) contestou o entendimento do relator de que não há indícios do envolvimento da empresa Delta Construções no esquema investigado pela Polícia Federal (PF). Ele citou um diálogo interceptado pela PF no qual Cachoeira conversa com o ex-diretor da Delta no Centro-Oeste Cláudio Abreu.

Na conversa, Abreu e Cachoeira combinavam um encontro do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) com o diretor executivo licenciado da Delta nacional, Carlos Pacheco. “Ele dizia que Pacheco precisava participar de uma conversa com Demóstenes. Ele disse que um avião viria pegar Demóstenes para um encontro com o Pacheco, que é diretor executivo nacional da Delta, que tem sede na Região Sudeste”, informou Taques.

O senador insistiu com o relator para que o requerimento fosse colocado em votação. “A ética e o crime não respeitam geografia. O crime não ocorre só em uma região. Não há cabimento afastarmos o sigilo da Delta só no Centro-Oeste. Não há que se falar em redução da investigação e, sim, universalização. Não se trata de devassa”, defendeu o senador.

O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), disse que, ao não colocar em votação o requerimento para quebra de sigilo da matriz da Delta, o relator estaria “selecionando alvos”. “Há, no inquérito, o repasse de R$ 39 milhões para empresas laranja do senhor Cachoeira. Há gravação com o senhor Cachoeira dizendo ‘eu sou a Delta’. Há, no inquérito, a informação de que Cachoeira tinha uma sala na empresa Delta. Há a suposição, inclusive no Ministério Público, de que Cachoeira é um sócio oculto da empresa Delta ou o grande lobista que atuava para marcar os interesses nas esferas municipal, estadual e federal”, considerou o senador. Da Agência Brasil, editada por este jornal.

Documentos da Polícia Federal já estão na CPMI do Cachoeira.

Toda a documentação das operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal, foram entregues hoje (2) ao presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), por dois oficiais de Justiça. No ofício encaminhado ao Congresso, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski autorizou a CPMI compartilhar os documentos com o Conselho de Ética do Senado e com as comissões de sindicância da Câmara.

O conselho já havia requerido os documentos, no total nove volumes, para embasar as investigações de envolvimento do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) com o esquema de corrupção e exploração de jogos ilícitos supostamente comandado pelo empresário goiano Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Na Câmara, os deputados também apuram se houve envolvimento de parlamentares neste esquema investigado pela Polícia Federal.

 

Vergonha da corrupção nos hospitais passa hoje pela Polícia Federal

A PF começa a ouvir hoje 17 pessoas das empresas Locanty, Toesa, Ruffolo e Bella Vista, que ofereceram propina a um repórter do “Fantástico” que se passava por gestor de hospital. A Câmara do Rio desistiu de renovar contrato com a Locanty. Estado e prefeitura estudam a melhor forma de cancelar os serviços. De O Globo.

TCU diz que Geddel favoreceu 6 prefeituras de aliados enquanto ministro.

Segundo informações do Tribunal de Contas da União (TCU), foi concluído que o Ministério da Integração Nacional manipulou processos de liberação de recursos da Defesa Civil para favorecer seis prefeituras baianas governadas por aliados do ex-ministro Geddel Vieira Lima.

O prefeito da cidade de Guaratinga, Ademar Pinto Rosa (PMDB), está entre uns do que mais agiu de má-fé. O gestor inventou que a cidade, entre os dias 15 e 17 de junho de 2010, foi atingida por chuvas com volume de 280 milímetros e com isso, conseguiu a liberação de R$ 2 milhões que seriam gastos sem licitação. Porém, o Instituto Nacional de Metrologia mostrou que no período caíram apenas0,2 milímetrosde chuva e uma ação pública impediu a movimentação dos recursos.

O Jornal A Região deste fim de semana, apurou também que outro aliado de Geddel Vieira Lima seria beneficiado com o decreto fraudulento. O prefeito de Almadina, José Raimundo Láudano (PMDB) baixou o decreto de emergência 233, de 13 de agosto de 2010.

No documento, o prefeito apontava uma verdadeira catástrofe no município de Almadina, com casas e ramais de acessos às fazendas totalmente destruídos. A manobra foi denunciada e ele recuou a idéia. Mas a Polícia Federal instaurou o inquérito número 02/2011 para investigar os indícios de fraude.

