Com início da colheita, Conab prevê produção de soja de 133,7 milhões de toneladas.

Com um aumento de área em 3,4%, a produção de soja na safra 2020/21 pode chegar a 133,7 milhões de toneladas no país.  A oleaginosa é a principal cultura cultivada e representa cerca de 50% da colheita de grãos no Brasil, estimada em 264,8 milhões de toneladas, como indica o 4º Levantamento da Safra de Grãos.

Divulgado nesta quarta-feira (13) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o boletim ainda revela que a produção total deve registrar um crescimento de 7,9 milhões de toneladas se comparado com a safra 2019/20, quando a colheita foi de 256,94.

A colheita da oleaginosa já teve início em Mato Grosso, conforme foi divulgado pela Companhia no Progresso de Safra desta semana. Principal estado produtor de soja, a produção poderá chegar a 35,43 milhões de toneladas, com uma ligeira queda com o estimado na safra anterior, mesmo com a expectativa de aumento na área plantada. O resultado é reflexo da estimativa de menor produtividade, uma vez que as condições climáticas de 2019 não se repetiram até então.

Outro grão de destaque é o milho. Com produção total estimada em 102,3 milhões de toneladas, a primeira safra do cereal deve apresentar uma queda de 6,9%.

As condições climáticas desfavoráveis no momento do cultivo da primeira safra influenciaram a produtividade, principalmente no Sul do país. No Rio Grande do Sul, a diminuição neste índice foi estimada em 11%. Com isso, a produção tende a ser 9,3% menor.

Em Santa Catarina, os percentuais de queda na produtividade e na colheita da primeira safra são ainda maiores, chegando a 14% e 12,7% respectivamente. Em ambos os estados, a área destinada ao plantio do grão deve crescer, o que reduz um pouco a queda no volume de produção.

No caso do arroz, o aumento de área foi menor do que o esperado, principalmente pelo fato de as chuvas não abastecerem satisfatoriamente as barragens que fornecem água para as lavouras irrigadas na região Sul. Além do menor aumento de área, as condições climáticas também impactaram a produtividade. Assim, a produção deve atingir 10,9 milhões de toneladas, queda de 2,5% em comparação com a safra anterior.

Aiba revê produtividade das lavouras após estio de janeiro

De acordo com o 2º levantamento para a safra 2014-15, realizado pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), os efeitos da estiagem que atingiu o Oeste da Bahia, entre os meses de dezembro e janeiro, provocaram perdas significativas nas culturas de soja e milho.

A região manteve a previsão de plantar 1,42 milhões de hectares de soja, porém a produtividade média esperada por hectare se retraiu de 56 sacas para 50 sacas.

Segundo o levantamento do Conselho Técnico, o milho foi a cultura que mais sofreu com a estiagem. Havia uma expectativa inicial de se colher uma média cerca de 163 sc/ha que, neste momento, se reduz para 135 sc/ha; sendo mantida a área plantada de 220 mil hectares.

Os números apresentados para soja e milho só poderão se concretizar após a finalização da colheita das duas culturas, o que deverá ocorrer em abril para a soja e em maio para o milho.

Para o algodão, que teve o plantio concluído no dia 10 de fevereiro, os efeitos da estiagem ainda não podem ser avaliados, mas a perspectiva é de que a região alcance uma produtividade recorde de 270 @/hectare, chegando a 1,17 mil de toneladas da fibra.

O Conselho Técnico da Aiba é formado por representantes de associações de produtores, sindicatos, multinacionais, instituições financeiras e órgãos governamentais que se reúnem de acordo com os calendários de plantio e colheita das safras do Oeste da Bahia, ou em momentos estratégicos para deliberação de assuntos pertinentes ao setor produtivo. As previsões são feitas sempre considerando fatores como, perspectivas de mercado, nível tecnológico, condições climáticas e controle fitossanitário.

 

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Safra de grãos ultrapassa 200 milhões de toneladas

A estimativa de produção para a safra 2014/2015 está fixada em 201,5 milhões de toneladas, com uma variação positiva de 4,2%, representando um acréscimo de 8,1 milhões de toneladas,  quando comparado às 193,4 milhões de toneladas da safra 2013/2014. Este resultado, já sem os intervalos das estimativas anteriores, está detalhado no terceiro levantamento da safra de grãos, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quarta-feira (10).

