21 anos depois, País decide como reequipar Força Aérea.

gripenO Ministério da Defesa decidiu ontem pela compra de 36 aeronaves SAAB Gripen – NG, monomotor de fabricação sueca, equipado com propulsão e aviônicos norte-americanos. Mas os estudos iniciaram em 1992, no comando da FAB. A decisão vem com a pressão da FAB, que no final deste ano ficaria literalmente no chão, restando apenas os jurássicos e reformados Northrop F5 Tiger (Base Aérea de Canoas e Santa Cruz), um projeto desenvolvido a partir de 1954, e os subsônicos AMX (Base Aérea de Santa Maria). Os suecos da SAAB prometem transferência de tecnologia, com fabricação de 80% das aeronaves no Brasil, a um custo de US$4 bilhões e entrega a partir de 2018.

“A necessidade de reequipar a Força Aérea com uma aeronave de defesa e superioridade aérea compatível com a importância geopolítica do País configurou-se, definitivamente, no ano 2000, com a denominação Projeto F-X, fruto dos estudos iniciados em 1992, quando a FAB delineou os primeiros requisitos das aeronaves que deveriam substituir os F-103 MIRAGE III, operados, na Base Aérea de Anápolis, em Goiás, desde o início da década de 70”, diz a nota oficial do Ministério da Defesa.

Em agosto de 2001, o Comando da Aeronáutica iniciou a seleção das empresas ofertantes de equipamentos compatíveis com os requisitos então definidos. No final do mesmo ano foram selecionadas as seguintes aeronaves, apresentadas por ordem alfabética: GRIPEN, F-16, MIG-29, MIRAGE 2000 e SUKOI 30.

No início do ano de 2003, o processo foi suspenso pelo Governo Federal, tendo sido retomado em 1º de outubro do mesmo ano. À época, os participantes reexaminaram suas propostas com a finalidade de apresentar as atualizações julgadas pertinentes.

Em 31 de dezembro de 2004, com o término dos prazos válidos das propostas, sem ter ocorrido a escolha de uma aeronave, o Governo decidiu preencher a lacuna decorrente da desativação dos F-103 MIRAGE III, que ocorreria em 2005, com a compra de 12 Mirage 2000 -C usados, fabricados na década de 80 e oriundos da Força Aérea Francesa. Na FAB, recebeu a designação de F-2000. É operado desde 2006 pelo Primeiro Grupo de Defesa Aérea, na Base Aérea de Anápolis, tendo sua desativação prevista para 31 de dezembro deste ano de 2013. Informações do portal Cavok, com edição deste jornal.

O País ainda necessita mais de escolas e postos de saúde, onde estão os verdadeiros riscos da soberania nacional, do que de aviões de caça. Mas também é verdade que não pode ficar a mercê de tiranetes de ocasião na sua área de influência geopolítica, nem suscetível a ataques piratas no seu sistema de aviação privada e nas instalações de exploração de petróleo no perímetro das 200 milhas.

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Os novos pássaros da morte custarão US$400 bilhões aos EUA.

F 35 Lightneen

O The Washington Post relata, hoje, que o mais dispendioso projeto bélico dos Estados Unidos, o do F-35, já tem um custo estimado de US$ 400 bilhões. As Forças Armadas prometem comprar 2.400 unidades de três modelos do pássaro de guerra para viabilizar o projeto. Enquanto isso, na longínqua América do Sul, a grande nação brasileira hesita, há mais de  4 anos, em investir US$ 8 bilhões para o projeto FX-2, que deve adquirir 36 aviões de supremacia aérea.

Tem razão dona Dilma em hesitar no investimento. Nossos grandes inimigos estão localizados internamente: corrupção, analfabetismo, pobreza, (in)segurança pública e saúde deficiente.  

Na primeira guerra do Iraque, em 1991, o País tinha mais de 1.050 aviões, e pilotos treinados em mais de 10 anos de guerra com o Irã. Pois ficaram todos no chão durante a guerra, sem coragem de combater com seus antigos instrutores. Então para que queremos mais aviões: para evitar uma invasão boliviana?

Locare Mod 2 

O assunto principal de dona Dilma

No final das contas, todos sabiam qual seria o assunto principal de Dona Dilma com Barack Obama. O Estadão de hoje diz que “a presidente Dilma Rousseff queixou-se a seu colega Barack Obama sobre a recente decisão dos EUA de cancelar a compra de aviões da Embraer”. Para ela, houve “quebra de contrato” e, dessa maneira, é difícil aceitar a oferta da Boeing para renovar a frota da FAB. 

