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Deputado estadual do PSL invade hospital e ameaça todos de prisão.
O deputado estadual Capitão Alden (PSL), policial militar, invadiu o hospital de campanha Riverside, na Região Metropolitana de Salvador, na Bahia, na tarde desta quarta-feira (17).
O local é dedicado ao tratamento de pacientes com coronavírus. De acordo com o governo baiano, Alden chegou acompanhado de seguranças e aparentava estar armado. Ele também teria ameaçado dar voz de prisão aos funcionários.
O Executivo estadual também disse que um dos seguranças que acompanhavam o parlamentar se posicionou na porta de um dos quartos e teve acesso a uma paciente que estava com as partes íntimas expostas pois tomava banho em seu leito.
A invasão acontece menos de uma semana após Jair Bolsonaro, em live nas redes sociais, ter incentivado seus seguidores a invadirem hospitais e filmarem a oferta de leitos.
Maia retira liderança e bancada de deputados suspensos do PSL

Decisão vale durante o período de afastamento definido pela legenda para os parlamentares
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, decidiu nesta terça-feira (10) que os 14 deputados do PSL punidos pela Executiva do partido deixarão de contar para efeitos de bancada enquanto durar a suspensão anunciada pela legenda.
A decisão determina, entre outras coisas, o afastamento desses deputados das funções de liderança e vice-liderança. Assim, o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) deixará a liderança do partido.
Ficarão afastados do cargo de vice-líder do PSL: Alê Silva (MG), Carla Zambelli (SP), Bibo Nunes (RS), Márcio Labre (RJ), Filipe Barros (PR), Bia Kicis (DF), Daniel Silveira (RJ), Junio Amaral (MG), General Girão (RN), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (SP).
Suspensão
O diretório nacional do PSL decidiu suspender os 14 parlamentares alinhados com o presidente Jair Bolsonaro depois de disputa com o presidente do partido, Luciano Bivar. Eduardo Bolsonaro, Bibo Nunes, Alê Silva, e Daniel Silveira receberam as maiores punições: 12 meses de suspensão. As demais punições variam entre 3 e 10 meses de suspensão.
Maia destacou que não cabe à Câmara dos Deputados entrar no mérito da punição, mas apenas cumprir as formalidades e os impactos no funcionamento da Casa.
Presidência preservada
Eduardo Bolsonaro mantém o cargo de presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, para o qual foi eleito. Os deputados afastados também mantêm a prerrogativa de integrar, como titular, pelo menos uma comissão permanente. Esses deputados, no entanto, poderão ser trocados de colegiado a critério do novo líder.
Impactos regimentais
A bancada será reduzida de 53 deputados para 39 deputados. O maior impacto é o quórum para eleição de líder, que cai de 27 deputados para 20.
Como vai deixar de representar 1/10 da Casa, o PSL também não poderá apresentar alguns requerimentos e emendas aglutinativas nas votações em Plenário.
O partido também terá reduzido de 3 para 2 o número de destaques – tentativas de mudar o texto – que poderá apresentar em Plenário. O tempo de líder também será reduzido em 1 minuto: de 7 minutos para 6 minutos.
A bancada volta a aumentar assim que acabarem as punições impostas pelo partido.
Digam-me, os mais esclarecidos: o Presidente da República precisava mesmo entrar em rota de colisão com o Presidente do seu Partido?
O Presidente precisava mesmo cancelar o seguro obrigatório de veículos – DPVAT – para prejudicar a seguradora de Luciano Bivar, que tinha menos de 2% na fatia do total dos seguros?
O Presidente da República tinha intenções de administrar nas vultuosas verbas do Fundo Partidário do PSL, se agora, com o novo partido, Aliança, terá uma mínima participação no dinheiro, mesmo em 2022?
Os ímpetos juvenis de Jair Bolsonaro tem lhe custado caro e queira Deus que lhe custem ainda mais, afirmamos, data maxima venia.
“Bolsonaro queria a chave do cofre”, diz deputado Waldir.
A notícia é de O Antagonista, insuspeito para falar no assunto do Soberano e seus três príncipes:
Ao sair da convenção do PSL, Delegado Waldir acusou Jair Bolsonaro de querer a “chave do cofre”.
“Inicialmente, o nosso presidente, tentando enfraquecer, estava para tomar o controle [do partido]. No próximo ano tem eleições e ele queria o controle total de todos os diretórios do país, inclusive tinha pedido a minha cabeça em Goiás […] Ele queria a chave do cofre, que é a chave do fundo partidário.”
Iria correr sangue na reunião do PSL? Pois salvaram-se todos.
