Almerinda adivinha: licença médica prolongada é a saída.

Madame Almerinda consulta sua bola de cristal de meia em meia hora. E já chegou a uma conclusão: o ciclo da história recente vai se encerrar com uma prolongada licença ou até renúncia por problemas graves de saúde. Mesmo que o “Retrospectiva do Futuro” queira resistir.

Esse ciclo de tomada do poder iniciou-se um dia depois do resultado do segundo turno das eleições de 2014.

Pouco mais de um ano depois, em dezembro de 2015, o canalha Eduardo Cunha, aceitava a denúncia para o impeachment de Dilma Rousseff, concluído em 31 de agosto de 2016.

Com a saída do “Bagagem de Dejeitos” os militares efetivamente acessam o poder e tomam a caneta Bic nas mãos.

As modificações na Transparência são o sinal claro disso. Voltam ao status quo de 1968 e do Ato Institucional nº 5.

Diferente de 1964, o golpe agora foi lento e gradual, dentro dos trâmites aparentemente legais e sempre com a ameaça de “Um cabo e um soldado” sobre o Judiciário e sobre o Legislativo.

Como diz a letra da música da Baby do Brasil, “lá vem o Brasil descendo a ladeira”.