O uso prolongado das usinas térmicas, que começaram a ser acionadas em outubro para preservar os níveis dos reservatórios das hidrelétricas, que estão em patamares críticos, já provocou a emissão de mais de 16 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) equivalente até o último dia 10. Apenas entre outubro e dezembro do ano passado, o total de CO2 despejado pelas termelétricas na atmosfera chegou a 15,3 milhões de toneladas, de acordo com a consultoria WayCarbon, que fez o estudo a pedido de O GLOBO. A constatação é de Reinaldo Azevedo, jornalista de Veja.
O jornalista Fernando Machado, um verde de marca e sinal, acusou o golpe e publicou agora, no ZDA:
AVISO AOS PREDADORES: DISCURSO CONTRA TERMOELÉTRICAS É POLÍTICO.
Imaginemos então a quantidade de árvores derrubadas e transformadas em carvão retiradas a cada dia do Cerrado para alimentar os fornos de indústrias siderúrgicas. Na verdade, está mais do que provado que é preciso à adoção de medidas ambientalmente corretas no tocante à geração de energia elétrica, a exemplo de parques eólicos e módulos residenciais de energia solar fotovoltaica. A crítica, neste caso, as termoelétricas – que são realmente poluidoras – é econômica e, principalmente, política-eleitoral, porém, o discurso não tem nada de cunho ecológico. (Fernando Machado).
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