Se em Almadina não houve a liberação dos recursos para atender aos decretos fraudulentos, outras seis prefeituras baianas conseguiram a liberação de R$ 11,5 milhões em 2009. As irregularidades foram constatadas através de uma inspeção realizada pelo TCU na Secretaria Nacional de Defesa Civil. Do site O Tabuleiro.

Operação Faveleiro: Polícia Federal relata ação no Polígono da Maconha.

 A Polícia Federal realizou entre os dias 3/02 e 13/02, a primeira Operação para erradicação de maconha de 2012. Durante a Operação mais de 50.000 pés de maconha foram destruídos. Para atingir este número a PF sobrevoou 21.000 km² de vegetação agreste em busca de plantações da droga.

As ações da PF atingiram diversos municípios da Região do Vale do São Francisco, envolvendo cidades da Bahia e de Pernambuco como Juazeiro/BA, Petrolina/PE, Lagoa Grande/PE, Dormentes/PE, Curaçá/BA, Sento Sé/BA, Irecê/BA, dentre outras, deslocando um efetivo policial de mais de sessenta homens.

Para a realização desse trabalho a PF contou com a participação de policiais federais das Superintendências Regionais da Bahia, do Sergipe, da Paraíba e do Distrito Federal, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal – PRF, da Polícia Civil de Pernambuco, do 9º GBM/PMBA e da CIPE- Caatinga, ambos da Polícia Militar do estado da Bahia.

A estrutura logística na Operação Faveleiro dispôs de dois helicópteros, um caminhão tanque, um ônibus de comando, uma ambulância, além de quinze viaturas 4×4 e um caminhão guincho.

A Operação Faveleiro é o desdobramento do ciclo das grandes operações de combate a entorpecentes no Vale do São Francisco iniciado em 2006.

De lá para cá mais de três milhões de pés de maconha foram erradicados pela Polícia Federal em Juazeiro/BA, o que equivale a mais de mil toneladas de entorpecentes que deixaram de ser comercializadas nos estados da Bahia e Pernambuco.

Maluf retirado do avião

Ainda repercute na mídia o episódio, relatado pelo jornalista Leandro Mazzini, em que o deputado Paulo Maluf foi retirado do avião e conduzido à sala de embarque para passar novamente pelo sistema de Raio X:

O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) afrontou as regras no Aeroporto Internacional de Brasília e foi humilhado pela Polícia Federal. Na quinta-feira à tarde, ele passou pelo raio x do embarque sem dar satisfação aos funcionários, apesar de o aparelho ter acusado presença de metal, o que obriga a revista do passageiro. Maluf já estava acomodado em seu assento na aeronave quando foi abordado por dois agentes da PF e levado escoltado de volta ao raio x, onde teve de passar novamente pelo aparelho. Tudo resolvido, o parlamentar embarcou revoltado. Disse que nunca fora “tratado dessa maneira”.

O Maluf só é deputado para manter o foro privilegiado? É prática comum entre os deputados: refugiam-se na Câmara para livrar-se dos julgamentos em seus estados.

Polícia Federal deflagra duas operações nacionais, ambas com prisões em Luís Eduardo e Barreiras.

 A Polícia Federal deflagrou nesta sexta, 25, a Operação Mahyah, no combate ao tráfico internacional de entorpecentes no Mato Grosso e mais 10 estados.

As investigações de crimes de tráfico interestadual de drogas e sua associação iniciaram-se em janeiro de 2011 com foco inicial em Porto Esperidião/MT, local onde mora o principal investigado, e em Minas Gerais, onde ele teria seu principal contato.

Ao longo dos 10 últimos meses, 18 pessoas foram presas e apreendidos 230,5 quilos de pasta base de cocaína, R$ 40.000,00 em espécie e diversos automóveis.

Serão cumpridos mandados judiciais em Goiás, Tocantins, Pará, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Maranhão, Alagoas, Rio Grande  do Norte e Piauí. São 49 mandados de prisão preventiva de investigados, e as buscas e apreensões estão distribuídas em 39 localidades distintas.

No Mato Grosso serão cumpridos 28 mandados de prisão e 32 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Cáceres, Porto Esperidião ,Cuiabá, Várzea Grande, Barra do Garças, Mirassol D’Oeste, Lambari D’Oeste, Glória D’Oeste, Curvelândia, Araputanga e São José dos Quatro Marcos.

