O pronunciamento do Presidente da República na noite de hoje, escrito, segundo fontes extra-oficiais, pela rapaziada animada do Gabinete do Ódio, chefiado por Carlos Bolsonaro, causou profunda comoção e rejeição.
Rodrigo Maia, presidente da Câmara, afirmou:
Desde o início desta crise venho pedindo sensatez, equilíbrio e união. O pronunciamento do presidente foi equivocado ao atacar a imprensa, os governadores e especialistas em saúde pública.
O momento exige que o governo federal reconheça o esforço de todos – governadores, prefeitos e profissionais de saúde – e adote medidas objetivas de apoio emergencial para conter o vírus e aos empresários e empregados prejudicados pelo isolamento social.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou em nota assinada com o vice-presidente do Senado, Anastasia:
Neste momento grave, o País precisa de uma liderança séria, responsável e comprometida com a vida e a saúde da sua população. Consideramos grave a posição externada pelo presidente da República hoje, em cadeia nacional, de ataque às medidas de contenção ao Covid-19. Posição que está na contramão das ações adotadas em outros países e sugeridas pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS).
Reafirmamos e insistimos: não é momento de ataque à imprensa e a outros gestores públicos. É momento de união, de serenidade e equilíbrio. A Nação espera do líder do Executivo, mais do que nunca, transparência, seriedade e responsabilidade.
As reações da mídia alinhada, blogs amistosos, dos seguidores e dos robôs (bots, que multiplicam a opinião do Gabinete do Ódio) foi agressiva como sempre, prometendo o fechamento do Congresso e a destituição de Maia, Alcolumbre e Dias Tóffoli.
Haja serenidade em um País que, segundo gráficos da própria ABIN, obtidos pelo The Intercept, deve atingir mais de 8 mil mortes, até o dia 5 de abril, se seguir a progressão do que já aconteceu no Irã, na Itália e na China.
Veja o gráfico e leia a matéria completa no The Intercept:

Outros cenários mais otimistas, segundo ABIN