   A soja é a cultura que vem superando destaques nos levantamentos, com crescimento na produção mesmo em face do quadro internacional de superoferta de grãos. A evolução da oleaginosa atingiu, desta vez, 11,2% ou o equivalente a um aumento de 9,7 milhões de toneladas, totalizando 95,8 milhões. A produtividade pode sofrer alterações face às mudanças de clima e aos efeitos fitossanitários neste processo evolutivo da cultura.
Área – O plantio ocupará uma área de 57,8 milhões de hectares, com um acréscimo de 1,5% a mais em relação à safra passada, quando registrou 56,96 milhões de hectares. Quanto à soja, o crescimento é de 4,9%, o que equivale a 1,5 milhão de hectares a mais. A ocupação total da área da oleaginosa vai chegar a 31,7 milhões de hectares.
Os técnicos estiveram em campo do dia 23 a 29 de novembro, conferindo dados com agrônomos, representantes de cooperativas, de secretarias de agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural (oficiais e privados), além de agentes financeiros, comerciais e revendedores de insumos.

Só a soja e o milho ultrapassam, nos Estados Unidos, 470 milhões de toneladas. Mesmo assim a crescente produção e a melhoria de produtividade do Brasil preocupa os Estados Unidos. Eles exportam menos do que 45 milhões de toneladas de milho, por exemplo, e outro tanto de soja. Mas querem manter seus mercados sem a turbação de Brasil e Argentina, países com os maiores potenciais de produção.

REGINA VERRI

 

Produção de grãos vai a 191 milhões de toneladas 

    A produção de grãos no Brasil, medida pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgada nesta quinta-feira (08), deve chegar a 191,2 milhões de toneladas. A estimativa é do 8º Levantamento de Grãos da Safra 2013/2014 e representa um aumento de 1,4% ou o equivalente a 2,6 milhões de toneladas acima da safra passada que foi de 188,7 milhões de toneladas.

Com relação à pesquisa do mês passado, houve um incremento de cerca de 600 mil  toneladas, devido à recuperação das lavouras de soja, algodão, arroz e feijão, que tiveram menor influência de intempéries climáticas ocorridas nas regiões produtoras. No entanto, o trigo, cultura passível de sofrer mais os efeitos das mudanças do clima e por se encontrar no início do plantio, pode alterar este resultado.

A cultura deste grão, em termos percentuais, é destaque também neste levantamento, apresentando um incremento de 24,5% (mais de 1,35 milhão t), atingindo 6,9 milhões de toneladas. A seguir vem a soja que continua com bom desempenho. O crescimento foi de 6,2% ou 5,1 milhões de toneladas, atingindo 86,6 milhões de toneladas. O arroz também contribuiu, com um aumento de 6,9% (812,6 mil t), elevando-se a mais de 12,6 milhões de t nesta safra. O feijão total cresceu 26,8% (752,6 mil t), chegando a 3,6 milhões de toneladas.

Já o milho total (primeira e segunda safras) sofreu redução de 7,7% (6,3 milhões de t), devendo ser colhidas 75,2 milhões de toneladas. No ano passado, a produção foi de 81,5 milhões de toneladas. A primeira safra reduziu 9%, totalizando 31,5 milhões de toneladas e a segunda, 6,8%, alcançando 43,8 milhões de toneladas.

Área – O total destinado ao plantio de grãos deve chegar a 56,3 milhões de hectares, com uma alta de 5,1% se comparado à área de 53,6 milhões de hectares da última safra. A soja  cresce 8,3%, passando de 27,7 para 30,1 milhões de hectares. Outras culturas que ampliaram a área foram trigo (15,2%), arroz (1,1%), feijão total (9,4%), algodão (22,2%), mamona (21,6%), girassol (96,3%) e amendoim total (10%).

Para este levantamento, foram ouvidos representantes de órgãos públicos e privados das principais regiões produtoras de grãos do país, no período de 22 a 25 de abril. (Raimundo Estevam/Conab)

IBGE, ao contrário da CONAB, prevê safra apenas 0,7% superior a 2013

A terceira estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas totaliza 189,4 milhões de toneladas, superior em 0,7% à obtida em 2013 (188,2 milhões de toneladas) e 0,5% menor do que a estimativa de fevereiro (190,3 milhões de toneladas). A área a ser colhida em 2014, de 55,6 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 5,3% frente à área colhida em 2013 (52,8 milhões de hectares) e aumento de 1,0% comparada à previsão no mês anterior (55,1 milhões de hectares).

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que somados representaram 91,4% da estimativa da produção e responderam por 85,3% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior houve acréscimos na área de 1,8% para o arroz, 7,5% para a soja e decréscimo de 0,9% para o milho. No que se refere à produção, os acréscimos foram de 7,7% para o arroz e de 6,2% para a soja. Para o milho houve diminuição de 8,5% quando comparado a 2013. 