Serão cumpridos, ainda, mandados em Paraíso do Tocantins/TO, Ipatinga/MG, Tarumirim/MG, Belo Horizonte/MG, Luziânia/GO, Caldas Novas/GO, Maceió/AL, São Luiz/MA, Marabá/PA, Teresina/PI, Luiz Eduardo Magalhães/BA, Natal/RN e Jales/SP.

Alguns dos indiciados já se encontram presos  e outros receberão novos mandados de prisão em função das investigações.

Os mandados judiciais foram expedidos pelo Juízo da Comarca de Porto Esperidião/MT.

Os presos serão indiciados pelos crimes de tráfico interestadual de drogas e associação para o tráfico, previstos nos artigos. 33, 35 e 40, V, todos da Lei n.º 11.343/2006 (Lei de Drogas).

Quebrando a banca.

A polícia federal realizou em Barreiras a operação “Quebrando a Banca”. A operação teve início na madrugada desta sexta-feira, 25.

Foram cumpridos três mandados de prisão, sendo que existem ainda outros dois para serem cumpridos. 

O delegado responsável, Deuselion Valadares, pela operação em Barreiras, trabalhou com uma equipe de 30 policiais federais. 

Os acusados podem ter ligação com o jogo do bicho, agiotagem e outros crimes conexos. 

Foram apreendidos ainda uma pistola, uma espingarda, duas caminhonetes, sendo uma Hilux de placa NTF 7418 e uma Frontier de placa NYW 1569 e um caminhão de placa NYL 5972. 

Um dos detidos na operação, que teve início na cidade de Marabá, no Pará, é Everaldo Miranda. Outro acusado também foi preso, trata-se de Gilberto Peruffo.

Os dois deverão ser recambiados para a cidade de Marabá, no Pará. 

A operação “Quebrando a Banca” também foi realizada em outros estados da federação. Com informações da Polícia Federal e do radialista Sigi Vilares. 

15 autoridades vão para a cadeia em Rondônia por corrupção.

A Polícia Federal prendeu, nesta sexta-feira (18), o presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Valter Araújo (PTB), e mais 14 pessoas acusadas de participar de um esquema de desvio de verbas do Sistema Único de Saúde (SUS), que chega a R$ 15 milhões. O deputado é apontado como o líder da quadrilha.

Além dele, foram detidos empresários, pessoas ligadas ao governo e o secretário-adjunto de Saúde do Estado, João Batista. As pessoas envolvidas serão indiciadas, de acordo com a participação, por formação de quadrilha, extorsão, falsidade ideológica, peculato, corrupção passiva, advocacia administrava, violação de sigilo funcional, tráfico de influência e corrupção ativa, além de crimes previstos na Lei de Licitações e na Lei de Lavagem de Dinheiro.

Um pouco de justiça é interessante para não perdermos totalmente a referência do que é certo e errado. Quando um corrupto vai para a cadeia, mesmo que por poucos dias, outros ficam no mínimo mais discretos.

 

Desastre no poço da Chevron, em Campos, pode estar subestimado a 10% da magnitude real

De Bruno Calixto, da Revista Época.

O Brasil está enfrentando o que pode ser o primeiro grande derramamento de petróleo em águas profundas, com o anúncio de que um poço da Chevron, na Bacia de Campos (RJ), está vazando mais de 300 barris de petróleo por dia.

O vazamento é semelhante ao ocorrido na plataforma da BP Golfo do México em 2010, mas em uma dimensão bem menor, e não houve explosões ou mortes. Segundo a Chevron, o problema está em uma fenda, e não na plataforma. A empresa anunciou o fechamento do poço e espera controlar o vazamento nos próximos dias.

Em nota, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) estimou que o vazamento pode chegar a 330 barris por dia, o que significa mais de 50 mil litros de petróleo. Mas organizações ambientalistas como o Greenpeace estão divulgando uma estimativa que indica que o dado pode estar subestimado. O cálculo foi feito pelo blogSkyTruth, mantido pelo geógrafo John Amos, especializado em interpretação de fotos de satélite (como a que esta acima, feita pela da Nasa, a agência espacial americana, e usada por Amos), e indica que o derramamento pode ser até dez vezes maior.