Isso em outras palavras significa que até podemos comprar os F-18, mas temos que dar a entrada com os Super Tucano. Entende? O negócio é tão bom para a Boeing que ela já fez até um acordo de cooperação operacional com a Embraer e está instalando um centro de pesquisas no País. Soubemos como acaba isso: a gigante papa a pequena empresa e ainda lambe os beiços.

Cachaça, aviões e educação na pauta de Dilma com Obama.

Dilma é recebida, no domingo, nos Estados UnidosO único acordo comercial da visita oficial da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos, a partir de hoje, será o reconhecimento da cachaça como um produto exclusivamente brasileiro. A bebida deixará de chegar ao mercado americano como uma espécie de rum. A contrapartida será o ingresso no Brasil do bourbon, o uísque de milho, como bebida típica dos EUA e não mais como Scotch. Outros cinco acordos menos pitorescos serão firmados em diferentes áreas, além de 14 em educação. A presidente desembarcou ontem acompanhada por sete ministros.

O terceiro encontro de Dilma com o colega norte-americano, Barack Obama, durará pouco mais de duas horas hoje. Se o fracasso do diálogo político é dado como certo por especialistas, as perspectivas dos EUA no campo dos negócios com o Brasil são mais alentadoras. Não à toa, Dilma decidiu reunir-se a portas fechadas com cerca de 60 empresários brasileiros ontem logo ao chegar ao hotel onde se hospedou.

Muito além das antigas queixas de ambos os lados sobre as barreiras ao comércio bilateral, o plano dos EUA de atrair investimentos produtivos brasileiros e de estimular os negócios bilaterais, para gerar empregos locais, desandou com a decisão inesperada da força aérea americana (USAF, por sua sigla em inglês), em fevereiro, de cancelar a compra de 20 aviões A29 Super Tucano da Embraer. O tema será cobrado por Dilma. Obama a tentará convencer pela terceira vez a escolher o F-18 Super Hornet, da americana Boeing, na concorrência aberta pela FAB para a compra de 36 caças.

A USAF anunciou sua intenção de abrir uma nova licitação, ainda não confirmada, assim como o Ministério da Defesa informou intuito de concluir o processo de compra dos caças pela FAB até julho. Em uma tentativa de distender a relação nesse campo, Brasil e EUA também firmarão hoje uma parceria na área de aviação.

Dilma deverá ainda frustrar a expectativa do Tesouro americano de agregar o Brasil a seu bloco de pressão para acelerar a eliminação dos artifícios da China para manter a moeda chinesa desvalorizada. Na reunião dos Brics em Nova Délhi, ela preferiu liderar os emergentes contra as políticas dos EUA de expansão da base monetária, sem mencionar os reflexos do câmbio desvalorizado chinês nas suas exportações ao Brasil e a outros mercados da indústria brasileira.

Ministros brasileiros e altos funcionários americanos deverão firmar documentos para facilitar a cooperação bilateral nos três níveis de governo, a atuação em comum na área de segurança alimentar em terceiros países, a colaboração em meio ambiente e em moradia sustentável. O principal capítulo da visita de Dilma a Obama será refletido nos 14 acordos para acentuar a parceria bilateral no programa federal Ciência sem Fronteira, de concessão de 75 mil bolsas de estudos no exterior. Os EUA consideram essa cooperação uma possibilidade de favorecer uma melhor relação com o Brasil no futuro. Informações do Jornal do Comércio – Porto Alegre – com agências oficiais.

Rafales no chão: agora só dona Dilma pode salvar Sarkozy e a Dassault.

O diário econômico Les Echos traz a informação em primeira página: os Emirados Árabes Unidos teriam desistido de comprar da França 60 caças Rafale. O motivo seria o preço elevado demais cobrado pelo fabricante Dassault.
A notícia é um banho de água fria para o governo de Nicolas Sarkozy. A França nunca conseguiu vender os Rafale no exterior apesar dos esforços diplomáticos do presidente, como aconteceu no caso do Brasil e do Marrocos.

