Mulheres tiram a roupa no Rio contra projeto de lei de Eduardo Cunha

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Cerca de 5 mil mulheres, de acordo com a organização do ato – mil, segundo a Polícia Militar – saíram pelas ruas do Rio de Janeiro para reivindicar direitos e autonomia de seus próprios corpos. Com faixas, cartazes e corpos pintados, as mulheres pediam o afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se posicionando contra um projeto de lei de sua autoria, em tramitação na Casa, que restringe o atendimento a vítimas de violência sexual e dificulta o aborto legal.

“Este ato é contra o PL 5.069, que burocratiza o processo, pois, em vez da pessoa ir receber tratamento médico, ela primeiro tem que fazer um boletim de ocorrência. Isso é uma crueldade com a vítima, que está fragilizada e precisa de amparo. A maioria das pessoas não concorda com o tipo de postura que ele [Cunha] tem, não só em relação aos desvios [de dinheiro] e à conta na Suíça, mas quanto à atitude dele, que é muito retrógrada”, disse a estudante de História e militante feminista Luisa Lima de Moraes ao portal EBC.

Não querendo ser machista e já sendo, tendo em vista a seriedade do tema, mas, num eventual documentário, o ato poderia ser denominado “Canhões de Outubro”? 

170 delegados da Polícia Federal entregam cargos em protesto

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Por Fábio Campana

Aproximadamente 170 diretores regionais e setoriais da Polícia Federal entregaram seus respectivos cargos desde o início deste mês para pressionar o governo federal por melhorias na estrutura da corporação. As maiores baixas, conforme informações da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal ocorreram nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. As informações são do Congresso em Foco.

Somente em São Paulo, 18 delegados desistiram de suas respectivas funções de chefia. No Rio, foram 17 entregas de cargo. Segundo a ADPF, 468 delegados foram convidados a assumir esses cargos, mas rejeitaram a proposta também como forma de protesto contra o governo federal. “Esse é um movimento que vem crescendo a cada dia”, afirmou Marcos Leôncio Ribeiro, presidente da ADPF. Atualmente, os delegados da PF ganham uma comissão mensal de aproximadamente R$ 170 por cargos de chefia.

Os delegados de Polícia Federal reclamam que o órgão não tem equipes mínimas de investigação nas unidades, que há carência de servidores administrativos – muitos deles substituídos por mão de obra terceirizada – e que não houve regulamentação da chamada indenização por trabalho em fronteira, dois anos depois de o governo federal ter assumido esse compromisso com os policiais. Os delegados também estão insatisfeitos com a proposta do Ministério do Planejamento de reajuste salarial para a categoria da ordem de 21,3%, mas escalonado em quatro anos.

Neste primeiro momento, a entrega de cargos atingiu apenas os delegados das regionais do interior e dos Estados. A intenção é que a mobilização continue e no próximo dia 20 comece a ocorrer o desligamento voluntário de funções comissionadas também na unidade central da PF, em Brasília. Com isso, os delegados querem pressionar o diretor-geral da PF, Leandro Daiello, a deixar a função caso o governo federal não melhore as condições de trabalho no órgão. Apesar da entrega de cargos, os delegados dizem que, até o momento, não houve paralisação de investigações ou demais serviços da PF.

Os delegados estão inconformados com o que eles chamam de “desvalorização da carreira”. Pelas informações da ADPF, um delegado federal de último nível ganha menos que os delegados de polícia estadual em dez estados: Amazonas, Amapá, Maranhão, Piauí, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.

Além disso, pelas informações da Associação, os delegados da PF tinham uma remuneração equiparável ao juízes e procuradores nos anos de 1990. Atualmente, conforme a entidade, o salário de um delegado federal é semelhante ao das chamadas carreiras auxiliares da magistratura, como os técnicos judiciários, por exemplo.

Copacabana amanhece com cruzes negras pelos policiais mortos nos últimos 2 anos.

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Cento e cinquenta e duas cruzes pretas com os nomes de policiais militares assassinados no Rio de Janeiro nos dois últimos anos amanheceram fincadas nas areias da praia de Copacabana, na Zona Sul da cidade, nesta terça-feira (9/12). O ato foi organizado pela ONG Rio de Paz, a pedido dos próprios familiares e amigos das vítimas, que participaram de uma homenagem feita às 11 horas, em meio as cruzes.