Assumindo que o derramamento começou ao meio dia de 8 de novembro, 24 horas antes das primeiras imagens de satélite detectarem o vazamento, nós estimamos uma taxa de vazamento de 3,7 mil barris por dia. Esse número é dez vezes maior do que a estimativa da Chevron, de 330 barris por dia.

Amos disse ao jornal The Washington Post que o vazamento levanta novas questões sobre os riscos da exploração de petróleo em águas profundas. O geógrafo foi um dos primeiros a analisar o tamanho do vazamento no Golfo do México em 2010. O seu cálculo não é oficial, e pode não ser preciso, já que foi feito apenas com as fotos da Nasa, mas ele evidencia a falta de transparência de como o caso vem sendo tratado pela ANP. O derramamento aconteceu no dia 8, mas apenas na terça-feira (15) a agência fez um comunicado oficial do caso, responsabilizando a Chevron pelo vazamento. Segundo a ANP, a causa do vazamento ainda é desconhecida.

 

A Chevron acionou seu Plano de Emergência e é inteiramente responsável pela contenção do vazamento. Dezoito navios estão na área: 8 da própria Chevron e outros 10 cedidos pela Petrobras, Statoil, BP, Repsol e Shell.

A causa do vazamento ainda é desconhecida. A principal hipótese, levantada pela concessionária, é de que uma fratura provocada por procedimento estabilização do poço tenha liberado fluido que vazou por uma falha geológica, formando a mancha identificada no dia 8.

A Polícia Federal vai instaurar inquérito para apurar o vazamento. Segundo a delegacia do Meio Ambiente da PF, se for comprovada culpa, os operadores da plataforma poderão ser indiciados por crime de poluição, com pena prevista de até três anos de reclusão e multa.

Polícia Federal atropela avião de contrabandistas.

Para evitar a fuga de uma pequena aeronave, que havia descarregado, em Ribeirão Preto, mercadorias contrabandeadas no valor de R$200 mil, os policiais federais não encontraram outra alternativa: abalroaram o avião, quebrando o trem de aterrissagem e danificando a asa.

Exemplos nada exemplares.

A Polícia Federal apreendeu 756 Kgs de maconha, dentro de um caminhão, em um posto de Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo. Esses caras não aprendem, nem com o exemplo de nosso ex-presidente Lula. Não sabem que o fumo faz mal à saúde? 

Pergunta: se estava na BR-101, a maconha ia para a Bahia ou para o Rio de Janeiro? 

R$14 bilhões, o tamanho do butim do Ministério dos Esportes.

A Controladoria-Geral da União pediu há três anos ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal para investigar o comando do Ministério do Esporte sobre desvios do programa Segundo Tempo. O primeiro relatório da CGU foi enviado em 6 de outubro de 2008 para o MPF. À PF, a investigação foi solicitada em 19 de março de 2009.

A CGU se queixa de que ambos ignoraram os fortes indícios relatados. O relato é do jornalista Cláudio Humberto, que conta também que a briga pelo butim do Ministério dos Esportes, num total de R$14 bilhões  até 2016, despertou a volúpia do PT.

Aldo Rebelo (PCdoB – SP), o relator do Código Florestal na Câmara é um dos indicados para assumir o Ministério. Outro é o ex-deputado baiano Haroldo Lima, atualmente na Agência Nacional do Petróleo. Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, atualmente na Autoridade Pública Olímpica, corre por fora, mas o PC do B não entrega fácil a sinecura, nem quer partilhar com ninguém o seu reino “doirado”.

Estamos pensando seriamente em criar uma ONG dedicada aos esportes. Quem sabe uma que cuide dos bicicleteiros que trafegam pelo acostamento da BR-242? Ou outra que dê treinamento aos operários e comerciários velocistas que atravessam a BR no final da tarde? Ou ainda: uma de maratonistas que enfrentam a pé a mesma estrada pela ausência de transporte coletivo ou por falta de dinheiro para pagar a passagem? Estamos aceitando outras sugestões. Cartas e mensagens para a redação.

Polícia Federal reprime jogo ilegal em Ilhéus.

A Polícia Federal (PF) prendeu treze pessoas em Ilhéus nesta sexta (14) durante a Operação “Shutdown”, que tem como objetivo eliminar o jogo ilegal em cidades da região Cacaueira.