Les Echos explica que a desistência dos Emirados foi expressa em um curto comunicado da agência oficial Wam. Após três anos e meio de negociações, o xeque árabe Mohammed ben Zayed al Nahyane, grande amigo de Sarkozy, afirma que, infelizmente, a empresa Dassault não parece “ter consciência de que todos os esforços políticos e diplomáticos do mundo não podem compensar uma proposta comercial não competitiva e que não constitui uma base de trabalho”. Do site Defesa Net.

Borrascas e tempestades na defesa do País.

“Não há clima para comprar os caças”. Frase lapidar de nossa grande guia e presidente, Dilma Rousseff, que pensa de onde tirar 7 bilhões de dólares para comprar 36 aviões, quando está cortando 50 bilhões de reais do orçamento. Por outro lado, convenhamos: quem está preocupado com superioridade aérea do Brasil, se há tanto tempo temos um poder de fogo menor que a Argentina, Chile, Colômbia e Venezuela, por exemplo?

O corte de R$ 4 bilhões no orçamento do Ministério da Defesa vai afetar o programa de desenvolvimento do avião de transporte militar KC-390, principal projeto da Embraer na área, disse ontem o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. Dos R$ 4 bilhões congelados, a Aeronáutica deve responder por R$ 1,2 bilhão. O orçamento inicial previsto para a área em 2011 era de R$ 4,6 bilhões (somados os gastos para o funcionamento do ministério e investimentos).

Jobim só vai segurar a alça do caixão dos franceses?

Em reunião realizada em Brasília na última segunda-feira com o secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, a presidente Dilma Rousseff afirmou que considera o F-18 da Boeing como a melhor opção de caça para a Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo reportagem da Folha, os demais concorrentes no processo de compra dos caças que se arrasta por anos são o modelo Rafale, da francesa Dassault, e o Gripen NG produzido pela sueca Saab.

A pergunta que não quer calar: se de fato Dilma está sendo taxativa e não apenas diplomática, o Ministro da Defesa está só fazendo o papel de sargenteante do processo? Isto é: aquele que organiza a burocracia, sem tomar decisões.

No meio disto tudo está a vaga do Brasil no Conselho de Segurança da ONU, numa equação simples: os norte-americanos estariam trocando dinheiro vivo por um assento do País entre os grandes. Faz sentido.

A decisão sobre os caças ainda no terreno da dúvida.

Um dos seis K-8 chineses comprados pela Bolívia.

A presidente Dilma Rousseff decidiu adiar a escolha do fornecedor de jatos de combate da Força Aérea e vai reavaliar todas as ofertas finalistas para buscar novas garantias e acertar questões sensíveis como transferência de tecnologia, disseram fontes com conhecimento da decisão a Brian Winter, da Reuters.

A decisão marca uma reviravolta no processo, uma vez que o antecessor de Dilma, Luiz Inácio Lula da Silva, repetidamente expressou preferência pela oferta da francesa Dassault e seus jatos Rafale. Mas Lula deixou o governo sem tomar uma decisão, deixando-a a cargo de Dilma.

A presidente decidiu reiniciar o processo de avaliação das aeronaves e a esta altura não tem preferência por qualquer fornecedor, disse uma fonte do governo.

“É a decisão dela agora… e ela quer olhar os detalhes cuidadosamente”, afirmou a fonte, que pediu para não ser identificada.

Os outros finalistas da licitação, avaliada em pelo menos 4 bilhões de dólares, são o caça Gripen NG, da sueca Saab, e o F18 Super Hornet, da norte-americana Boeing.

Na semana passada, Dilma pediu pessoalmente a senadores norte-americanos por garantias adicionais do Congresso dos Estados Unidos para transferência tecnologia na proposta da Boeing, disseram fontes com conhecimento das conversas.

Se a decisão sobre o projeto FX-2 continuar nessa marcha, qualquer dia destes o Ivo Morales acorda de ressaca e invade o Brasil. A FAB está voando com Mirages antigos, AMX de 20 anos e, acredite, com os F-5 comprados da Jordânia.

A Embraer Defesa e Segurança assinou em dezembro com a Força Aérea Brasileira (FAB) um novo contrato de modernização de caças F-5, desta vez envolvendo um lote de 11 aeronaves. O negócio está avaliado em cerca de US$ 158 milhões e cada aeronave, comprada do governo da Jordânia, custou em torno de US$ 5 milhões. Iniciado em 2003, o programa de modernização do primeiro lote de F-5 contemplou 46 aeronaves. Destas, segundo o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, restam apenas duas para serem entregues. A Embraer é contratada principal da FAB no projeto e a empresa israelense Elbit, através da sua controlada Aeroeletrônica, de Porto Alegre, foi subcontratada para transferir a tecnologia de software embarcado para o Brasil. A modernização das 46 aeronaves do primeiro lote custou US$ 285 milhões.