No último fim de semana, o policial militar Geraldo Luiz da Silva, que era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Vila Kennedy, na Zona Oeste, foi morto a tiros durante a sua folga, quando visitava familiares na comunidade de Cosme e Damião, em Realengo. Em menos de um mês, Geraldo foi a sexta vítima de violência contra PMs no Estado. Familiares do soldado estarão presentes na manifestação.

No cenário da manifestação, os voluntários da ONG levantaram durante a madrugada uma cruz de três metros de altura, formada com os uniformes da Polícia Militar manchados de tinta vermelha. Um cartaz posto na frente da instalação exibe o dizer: “Em memória dos policiais militares que tombaram pela população do Estado do Rio de Janeiro”. Do portal do Jornal do Brasil.

 

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Protestar também cansa, ora essa!

vitória da conquistaMoradores fizeram, hoje pela manhã, um protesto, fechando a BA 026, no trecho que dá acesso ao distrito de Iguá, próximo ao município de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia. O morador aproveitou o protesto para descansar no sofá jogado sobre a barreira. Afinal, protestar dá um cansaço enorme, não é mesmo? A foto é do blog do Anderson.

Agricultores fecham a BR 407 em protesto por falta d’água

mapaCarcaças de animais e bananas foram colocados por agricultores na BR-407, entre as cidades de Filadélfia e Ponto  Novo, em protesto pela falta de água na região, que fica a cerca de 330 quilômetros de Salvador.

O protesto começou por volta das 8h, no km 174. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF-BA), os manifestantes bloquearam o trânsito nos dois sentidos da rodovia. Um congestionamento de cerca de 10 quilômetros foi formado na via.

O objetivo dos manifestantes  foi chamar a atenção do governo do estado para o problema de falta de água na região devido à seca e para a necessidade de ações para manutenção da produção no perímetro de irrigação.

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Entre as solicitações dos produtores, estão também a anistia dos financiamentos agrícolas, aumento da capacidade de armazenamento em 30% da barragem de Ponto Novo, construção das barragens do rio das pedras e Angelim, além da garantia do fornecimento de água no perímetro irrigado.

bananasEm razão da estiagem, a presidente Dilma Rousseff anunciou na última terça-feira um pacote de ações para combate à seca no valor de R$ 9 bilhões, que inclui a prorrogação de programas como o Garantia Safra, Bolsa Estiagem, construção de cisternas, e renegociação de dívidas dos agricultores. As ações são coordenadas pela UPB – União dos Municípios da Bahia, que realizará audiência pública na Assembléia, no dia 17, e já organiza marcha para Brasília. Com informações e fotos do Correio*.

Manifestantes fazem protesto pela morte da professora Marlei.

Um grande grupo de manifestantes saiu hoje, no final da tarde, do bairro Santa Cruz, protestando contra a morte da professora Marlei Terezinha Pretto, ocorrida em acidente de trânsito, pela manhã. Em frente ao Centro Administrativo Municipal, o manifesto tomou força, com palavras de ordem, e foi acompanhado por motociclistas profissionais e carros de passeio. A manifestação ganhou fortes cores políticas e foi assistida por políticos de oposição ao Governo Santa Cruz, entre eles o vereador Alaídio Castilho e o representante da terceira via, Jaime Cappellesso. O secretário de Esportes, Valtair Fontana, pegou o microfone para fazer um breve discurso, mas depois de uma meia dúzia de palavras foi intensamente vaiado, o que o fez desistir de seu intento.

O prefeito Humberto Santa Cruz ficou impedido de receber os manifestantes, pois está em Brasília e só chega amanhã pela manhã. Mas a secretária de Saúde, Maira de Andrada Santa Cruz, garantiu que estará presente ao velório, hoje à noite,  na quadra coberta do colégio Ottomar Schwengber.

Segundo fontes da própria Prefeitura, Humberto Santa Cruz ficou sabendo hoje da municipalização do trânsito, efetivada pelo DENATRAN, o que teria ocorrido na última sexta. Com a municipalização, o Prefeito poderá intervir de maneira decisiva na organização do trânsito na cidade.

Outras manifestações estão previstas. Amanhã, os sindicatos dos professores, dos funcionários públicos e o Conselho Comunitário de Apoio à Segurança farão outra passeata. Na quarta-feira, um grupo de acadêmicos de direito se reunirá na Praça da Matriz para também realizar um protesto.

Luís Henrique, que fez o primeiro projeto para o trânsito de Luís Eduardo, quando foi Secretário interino de Ordem Pública, Segurança e Trânsito, assistiu, impassível, a manifestação. Hoje Luís Henrique é assessor do vereador Valmor Mariussi.