O deputado federal Bibo Nunes (RS), este palhaço da foto vestido com a bandeira do Brasil, diz na tribuna que é melhor cancelar reunião do PSL: “Pode acontecer luta corporal.”
A reunião acabou acontecendo e “entre mortos e feridos, salvaram-se todos”.
Um dos deputados alinhados a Bolsonaro, integrante do grupo que corre risco de expulsão do PSL, Bibo Nunes enviou um áudio ao colegas de bancada cujo conteúdo expõe a exata temperatura interna da legenda.
Nunes começa a gravação pedindo que Luiz Lima, do PSL do Rio, saia do grupo de Whatsapp até decidir se está com Bolsonaro ou o com Luciano Bivar. Em seguida, Nunes se diz contrário à realização da reunião por medo de que termine em pancadaria.
“Sou totalmente contra. Nós já estamos com posição definida. Basta ver a posição do Bivar, que é uma pessoa que guarda raiva, rancor, o Julian (Lemos, aliado de Bivar). Já estou há um bom tempo nessa briga com eles. Eu sei como é: o que pode acontecer é até uma luta corporal”, disse no áudio.
Esse maluco é gaúcho de Cruz Alta. O pai dele foi prefeito da cidade e era um homem sério, muito respeitado na cidade. O tal Bibo (isso lá é nome de homem?) é mais um motivo pra esquecer minhas origens, das quais tanto me orgulhava. Na terra de Érico Veríssimo e do senador Pinheiro Machado já não se fazem homens públicos como antigamente.
Pega fogo o cabaré: PSL ameaça expulsar deputados bolsonaristas fundamentalistas.

Deputado Júnior Bozzella diz que PSL vai expulsar Carla Zambelli, Bibo Nunes, Alê Silva e Douglas Garcia, bolsonaristas fundamentalistas xiitas. É a manchete de O Globo. Nesses casos, o Partido indica o suplente para assumir o cargo.
Como disse um internauta, agora há pouco, no twitter: “Queima, bandiquenga”.
Novos focos de incêndio no prostíbulo!
Começou o canibalismo nas hostes do Ogro: Frota é expulso do PSL.

O Partido Social Liberal (PSL) decidiu expulsar o deputado federal Alexandre Frota (SP) de seus quadros na manhã desta terça-feira, 13. Frota vinha fazendo críticas à legenda e ao governo de Jair Bolsonaro.
Como pano de fundo está o veto do Palácio do Planalto a indicações do parlamentar para cargos na Agência Nacional de Cinema (Ancine) e a perda de poder do diretório municipal de Cotia, na região metropolitana da capital paulista.
O pedido de expulsão partiu da deputada Carla Zambelli (SP) e foi subscrito pelos também deputados Caroline di Toni (SC), Bia Kicis (DF) e por Luiz Philippe de Orleans e Bragança (SP).
O senador Major Olímpio (SP) também cobrou o afastamento definitivo do deputado, o terceiro mais votado da sigla no Estado.
A situação do parlamentar na sigla piorou após ele afirmar que o presidente Jair Bolsonaro é a sua “maior decepção” e que a indicação de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), seu filho, para a embaixada brasileira em Washington representa a “velha política”.
O rompimento de Frota com o governo ocorreu após o parlamentar ter suas indicações à Ancine vetadas definitivamente pelo Planalto. Desde março, o governo “congelou” os nomes sugeridos pelo deputado para a agência. Frota, na época, culpou os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e Osmar Terra, Cidadania.
Líder do PSL na Câmara diz que a Bahia “é um lixo”
Durante uma sessão da Comissão de Educação na Câmara dos Deputados, em Brasília, na tarde desta quarta-feira (22), o líder do PSL da Casa, Delegado Waldir, afirmou que a “Bahia é um lixo”.
Ele ainda completou dizendo que o lixo era governado pelo PT, se referindo ao governo de Rui Costa (PT).
Um colega precisou conter as ações do deputado goiano, que estava visivelmente alterado. Ele costuma comparecer ao plenário com sintomáticas coceiras no nariz e estranhas alterações do comportamento.
Ele gosta também de polemizar, com um bando de seguidores ao lado, durante as sessões plenárias. O YouTube está coalhado de vídeos do deputado beirando o ridículo.
A confusão contou com a participação de membros da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) na sessão.
Aos gritos, o parlamentar ainda chama os estudantes presentes de “maconheiros”.
Parlamentares do PSL tentaram impedir que a presidente da sessão, a deputada Professora Marcivania (PCdoB-AP), questionasse o ministro da Educação, Abraham Weintraub. O titular do MEC disse que não iria falar com os estudantes.
