A prisão do tenente-coronel da PM carioca, acusado de crime de mando no assassinato da juíza Patrícia Acioli, é emblemático dos novos tempos. Ou icônico, como gostam de dizer os acadêmicos. Desde os tempos que nos conhecemos por gente, bandido era bandido e polícia era polícia. Ou era bandoleiro ou era mocinho. E milícia era apenas o termo que designava uma força fardada. Não uma quadrilha de bandidos.
Tenho muitos amigos policiais e para um deles, em especial, sempre recomendo: “Cuidado com os colegas. Policial quando resolve ser bandido, é o pior bandido”.
