Le Monde: China sufoca sobre uma nuvem de poluição

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O jornal francês Le Monde publica hoje matéria sobre os prejuízos causados pela poluição nas maiores cidades da China: estradas fechadas, aeroportos com voos cancelados, hospitais lotados. São os efeitos do nível máximo de emissões combinados com a inversão térmica dos meses de inverno. O nível de poluição nas grandes cidades é de oito vezes o máximo recomendado pelos organizações internacionais que acompanham o problema.

A agonia do Velho Chico: pesquisadores descobrem bactéria perigosa nas águas

mancha negra

Pesquisadores da Universidade Federal do Sergipe descobriram uma bactéria resultante da poluição das águas que pode inviabilizar o abastecimento das populações ao longo do rio.

Clóvis Franco, doutor em biotecnologia da Universidade, afirma que as cianobactérias encontradas estão associadas ao surgimento de doenças neurológicas diversas, inclusive o mal de Alzheimer.

A mancha negra que surgiu no trecho sergipano, em maio deste ano, resulta de esgotos sem tratamento lançados ao longo do rio e de seus afluentes.

Com o inevitável corte no fluxo das águas do rio, prevista para o fim de novembro, principalmente pela entrada do grande lago de Sobradinho no volume morto, a grande evaporação e a mudança de temperatura das águas vai acelerar o problema.

O inexorável fim do São Francisco está próximo e a solução já não está ao alcance dos habitantes do Nordeste.  

Barreiras: Vereadores constatam crime ambiental, com esgoto jogado in natura no Rio Grande

Texto e fotos do blog TVWeb
Não é novidade as reclamações sobre os serviços prestados pela Empresa Baiana de Água e Saneamento – EMBASA em nosso município, principalmente quando se refere ao esgotamento sanitário. Atualmente é cobrado uma altíssima taxa de 80% sobre o valor da conta de água por esse serviço que ainda não está sendo oferecido por completo. Nesta semana, após denuncia de alguns meios de comunicações e populares, a Câmara Municipal de Vereadores resolveu se manifestar através do discursos de alguns edis sobre o despejo de esgoto em seu estado natural, sem nenhum tipo de tratamento, nas águas do Rio Grande.

E na manhã desta quarta-feira, 22 de outubro, o presidente da Câmara de Vereadores, Carlos Tito, acompanhado dos Vereadores Alcione Rodrigues, Digão Sá, Gilson Rodrigues, Otoniel Teixeira e das vereadoras Isabel Rosa (Beza), Karlúcia Macêdo e Marileide Carvalho foram fiscalizar as denúncias recebidas.  No local a realidade encontrada não foi diferente do que já tinha sido descrita pelos denunciantes, uma verdadeira lagoa de esgoto correndo a céu aberto. E isto tudo em terrenos a poucos metros do Parque de Exposições Engenheiro Geraldo Rocha, onde fica localizada a sede da Secretária Municipal de Meio Ambiente.
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Os pontos de vazão que levam o esgoto até as piscinas de decantação estavam todos vazando, alguns deles despejando todo o resíduo diretamente nas águas do  Rio Grande, como foi comprovado pelos vereadores e por nossa equipe de reportagem. Alguns técnicos do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – INEMA e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente também acompanharam a fiscalização parlamentar.

A grande preocupação dos Vereadores é com todo prejuízo ambiental que este despejo irregular pode provocar e com os malefícios que este crime ambiental pode provocar às famílias que vivem nas margens do rio e que sobrevivem da pesca. Os edis prometeram buscar as soluções viáveis e se manifestarem juntos aos órgãos competentes para que o problema seja corrigido e não volte a ocorrer. É um caso típico para ama competente representação do Ministério Público.

A jusante deste ponto do rio, estão as bombas de recalque do Projeto Barreiras Norte, da Codevasf. Isso significa que muitos dos irrigantes estão usando água contaminada em seus plantios, além de dessedentar animais com a mesma água. Isso se não estiverem usando para consumo humano.

Agrava-se o fato com a baixa vazão dos rios nesta época de estio, quando a capacidade de oxigenação é menor.

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Olha o exemplo aí, gente: China tem 3 milhões de hectares contaminadas

Cerca de 3,33 milhões de hectares de terras agrícolas da China estão poluídas demais para o plantio de alimentos, disse um oficial do governo nesta segunda-feira (30), destacando os riscos que enfrenta a agricultura do país após três décadas de rápido crescimento industrial.

A China tem estado sob pressão para melhorar o ambiente urbano, depois de uma série de incidentes envolvendo poluição. Por outro lado, limpar áreas rurais poderia ser um desafio ainda maior, num momento em que o governo tenta reverter os danos causados por anos de expansão urbana e industrial e assegurar oferta de alimentos para uma população crescente.

O vice-ministro de terras e recursos, Wang Shiyuan, disse em uma conferência de imprensa que a China está determinada a corrigir o problema e já assegurou “dezenas de bilhões de iuanes” por ano para projetos pilotos que têm o objetivo de recuperar o solo e reservas subterrâneas de água.

A área contaminada na China é equivalente ao tamanho da Bélgica.

Wang disse que nenhum plantio será permitido nestas terras, com o governo determinado a prevenir metais tóxicos de entrar na cadeia alimentar. Da Reuters para o portal UOL.

Aviso aos verdes: termelétricas já poluíram mais que o desmatamento e queimadas

O uso prolongado das usinas térmicas, que começaram a ser acionadas em outubro para preservar os níveis dos reservatórios das hidrelétricas, que estão em patamares críticos, já provocou a emissão de mais de 16 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) equivalente até o último dia 10. Apenas entre outubro e dezembro do ano passado, o total de CO2 despejado pelas termelétricas na atmosfera chegou a 15,3 milhões de toneladas, de acordo com a consultoria WayCarbon, que fez o estudo a pedido de O GLOBO. A constatação é de Reinaldo Azevedo, jornalista de Veja.

O jornalista Fernando Machado, um verde de marca e sinal, acusou o golpe e publicou agora, no ZDA:

AVISO AOS PREDADORES: DISCURSO CONTRA TERMOELÉTRICAS É POLÍTICO.

Imaginemos então a quantidade de árvores derrubadas e transformadas em carvão retiradas a cada dia do Cerrado para alimentar os fornos de indústrias siderúrgicas. Na verdade, está mais do que provado que é preciso à adoção de medidas ambientalmente corretas no tocante à geração de energia elétrica, a exemplo de parques eólicos e módulos residenciais de energia solar fotovoltaica. A crítica, neste caso, as termoelétricas – que são realmente poluidoras – é econômica e, principalmente, política-eleitoral, porém, o discurso não tem nada de cunho ecológico. (Fernando Machado).