Prefeitura de São Paulo tem lista macabra de compras

O prefeito Bruno Covas anunciou hoje que comprou 38.000 caixões funerários, 3.000 equipamentos de proteção para coveiros, 15.000 sacos de plástico reforçado para traslado de corpos e 8 câmaras frias, com capacidade para deixar 1.000 corpos em espera nos cemitérios.

A par disso, mandou abrir 13.000 novas covas, usando para isso 4 novas retro-escavadeiras.

O Estado de São Paulo tem mais de 20.000 contaminados e 1.667 mortes e no total os contaminados são quase 60.000, com mais de 4.000 mortes.

A Bahia tem mais de 2.000 contaminados, com 70 óbitos.

No Oeste baiano, os prefeitos, estes sim, são otimistas: apesar da declaração de calamidade, muito conveniente, estão liberando comércio, bares e restaurantes e até pensando em liberar escolas.

Em Luís Eduardo Magalhães apenas 2 contaminados estão curados. Mas uma base grande de contaminados está em observação, já com amostragem realizada e aguardando resultados do Lacen.

O Governo Federal também não está muito otimista com o desenvolvimento da pandemia: comprou 14 mil respiradores para enviar aos estados, dos quais quase 300 já foram mandados para os estados.

Em todo o mundo, mais de 2,8 milhões de pessoas já se contaminaram, com mais de 200 mil mortes e 820 mil pessoas recuperadas. Os doentes são 1,8 milhão de pessoas.

SEI projeta  cenário negativo para o terceiro trimestre no mercado de trabalho baiano

 

PASSEATA11 BSB PASEATA/BINGOS - GERAL - Funcionarios de Bingos de todo Brasil fazem manifestacao na Esplanada dos Ministerios pedindo a reeabertura das casas de jogos no Brasil,apos medida provisoria proibindo o jogo,assinada pelo Presidente Luiz Inacio Lula da Silva,na foto manifetantes mostram carteira de trabalho. 03-03-04. FOTO DIGITAL:JOEDSON ALVES/AGENCIA ESTADO/AE
FOTO DIGITAL: JOEDSON ALVES/AGENCIA ESTADO/AE

O acompanhamento da evolução conjuntural do mercado de trabalho baiano, realizado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), aponta piora desse cenário no segundo trimestre e frustra as expectativas de retorno, ainda em 2015, ao ritmo de contratação dos últimos anos. Conforme levantamento constante no Boletim de Conjuntura do Mercado de Trabalho, a Bahia, diferentemente de anos anteriores, apresentou queda na ocupação formal no segundo trimestre de 2015, e já acumula, no ano, um saldo negativo de 31 mil empregos.

Conforme Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) para o segundo trimestre de 2015, a taxa de desocupação, na Bahia, foi estimada em 12,7% – a maior taxa entre os segundos trimestres desde 2012, quando a estatística passou a ser calculada. A taxa de desemprego da RMS, no segundo trimestre, também cresceu em relação ao trimestre precedente conforme a Pesquisa de Emprego e Desemprego conduzida pela SEI, passando de 17,3% para 18%.

Atingindo patamares cada vez mais pessimistas, o Indicador de Expectativa para Emprego (IEE), da Pesquisa de Confiança do Empresariado Baiano, realizada pela SEI, vem evidenciando expectativa considerável de reduções de postos de trabalho no futuro. A disposição, por parte do setor produtivo baiano, em reduzir seu quadro de funcionários vem aumentando, com 66,3% dos empresários entrevistados afirmando que irão desligar quadros nos próximos meses. Esse número era de 39% no mesmo trimestre do ano anterior.

Após divulgação recente, por parte do Ministério do Trabalho e Emprego, de eliminação de 8.207 empregos com carteira assinada na Bahia em julho, o trabalho de previsão da SEI para os próximos meses ganha ares mais robustos. A SEI projetou, para o trimestre de julho a setembro, um corte de 21.367 postos de trabalho formais – patamar que, caso solidificado, estará em nível inferior ao de qualquer terceiro trimestre dos últimos nove anos. Os setores de Construção Civil e de Serviços, segundo a previsão, tendem a ser os segmentos com mais postos de trabalho fechados.