Vereador de Caxias do Sul comete crime de xenofobia e racismo com baianos

É tudo mentira, inverdades, fake news, o que estão inventando sobre a gestão brilhante do nosso líder Bolsonaro!

De uma vez por todas vou tentar ensinar aos meus leitores:

-Se diante do crime bárbaro cometido no Carrefour em Porto Alegre, o vice-presidente da República, general Mourão, vem a público dizer que não existe racismo no País é porque não existe racismo nesse Governo. Da mesma maneira que não existe misoginia, homofobia e xenofobia.

-Se Mourão vem a público dizer que não existe devastação e invasão de terras públicas na Amazônia, é porque neste Governo todos são conscientes da preservação do meio ambiente. Esse negócio de passar boi e boiada foi apenas uma metáfora do Ministro do Meio Ambiente. Não existe incêndio de áreas desmatadas na Amazônia, não existe a demissão de funcionários de carreira nos órgãos de fiscalização, não existe tentativa de permitir a invasão de várzeas e mangues e drená-los para ocupação agrícola e imobiliária.

-Se dizem por aí, esses bocas rotas da Oposição, que estão entregando o nosso petróleo, a geração hidrelétrica e o regime de águas, os lençóis freáticos do Aquífero Guarani, isso não passa de manobra para desestabilizar o nosso Mito.

-Se dizem por aí que o Governo acabou com a previdência social e com as relações de trabalho, é tudo mentira, viu.

-Se dizem por aí que o número de desempregados só cresceu, a fome grassa nas periferias e o número de cidadãos abaixo da linha da miséria só aumenta, isso também é uma inverdade. Precisava ver nos tempos do Lula e do PT. Um absurdo.

E agora, Miss Carrot*, vai mudar o projeto do muro?

Os protestos contra a morte de Floyd repercutiram muito além dos Estados Unidos. Na foto, manifestação em Barcelona, na Espanha. Foto: G1/Reuters/Nacho Doce.

O que irá fazer agora o senhor Donald Trump, *Miss da Colheita da Cenoura, quando, depois de nove dias de manifestações por todo o País e bilhões de dólares em prejuízos, ainda precisa mandar a Guarda Nacional atirar nos seus conterrâneos para conter a extensa devastação que o orgulho racial patrocina.

Vai murar as cidades dos brancos para separá-las das cidades dos negros?

A política de ódio, de xenofobia, de misoginia e intolerância não dá certo nem no Grande Irmão do Norte, nem aqui, nesta republiqueta de bananas, ao Sul do Equador. 

Os Estados Unidos entraram nesta 4ª feira (3.jun.2020) no 9º dia de protestos devido à morte de George Floyd, um homem negro desarmado, que foi asfixiado por um policial branco.

Floyd foi detido sob a suspeita de ter usado uma nota falsa de US$ 20 em um supermercado. De acordo com a polícia, ele estava dentro de um carro e entrou em confronto físico com os policiais responsáveis pela ocorrência.

A Promotoria de Minnesota, nos EUA, acusou mais 3 policiais envolvidos na ação que resultou na morte de Floyd em Minneapolis como cúmplices no assassinato e também ampliou a acusação contra o agente que sufocou a vítima. O ex-policial Derek Chauvin passou a ser acusado de cometer homicídio de 2º grau, cuja pena pode chegar a 40 anos de prisão.

(De um informe do Poder 360, com título e abertura de O Expresso).

Deputado Valmir Assunção enfrenta racismo com ação na Justiça

Valmir: indignado com a baixaria.

Deputado acionou SSP para apurar crime de racismo imediatamente

O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) foi vítima de crime de racismo, difamação e ofensa a figura pública nesta Sexta-feira Santa, 10 de abril, em áudio gravado por uma comerciante bolsonarista do município de Itamaraju, sua terra natal, no extremo sul da Bahia.

Na gravação, que circula em um grupo de WhatsApp, de autoria de Jack Oliveira, o parlamentar itamarajuense é chamado de “macaco”, “ridículo”, “horroroso”, “vagabundo” e “nariz de chapoca”, termos reconhecidamente utilizados como ofensas racistas.

Além disso, o deputado federal é alvo dos crimes de difamação e ofensa a figura pública em trecho dos áudios no qual Jack afirma que ele “só levou dois motéis para a cidade” usando de “laranjas” e, segundo palavras dela, não levou nenhum outro benefício para o município.

“Me aponte alguma coisa que esse macaco trouxe para Itamaraju”, repete a comerciante no áudio, que já circula também em formato de vídeo em correntes de WhatsApp, as quais viralizaram.

As agressões racistas e difamatórias aconteceram após Valmir divulgar vídeo nas suas redes sociais defendendo a proposta do governador Rui Costa (PT) de instalar 20 leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) para tratar pacientes infectados pela Covid-19 em Itamaraju – o que, de acordo com a afirmação da comerciante nos áudios publicados por ela, seria responsável por “levar o Coronavírus” para a cidade.

