Canadá, Coréia e Rússia ultrapassarão a economia do Brasil ao final do ano.

O baque da pandemia do novo coronavírus deve deixar um saldo negativo para a economia brasileira: ela pode deixar de figurar entre as dez maiores do mundo este ano, sendo ultrapassada por Canadá, Coreia do Sul e Rússia.

Os dados são de um levantamento dos pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) Marcel Balassiano e Claudio Considera, a partir de projeções feitas em outubro pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), segundo antecipou o jornal Valor Econômico.

De acordo com as projeções feitas em outubro pelo FMI para este ano, com a crise da Covid-19 e seus impactos na economia mundial, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil passaria de US$ 1,8 trilhão no ano passado para US$ 1,4 trilhão até o fim deste ano – o que levaria a economia brasileira a ser ultrapassada por canadenses, sul-coreanos e russos.

A crise econômica provocada pela pandemia deve levar a maior parte do mundo a uma forte retração da atividade econômica este ano. No Brasil, os efeitos da Covid-19 se somam ao desempenho do real, que foi uma das moedas que mais se desvalorizaram este ano. Do começo do ano até o fim do mês passado, o câmbio se desvalorizou 40% em relação ao patamar em que o dólar estava no fim de 2019.

Os economistas ressaltam que, considerando a métrica do dólar, a economia brasileira passaria da nona maior do mundo ano passado para a 12.ª maior este ano.

Por Estadão Conteúdo

O atual Governo sempre vai culpar o lockdown implantado por curto período em alguns estados. Mas a apatia, a incúria e falta de iniciativa das autoridades diretivas da economia são ímpares. Estamos num mato sem cachorro. E pelo jeito cheio de onças.

Antes da pandemia, o Produto Interno Bruto caiu 4,8% em 2019, quando indexado em dólar. Um desastre perfeito e perfeitamente imaginável com a liderança de um completo ignorante.

Bolsas chinesas despencam nesta segunda e pregão é interrompido

shangai

As negociações nas bolsas de valores da China, Xangai e Shenzhen, foram suspensas nesta segunda-feira (4) após os índices caírem 7%. A baixa coincide com o anúncio da contração da atividade manufatureira em dezembro na China, pelo quinto mês consecutivo.

A baixa do índice CSI300, que agrupa as 300 principais empresas cotadas nas duas bolsas, forçou a suspensão das cotações – chamada de “circuit braker”, na primeira vez em que foi aplicada a nova norma das autoridades de regulamentação.

A regra em vigor prevê que se o índice CSI300, que inclui grandes bancos e empresas de petróleo estatais, registrar alta ou baixa de 7%, as negociações devem ser suspensas pelo restante da sessão.

Em um primeiro momento, as negociações foram suspensas por 15 minutos, mas a iniciativa não conseguiu evitar a queda. 

No momento da suspensão, o índice de Xangai perdia 6,85%, (242,52 pontos), a 3.296,66 unidades. Em Shenzhen, a queda era de 8,19%, a 2.119,90 pontos. Do G1.

 

Visto cartão

Produção industrial baiana recua 2,8% em 2014. Como em todo o País

Polo de Informática em Ilhéus: em baixa.
Polo de Informática em Ilhéus: em baixa.

A produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, no indicador acumulado de janeiro a dezembro de 2014 mostrou recuo de 2,8% frente ao mesmo período do ano anterior. Em dezembro de 2014, o índice, ajustado sazonalmente, recuou 7,9% frente ao mês imediatamente anterior, após trajetória de crescimento por três meses consecutivos, com taxas de 2,3%, 2,1% e 1,3%, respectivamente, em setembro, outubro e novembro. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou decréscimo de 2,6%. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI / Seplan).

No período de janeiro a dezembro de 2014, comparado com o mesmo período do ano anterior, sete dos doze segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Veículos que registrou queda de 22,4%. Foram destaque também os resultados negativos assinalados por Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-44,3%),Metalurgia (-9,9%) e Couros, artigos para viagem e calçados (-2,1%). Positivamente, destacaram-se Produtos químicos(7,2%), Produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,5%), Extrativa mineral (1,3%) e Produtos alimentícios (1,0%). Continue Lendo “Produção industrial baiana recua 2,8% em 2014. Como em todo o País”

Soja continua em mergulho em Chicago e está abaixo de US$9,50 o bushel

A soja abre a semana com baixa expressiva na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Nesta segunda-feira (22) o contrato novembro/2014 é cotado a US$ 9,37 por bushel no meio-pregão, queda de 2% em relação a sessão anterior. A retração também inclui vencimentos mais distantes, como o maio/2015, que é cotado a US$9,57 por bushel (-2,2%)

O mercado monitora o andamento da safra do grão nos Estados Unidos e acumula expectativas antes da divulgação de mais um relatório de colheita. Na semana passada o Departamento de Agricultura do país, o Usda, apontava que 24% das lavouras estavam na reta final de desenvolvimento, possibilitando a entrada das colheitadeiras. O órgão também indicou que as máquinas já iam a campo em alguns estados produtores. Os números atualizados serão divulgados no final da tarde de hoje.