O contrato de modernização envolve entrega de novos sistemas aviônicos (eletrônica de bordo), assentos ejetáveis, novo simulador de voo, estações de solo, equipamentos de apoio ao solo e atualização de publicações técnicas.

Boeing ainda não perdeu esperanças. Decisão da compra de caças deve sair esta semana.


O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, recebeu na quarta-feira, em seu gabinete, o vice-presidente da Boeing, Joseph McAndrew, o diretor da empresa na América Latina, Thomas DeWald, e o representante da companhia no Brasil, Norbert Gehr. Na ocasião, os executivos norte-americanos apresentaram o projeto do FA-18 Super Hornet, que disputa o contrato para o fornecimento do novo avião de combate da FAB (Força Aérea Brasileira) com outras duas empresas.

Marinho falou sobre o interesse de trazer investimentos para a cidade e região. “Esse contato é importante independentemente da disputa pelo caça, pois, como prefeito, tenho interesse em trazer investimentos para São Bernardo”. E disse estar em sintonia com o presidente Lula quanto à análise de transferência, pelas companhias concorrentes, de tecnologia, desenvolvimento de novos produtos e geração de empregos para o País.

O vice-presidente da Boeing prevê gerar 5.000 empregos no País. ( Selo por Defesa.Net)

Como várias vezes previu este blog, a decisão da compra de aviões de caça será mesmo no apagar das luzes do Governo Lula. Neste segunda-feira, Lula, Jobim e Dilma Rousseff se reúnem para tomar uma decisão. Um eventual adiamento poderia causar uma saia justa sem precedentes com a confirmação da vinda da secretária de Estado norte americana, Hillary Clinton, à posse da nova Presidente.

A decisão sobre a compra dos caças envolve um grande processo de engenharia diplomática e se arrasta por 15 anos. A Força Aérea brasileira está colocada hoje nos últimos lugares no continente sul-americano, a frente talvez de países como Uruguai, Paraguai, Bolívia e Equador. Por outro lado, uma licitação que atinja valores próximos dos 10 bilhões de dólares é de deixar qualquer gestor de olhos esbugalhados.

Wikileaks: americanos dizem que franceses usam argumentos falsos pra vender Rafale

Selo by defesa.net

A venda de caças para a Força Aérea Brasileira motivou autoridades americanas a fazerem um lobby e entrarem na disputa em uma das maiores licitações já feitas pela Aeronáutica.

Segundo documentos divulgados pelo site WikiLeaks neste domingo (5), a ministra-conselheira da embaixada americana em Brasília, Lisa Kubiskie, reconhece a vantagem da França na possível compra pela negociação direta do gabinete do presidente francês Nicolas Sarkozy. O governo Lula já sinalizou preferência por um modelo francês, o Rafale, que, segundo relatado por Kubiskie em uma das correspondências, usam “argumentos enganosos, senão fraudulentos”.

Um dos trechos dos documentos revela recomendações da embaixada: tornar o relacionamento do Brasil com os Estados Unidos mais “pessoal” pra competir com a França, aproveitar o “bom contato com (Ministro da Defesa, Nelson) Jobim”, “ligações entre os presidentes (Barack) Obama e Lula” e “visita da secretária (de Estado, Hillary) Clinton ao País”.

Até o comandante da FAB, Juniti Saito, teria sido alvo do lobby. Segundo os documentos, em encontro com o ex-embaixador americano Clifford Sobel, Saito indica sua preferência por equipamentos americanos. “Voamos no equipamento americano há décadas e sabemos que é confiável e que sua manutenção é simples e oferece bom custo/benefício”, teria dito Saito, conforme relatado no documento. O comandante teria ainda pedido uma carta “assegurando transferência de tecnologia” até o “dia 6 de agosto”.

O futuro ministro das Relações Exteriores do governo de Dilma Rousseff, Antonio Patriota, também é citado em um dos documentos. Em uma reunião com o atual embaixador dos EUA, Thomas Shannon, sobre o assunto, Patriota teria dito que a “não há decisão (de compra) tomada”.