A posição contrária aos leitos também é encampada pelo atual prefeito de Itamaraju, Marcelo Angênica (PSDB), de acordo com o deputado Valmir Assunção, que repudiou os crimes dos quais foi vítima e acionou imediatamente a Secretaria da Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA) para apurar o caso. O deputado petista disse que a situação é grave e que não recuará diante das atrocidades que foi obrigado a ouvir.

“Não posso me abster de denunciar isso, pois sei que o país ainda possui em sua sociedade pessoas racistas e desinformadas. O fato de eu ser negro é motivo de orgulho. A ignorância das pessoas diante desse processo histórico só dificulta a atuação política em Itamaraju e em outras regiões da Bahia e do Brasil. Vou até o fim para que essa pessoa seja punida devidamente dentro da lei”, aponta Valmir Assunção.

A defesa do parlamentar baiano usará como base para a denúncia a Lei nº 7716/89, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor e que prevê pena de até cinco anos de reclusão para os crimes de racismo praticados no país. “Eu lamento que isso ainda aconteça em nossa sociedade. Mas não podemos deixar isso passar. Não podemos ser cúmplices de crimes como esse. Ainda mais em um momento tão delicado que vivemos”, afirmou Valmir.

“Ser contrário a tudo que os órgãos de saúde federal, estadual e mundial pregam é uma coisa, mas colocar apoiadores da gestão municipal para cometer racismo extrapola o limite de razoabilidade. Não vamos abaixar a cabeça, vamos defender as vidas, principalmente do povo pobre, nesse momento”, completou o deputado.

Repúdio do Governo do Estado

O Governo do Estado repudiou a atitude do Prefeito em rejeitar a ampliação da UTI no hospital local.

Se depender do prefeito de Itamaraju, Marcelo Angênica, os 464 mil baianos de 13 municípios do extremo-sul da Bahia ficarão desassistidos em infraestrutura para o tratamento do coronavírus (Covid-19), doença que já matou milhares de pessoas no mundo inteiro e que está se espalhando no Brasil e na Bahia.

A implantação de 20 leitos de UTI para a Covid-19 no Hospital Geral de Itamaraju havia sido combinada entre o prefeito, o governador Rui Costa e o secretário da Saúde, Fábio Vilas-Boas em reunião por telefone, na última quinta-feira (9).

Quando os técnicos da Sesab chegaram ao local, para vistoriar a unidade, o prefeito voltou atrás na sua palavra e impediu que os leitos de UTI fossem montados.

O hospital é uma das maiores unidades do extremo-sul e está, em parte, ociosa.

Grande número de brasileiros não tem moral para reclamar da corrupção

Flagrante de um cidadão de bem

As ações desenvolvidas pela CEMIG e pela Light, cessionárias de distribuição de energia em Minas Gerais e Rio de Janeiro, no sentido de coibir o roubo de eletricidade através dos chamados “gatos” estão chegando a conclusões emblemáticas. O furto de energia está localizado principalmente em residências de classe média e acima e em empresas de alto consumo, como padarias, restaurantes e até academias.

O fato ganha mais relevância quando a grande maioria dessas pessoas bate no peito e pede o fim da “corrupição”. Os desvios de conduta não são exclusividade da classe política. Apenas esta está mais exposta à mídia e às instituições.

O chamado “cidadão de bem”, que reivindica essa condição e o fim da corrupção, sempre com uma opinião radical, no modelito bolsonarista, é uma das piores pragas deste Brasil do Século XXI.

O jornal da Ku Klux Kan, os racistas que assassinavam negros no Sul dos Estados Unidos, já se denominava “Cidadão de Bem”, “Good Citizen”.

O som de O Expresso, com Nina Simone, a deusa da luta contra o racismo

 

 

Veja o que diz a wikipedia sobre Nina Simone:

Eunice Kathleen Waymon mais conhecida pelo nome artístico Nina Simone (Tryon, 21 de fevereiro de 1933 – Carry-le-Rouet21 de abril de 2003) foi uma pianistacantoracompositora e ativista pelos direitos civis dos negros norte-americanos. É bastante conhecida nos meios musicais do jazz, mas trabalhou com diversos estilos musicais na vida, como música clássicabluesfolkR&Bgospel e pop.

O nome artístico foi adotado aos 20 anos, para que pudesse cantar blues escondida de seus pais, enquanto treinava para tornar-se uma pianista clássica, em bares de Nova YorkFiladélfia e Atlantic City. “Nina” veio do espanhol de menina e “Simone” foi uma homenagem à atriz francesa Simone Signoret. Foi a sexta de oito filhos, sendo sua mãe uma ministra metodista e seu pai um marceneiro, quando jovem foi impedida de ingressar no Instituto de Música Curtis na Filadélfia, apesar de ter cursado piano clássico na severa Juilliard School, em Nova York. Também se destacou por posicionar-se contra o racismo na crescente onda que tomava os Estados Unidos na década de 1960. Devido ao seu envolvimento, cantou no enterro de Martin Luther King.[1]

