O diário econômico Les Echos traz a informação em primeira página: os Emirados Árabes Unidos teriam desistido de comprar da França 60 caças Rafale. O motivo seria o preço elevado demais cobrado pelo fabricante Dassault. A notícia é um banho de água fria para o governo de Nicolas Sarkozy. A França nunca conseguiu vender os Rafale no exterior apesar dos esforços diplomáticos do presidente, como aconteceu no caso do Brasil e do Marrocos.
Les Echos explica que a desistência dos Emirados foi expressa em um curto comunicado da agência oficial Wam. Após três anos e meio de negociações, o xeque árabe Mohammed ben Zayed al Nahyane, grande amigo de Sarkozy, afirma que, infelizmente, a empresa Dassault não parece “ter consciência de que todos os esforços políticos e diplomáticos do mundo não podem compensar uma proposta comercial não competitiva e que não constitui uma base de trabalho”. Do site Defesa Net.
Segundo fonte do setor aeroespacial, existem fortes motivos para que o caça francês Rafale, o preferido do ministro da Defesa, Nelson Jobim, não seja escolhido como a nova aeronave de combate da FAB. “O presidente Lula começou a mudar a sua preferência pelo caça francês Rafale em maio deste ano, depois que o presidente Nicolas Sarkozy deixou de apoiá-lo na questão do acordo nuclear proposto pelo Brasil e a Turquia”. Segundo a fonte, Lula teria se sentido traído por Sarkozi e sua atitude colocou em dúvida a consistência da proposta de parceria estratégica oferecida pelo governo francês ao Brasil.
A proposta do caça Rafale, de acordo com fontes do setor, custará ao Brasil por volta de US$ 8 bilhões, o dobro do valor da oferta do sueco Gripen. “Os US$ 4 bilhões a mais do Rafale são muito superiores ao valor dos recursos previstos para a reforma dos aeroportos brasileiros (R$ 6,4 bilhões).
O Jornal Econômico e o portal especializado DefesaNet endossam a notícia.
Como o filme “Lula, o filho do Brasil” não fez o sucesso esperado, apesar do vultuoso investimento de empresas co-participes, os marqueteiros do Presidente estão pensando em outra edição, com um pouquinho mais de cenas fortes, chamado “Lula, o filho das Américas”, um faroestão neo-realista, onde, agora sim, o bandido truculento morre no final, após sofrer a metralha de um avião francês de nome Rafale.
O filme vai ter artistas convidados de alto coturno, como Fernando Lugo, no papel de o sátiro del Chaco; Evo Morales, no papel de cocalero que anda; Manuel Zelaya, no papel de cow-boy decaído; o casal Kirchner, no papel de neo-pronistas; Roberto Mangabeira Unger, no papel de “fui e já voltei”; Ciro Gomes, no papel de “Cacatua das Caatingas”; Tarso Genro, protaganizando o xerife, é lógico; José Sarney, com fugaz participação, no papel de garçon aposentado; e Chavez, como sempre interpretando o “Chapolin Colorado”.
Dilminha, é certo, fará o papel de namorada do bandidão e mãe do menino Pacotinho, numa das cenas mais tocantes do cinema. Michel Temer e José Serra disputaram a vaga para o mordomo da casa mal-assombrada, mas esta parte do roteiro foi convenientemente retirada.
Foram convidados para fazer parte das cenas mais violentas os integrantes do MST e para as cenas do saloon, onde precisa muita fumaça, os integrantes do forum social. Este sim, vai ser o filme do ano!
Um Rafale da Força Aérea Francesa faz evoluções com seu sistema de defesa anti-mísseis.
O Rafale da Dassault deu um show de combate nos Emirados Árabes, concorrendo com outros aviões de vários países. É o que diz o site Secret Defenses. Segundo o site, a participação de seis aviões de combate Rafale F3 no exercício Air Tactical Leadership Course (DPAC), que segundo foi noticiado seria a reunião da “Elite” da caça mundial, mesmo não contando com os hábeis pilotos da IAF (Força Aérea de Irael) e pela ausência dos pilotos da estrela vermelha, a Força Aérea Russa, dentre outros consagrados caçadores e suas máquina de guerra.
O exercício teve como terreno os Emirados Árabes Unidos e foi efetuado entre 15 novembro – 9 dezembro, as informações ainda são escassas, porém nas palavras do tenente-coronel Fabrice Grandclaudon comandante do esquadrão 1 / 7 Provence (Saint-Dizier) pode-se ter uma idéia do que aconteceu,”Um Sucesso total“, garantiu.
A participação neste importante exercício internacional foi muito importante para a França, que claramente assinalou com um bom desempenho a sua participação aferindo superioridade frente as máquinas mais modernas disponíveis no inventário ocidental. Ponto positivo para a Dassault uma vez que a disponibilidade operacional do Rafale teria sido “exemplar” Eles foram capazes de participar nos exercícios de duas patrulhas de quatro aviões por dia a partir da base de Al Dhafra sem restrições e sem interrupções.
O exercício reunia uma formidável miscelânea de máquinas e homens que iam desde F-16 C / D Block 60 e Mirage 2000-9 (EAU, ambos considerados as melhores de suas respectivas famílias), F-16 MLU (Jordânia), F-7 [uma versão modernizada do MiG-21] (Paquistão ) Typhoon [Eurofighter] (Reino Unido) F-16 e F-22 (E.U.A.). As forças auxiliares contavam ainda com as E3 AWACS e aeronaves reabastecedoras. O exercício é importante para simular ataques a aeronaves de quarenta anos, em “missões realistas representar um conflito de alta intensidade“. O equipamento deve enfrentar uma contraposição ar e terra-ar.
Tudo corria relativamente em sua normalidade até entrar em operação o Dassault Rafale que de posse de sua moderna suíte Optoeletrônica fez com que o jogo mudasse rapidamente. O Rafale pode identificar visualmente alvos nas metas de 30/40 km, enquanto a identificação de defesa aérea provida pelos demais vetores ficou na casa dos habituais 3/5 km.
O Rafale teria ainda detectado emissões provenientes de vários pontos no solo, coisa que os F-16 da USAF, o principal destacado para isto não o conseguiu, marcando ponto no quesito Guerra Eletrônica. Um Rafale teria conseguido o feito de poder disparar uma rajada simulada de 6 armas ar-terra (A2SM) em seis alvos distintos à uma distância de 20 a 40 km e em seguida procedeu um combate ar-ar, disparando três mísseis ar-ar Mica, tudo isto no curto espaço de 60 segundos.