São 125 agentes que fazem parte da ação e, além das prisões, já apreendeu oito carros de luxo, quatro motocicletas, um jet ski, R$ 50 mil em dinheiro e alguns cofres. A polícia ainda vai cumprir 25 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão.

PF prende traficantes que traziam droga para Luís Eduardo

Dez mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta sexta-feira, 07, por agentes da Polícia Federal em quatro municípios brasileiros. A intenção é desarticular um grupo de tráfico interestadual de pasta-base de cocaína que distribui a droga para Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, Aragarças, Bom Jardim e Piranhas (Goiás), a partir de Barra do Garças (Mato Grosso).

A operação  Bomja, cujas investigações foram iniciadas há cerca de um ano, reúne cerca de 60 policiais federais. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo Criminal da Comarca de Aragarças, de Goiás.

Desde o início das investigações, quatro pessoas foram presas em flagrante. Além disso, foi apreendida ainda uma substância entorpecente, cuja quantidade não foi informada até o momento pela Polícia Federal, e dinheiro – o valor também não foi informado – em espécie, com a suposta quadrilha.

Os investigados vão responder por crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Nesses casos, as penas podem ultrapassar 15 anos de reclusão. Os presos serão interrogados e, em seguida, encaminhados para a Cadeia Pública de Aragarças. Do jornal A Tarde e Nova Fronteira.

Dono da ilha apreendida na Bahia está no Exterior.

Paulo Sérgio Costa Pinto Cavalcanti, empresário investigado pela Operação Alquimia, é o presidente da Sasil Industrial e Comercial de Petroquímicos Ltda., empresa apontada como o eixo do esquema de sonegação fiscal que teria desviado R$

Foto de Rejane Carneiro, do Jornal A Tarde, obtida em 26-2-90. Paulo Sérgio está no Exterior

1 bilhão em impostos, Paulo Sérgio Costa Pinto Cavalcanti, ganhou fama entre os baianos em 1990, quando obteve da imprensa local o apelido de “Paulinho Metanol”, em um episódio que resultou na morte de 16 pessoas.

Na época, Cavalcanti era diretor comercial da Sasil e a empresa vendeu a um comerciante de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, 19 bombonas (grandes embalagens plásticas usadas para armazenamento e transporte de produtos químicos) de álcool etílico. O comerciante, que produzia cachaça artesanal, usava os recipientes para preparar e armazenar a bebida.

Uma das embalagens, porém, estava contaminada com álcool metílico, também conhecido como metanol, material que, apesar de ter o mesmo aspecto e odor do álcool etílico, é extremamente tóxico para o consumo. O erro resultou, além das 16 mortes, em intoxicação de outras 20 pessoas – pelo menos duas ficaram cegas. O episódio ficou conhecido como “Tragédia de Santo Amaro”. Nenhum envolvido foi punido até hoje.

Cavalcanti, um dos acusados de comandar o esquema de fraude fiscal, teve a prisão decretada pela Justiça, mas não foi localizado pelos agentes da Polícia Federal, da Receita Federal e do Ministério Público que, desde quarta-feira, cumprem 31 mandados de prisão, 129 de busca e apreensão e dezenas de ordens de sequestros de bens de 195 empresas e 62 pessoas.

Familiares de Paulo Sérgio são apontados junto com ele como líderes do esquema. Além dele e do irmão e sócio, Ismael César Cavalcanti Neto, também são investigados o filho de Paulo, Sérgio França Cavalcanti, a ex-mulher do empresário, Anita Maria França Cavalcanti, a esposa de Ismael, Maria Aparecida de Morais, e a matriarca da família, Aldair Montenegro Costa, mãe dos empresários.

Segundo familiares do empresário, ele está no exterior. O advogado de Cavalcanti, Gamil Föppel, afirma que sua recomendação ao cliente é que não se apresente até que “essa medida descabida” (a decretação de sua prisão temporária) seja revertida. “A operação foi desproporcional”, afirma. “Não há motivo para decretar prisão temporária de um investigado por crime tributário.” Reportagem do Estadão. Foto da ilha fornecida pela Receita Federal.

Polícia Federal prende 38 por fraude no Ministério do Turismo.

O esquema de desvio de recursos do Ministério do Turismo investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Federal (PF) podem ter causado um prejuízo aos cofres públicos de cerca de R$ 4 milhões.