Boeing diz que compra de aviões pela FAB virou faroeste.

Na reta final para que o governo anuncie o vencedor da licitação para compra de novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), a empresa americana Boeing, que ofereceu o F18 Super Hornet, pela primeira vez faz críticas abertas ao governo brasileiro. Os americanos não estão nada satisfeitos com as notícias de que o Ministério da Defesa só teria tratado do assunto com a Dassault, empresa francesa que quer vender para o Brasil o caça Rafale. E querem que eles também tenham a oportunidade de apresentar uma nova proposta.  Continue Lendo “Boeing diz que compra de aviões pela FAB virou faroeste.”

SAAB inaugura centro de pesquisa em São Bernardo.

A jornalista Vanessa Oliveira, informa em artigo no portal Defesa Net, que o prefeito de São Bernardo do Campo, acompanhado do vice-presidente da Saab, fabricante do caça Gripen, Dan Jangblad, e do diretor-geral da Saab no Brasil, Bengt Janér, anunciaram nesta quinta-feira (11/11) o lançamento para início de dezembro do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de alta tecnologia na região central da cidade. O empreendimento será o primeiro da companhia na América Latina.

O comunicado foi feito durante coletiva de imprensa no Paço Municipal e a estimativa é que o espaço já entre em funcionamento no primeiro trimestre de 2011. A área para a instalação do centro deverá ter entre 300m² a 500m². Na parte da manhã, o grupo já havia se reunido com o chefe do Executivo e o presidente da Confederação do Sindicato dos Metalúrgicos da Suécia, Stephan Lofven, e com os secretários de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo e Coordenação Governamental.

A Saab disputa o contrato para o fornecimento do novo avião de combate da Força Aérea Brasileira (FAB) com outras duas concorrentes: a americana Boeing, fabricante dos FA-18 Hornet, e a francesa Dassault, fabricante do Rafale, que inclusive esta semana também se reuniu com o chefe do Executivo.

Considerado porta de entrada para a expansão dos negócios no País, o centro irá atuar na elaboração de projetos voltados ao mercado internacional nos segmentos de segurança civil e militar, sensores, radares, aeronáutica, tecnologia ambiental e desenvolvimento sustentável. Segundo o presidente da companhia sueca, Hakan Buskhe, que visitou São Bernardo em setembro, o País é considerado inclusive um mercado estratégico para a empresa, especialmente nas áreas de defesa e aeronáutica.

Avisem o Sarskozy: a compra do Rafale subiu no telhado.

Balança a decisão de Lula sobre caças da FAB.

Segundo fonte do setor aeroespacial, existem fortes motivos para que o caça francês Rafale, o preferido do ministro da Defesa, Nelson Jobim, não seja escolhido como a nova aeronave de combate da FAB. “O presidente Lula começou a mudar a sua preferência pelo caça francês Rafale em maio deste ano, depois que o presidente Nicolas Sarkozy deixou de apoiá-lo na questão do acordo nuclear proposto pelo Brasil e a Turquia”. Segundo a fonte, Lula teria se sentido traído por Sarkozi e sua atitude colocou em dúvida a consistência da proposta de parceria estratégica oferecida pelo governo francês ao Brasil.

A proposta do caça Rafale, de acordo com fontes do setor, custará ao Brasil por volta de US$ 8 bilhões, o dobro do valor da oferta do sueco Gripen. “Os US$ 4 bilhões a mais do Rafale são muito superiores ao valor dos recursos previstos para a reforma dos aeroportos brasileiros (R$ 6,4 bilhões).

O Jornal Econômico e o portal especializado DefesaNet endossam a notícia.

Americanos podem passar rasteira na França, no projeto FX-2

O Super Tucano: Embraer é a terceira maior indústria aeronáutica do mundo.

Representantes dos governos brasileiro e norte-americano assinaram esta tarde, em Washington, um acordo de cooperação bilateral na área de Defesa. Entre outras coisas, o documento de três páginas prevê a possibilidade de os dois países realizarem treinamentos militares conjuntos e facilidades às negociações comerciais de equipamentos e armamentos.

