Maluf oferece U$1 milhão, mais uma joia da mulher, para se livrar da prisão

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Ex-prefeito de São Paulo e deputado federal pelo Partido Progressista (PP-SP), Paulo Maluf, de 82 anos, passou as últimas três décadas entoando o mantra “eu não tenho conta no exterior”. Mas para se livrar de uma ordem de prisão preventiva expedida em 2009 pela Justiça americana e voltar a viajar pelo mundo sem correr o risco de ser preso, Maluf fez uma proposta reveladora à Promotoria de Nova York: estaria disposto a pagar uma multa de US$ 1 milhão para encerrar o processo contra ele. Ou seja, mesmo que indiretamente, ele acabou assumindo que tem dinheiro fora do País. No acordo proposto, o ex-prefeito entregaria também à Justiça americana um anel de sua esposa, Sylvia Maluf, avaliado em meio milhão de reais, hoje em poder da Justiça dos EUA. A joia da senhora Maluf, um anel de rubi e diamantes, foi confiscada pelos promotores nova-iorquinos em uma casa de leilão da cidade.

O parlamentar é procurado pela polícia de 190 países e, atualmente, seu nome aparece em uma lista de 18 páginas ao lado de outros 160 criminosos brasileiros, entre os quais assassinos, assaltantes, traficantes de drogas, também perseguidos pela Interpol. Maluf e seu filho Flávio são réus nos Estados Unidos sob a acusação de roubo, fraude e lavagem de dinheiro. O deputado é acusado de desviar recursos públicos de obras quando ele era prefeito da capital paulista entre 1993 e 1996. Em 2007, pai e filho tiveram a prisão decretada em Nova York, porque, segundo promotores paulistas de um total de R$ 758 milhões desviados, US$ 17 milhões teriam passado pelo banco Safra daquela cidade.

A resposta da Justiça norte-americana por ora, é negativa. A não ser que o valor proposto pelo parlamentar seja significativamente aumentado. A procuradoria alega que a proposta é muito baixa, ante o rombo de quase ­R­$ 8­00 milhões deixado por Maluf. Da Revista Isto É, editado por este jornal.

O que se quer saber é onde entra a Justiça do Brasil nessa pendenga. E quais atitudes vem sendo tomadas pela direção do Partido Progressista, base do Governo Federal, sobre denuncias que remontam a duas décadas sobre corrupção de Maluf.

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Irma Fink

Serra descola 6 pontos de Haddad, 14 atrás de Russomano.

Parece que o candidato José Serra, à prefeitura de São Paulo, começa a recuperar sua posição nas pesquisas, credenciando-se a disputar o segundo turno. Na pesquisa DataFolha fechada ontem, Haddad obteve 15 pontos, Serra 21 e Russomano permanece, olímpico, com 35.

Se for para o segundo turno, Serra não vai vender fácil sua derrota.

Serra tem perseguidor, Russomano, nos calcanhares. Haddad não decola.

Datafolha divulgou, neste sábado (21), pesquisa de intenção de voto sobre a disputa pela Prefeitura de São Paulo.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo”.Veja os números do Datafolha para a pesquisa estimulada:
José Serra (PSDB) – 30% das intenções de voto
Celso Russomanno (PRB) – 26%
Fernando Haddad (PT) – 7%
Soninha (PPS) – 7%
Gabriel Chalita (PMDB) – 6%
Paulino da Força (PDT) – 5%
Ana Luiza (PSTU) – 1%
Carlos Giannazi (PSOL) – 1%
Levy Fidelix (PRTB) – 1%
Miguel (PPL) – Não pontuou
Eymael (PSDC) – Não pontuou
Anaí Caproni (PCO) – Não pontuou
Em branco ou nulo – 11%
Não sabe – 6%

O interessante da história é que o candidato de Lula e Maluf, Fernando Haddad, tem 7% de aceitação e 12% de rejeição. Lula deveria ter encerrado a profissão de cabo eleitoral com Dilma. E se dedicado às suas memórias.