
Independente do grande acordo que se possa traçar em todo o Oeste, alguns itens são importantes:
- Uma moratória para a outorga de águas no mínimo pelos próximos 10 anos.
- A proibição da tomada de água dos rios do Oeste, com exceção daqueles destinados à pequena agricultura e dessedentação animal e humana, no período de julho a novembro.
- O estabelecimento de um comitê multilateral específico para tratar do meio ambiente, que trate inclusive da remuneração da retirada da água dos rios e lençóis freáticos superficiais e profundos.
- A retomada dos estudos técnicos da situação do aquífero Urucuia e a determinação da sua capacidade de fornecimento de água.
- Proteção ampliada não só das nascentes dos rios e veredas, como das chaminés de realimentação do Aquífero.
- A proposição de um plano semelhante ao projeto público de irrigação Formoso, gerido pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em Bom Jesus da Lapa. O Formoso proporciona mais de 10 mil empregos, fatura R$285 milhões por ano de frutas diversas, em 7,9 mil hectares, e consome pouca água através do gotejamento e da micro-aspersão.
Projeto Formoso: preservação do meio ambiente, compromisso com o social, geração de renda e de cidadania.