A expectativa de safra recorde no país continua, e a condição favorável das lavouras amplia a pressão sobre os preços. Conforme projeção do Usda, o país tem condição de colher 106,5 milhões de toneladas da oleaginosa.

Milho

O milho acompanha as perdas da soja e também tem preços mais baixos. O vencimento dezembro/2014 caiu abaixo do patamar de US$3,30 por bushel, em reflexo da previsão de safra cheia para o cereal nos Estados Unidos. Conforme o Usda o país tem condição de colher 365,6 milhões de toneladas e as máquinas já avançaram sobre 4% da área total cultivada. Informação do caderno de agronegócio da Gazeta do Povo.

Otto Alencar: “Municípios baianos estão quebrados”

O jornal Tribuna da Bahia reproduz entrevista com o vice-governador e secretário da Infraestrutura, Otto Alencar, em que ele afirma que 340 municípios da Bahia estão com problemas em suas finanças pela queda da arrecadação do Fundo de Participação dos Municípios, entre eles Barreiras, Luís Eduardo e São Desidério.

As ações de incentivo a setores industriais com a redução do IPI para veículos automotivos e para a chamada linha branca deixaram 340 municípios baianos em estado de calamidade financeira, de acordo com diagnóstico feito pelo vice-governador baiano, Otto Alencar (PSD). 

Em entrevista à Tribuna, Otto disse que “os municípios que vivem de repasses do governo federal, de repasses do Fundo de Participação, estão todos quebrados, salvo aqueles que têm ICMSalto”, alertou Alencar. 

Segundo ele, apenas cidades que possuem as próprias fontes de arrecadação não estão passando por problemas econômicos após o arrocho do governo federal no Fundo de Participação dos Municípios e dos Estados. 

“São aqueles que estão na região metropolitana de Salvador, nesse entorno de 100 km, que têm petróleo, derivados de petróleo, indústria química, pneus, indústria automotiva, aqui por perto, e os que têm industrialização de Feira de Santana para cá. E os que vivem lá no extremo sul, que vivem de celulose, e lá no oeste, São Desidério, Luís Eduardo e Barreiras”, exemplifica o vice. 

Evitando criticar ostensivamente a atuação do Palácio do Planalto, Alencar sugere que o problema está no Congresso Nacional, que prefere não discutir um novo pacto federativo entre as instâncias federal, estadual e municipal – além dos pontos visualizados como negativos na atuação dos congressistas, conforme indicação prévia do próprio vice-governador em entrevista à Tribuna. 

“O Congresso Nacional não atenta pra isso. Eu não vejo uma voz eleita pelos prefeitos defender os interesses dos municípios”, aponta.

A situação é extremamente delicada e, de acordo com a análise do vice-governador, teve repercussão decisiva nos resultados das urnas nas cidades de pequeno e médio porte que dependem dos recursos do fundo para sobreviver. “A reeleição foi dificílima, devendo fornecedor, devendo comércio, devendo folha de pagamento e sem recursos para pagar. Em quatro meses perde quase 100% da arrecadação do Fundo de Participação. 

Estão todos quebrados”, avalia Alencar, lembrando a situação do prefeito de Juazeiro, Isaac Carvalho (PCdoB), que suspendeu o pagamento do próprio salário para adequar-se à Lei de Responsabilidade Fiscal. “O que tem que ser feito é uma união das prefeituras dos estados brasileiros para fazer uma marcha em Brasília e dizer: ‘tudo acontece nos municípios, o governo não pode mais retirar recursos e fazer sacrifícios dos municípios e dos munícipes’. Isso é insuportável”, completou o vice-governador. 

Segundo ele, as medidas de austeridade, resultado de intervenções como a redução do IPI, provocam impacto reduzido no plano federal, mas tornam-se um verdadeiro problema para cidades que dependem dos recursos oriundos do Fundo de Participação dos Municípios.