
A segunda maior safra de grãos no País (mais de 143 milhões de toneladas) deverá expor novamente as deficiências da infra-estrutura. No Porto de Itaqui, mal começada a safra, já se formam filas de caminhões de 20 kms, o mesmo acontecendo em Paranaguá, quando apenas 10% da safra está colhida. Em Mato Grosso, onde se espera colher 28 milhões de toneladas de soja – algo em torno de um milhão de cargas de caminhão – as estradas estão esburacadas, sem balança, sem condições ideais de trafegabilidade. No mesmo Estado, o frete do milho até os centros consumidores, já custa mais que o valor do produto na lavoura ou no armazém. É o Brasil velho sem porteira, onde só encontramos corrupção e desmazelo.