04 - Abril - panfleto_o expresso

CONAB divulga previsão de safra apenas 0,7% maior que em 2013.

Dados atualizados relativos à produção de grãos no Brasil indicam que o país deverá colher 188,7 milhões de toneladas. Esta quantidade representa um aumento de 0,7% em relação à safra passada, que foi de 187,4 milhões de t. A previsão do 6º Levantamento de Grãos da Safra 2013/2014, divulgado nesta quarta-feira (12), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O estudo mostra que a cultura da soja continua sendo o maior destaque. O crescimento é de 4,8% ou 3,9 milhões de t. a mais que a safra anterior. O arroz teve também bom desempenho, com um aumento de 8%, alcançando 12,8 milhões de t. O feijão primeira safra, que está em fase final de colheita em todo o país, chegou a uma elevação de 35,7% na produção, passando de 964,6 mil para 1,3 milhão de t.

Houve redução no milho primeira e segunda safras de 9,1% (3,2 milhões de t) e de 6,8% (3,1 milhões de t), respectivamente, perdendo terreno para a soja, que tem preços mais favoráveis. A produção da primeira safra (31,4 milhões de t) somada à segunda (43,7 milhões de t) deve chegar a 75,1 milhões de t.

Em comparação com o 5º levantamento, houve uma queda na produção de 4,9 milhões de t (2,5%), em razão da baixa produtividade da soja, influenciada pelas intempéries climáticas ocorridas em toda a região produtora.

O total destinado ao plantio de grãos deve chegar a 55 milhões de hectares, o que representa uma alta de 4% em relação à área de 53,28 milhões de hectares da safra 2012/2013. A soja teve maior crescimento, com acréscimo de 7,4% na área plantada, passando de 27,7 para 29,8 milhões de hectares. Outras culturas, como arroz, feijão, algodão, mamona, girassol e amendoim primeira e segunda safra também apresentaram elevação para plantio.  Por outro lado, o milho primeira safra teve redução de 5,1%, passando de 6,8 para 6,4 milhões de hectares. Os estudos para este levantamento foram realizados nas principais regiões produtoras de grãos do país, no período de 16 a 22 de fevereiro. (Antônio Marcos da Costa / Conab)

Quebra de safra de soja do Brasil trava negociações

A colheita do país já foi estimada acima de 90 milhões de toneladas, mas agora é vista na casa de 87-88 milhões de toneladas. Na quarta-feira, a empresa de previsão de safras Thomson Reuters Lanworth, com sede em Chicago, reduziu sua estimativa de safra para 87,7 milhões de toneladas, ante 90,2 milhões da estimativa de quinze dias atrás.

Fundamentos de alta
As incertezas sobre a safra brasileira são um dos fatores que ajudam a sustentar os preços no mercado interno. Os preços ao produtor em Sorriso (MT), por exemplo, acumularam alta de quase 9 por cento ao longo de fevereiro, segundo dados do Cepea.
“Teoricamente, o mercado interno mais firme estimularia negócios, mas não está acontecendo”, disse Cachia.
Para os analistas, os produtores estão de olho nos fundamentos de mercado, que apontam para preços ainda melhores nas próximas semanas, devido a forte demanda chinesa por soja no mercado internacional –o que ajuda a sustentar os preços na bolsa de Chicago– e a um câmbio amplamente favorável à conversão dos dólares das exportações em reais.
“Todo mundo se ‘antenou’ agora, porque o mercado tem mais para subir do que para cair. O produtor vai ganhar vendendo tarde”, disse Birkhan.
Estados como Mato Grosso, maior produtor nacional e onde a colheita está bem avançada, normalmente registram uma comercialização acima da média nacional. Com Reuters e Agrolink.

 

CONAB divulga nova previsão de safra para 2014

 O Brasil deverá registrar uma produção de grãos de 196,7 milhões de toneladas. Esta é a previsão do quarto Levantamento de Grãos da Safra 2013/2014, divulgado nesta quarta-feira (09) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O volume apresenta um aumento de 5,2% em relação à safra passada, de 186,9 milhões de toneladas.

Neste levantamento, o destaque foi para a soja, que teve um crescimento de 10,8%, o que representa uma produção estimada em 90,3 milhões de toneladas para a safra atual. O arroz acompanhou o comportamento de alta com um aumento de 5,1%, chegando a 12,4 milhões de toneladas. O feijão primeira safra também se destaca, com uma elevação de 35,6% na produção, passando de 964,6 mil para 1,3 milhão de toneladas. Essa cultura já está em fase de colheita no Paraná.

