Polícia aduaneira encontra 200 kg de cocaína em big bags de soja no porto de Ilhéus.

A carga era procedente do Oeste baiano, mas as autoridades ainda não liberaram informações sobre a verdadeira origem da operação de tráfico.

Em um país europeu, o preço médio de um quilo de cocaína chega a R$ 246 mil (US$ 64 por grama) se vendido no varejo, segundo a entidade. No atacado, o valor pode chegar a R$ 148 mil (US$ 38,58 por grama), o que resultaria em negócio de R$29.600.000,00, uma montanha de dinheiro.

Mais de 200 kg de cocaína, distribuídos em tabletes armazenados em containers utilizados para entregar adubo a granel nas propriedades agrícolas, foram apreendidos nesta sexta-feira (19), no porto de Ilhéus, cidade ao sul da Bahia.

Acondicionar a soja em big bags para exportação é uma maneira inusual de exportar a leguminosa, o que chamou a atenção das autoridades alfandegárias.

A droga foi encontrada depois que funcionários desconfiaram da carga e chamaram a polícia. O carregamento da soja estava em processo de finalização, depois de ter chegado do oeste do estado. A carga com a droga seria enviada para a Holanda. Uma cadela farejadora ajudou a identificar onde a droga estava escondida, entre os sacos da soja, e a droga foi levada para a sede da Polícia Federal, em Ilhéus. Ainda não há informações sobre a quem a droga pertencia, nem quem seria o destinatário. O caso está sendo investigado pela Polícia Federal. Até a publicação desta matéria, ninguém havia sido preso.Com informações do G1, editadas e atualizadas por O Expresso.

Governador quer investidor privado no porto de Malhado, em Ilhéus

O governador Rui Costa apresentou ao ministro da Secretaria de Portos, Hélder Barbalho, uma estratégia para que o setor privado faça investimentos no Porto de Malhado, em Ilhéus-BA, o que viabilizará o escoamento inicial de cargas da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), em construção na Bahia. Ele esteve no gabinete do ministro no início da tarde desta terça-feira (10), acompanhado pelos secretários da Casa Civil, Bruno Dauster, de Desenvolvimento Econômico, Jorge Hereda, Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, e pelo representante do governo baiano em Brasília, Jonas Paulo.

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O caminho apontado pelo governador é que a Secretaria de Portos publique Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) para que as empresas privadas interessadas no porto possam efetivar investimentos e, assim, concretizar a expansão do equipamento. O ministro concordou com o pleito e determinou a sua equipe agilidade no processo.

“Já que nós temos interesse privado de investimento no porto e, nesse momento, estamos com escassez de dinheiro público. Vamos viabilizar”, disse o governador ao destacar que o passo seguinte à PMI é o processo licitatório. Entre as intervenções previstas pelo governo baiano está a dragagem, ao custo estimado de R$ 21 milhões, que elevará a profundidade do cais e do canal. O governador assinalou que as obras de expansão que o Porto de Malhado deve receber são de rápida conclusão.

Com isso, Malhado receberá navios de maior porte, tendo potencial para receber cargas da Fiol. A estrada de ferro deve começar a operar no primeiro semestre de 2017, quando o trecho em curso Ilhéus/Caetité ficará pronto. “Vamos dar uso imediato à Fiol”, afirmou Rui.

Porto de Salvador

A ampliação do quebra-mar do Porto de Salvador e a concessão do terminal de passageiros à iniciativa privada também estavam na pauta de Rui. A expectativa é que a presidente Dilma Rousseff e o ministro Helder visitem a capital baiana no mês de dezembro para lançar a licitação do terminal e anunciar investimentos no porto que devem chegar a R$600 milhões. A maior parte do volume de recursos oriunda do setor privado, pela Companhia Tecom Salvador, R$500 mil, e os outros R$100 milhões do setor público. “Vamos tentar casar agendas desses volumes de investimentos portuários com a inauguração do metrô [12 km da Linha 1], que deve ocorrer entre dia 15 e 20 de dezembro”.

 

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Liberada a construção do Porto Sul, em Ilhéus

O projeto do Porto.
O projeto do Porto.

Depois de quatro anos de espera, o IBAMA liberou, nesta sexta-feira, a licença ambiental para a construção do Porto Sul, em Ilhéus, na Bahia. A obra deve custar R$5,6 bilhões. Um terminal privado da BAMIN – Bahia Mineração deve despachar o minério de ferro de Caetité, principal produto que a ferrovia Oeste-Leste deve transportar. A área do porto é de 1.875 hectares e a obra deve impactar profundamente uma área de preservação ambiental na localidade de Aritaguá, a 15 kms do centro de Ilhéus.

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Veja mais sobre o porto, clicando aqui, aqui e aqui.

 

E o minério de ferro sai por onde?

Deu no Valor Econômico: a Bahia Mineração, empresa controlada pela Eurasian Natural Resources Corporation, do Cazaquistão, está investindo 3 bilhões de dólares no minério de ferro de Caetité. E quer extrair 20 milhões de toneladas de minério por ano, a partir de 2016. Atualmente a produção brasileira está em 350 milhões de toneladas.

A questão que fica no ar: teremos estrada oeste-leste e porto de Ilhéus em 2016?

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Seminário da FIOL dá seus primeiros frutos

A coluna Raio Laser, da Tribuna, anunciou hoje que o Governo da Bahia acaba de publicar o decreto que regulamenta a modelagem jurídica do complexo Porto Sul, obra que viabiliza a construção da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol).

O decreto 14.452/2013 autoriza o Estado da Bahia a participar da Sociedade de Propósito Específico (SPE) a ser responsável pela construção e operação do Porto Sul.

A SPE será constituída pelo Estado da Bahia e por empresas privadas, como consta no decreto. O Estado será sócio minoritário da sociedade, como acionista de classe especial, tendo a prerrogativa de veto nas transações, o que vai assegurar a utilização do porto por empresários de cargas menores, evitando práticas comerciais discriminatórias.

O chamamento do felino João Leão está dando os seus primeiros resultados. Sem o porto, a Ferrovia não avança.

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Porto de Ilhéus poderá ser interditado.

O porto internacional de Ilhéus poderá ser interditado a qualquer momento por absoluta falta de condições para fazer a atracação de navios.

Segundo informações do Blog Agravo, de Ilhéus, o principal problema é que o terminal vem sendo assoreado a cada dia e o seu nível de profundidade chegou ao limite crítico, trazendo sérios riscos para as embarcações.

 A denúncia é do Sindicato dos Estivadores e dos Trabalhadores em Estiva de Minérios de Ilhéus, Maraú e Caravelas, do Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Portuários de Ilhéus, do Sindicato dos Conferentes e Consertadores de Carga do Porto de Ilhéus e do Sindicato dos Vigias Portuários do Porto de Ilhéus, Maraú e Caravelas.

 As entidades entraram com uma ação no Ministério Público Federal exigindo que a Codeba respeite as ações determinadas pelo Conselho de Autoridades Portuárias e promova as intervenções necessárias para garantir o funcionamento do equipamento. Leia mais no Blog Agravo reportagem exclusiva publicada pelo jornal A Tribuna. Edição do Política Livre.

Se o agronegócio ainda está exportando pelo porto de Ilhéus, o cenário pode se agravar.