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Chuva deve continuar no Sertão nordestino. Açudes sangram no Ceará.

A chuva deve continuar nos estados do Nordeste, durante esta semana. Com menos intensidade no Sertão e mais nas zonas de litoral. No entanto, 6 grandes açudes sangraram no interior do Ceará, com a certeza de que não faltará água para dessedentação humana e de animais durante o longo período de estiagem, que já alcança 5 anos.

O reservatório da hidrelétrica de Sobradinho continua com acumulação de apenas 15% da sua capacidade. É o motivo alegado pelo Governo, frente à redução da geração de energia barata das hidrelétricas, para aumentar a conta mensal ao consumidor, passando para a bandeira vermelha.
Na represa de Serra da Mesa, no rio Tocantins, a situação é ainda mais grave. O grande reservatório está apenas com 13% de sua capacidade. Fora disto, todos as hidrelétricas do centro-oeste/sudeste, Sul e Norte estão gerando a plena carga.
As últimas chuvas nas cabeceiras do rio São Francisco podem ajudar, de maneira significativa, a recuperação dos lençóis freáticos, mantendo a vazão do rio mais constante durante o estio.
E as chuvas no Oeste, que não dão o ar da graça?

Vai se esvaindo no coração dos agricultores do Oeste baiano a esperança de um ano de boas chuvas. As previsões até o dia 16 de janeiro não passam de 6 mm, apesar do anúncio de uma chuva geral para este dia 4.
A situação das hidrelétricas também não é boa. Sobradinho, que deveria gerar até 60% da energia do Nordeste, entrou o ano com o reservatório em baixa, com pouco mais de 12%, apenas 16% da energia hidráulica acumulada, enquanto no ano passado já acumulava 17%.
As chuvas tem sido esparsas: no eixo da BR 242 em direção leste, no rumo de Taguatinga, apenas algumas garoas muito localizadas. No eixo da BR 020 a situação é semelhante. Como o mapa mostra, as chuvas estão beirando a divisa da Bahia com Tocantins e Goiás.
Se chover em fevereiro, com intensidade como no ano passado, ainda se salvam uma boa porção de lavouras e uma boa porção de reposição no Velho Chico. As temperaturas elevadas aumento a evapotranspiração nas lavouras e a evaporação nas bacias de acumulação dos rios.
Talvez hoje venha a chuva prometida para ontem

As chuvas prometidas para ontem não vieram. No entanto, a meteorologia diz que o tempo seco predomina sobre o centro e leste do Nordeste, com previsão de chuva para o Maranhão, sul do Piauí, oeste da Bahia e litoral norte. As temperaturas ficam elevadas ao longo do dia, com sensação de calor na parte da tarde.
As chuvas irrisórias dessa estação, somadas à seca prolongada do ultimo ano, deixaram 12 dos 23 reservatórios de hidrelétricas monitorados pela ANA e pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) com volumes d’água abaixo da metade.
Chove em outubro no Oeste baiano.
Os meteorologistas do Canal Rural estão prevendo umas chuvinhas em setembro e o início da temporada das águas na segunda quinzena de outubro. Em novembro, as chuvas se intensificam. Tudo dentro da normalidade. Espera-se que a influência do fenômeno “El Niño” seja menor do que o previsto e as chuvas de dezembro, janeiro, fevereiro e março sejam normais, com veranicos curtos.
Chuvas no Nordeste podem ficar abaixo da média, diz Instituto.
Atingido por uma estiagem severa nos últimos dois anos, o Nordeste pode voltar a ter chuvas abaixo da média em 2014. A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). De acordo com o meteorologista Mozart de Araújo Salvador, a temperatura do Atlântico Norte, cuja alta causou a diminuição das chuvas em 2012 e 2013, continua elevada, embora em patamar menor que o do ano passado. Segundo Salvador, caso a situação se mantenha, há chance de menos chuva do que tradicionalmente. No entanto, não é possível prever a intensidade de um eventual novo período de seca. “A possibilidade [de estiagem] não está afastada”, disse ele.
O meteorologista explicou que, em dezembro, quando o Inmet levantou os dados para seu prognóstico mais recente sobre o Nordeste, a temperatura do Atlântico Norte estava de 0,5°C a 1°C acima da média. “Espera-se que [a alta de temperatura] não se intensifique, ou o risco de prejuízos para as chuvas é grande”, acrescentou. Salvador esclareceu que, no ano passado, a temperatura do oceano chegava a 1,5°C acima da média. Para normalização das chuvas no Nordeste, o ideal é que ela recue nos próximos meses. Uma nova medição será feita na segunda quinzena de janeiro.
Para o primeiro trimestre deste ano, o Inmet vê 40% de possibilidade de chuvas dentro da média e 35% de probabilidade de ficarem abaixo da média para o semiárido do Ceará, do Piauí, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do norte da Bahia. Existem ainda 25% de chance de precipitações acima da média. Em 2012 e 2013, produtores rurais desses e de outros estados perderam gado e lavoura com a estiagem e tiveram de ser socorridos pelo governo, que disponibilizou linhas de crédito emergenciais e permitiu a renegociação de dívidas a agricultores que não puderam honrar os pagamentos em função das perdas com a estiagem.
Para 2014, o Ministério da Integração Nacional informou que ainda aguarda dados mais concretos com relação ao panorama relacionado à seca para definir ações. O órgão informou ainda que, até o momento, não há decisão sobre renovação das linhas de crédito, mas que é possível aderir à renegociação de débitos até 30 de dezembro deste ano. Da Agência Brasil.
No Oeste baiano estão previstas chuvas para esta quinta-feira, em pancadas esparsas, como aquela que caiu no domingo, na região de Roda Velha. O milho, em plena fase de embonecamento e formação de grãos, precisa demais destas chuvas. Na região produtora de Cristalina, Goiás, a soja plantada em terras inclinadas já mostrava estar sofrendo, também no domingo, com a falta de chuvas, “virando a folha” lá pelas 11 horas da manhã.
Previsão de chuvas fracas até o final do mês
A grande maioria dos institutos meteorológicos prevê chuvas fracas esta semana, com máximo de 4mm, e praticamente nada no final do mês, o que compromete as lavouras tardias de soja e a grande maioria das culturas de algodão. As previsões são extensíveis para toda a região do MATOPIBA (sul do Maranhão, leste do Tocantins, sul do Piauí, oeste da Bahia). As reduções na safra ainda são incalculáveis.







