Dakar: Alonso capota espetacularmente seu Toyota duas vezes na etapa de hoje.

Fernando Alonso, bicampeão mundial de Fórmula 1, sofreu um grande acidente na 10ª etapa do Rally Dakar, ao capotar seu Toyota duas vezes.

O espanhol perdeu o controle de seu Toyota Hilux enquanto passava sobre uma duna de areia, e subsequentemente capotou duas vezes antes de aterrissar de volta.

Alonso e seu co-piloto Marc Coma não se machucaram no acidente, e Alonso saiu imediatamente do local, apesar de perder o pára-brisa.

O acidente ocorreu com apenas 2 km percorridos na rota de 534 km de Haradh para Shubaytah, que constitui a 10ª etapa do evento na Arábia Saudita. Alonso e Coma ficaram atrasados mais de uma hora, mas foram capazes de continuar no estágio.

Isso ocorreu apenas um dia depois de Alonso ter conseguido o seu melhor estágio, ao conquistar o segundo lugar na segunda-feira. Mais tarde, ele disse que sua estréia no “sonho” do Dakar continuava “cada vez melhor”.

“Foi um estágio inacreditável! Ser competitivo em um desses longos estágios, com dunas e tudo, e lutar pela vitória, foi incrível”, acrescentou Alonso.

 

Franciosi completa o Rally Dakar 2016 depois de 14 dias de competição e dificuldades

João Franciosi e Gustavo Gugelmin superaram todas as dificuldades dos mais de 9.000 km para comemorar na rampa de chegada em Rosario, na Argentina

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Depois de 9.583 km entre a Argentina e Bolívia, terminou hoje em Rosario (ARG) o Rally Dakar, a maior e mais difícil prova off-road do mundo. A bordo do ASX Racing da Equipe Mitsubishi Petrobras, a dupla João Franciosi e Gustavo Gugelmin cruzou a linha de chegada e comemorou por ter conseguido concluir um desafio tão grande.

“É um sonho que se realiza a cada dia. Tudo o que fizemos se resume a essa chegada”, vibra Franciosi. “Foi o meu primeiro e já conseguimos completar. É uma satisfação muito grande. Estou muito feliz por ter chegado, um sonho que se tornou realidade”, disse ele com a voz embargada pela emoção.

A dupla superou as mais diversas dificuldades em 14 dias de competição. Foram condições inóspitas percorrendo desertos, estradas, montanhas e serras. Na Bolívia, enfrentaram a neve e até chuva de pedra. Pelo interior da Argentina, muita poeira, montanhas e temperaturas que beiraram os 50ºC, tornando a prova ainda mais desgastante e chegando ao limite do corpo e dos equipamentos. Só de cruzar a linha de chegada já é o maior troféu para a carreira de qualquer piloto.

João Franciosi fez sua estreia na competição e já conseguiu concluir a prova:

“Mesmo com os problemas que foram aparecendo, a gente se motivava cada vez mais. Desistir jamais. Sempre que chegávamos a noite ao acampamento a equipe estava feliz, animada por termos concluído mais um dia. Foi dessa maneira que conseguimos chegar até o final.”

“As dificuldades foram nos dando ainda mais motivação. Fazer as dunas à noite foi uma loucura, atolamos várias vezes e achamos que não íamos conseguir. Mas o espírito do rali é isso. Ninguém vem para um Dakar para não encontrar dificuldades. E hoje, ao cruzar a linha de chegada, foi muito bom, todos se abraçando, comemorando”, vibra o piloto. 

“Em 2014 realizei o sonho de ir ao Dakar e hoje estou completando a prova. Foi duríssimo. Estou muito feliz e, ao mesmo tempo, cansado, desgastado. Nos últimos dias chegamos ao limite do corpo”, comenta Gustavo. “Mas, com certeza, além do sonho de todos que correm o rali, que é fazer o Dakar, estou realizando e chegando ao final dele. Terminar essa prova é algo pra levar pra vida toda. Superação, força, dedicação e profissionalismo”, completa o navegador.