Segundo o procurador da República no Amapá, Celso Leal, o valor é relativo ao dinheiro liberado por meio de emenda parlamentar para um convênio firmado pelo ministério, em 2009, com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi). Convênio que ele classifica como “uma  grande fraude para desviar dinheiro do ministério”.

Por telefone, o procurador explicou à Agência Brasil que os indícios de irregularidades foram constatados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). De acordo com Leal, investigações preliminares indicam que mesmo tendo recebido o dinheiro do ministério, o Ibrasi – uma organização sem fins lucrativos com sede em São Paulo – jamais realizou os cursos de qualificação profissional previstos no convênio. Voltado a profissionais de turismo, o treinamento deveria ocorrer no Amapá.

De acordo com o procurador, os fortes indícios de irregularidades motivaram-no a expedir 19 mandados de prisão preventiva (sem prazo determinado), 19 mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão, que levaram a PF a deflagrar, na manhã de hoje (9), a Operação Voucher, que resultou na prisão de 38 pessoas.

De acordo com a PF, além de o convênio ter sido realizado sem licitação, o Ibrasi não teria condições técnico-operacionais para executar o serviço previsto. Além disso, entre outras irregularidades, há indícios de que o ministério não tenha fiscalizado – ou o tenha feito de forma insatisfatória – a execução do convênio, de que documentos comprovando as despesas tenham sido fraudados e que o pagamento pelo convênio tenha sido antecipado desnecessariamente.

“As prisões estão fundamentadas basicamente no desvio de verbas, ou seja, no pagamento pela execução de um convênio que não foi executado, mesmo o dinheiro tendo sido liberado”,  declarou o procurador, por telefone, à Agência Brasil.

De acordo com Leal, as prisões foram decretadas a fim de manter a viabilidade da investigação criminal. “No decorrer da investigação, notamos uma dificuldade porque os investigados tentavam manipular a investigação. O outro fundamento foi a manutenção da ordem pública, ou seja, para evitar que novos crimes semelhantes fossem cometidos por estas mesmas pessoas.”

O procurador prevê que as investigações policiais serão encerradas em no máximo duas semanas. “As investigações estão adiantadas e esperamos que, com a oitiva [depoimento] das 38 pessoas presas, o que deve acontecer no mais tardar na próxima semana, as investigações da Polícia Federal sejam concluídas e o Ministério Público possa propor as necessárias ações penais e de improbidade administrativa.”

Colbert Martins, o baiano, um dos detidos. Geddel Vieira Lima saiu em defesa do correligionário dizendo que ele nada tem a ver com o assunto.

Entre os 38 presos esta manha estão o secretário executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa, número dois na hierarquia da pasta; o secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins; o ex-presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Mário Moysés, além de diretores e funcionários do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi) e empresários.

Frederico Costa está no Ministério do Turismo desde 2003, ano de criação da pasta. Depois de passar por vários departamentos, ele assumiu a chefia da Secretaria Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, posto que ocupava quando foi firmado o convênio com o Ibrasi, objeto de investigação pela polícia e que resultou nas prisões de hoje. No início deste ano, tornou-se secretário executivo.

Colbert Martins é ex-deputado federal pela Bahia e ocupa, atualmente, a Secretaria de Programas e Desenvolvimento do Ministério do Turismo. Mário Moyses presidiu a Embratur até junho de 2011. Em 2008, ele assumiu a Secretaria Executiva do ministério. Na gestão da ex-ministra Marta Suplicy, Moysés era chefe de gabinete. 

SARNEY ACHA QUE PRISÕES DESGATAM

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse hoje (9) que a Operação Voucher, desencadeada nesta manhã pela Polícia Federal (PF) no Mistério do Turismo, cota do PMDB, provoca desgaste na imagem do partido. Na ação, o secretário executivo do órgão, Frederico Silva da Costa, mais 37 pessoas foram presos acusados de participar de um esquema de desvio de recursos públicos.

Apesar de a operação, até o momento, não indicar a participação do ministro Pedro Novais nas irregularidades, Sarney ressaltou que o episódio prejudica o PMDB. “Não há dúvida de que um assunto dessa natureza desgasta o partido. Agora, deve-se investigar o máximo possível até onde possa investigar”, disse, ao classificar Novais como um homem de “reputação ilibada”.