Informação do Varela Notícias, editadas por O Expresso.
Tenho visto péssimos exemplos de parlamentares em 53 anos como eleitor. Já fui assessor de imprensa em gabinetes da Câmara e mesmo quando criança conheci vários deputados federais na casa do meu avô, o saudoso Murilo dos Santos Sampaio. Mas nunca vi a Câmara dos Deputados com um nível tão baixo, ao ponto de excrescências como a citada na matéria ser líder do Partido do Presidente eleito.
Deputada acusa Ministro do Turismo de ameaças de morte.
É tudo gente do mesmo partido, o PSL, que elegeu Bolsonaro e fez uma enorme bancada na Câmara, na base do dinheiro e da propaganda das ideias radicais de extrema-direita. Agora, começam a brigar entre si por mais poder.
A deputada federal Alê Silva (PSL-MG) afirmou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, ter recebido a informação de que o ministro do Turismo a ameaçou de morte em uma reunião com correligionários, no fim de março, em Belo Horizonte. Foi ela quem relatou a existência de esquema de candidaturas de laranjas comandado por Marcelo Álvaro Antônio em Minas Gerais. O caso foi revelado pela Folha no início de fevereiro.
De acordo com o diário paulista, a deputada prestou depoimento espontâneo à Polícia Federal em Brasília, na quarta (10), ocasião em que solicitou proteção policial.
Eleita com 48 mil votos, Alê Silva é a primeira congressista a relatar às autoridades a existência do esquema de laranjas do PSL de Minas, comandado nas eleições pelo atual ministro de Jair Bolsonaro. Ela deve prestar novo depoimento nas próximas semanas.
Álvaro Antônio nega ter feito ameaças e diz que a deputada faz campanha difamatória contra ele em busca de espaço no partido no estado.
Uma série de reportagens desde então mostrou que Álvaro Antônio patrocinou em Minas um esquema de candidaturas de mulheres que receberam expressivos recursos públicos do partido, sem sinal de que tenham feito campanha efetiva. Parte desse dinheiro público foi parar em empresas ligadas a assessores de seu gabinete na Câmara. Ele exercia o mandato de deputado federal em 2018.
Em entrevista dada à Folha na quinta (11), ocasião em que chorou várias vezes, Alê Silva afirmou que descobriu o esquema após a eleição, a partir de relatos de políticos do PSL de Minas e de pesquisa nos dados da prestação de contas das candidatas apontadas como sendo de fachada.
O caso das laranjas do PSL, partido do presidente Bolsonaro, é alvo de investigações da Polícia Federal e do Ministério Público em Minas e em Pernambuco e levou à queda do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, que comandou o partido nacionalmente em 2018.
Esta é pra rir: líder do PSL propõe fim de fundo eleitoral
Major Olímpio diz que o momento é propício e que destinação de recursos fica a bel prazer de dirigentes
Na semana em que um ministro foi demitido e outro está ameaçado de ter o mesmo fim por causa de um esquema de candidaturas de laranjas do PSL, o líder o partido no Senado, Major Olímpio (SP), apresentou um projeto de lei que propõe a extinção do fundo especial de financiamento de campanha. A informação é da Folha de S. Paulo.
Segundo o jornal, ao justificar a proposta, Olímpio argumenta que o fundo, criado em 2017, retira recursos que seriam destinados a emendas parlamentares, dinheiro usado por deputados e senadores para fazer obras em seus redutos eleitorais.
“Ora, não nos parece razoável, nem moral que as verbas que seriam objetos de emendas parlamentares que iriam ter como destinação a educação, segurança pública e a saúde brasileira sejam utilizadas para o financiamento de campanhas eleitorais”, afirmou no projeto.
“Desde a época que foi aprovado este fundo, eu, já nos debates, me posicionei contrário, votei contrário ao fundo. Resolvi materializar no projeto. Não consultei a direção nacional do partido nem as pessoas do partido. É um iniciativa minha”, disse o senador à Folha.
O fundo eleitoral, como é mais conhecido, foi usado para abastecer as candidaturas sob suspeita. Atualmente, as campanhas políticas são financiadas por recursos deste fundo, do fundo partidário e de doações de pessoas físicas. Com edição do Bahia.ba
E essa trozoba dessa invasão da Venezuela que não começa nunca? Se começasse, o povo ia esquecer a citricultura do Partido do Governo. Os laranjais em flor iam desaparecer da mídia na hora.
Mourão quer explicações sobre laranjal do PSL

Filiado ao PRTB, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou que o PSL deve explicações sobre o uso de laranjas em campanhas eleitorais.
