Obras da FIOL estão paradas, apesar da propaganda de Bolsonaro

Na sequência do tuíte, Bolsonaro ainda afirma: O governo está fechando primeiro trecho que vai para concessão em 2020 (Caetité-Ilhéus) e já adiantando bem o segundo trecho. Ideia original prevê a extensão da linha até o Tocantins, integrando-a à Norte-Sul e conectando o litoral baiano à produção do interior do Brasil.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) usou seu perfil nas redes sociais nesta segunda-feira (7) para exaltar o trabalho de seu governo frente a construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste. No entanto, em vários lotes, as obras estão praticamente paradas por falta e recursos.

O presidente ressaltou que a obra está sendo executada em diversas frentes, com construção de viadutos, lançamento de dormentes, terraplenagem e recuperação de passivos.

No seu Twitter, Bolsonaro disse ainda que o governo está fechando o primeiro trecho que vai para concessão em 2020 (Caetité-Ilhéus) e adiantando bem o segundo trecho (Caetité Barreiras). Ele ainda lembrou que projeto prevê a extensão da linha até o Tocantins, integrando-a à ferrovia Norte-Sul. “Conectando o litoral baiano à produção do interior do Brasil”, disse.

No entanto, o lote 5, compreendido entre Caetité e Bom Jesus da Lapa, está com as obras praticamente paradas. Segundo apurado pela Agência Sertão, somente na última semana, cerca de 300 operários foram demitidos pelo consórcio de empresa que executa a construção.

Ao todo, dos cerca de 650 trabalhadores que executam a obra, cerca de 400 foram demitidos desde o início de setembro.

As frentes de trabalho estão praticamente paradas, sendo priorizados apenas os serviços de conservação. Apenas na região de Brejinho das Ametistas, próximo à ligação com o Lote 4 (início do trecho I), há homens e máquinas trabalhando. O trecho que avançava em direção à ponte sobre o rio São Francisco foi paralisado.

A situação é parecida nos outros lotes tanto do primeiro trecho, quanto do segundo.

No início de setembro, as obras foram totalmente paralisadas após a Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., estatal responsável pela construção da ferrovia, informar que os recursos prometidos pelo Governo Federal não vieram na velocidade necessária para tocar o projeto.

Por esta razão, a Valec decidiu pela paralisação dos serviços cujos os recursos ainda não havia sido empenhados até o fechamento das medições do último mês. Isso incluiria a maioria os serviços previstos até o fim do ano para a construção. Da Agência Sertão, editado.

O Messias não é fácil, nem o seu povinho de comunicação. Tomam qualquer bobagem ditas pelos ministérios e tascam nas mídias.