Já o milho primeira safra, 2ª maior cultura produzida no Brasil, apresentou um decréscimo de 5,9%. A queda prevista, segundo a Gerência de Avaliação de Safras da Conab, se deve à redução de plantio do grão em virtude dos preços mais favoráveis para o plantio de soja.
Área – A área total destinada ao plantio da safra deve chegar a 55,39 milhões de hectares, o que representa uma alta de 4% em relação à área de 53,27 milhões de hectares plantada em 2012/2013.
A cultura de soja apresentou o maior crescimento em relação à área plantada, com aumento de 6,6%, passando de 27,7 para 29,6 milhões de hectares. Outras culturas também apresentaram elevação em relação à área, como o arroz, feijão e algodão. Por sua vez, o milho primeira safra apresentou decréscimo de área de 4,7%, passando de 6,8 para 6,5 milhões de hectares.
Os estudos para este levantamento de safra foram realizados nas principais regiões produtoras de grãos do país no período de 15 a 18 de dezembro. (Flávia Agnello/ Conab)

O Oeste da Bahia: safra prevista de 8,7 milhões de toneladas de grãos e fibras.

previsão de safra aibaCom a previsão de chuvas regulares e a utilização de alta tecnologia no campo, o Oeste da Bahia espera colher 8,7 milhões de toneladas na safra 2013/14. A previsão foi feita pelo conselho técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), juntamente com entidades e empresas do setor, na última quinta-feira (19).

Apesar da safra de soja ter sido iniciada com atraso devido à estiagem, o plantio da cultura atingiu 98% até a presente data. A área plantada foi acrescida em 4,4%, ampliando a produtividade em 61,7%.

O plantio do milho foi encerrado, com uma ampliação de área de 6,9% e previsão de produtividade superior em 31% em relação à safra passada.

Maior destaque vai para o algodão, que na safra 2012/13 teve sua área plantada reduzida. Com cerca de 70% do plantio executado, a cultura teve um acréscimo de área de 20,3% e previsão de aumento na produtividade de aproximadamente 41%.

A Helicoverpa foi identificada pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) na maior parte das lavouras de soja da região, porém com bons níveis de controle. Apesar do contexto positivo, os produtores estão sendo informados sobre os procedimentos do Programa Fitossanitário para o Oeste da Bahia visando o manejo da praga.

Segundo o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, “o cenário está propicio para a recuperação da produtividade que a região sempre apresentou, antes do período de estiagem”.

CONAB: Produção de grãos na Bahia deve crescer 6,6%.

A produção de grãos na Bahia deve crescer 6,6%, na safra 2011/2012, de acordo com o sexto levantamento divulgado hoje (8) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O balanço aponta que podem ser colhidos 7.823 toneladas de grãos, enquanto na safra 2010/2011, a produção foi de 7.340.

A média colhida por hectare pode crescer 6,4%, saltando de 2.387 kg/ha para 2.540. Já a área plantada terá crescimento quase nulo, em torno de 0,2%. Este ano, devem ser plantados 3.080 hectares, ante os 3.074 da safra passada.
A produção de amendoim, com projeção de aumento de 48%, é o destaque positivo da safra, seguido por feijão (34,3%), milho (19,9%), sorgo (16,9%) e algodão (1,1%).

Mamona ladeira abaixo – A cultura com o pior resultado deve ser a de mamona, com estimativa de redução de 42,3% da produção. A Conab explica que “dentre os motivos da queda está, em primeiro lugar, a falta de umidade no solo na época da semeadura e também durante o desenvolvimento das plantas das lavouras implantadas”.

O governo federal argumenta que houve uma grande diminuição da área plantada de mamona em todos os estados produtores. “A área cultivada com mamona na safra 2011/12 deve ficar em 148,1 mil hectares, com redução de 32,5% em relação à safra anterior. O cultivo se concentra na Bahia, aonde a redução da área chegou a 49,2%,cultivando apenas 71,5 mil hectares ante aos 140,8 mil hectares da safra anterior. Outro estado com cultivo significativo e o Ceará, com 60 mil hectares e na safra atual prevê plantar 6,4% a mais”.

Outras culturas importantes para a renda agrícola estadual baiana, como arroz (12,3%) e soja (1,6%) estão entre as que possuem expectativa de queda na produção. Acesse aqui:http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/12_03_08_10_37_20_boletim_marco_2012.pdf

Do nosso Editor em Brasília.