O presidente do Senado negou que tenha sido o responsável pela indicação de Novais para o cargo. “Em primeiro lugar, quero dizer que essa é uma informação que não foi bem apurada pela imprensa, uma vez que o ministro não foi indicação minha”, disse Sarney ao ser indagado sobre a indicação de Novais.

“O acordo com o PMDB foi de que a Câmara ficou de indicar o ministro do Turismo e a bancada do Senado indicar outro ministro, que era o de Minas e Energia. De maneira que o ministro [do Turismo, Pedro Novais] foi indicado pela Câmara e quando tive conhecimento [da indicação] não sabia que nome dele seria o escolhido”, acrescentou.

Perguntado se o PMDB tem recebido tratamento diferenciado da presidenta Dilma Rousseff na comparação ao que foi dado ao PR durante as denúncias envolvendo o Ministério dos Transportes, Sarney voltou a dizer que, independentemente de partido, todos os ministérios podem ser alvo de investigação.

“Onde houver irregularidade o governo deve agir com energia para que a administração pública tenha um nível de honestidade de que necessita e povo deseja.”

Em pouco mais de duas semanas, o Ministério do Turismo é o segundo órgão comandado pelo PMDB que é alvo de denúncias de irregularidade.

Cristópolis: apreendido arroz vencido da merenda escolar.

Foram apreendidos 460 pacotes de arroz vencidos em dois centros educacionais, na manhã deste sábado (14), no município de Cristópolis. A ação foi realizada pela Polícia Federal, que verificou que nove dos pacotes estavam vencidos e os demais impróprios para consumo, com incidência de bichos. De acordo com a PF, a mercadoria seria usada na merenda escolar do município em uma escola da zona rural e em uma cantina central do município.

Polícia Federal faz prisões em 4 estados para reprimir roubo de cargas.

A Polícia Federal do Piauí deflagrou nesta sexta (15) a Operação Estivas, com a intenção de desbaratar uma quadrilha de roubo de cargas em rodovias federais no Norte e Nordeste do país. Ao todo, foram executados 32 mandados de busca e apreensão e 15 prisões, no Piauí, Ceará, Pará e São Paulo. O delegado responsável pela ação, Janderlyer Gomes, afirmou que a quadrilha agia em vários estados e que as tarefas como, assaltos a mão armada,contabilidade e falsificação. eram distribuídas entre seus integrantes.

O delegado disse durante entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (15), que 15 pessoas foram presas em todos os estados onde a operação aconteceu, sendo que oito prisões se deram em Teresina. Em poder dos acusados foram encontradas armas, dois carros (um Fiat Palio e um VW Golf) e uma carreta.
Janderlyer Gomes explicou que o alvo da quadrilha era caminhões carregados com cargas valiosas, como bebidas, confecções, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e material esportivo.
O delegado explicou ainda que cinco das prisões ocorridas em Teresina foram em flagrante e três por mandado de prisão temporária.
De acordo com a Polícia Federal, o nome da operação se dá pela alusão aos estivadores, pessoas que trabalham fazendo o transbordo de cargas.
Além das prisões 32 mandados de busca e apreensão foram executados nesta operação que aconteceu após meses de investigação.

Segurança Pública do Sergipe emite nota oficial sobre morte de Floro Calheiros Barbosa.

A Secretaria  da Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE) e o Departamento da Polícia Federal (DPF) confirmaram, em nota oficial, a morte, por volta das 9h deste domingo, dia 10, de Floro Calheiro Barbosa e do seu sobrinho, Lucas Calheiros.

“A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE) e o Departamento da Polícia Federal (DPF) confirmam a morte, por volta das 9h deste domingo, dia 10, de Floro Calheiro Barbosa e do seu sobrinho, Lucas Calheiros. Um terceiro homem também morreu quando Floro avançou um bloqueio da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar da Bahia, no município de Barreiras, próximo à divisa com o Tocantins.

A investida começou em Gurupi, em Tocatins, quando equipes da Polícia Federal e da PM de TO, com informações da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) da Polícia Civil de SE e do serviço de Inteligência da Superintendência da PF de SE levantaram detalhes sobre a casa onde Floro estaria hospedado, com Lucas Calheiros e Fábio Calheiros, este último filho de Floro.