Ele disse, literalmente: “O partido que se explique”.
Ao deixar o Palácio do Planalto na noite desta terça-feira (12), Mourão disse não saber se Bolsonaro pediu explicações ao PSL sobre as suspeitas.
O Ministério Público de Minas Gerais vai investigar o caso de Marcelo Álvaro Antônio (PSL), ministro do turismo envolvido com quatro candidatas laranja no estado.
Se continuar assim o nível da citricultura, o PSL não mudará a sigla, mas o significado dela: Partido do Suco de Laranja. Para que não reste dúvida sobre a honorabilidade dos seus membros.
Olha o que a Folha publicou sobre o desvio de verbas eleitorais do PSL para uma gráfica de São Paulo que não tem máquinas:

Meu nome é Bolsonaaaaaro!
Cálculos de especialistas afirmam que se o pré-candidato Jair Bolsonaro seguir apenas com o PSL em sua legenda terá entre 8 e 12 segundos de espaço na propaganda eleitoral no rádio e na televisão.
O que não deixa de ser uma benção, dado ao fato de que o dito cujo indigitado só fala idiossincrasias reacionárias quando os microfones se abrem.
Por outro lado, comenta-se que ele já escolheu o general Augusto Heleno, ex-comandante militar na missão da ONU no Haiti, um cidadão que defende pautas de direita, como ele, Bolsonaro. Vai ser o primeiro caso na história militar em que um capitão vai dar ordem unida a um general.
A nível de humor, dizem que já estão gravados os programas do ex-capitão Jair, com o seguinte e conciso texto:
– Meu nome é Bolsonaaaaro!
Os liberais estão corretos em se recusar a fazer companhia a Bolsonaro

Celso Rocha de Barros, na Folha de São Paulo.
Bolsonaro arrumou um partido. É o PSL, Partido Social Liberal. Até então, o candidato da molecada que se acha macho alfa porque joga muito videogame de tiro estava negociando com outros partidos do baixíssimo clero da política brasileira: PSC, Patriota, e o PR de Valdemar Costa Neto. Isso, aquele Valdemar Costa Neto. Esse mesmo.
A afinidade é natural: Bolsonaro é baixo clero puro-sangue. Nunca teve qualquer relevância parlamentar, nunca participou de um único debate relevante, nunca aprovou um projeto de lei que valesse nada. Quando o PSDB derrotou a hiperinflação, Bolsonaro queria fuzilar FHC. Quando o PT tirou milhões de brasileiros da miséria, Bolsonaro estava decidindo qual das ministras petistas merecia ser estuprada.
Bolsonaro se encostou no salário de deputado faz 30 anos, enfiou seus filhos na mesma carreira e é realmente a cara do PSC, do Patriota, de Valdemar Costa Neto. Bolsonaro é um Severino Cavalcanti que só teria coragem de brigar com Gabeira se alguém já tivesse amarrado o ex-guerrilheiro no pau-de-arara.
O PSL já foi baixíssimo clero como os outros desta lista, mas vinha tentando se reabilitar. Um pequeno grupo liberal, o “Livres”, entrou em massa no PSL, conquistou diversos diretórios e vinha tentando dar ao partido a cara de um partido claramente liberal. Era uma boa ideia: seria ótimo se o liberalismo se apresentasse nas eleições brasileiras para o debate aberto.
Mas o Livres foi traído pelo presidente do PSL, Luciano Bivar, que todo mundo achava que era só mais uma mediocridade produzida pelo baixo clero da política brasileira e, vejam só, era mesmo, estava todo mundo certo, parabéns para todo mundo.
Ao que parece, Bivar entregou o partido para Bolsonaro em troca do lugar de vice na chapa. É isso aí, Bolsonaro, candidato a vice tem que ser assim, leal, sujeito homem que cumpre acordo. Tenho certeza de que será um sucesso, você sabe que eu só quero o seu bem.
Diante dessa traição bastante vira-lata por parte do PSL, os membros do Livres saíram do partido, no que demonstraram consistência ideológica e noções básicas de higiene.
Estão corretíssimos os liberais que se recusaram a fazer companhia ao lambe-Ustra: ou o sujeito é liberal, ou apoia Bolsonaro. Afinal, liberalismo econômico qualquer sujeito afim de puxar o saco de rico defende. O teste do liberal sincero é a defesa do liberalismo político, das liberdades individuais, da democracia. E o liberalismo político implica a defesa dos direitos humanos. Foi o velho John Locke que mais ou menos inventou as duas coisas, afinal. Procurem os depoimentos de Bolsonaro sobre direitos humanos e calculem o que ele faria se pudesse colocar as mãos em John Locke. Depois de alguma outra pessoa ter amarrado o Locke no pau-de-arara, claro.
