André Vargas (PT-Paraná), vice-presidente da Câmara dos Deputados, aproveitou a reunião da Mesa Diretora da Casa, ontem, para lamentar que o legislativo esteja se dobrando à opinião pública. E citou vários privilégios perdidos, entre eles o 14º e 15º salários. A Mesa votava a abertura do processo contra José Genoíno. Quando chegou a 4×2 (entre os sete membros), Vargas sacou do pedido de renúncia de Genoíno.
Em seu site, Vargas falou sobre a renúncia de Genoíno:
“Ele não queria ter escrito em seu currículo ‘deputado cassado’, pois seus direitos políticos já foram retirados na abusiva condenação e ele já era aposentado por tempo de serviço, o que estava em discussão era a história dele. Ele queria terminar seus 25 anos na Câmara como homem honrado, que não quebrou o decoro parlamentar”.
O corporativismo entre legisladores, nos três níveis da Federação, tem sido um dos principais motivos para a desmoralização acelerada dos parlamentos.