A identificação de uma Hilux de cor prata, com placas do Espírito Santo, pelos setores de inteligência da PF e PC foram cruciais para chegar ao foragido da Justiça sergipana. Por volta de 1h da madrugada deste domingo, os policiais federais e militares de Tocantins cercaram a residência e deram voz de prisão a Floro, Lucas e Fábio. Na abordagem, eles reagiram. Fábio foi atingindo com um tiro de fuzil na região do abdômen, mas mesmo assim os três, acompanhado por um quarto homem que não foi identificado, conseguiram fugir.

Floro também foi atingido com um tiro na perna e tinha fratura exposta. Na fuga, Floro decidiu deixar o seu filho, Fábio, em um sítio e pediu que o proprietário o conduzisse para o hospital mais próximo, pois possivelmente ele não resistiria caso seguisse na fuga. Floro seguiu com Lucas e o quarto homem e, no caminho, tomou de assalto uma L200 preta e abandonou a Hilux. Nesse momento o Departamento da PF de SE e a SSP/SE acionaram todas as equipes da região, levando em consideração as possíveis rotas de fuga.

Já por volta das 9h, na BR 242, que liga Tocantins ao Estado da Bahia, Floro invadiu um bloqueio montado pela Polícia Rodoviária Federal e PM da Bahia. Os policiais perseguiram o veículo usado na fuga e, a cerca de 1,2 quilômetros do local onde o bloqueio foi montado, os três desceram do veículo atirando nos policiais, que revidaram. Os foragidos correram para dentro do matagal, e no confronto os três foram mortos, Floro, Lucas e mais um homem, cuja identificação ainda é procurada pela polícia.

Os policiais apreenderam com o trio duas pistolas 9mm e vasta munição de uma metralhadora, que provavelmente caiu em um rio. Todos os detalhes da operação que resultou na localização de Floro, Lucas e Fábio serão repassados à imprensa em entrevista coletiva, que será concedida nesta segunda feira por gestores da Polícia Federal, SSP/SE e Departamento da Polícia Rodoviária Federal, com horário ainda a definir.

Vale ressaltar que os trabalhos surgiram de um Acordo de Cooperação Técnica entre a Polícia Federal e Polícia Civil de Sergipe, sendo que a operação foi denominada 18 de agosto, em referência ao dia do atentado contra o desembargador Luiz Mendonça.”

Marinha paraguaia combate PF em defesa de contrabandistas.

A revista Veja denunciou agora, logo depois das 7 horas da manhã, que a Marinha Paraguaia está combatendo a Polícia Federal brasileira para proteger contrabandistas. Melhor armada, com metralhadoras .30, a Marinha tem dominado o lago de Itaipu, em prejuízo das pequenas lanchas e armamento leve da PF. A denúncia é grave. Clique no link para ver a longa reportagem de Veja.

Polícia Federal faz operação contra roubo de cargas e caminhões.

A Polícia Federal está realizando a “Operação Lixa”, com o objetivo de desmantelar organização criminosa especializada no roubo de caminhões e cargas.

O objetivo da operação é cumprir 28 mandados de busca e apreensão, 14 mandados de prisão preventiva, e 17 mandados de condução coercitiva nos Estados de São Paulo (nas cidades de Sumaré, Mogi Mirim, Jundiaí, Louveira, Várzea Paulista e Paulínia), Paraná (cidade de Ponta Grossa), Santa Catarina (cidade de Lages), Mato Grosso do Sul (cidade de Paranaíba), Minas Gerais (nas cidades de Uberlândia, Uberaba e Ituiutaba), Goiás (nas cidades de Inhumas e Goiânia), Tocantins (na cidade de Palmas) e Pará (na cidade de Xinguara).

Até o momento, cerca de 35 veículos pesados foram apreendidos.

A PF iniciou investigação há cerca de um ano e meio. Durante as investigações apurou-se o envolvimento desta organização criminosa no roubo, receptação de cargas, caminhões e carretas.

Também foram acusados de confecção de sinais identificadores falsos e no aliciamento de servidores do DETRAN para fornecimento de informações de veículos para clonagem de veículos.

As pessoas envolvidas no esquema criminoso serão indiciadas, de acordo com as devidas participações, pelos crimes de roubo, quadrilha, receptação, adulteração de sinais identificadores e modificação de sistemas de informação sem autorização. As penas para tais crimes são superiores a 8 (oito) anos de reclusão.