Carreiras
João Antonio Franciosi (Tonho) tem 51 anos e é natural de Casca (RS), mas reside há mais de três décadas em Luis Eduardo Magalhães (BA), onde atua no setor de agronegócio. Graças a seu talento, João Franciosi fez uma rápida ascensão no rali. Sua carreira começou no Auto Cross, onde correu por 11 anos e foi 10 vezes campeão baiano. Mas mais de 10 anos se dedica ao cross-country. Apenas em sua segunda participação no Rally dos Sertões, foi campeão geral da prova com uma Mitsubishi L200 inscrita na categoria Production (carro de produção, com poucas modificações). É o único piloto na história da prova a conseguir esse feito. Em 2015, completou 11 participações na maior prova off-road do Brasil e tem em seu currículo um feito único: das 104 etapas disputadas, só não completou uma, em 2009.

O navegador Gustavo Gugelmin ingressou no kart aos 8 anos influenciado por seu pai, Sergio Gugelmin, também piloto e campeão em várias modalidades. Passando por ralis de regularidade e velocidade, conquistou diversos títulos, em dupla com seu pai, associando habilidade, rapidez e precisão, juntamente com amplo conhecimento em mecânica, tanto para pilotar quanto para navegar. Entre suas principais conquistas estão o Rally dos Sertões na geral e categoria T2, Mitsubishi Cup e, em 2012, o Campeonato Mundial na categoria T2 como navegador.

“Foi a empreitada mais difícil que tive na minha vida. O sonho de fazer um Dakar e chegar ao final aconteceu. Sempre vou estar pronto para desafios”, revela Franciosi.

A Equipe Mitsubishi Petrobras tem o patrocínio de Mitsubishi Motors, Petrobras, FMC, Axalta, Protune e Projeto Sign.

Franciosi e Gugelmin chegam ao último dia da Odisséia, o Rally Dakar

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Franciosi e Gugelmin serão os únicos representantes brasileiros na última etapa do Dakar

A bordo do Mitsubishi ASX Racing, João Franciosi e Gustavo Gugelmin enfrentam 699 km para comemorar o término do primeiro Rally Dakar da dupla

Agora falta muito pouco! Depois de passar por todos os extremos de uma prova off-road, como a neve na Bolívia e os 50º C do interior da Argentina, a dupla João Franciosi e Gustavo Gugelmin não vê a hora de terminar só mais um dia e levantar o maior troféu da carreira: concluir o Rally Dakar. Faltam apenas 699 km para isso. Com certeza, os mais longos que a dupla enfrentou até aqui.
O último dia de prova será neste sábado (16) e terá uma especial relativamente curta, com 180 quilômetros. Mas toda atenção é pouca, já que o percurso não será fácil, com muitas estradas sinuosas e trechos rápidos com areia e pedras. Completado o trecho especial, é hora de comemorar no pódio de chegada em Rosario.
A etapa da última sexta, penúltimo dia de prova, foi a mais longa desta edição do Dakar, com quase 1.000 quilômetros. “Achei que seria um dia tranquilo, mas foi duríssimo. Foram 480 km de pura pedra na especial, sem parar. Estou extremamente cansado. Mas chegamos e mais uma meta está cumprida. Agora é colocar o carro amanhã na chegada”, afirma o navegador Gustavo Gugelmin.

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“Na etapa de ontem foi difícil aguentar o trial e até sono eu tive. Foi muito cansativo e somou com os dois últimos dias que quase não dormimos, ai o cansaço acumulou. Mas consegui me concentrar com a cabeça que tinha que chegar. Levamos o ASX Racing até o acampamento em Villa Carlos Paz para a equipe revisar e deixar tudo pronto para este sábado”, comenta Franciosi.

A comemoração será muito grande para a dupla. João Franciosi faz sua estreia na competição e o navegador Gustavo Gugelmin, apesar de ter participado da edição de 2014, não teve o gostinho de terminar o Rally Dakar, que é a maior prova off-road do mundo, muito sonhada por todos que são apaixonados pelo off-road. Concluir os mais de 9.000 quilômetros por condições inóspitas, enfrentando todos as mais variadas situações climáticas, é o maior troféu para eles.