Além disso, o próprio embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, reconheceu hoje (12) que o tratado pode “facilitar” as negociações entre a Boeing e o governo brasileiro para a compra dos caças Super Hornet, em vez do modelo francês ou sueco, que também disputam a preferência brasileira. E também a compra de 200 aviões Super Tucano, um treinador que pode ser moeda forte de troca, já que a maioria dos aviônicos são norte-americanos. O ministro Jobim também aproveita a oportunidade para vender o KC-190, transporte militar que está saindo das pranchetas da EMBRAER.

Continue Lendo “Americanos podem passar rasteira na França, no projeto FX-2”

Todo querem o Gripen. Menos Lula e Jobim.

O Gripen NG: clique na foto para ampliar.

O ministro Jobim, da Defesa, anunciou, pela enésima vez, que dentro de 20 dias teremos o anúncio oficial sobre a compra dos novos aviões caças pelo Governo brasileiro. No setor privado e dentro da própria FAB a opção é clara pelo aparelho Gripen, da sueca SAAB. Mas como dizia o humorista gaúcho Barão de Itararé, existem mais coisas no ar que simples aviões de carreira. No caso, aviões de combate.

Desenvolver um caça de combate brasileiro de última geração não é um desafio novo para a Embraer, na avaliação de Ozires Silva, ex-presidente da companhia. Segundo ele, a fabricante brasileira de aviões, a partir de uma decisão da Força Aérea Brasileira (FAB), poderia negociar com fornecedores estrangeiros o que fosse preciso para complementar os investimentos materiais e técnicos requeridos na construção dos caças.

“Em outras palavras, seria transformar as empresas brasileiras em contratantes do que realmente necessitarem, e não somente ficarem na lista de pedidos para receber o que se conceitua como transferência de tecnologia”, explica Silva. A compra do Xavante na década de 70, segundo ele, foi feita dessa forma e, graças a essa experiência bem-sucedida, a Embraer conseguiu absorver todas as tecnologias que precisava dos italianos para desenvolver a linha de produção do Bandeirante.

A modelagem de compra dos caças, proposta por Silva, agradou a um grupo de empresários e entidades de classe de São José dos Campos, reunidos semana passada com o ex-presidente da Embraer na sede local do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). Para Almir Fernandes, diretor da entidade, a proposta da sueca Saab é a que melhor se encaixaria no modelo de desenvolvimento de um caça brasileiro. “O Gripen é um caça em desenvolvimento, e a indústria brasileira pode participar da sua construção.”

O deputado federal Emanuel Fernandes (PSDB-SP), presidente da Comissão de Relações Exteriores e político da região, também considera a proposta de Silva a melhor opção para o Brasil. “Vou defender, no plenário da Câmara, a idéia de que o novo caça tem que ser nacional e que a Embraer deve ser contratada para negociar diretamente com o fornecedor estrangeiro escolhido pela FAB”, afirmou. O assunto também será discutido com o ministro da Defesa, Nelson Jobim

“Não se pode ignorar que o Brasil é hoje o terceiro maior produtor mundial de jatos comerciais, tendo fabricado cerca de 8 mil aviões, em operação em mais de 80 países. Por que isso não poderia se repetir com as encomendas militares?”, questiona o ex-presidente da Embraer.

Ciente da preferência de Jobim pelo caça francês Rafale, Silva disse que a opção seria um mau negócio para o país, porque os franceses nunca cumprem o que prometem, quando se trata de transferência de tecnologia. Silva disse que obteve informações de que os EUA devem endurecer a postura com o Brasil, caso a escolha seja o Rafale, ameaçando, inclusive, cortar o fornecimento de material estratégico para aviões da Embraer, que possuem componentes americanos.

O colunista Cláudio Humberto afirma hoje, 28, que A FAB confirmou, através de uma alta patente militar francesa, que o empenho de vender os Rafales se deve à péssima situação financeira da Dassault. Se não vender os Rafale ao Brasil, deve pedir falência.

Governo “cauteloso” em relação à compra de aviões.

“A FAB já fez sua análise e pré-selecionou três modelos que atendem às suas necessidades técnicas. Agora é a hora de o governo fazer a análise estratégica, política e econômica para apontar qual proposta trará mais benefícios para a sociedade. Temos que ser muito cautelosos”.

Assim o presidente Luiz Inácio da Silva se referiu, hoje, em sua coluna distribuída aos jornais, sobre a compra dos novos caças para a FAB. Pois é Presidente: cautela e caldo de galinha só fazem bem.