Depois de fracassar na tentativa de ser uma grande concertista através do conservatório, Nina permaneceu algum tempo em Nova York até ir para Atlantic City e, nessa cidade, trabalhando como pianista em um bar, cedia aos pedidos do dono para cantar enquanto tocava piano. Adotou o nome Nina Simone, que deu início a uma carreira bem-sucedida, com hits como Feeling GoodDon’t Let Me Be MisunderstoodAin’t Got No – I Got LifeI Wish I Knew How It Would Feel To Be Free e Here Comes The Sun, além de My Baby Just Cares For Me, que foi usado em uma propaganda televisiva para o perfume Chanel Nº 5 em 1986, que ocasionou em um relançamento da gravação e na volta de Simone às paradas musicais.[2]

Em sua carreira, interpretou canções de diversos estilos, indo do gospel ao soul, e também compôs algumas canções. Foi uma das primeiras artistas negras a ingressar na renomada Escola de Música de Juilliard, em Nova Iorque. Sua canção Mississippi Goddamn tornou-se um hino ativista da causa negra. Fala sobre o assassinato de quatro crianças negras em uma igreja de Birmingham em 1963. Ao se apresentar em um evento militar em Forte Dix, Nova Jersey, em 1971, em plena Guerra do Vietnã, Nina Simone deu voz àqueles que eram contrários ao conflito, quando cantou um poema em que Deus é chamado de assassino, após 18 minutos de My Sweet Lord, de George Harrison.

Nina esteve duas vezes no Brasil, onde gravou “Pronta pra cantar (Ready to sing)” com Maria Bethânia em 1990. Seu último show ocorreu em 1997 no Metropolitan. Morreu enquanto dormia em Carry-le-Rouet em 2003, após lutar por vários anos contra o câncer de mama.[3]

Estudante agredido na rua, em Salvador, não consegue fazer exame do ENEM

Gostaria muito de saber se o Governador Rui Costa já tomou conhecimento disso. E se já solicitou ao Secretário de Segurança que procure essa mãe para pedir desculpas. E que providências está tomando para minimizar o prejuízo do aluno e de sua mãe. Não o de apenas ter perdido a oportunidade de fazer o exame. Mas o prejuízo moral. A perda da sua carta de cidadão, rasgada por um mau policial.

Beyonce interpreta Etta James em Cadillac Records

Para quem gosta de boa música, uma deusa, Beyonce, interpreta outra deusa, Etta James, no filme Cadillac Records, o início e o fim da gravadora que colocou a música negra nas paradas de sucesso dos Estados Unidos nos anos 50, numa mistura de sexo, drogas e racismo.

Depois disso, o blues e a música negra fizeram uma breve passagem pela Inglaterra, pelas graças de Eric Clapton e Rolling Stones, e voltaram adultos para os Estados Unidos para ficarem conhecidos em todo o mundo. 

Abaixo, outra interpretação genial de Beyonce, no mesmo filme, do sucesso dos anos 50 “At last”.

Alaídio é sucesso no You Tube.

O site ZDA publica hoje estatística da visualização, fornecida pelo You Tube, que mostra que o vídeo onde o vereador Alaídio Castilhos chama os baianos de preguiçosos é um campeão de audiência. Vale a pena dar uma olhada lá, clicando no link (letras vermelhas acima). 

Na realidade, o vídeo foi aberto dentro do site de O Expresso 760 vezes e quase o dobro disso foi ouvida a gravação completa da singela alocução do insigne vereador. Veja a ilustração abaixo:

Veja em vídeo a Melô do racismo e da xenofobia.

“Nunca vi um produtor de soja baiano”

“Baiano é devagar”

“Ele não trabalha como nós trabalhamos”

Veja essas e outras palhaçadas ditas pela boca dos mais aplaudidos palhaços de Luís Eduardo Magalhães e  Região Oeste. ´É sucesso em todas as rádios do País, menos na rádio comunitária da Associação dos Moradores do Mimoso do Oeste (AMMO).

Crianças negras atrasadas na escola são o dobro das brancas

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O percentual de crianças negras de 7 a 14 anos que estão mais de dois anos de atrasadas na escola é o dobro do registrado entre as brancas. Enquanto 16,7% dos alunos negros estão nessa situação, entre os brancos, o índice é apenas 8%. Os dados compilados pelo Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets) são referentes a 2009 e reforçam a tese de que as desigualdades entre negros e brancos se repetem no ambiente escolar.

O fator socioeconômico geralmente é o mais usado para justificar o “atraso” escolar dos estudantes negros em relação aos brancos. Isso porque a condição social do aluno tem grande impacto na aprendizagem e a maioria da população de baixa renda do país é negra. Mesmo quando são considerados alunos de um mesmo nível econômico, os não negros têm desempenho superior aos negros.

É o que aponta um levantamento feito pelo economista Ernesto Faria, do Portal Estudando Educação. Comparando as notas de matemática e português da Prova Brasil de 2007, alunos de uma mesma faixa de renda e cor da pele diferentes também têm notas desiguais. Entre os 25% de estudantes mais pobres do 5° ano do ensino fundamental, a nota dos brancos é, em média, 8 pontos superior nas duas disciplinas. Entre os 25% mais ricos, a distância é ainda maior: os alunos brancos atingem 24 pontos a mais em português e 25 a mais em matemática. Texto e fotos da Agência Br.