Etapa 13 – 16 de janeiro
Villa Carlos Paz – Rosario (ARG)
Deslocamento: 519 km
Especial: 180 km
Total: 699 km

A Equipe Mitsubishi Petrobras tem o patrocínio de Mitsubishi Motors, Petrobras, FMC, Axalta, Protune e Projeto Sign.

 

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Rally Dakar chega à reta final e  Franciosi enfrenta quase 1.000 km nesta sexta

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Dupla João Franciosi e Gustavo Gugelmin passa por dias de muita superação e desafios na maior prova off-road do mundo

Na reta final, o Rally Dakar ficou ainda mais difícil e imprevisível. A dupla da Equipe Mitsubishi Petrobras, João Franciosi e Gustavo Gugelmin, vem se superando a cada dia com o objetivo de levar as cores do Brasil para a rampa de chegada neste sábado (16) em Rosario, na Argentina.
As areias da região de Fiambalá trouxeram muitos desafios para a dupla. Mas é nesta sexta-feira (15), penúltimo dia de prova, que a organização preparou o dia mais longo. Serão 931 quilômetros, com 481 km de especiais por terrenos montanhosos e com muita vegetação.
“A prova de ontem foi muito difícil”, explica o piloto João Franciosi. Depois de passar em um trecho complicado, a dupla bateu em uma pedra e foi inevitável parar para fazer a troca de algumas peças da suspensão e desentortar outras. Em condições inóspitas, no meio da especial, a dupla demorou muito para conseguir finalizar os reparos e seguir na prova. “Tivemos que optar por deixar a tração em apenas três rodas, tornando nosso ritmo um pouco mais lento para conseguirmos completar”, explica Franciosi.
“Mas mal sabíamos que a pior parte ainda estava por vir. Pegamos um trecho de areia muita fofa. Estávamos no rastro dos caminhões, que abrem grandes valas, e o carro ficou com as rodas no ar, apoiado só por baixo. Cavamos muito para poder sair dali. Depois escureceu e fica ainda mais complicado seguir no trecho e achar as referências. Foi cansativo, mas chegamos. Hoje vai ser ainda mais longo”, destaca o piloto.
A etapa da última quinta-feira teve diversos tipos de areia, como a fesh-fesh, uma espécie de talco que deixa o trecho muito difícil e repleto de poeira.
“Não foi nada fácil”, afirma Gustavo. “Já vínhamos cansados dos outros dias e a especial de ontem foi muito dura, difícil e longa. Mas deu para recuperar e agora é largar novamente”, conclui o navegador.

Etapa 11 – 14 de janeiro
San Juan – Villa Carlos Paz(ARG)
Deslocamento: 450 km
Especial: 481 km
Total: 931 km

A Equipe Mitsubishi Petrobras tem o patrocínio de Mitsubishi Motors, Petrobras, FMC, Axalta, Protune e Projeto Sign.

Tonho Franciosi enfrenta dunas e calor de quase 50ºC no nono dia de Rally Dakar

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João Franciosi e Gustavo Gugelmin superaram um dos dias mais difíceis da prova deste ano e seguem confiantes para a reta final da competição

Sem dúvida, o dia mais quente do Rally Dakar até aqui. Depois de pegarem neve nas montanhas bolivianas, hoje os termômetros marcavam perto dos 50ºC e a areia fazia com que a sensação térmica deixasse a temperatura ainda mais alta. “Foi muito duro e muito quente. Descíamos do carro e não aguentávamos. Mesmo com a sapatilha, queimava a sola do pé, não dava para aguentar o calor. Tínhamos que cavar para chegar em uma areia mais fria para ficarmos em pé”, relata Franciosi.

Ele e o navegador Gustavo Gugelmin terminaram o dia na 40ª colocação, com 5h22min03. A prova foi realizada na região de Fiambalá, com muita areia e dunas. “O trajeto foi por um leito de rio seco, muito fofo, com muita areia. Formava facões e valas que, se não tomássemos cuidado, capotávamos”, descreveu Gugelmin.

