A visita nesta terça, 3 de dezembro, do Conselheiro para Assuntos Políticos da Embaixada dos EUA em Brasília, Willard Smith, ao Tribunal da Lava Jato (TRF-4), onde foi recebido pelo presidente da Corte, o desembargador Victor Luiz dos Santos Laus, deixa claro que o tribunal de segunda instância está sendo tutelado pelos representantes norte-americanos.
Ainda mais quando se sabe que Willard Stonney Smith, na verdade, é agente de inteligência do Departamento de Inteligência dos EUA, o que caracteriza de forma inequívoca que o que está em jogo não é apenas a independência do Poder Judiciário, mas a soberania nacional.
Por que uma eventual volta de Lula ao poder causa tantos problemas aos EUA?
Lula jamais entregaria o petróleo, o refino, a distribuição de combustíveis aos norte-americanos?
Lula jamais permitiria um enclave norte-americano no Brasil, como foi feito por Bolsonaro na base de Alcântara?
Lula não deixaria de levar à frente projetos como os BRICS, reunindo metade dos consumidores do planeta em um consórcio mundial que estenderia seus tentáculos para muitos consórcios regionais de negócios e criaria uma nova moeda, independente do dólar?
Lula representa a soberania de uma grande nação e não um país latino-americano, cheio de cucarachas, a reboque do mau humor yankee, como é o caso recente do aço e do alumínio.
Em contrapartida, o presidente “I Love You”, que se diz “O Patriota” não passa de um entreguista vil e interessado apenas nas delícias extremas do poder tutelado.