O sujeito defender desregulamentação de empresa de rico (mesmo quando isso é uma boa ideia) só quer dizer que ele quer ser convidado para as festas certas. O que o Locke quer saber é se o sujeito defende que a polícia não pode entrar em barraco de favela sem o mesmo mandado que precisa mostrar em bairro de classe média. E o Locke defendia o direito à insurreição, de modo que, se eu fosse vocês, não provocaria o sujeito, não. Liberalismo político é coisa séria. Bolsonaro: nunca será.
Decisão sobre o PR também foi embargada no TRE
O processo eleitoral que envolve o Partido da República (PR) no Tribunal Regional Eleitoral também sofreu embargos declaratórios, segundo o advogado Bruno Martinez. O processo foi apensado aqueles do Partido dos Trabalhadores e do Partido Social Liberal (PSL) naquela corte. A questão deve ser apreciada ainda esta semana pelo TRE.
Sentença que levou PT e PSL para Oziel recebe embargos declatórios
Os advogados Bruno Martinez Carneiro Ribeiro Neves e Breno Valadares dos Anjos, procuradores da Comissão Provisória do Partido Social Liberal em Luís Eduardo Magalhães e do Diretório Regional do Partido dos Trabalhadores, na Bahia, entraram ontem com embargos declaratórios junto ao T.R.E. no que diz respeito à sentença que leva os candidatos do PT para a esfera de influência de Oziel Oliveira, além de levar também a legenda do PSL.
A sentença do TRE do dia 20 mantém os candidatos a vereador, liderados por Valtair Fontana, da coligação de Humberto Santa Cruz, na coligação de seu principal oponente, com a ressalva de estarem na condição de “apto indeferido com recurso”.
A ação pede que o TRE esclareça como os candidatos de uma coligação foram parar em outra. Assim, pretendem também reverter a decisão do Tribunal em manter os dissidentes da convenção do Partido na direção do mesmo.
Mesmo número, dois candidatos

Outra discordância da direção do PT em Luís Eduardo, como esclarece o professor Armando Martins, secretário da executiva do Partido, é o erro cometido pelo Cartório Eleitoral que registrou, para dois candidatos, Sandra Regina de Almeida e Paulo Sérgio Santana da Silva, o mesmo número: 13.133. Sandra pertence à coligação de Humberto e Paulo Sérgio à coligação de Oziel. Segundo Armando, Paulo Sérgio não teria filiação no PT e teria participado indevidamente da convenção e da lista de candidatos.
Amanhã a decisão da Justiça Eleitoral sobre impugnação de Oziel Oliveira

Amanhã, quinta-feira, deve sair a decisão do juiz eleitoral de Luís Eduardo Magalhães, dr. Pedro Rogério Castro Godinho, sobre os três pedidos de impugnação da candidatura de Oziel Oliveira à Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães. Não se conhece o teor dos pedidos feitos à Justiça, mas os autores são os outros dois candidatos, Juarez de Souza e Humberto Santa Cruz, e o próprio Ministério Público Eleitoral, na pessoa do promotor Sávio Henrique Damasceno Moreira, já que o titular do MPE, dr. Ícaro Tavares Cardoso de Oliveira Bezerra encontra-se em licença por problemas pessoais.
Segundo o site Congresso em Foco, o deputado Oziel enfrenta dez investigações no Supremo. São quatro ações penais (574, 575, 576 e 609) por crimes da Lei de Licitações, eleitorais e de responsabilidade. E outros seis inquéritos (3107, 3108, 3109, 3304, 3330 e 3428) por crimes da Lei de Licitações e eleitorais. Um deles aguarda reautuação como ação penal, já que a denúncia do Ministério Público Federal foi aceita pelos ministros. Nesse caso, Oziel é acusado de ter dirigido licitações em favor de empresas previamente escolhidas por ele.
PSL
Quem também espera uma decisão da Justiça é Elson Sá Teles, presidente da Comissão Provisória do PSL, destituída às vésperas das convenções partidárias, por decisão do Diretório da agremiação na Bahia. Segundo Elson, o Partido, que passou para uma coligação liderada por Humberto Santa Cruz não tem candidatos, enquanto que teria 11 postulantes ao cargo de vereador se fosse mantido com Oziel Oliveira.
A íntegra da petição inicial de impugnação da candidatura de Oziel Oliveira pode ser lida clicando em Continue Lendo “Amanhã a decisão da Justiça Eleitoral sobre impugnação de Oziel Oliveira”








