Patético: deputados discursam na madrugada para um plenário vazio.

O ódio avançou na madrugada. Deputados vociferam contra Dilma, enquanto outros fazem performances com faixas desaforadas. O legislativo enterra sua cabeça na areia, para esquecer a perda da credibilidade. Veja a seguir a matéria da Agência Brasil, que cobre o evento:

plenario

Os poucos deputados presentes ao plenário aguardavam, de forma tranquila, a hora de falar da tribuna Wilson Dias/Agência Brasil

Corredores desertos e plenário praticamente vazio marcaram o início, ainda de madrugada, do segundo dia de debates sobre a admissibilidade do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. Já são mais de 24 horas de discursos, a maior parte favoráveis ao afastamento de Dilma Rousseff.

Os poucos deputados presentes ao plenário aguardavam, de forma tranquila, a hora de falar da tribuna. O presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que abriu os trabalhos ontem (15), às 8h55, deixou a Câmara pouco depois da meia noite. Após discursarem, a maior parde deles ia embora, com previsão de retorno no fim da manhã.

Brasília - Deputados governistas durante discussão do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, no plenário da Câmara (Wilson Dias/Agência Brasil)

Deputados do PCdoB seguravam cartazes com frases como “Brasil contra o golpe”Wilson Dias/Agência Brasil

Durante a madrugada, os parlamentares que entravam na Câmara eram, em sua maioria, os escalados para fazerem uso da palavra pelo tempo reservado aos seus partidos. Enquanto deputados de outras legendas discursavam no plenário, os próximos a falar dedicavam o tempo a conversas com aliados e pausas para fotografias.

Aproveitando o baixo quórum e a permissão provisória dos seguranças da Casa, o deputado Fernando Francischini (SD-PR) e colegas de partido colocaram uma faixa com os dizeres “Movimento Tchau Querida” e “Acabou a boquinha” próximo à tribuna. Enquanto integrantes do PDT se pronunciavam do outro lado do plenário, correligionários de Francischini posaram sorrindo para fotos ao lado da faixa. Continue Lendo “Patético: deputados discursam na madrugada para um plenário vazio.”

A quadrilha perfeita

metralhaQuatro nomes da política de Luís Eduardo Magalhães, entre eles dois ressentidos, um perdedor e um traidor de baixa extração estão formando uma frente para tentar reunir os farrapos da Oposição na cidade. Como são quatro, formam a quadrilha perfeita, pois no mínimo 3 deles tem contas a acertar com a justiça.

“Chupando o pau da barraca”, da série “Tem Culpa Eu?”

O veterano jornalista, Chico Dias, escreve, de Brasília, um texto delicioso no facebook, o qual vale a pena ser reproduzido, relatando os últimos acontecimentos no Senado Federal:

“Cassado o Demóstenes e anunciado o nome de seu suplente, Wilder de Morais, imediatamente foi dada a notícia de que ele também recebeu dinheiro do Cachoeira. O novo presidente do Conselho de Ética, que ainda não tomou posse, ja disse que será preciso apurar com calma. E bota calma nisto porque, pelo visto, o terreno político está todo minado.
Demóstenes saiu “chupando o pau da barraca” (no dizer de um ex-governador daqui, homem sem muitas luzes). Em seu discurso, quando preferiu rodar a metralhadora giratória do que a baiana, destacou e lembrou que o relator de seu caso no Conselho de Ética, Humberto Costa (PT-PE), foi acusado de envolvimento na máfia dos Sanguessugas –esquema de liberação de emendas para a compra superfaturada de ambulâncias– quando era ministro da Saúde.
A troca de gentilezas não causou espécie. A maior parte da seleta platéia preferiu ficar na moita, porque em boca fechada não entra mosca. E muita gente ali, nas acusações antigas do cassado, “tinha roupa na corda”.
Mas a coisa não para por aí. Wilder Pedro de Morais, de 44 anos, nascido em Taquaral, Goiás, é o primeiro suplente do senador cassado. O babado é complicado, segundo notícias publicadas. Wilder de Morais foi marido de Andressa Mendonça, com quem teve dois filhos. Ela é a atual mulher de Carlinhos Cachoeira.”

Desembarca o 20º diretor do DNIT

A Senhora da mala preta no DNIT.

O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, decidiu exonerar, na noite desta quinta-feira (28), o coordenador de Operações Rodoviárias do Dnit, Marcelino Augusto Rosa.

Matéria divulgada hoje pelo jornal “O Globo” mostra que a mulher de Rosa, Sônia Lado Duarte Rosa, representava empresas com contratos de sinalização rodoviária, área em que o servidor atuava, que ganharam milhões em aditivos.

A publicação da demissão deve sair no “Diário Oficial” da União da próxima segunda-feira.

Rosa era servidor concursado do Dnit há 40 anos. Como responde por um processo administrativo disciplinar por suposto favorecimento de empreiteiras, está passível de demissão do órgão.

Dona Dilma ou anda a reboque da imprensa ou está querendo o Partido da República sangrando até desaparecer do Ministério dos Transportes e do DNIT. Demitir aos poucos pode ser uma maneira de evitar a reorganização da quadrilha.