Por conta do forte calor, a organização antecipou o final da prova. “Era uma especial aparentemente curta. Largamos atrás de alguns caminhões, que formam trilhos enormes na areia. Quando nos aproximávamos, não dava para enxergar nada por causa da poeira. Isso aconteceu várias vezes. Uma hora saímos da estrada para fazer a ultrapassagem e caímos em uma vala. Perdemos algum tempo para desatolarmos. Mas acabamos a especial, e isso é o mais importante. Amanhã é outro dia”, destacou Franciosi, que está em seu primeiro Rally Dakar.

“Por causa desse calor intenso, chegou a pegar fogo na roda traseira, mas conseguimos apagar. Depois estourou outro e furamos um terceiro, o que nos fez perder ainda mais tempo. Muita gente vai desidratar hoje. Foi uma das especiais mais duras que já fiz. Já era esperado que seria difícil, mas não sabia que seria tanto”, afirma Gustavo.

Amanhã: Etapa 10 – 13 de janeiro
Belén – La Rioja (ARG)
Deslocamento: 485 km
Especial: 278 km
Total: 763 km

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As dificuldades das dunas de Fiambalá continuam nesta quarta-feira. A dupla terá que ter muita habilidade e resistência para superar mais este dia. Além disso, a etapa do dia apresenta o trecho de dunas mais longo na história compartilhada entre o Dakar e Fiambalá, fora da estrada a maior parte do tempo.

A Equipe Mitsubishi Petrobras tem o patrocínio de Mitsubishi Motors, Petrobras, FMC, Axalta, Protune e Projeto Sign.

Franciosi chega em 31º na etapa de hoje, mas mantém 28º na geral.

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Os portugueses Carlos Sousa e Paulo da equipe Mitsubishi/Petrobras (#309) caíram em um poço, logo depois do posto de controle Seis na etapa de hoje (Jujuy-Uyuni) do rally Dakar, nos platôs da Bolívia. A dupla João Antonio Franciosi e Gugelmin (#384) chegou na 31ª colocação, mantendo no entanto a 28ª colocação na soma dos tempos de todas as etapas.

Franciosi completou a prova em 4h11m15s, com uma diferença de 38 minutos para os ponteiros da Peugeot, Peterhansel e Cottret. A etapa de hoje constou de 315 km de trechos de ligação e 327 km de trecho cronometrado. Agora o piloto eduardense e seu navegador são os únicos representantes da equipe Ralliart Mitsubishi/Petrobras e continuam focados na tarefa de poupar o seu carro e chegar ao final da competição mais dura do mundo.

Para se ter uma ideia, hoje, segundo percurso da Maratona, 101 carros alinharam, 100 partiram e apenas 89 tinham chegado até as 20h30m, horário de Brasília.

Tonho Franciosi melhora posição no Dakar e agora enfrentará altitude.

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Carlos Sousa / Paulo Fiuza e João Franciosi / Gustavo Gugelmin completam a primeira parte da etapa maratona e se preparam para entrar na Bolívia e chegar a 4.600 metros de altitude nesta quinta-feira

O Rally Dakar é uma prova desafiadora que testa todos os limites das máquinas e dos corpos. A etapa de hoje, um laço nas imediações de San Salvador de Jujuy , na Argentina, foi entre montanhas e desfiladeiros. Além das belas paisagens, a altitude de 3.500 metros e o mais ar rarefeito, afeta não só as duplas, mas também as máquinas.

Mesmo assim, Carlos Sousa e Paulo Fiuza conseguiram um desempenho ainda melhor, ganhando três posições e terminando o dia em 24º lugar, com 4h03min38.

“Esta especial foi difícil encontrar o ritmo certo. Conseguimos fazer algumas ultrapassagens, mas quando chegamos mais alto, o rendimento caiu devido à altitude. Mas chegamos bem classificados e está tudo certo para largarmos amanhã”, garantiu Carlos Sousa. “Amanhã o importante é levarmos os ASX Racing até a Bolívia em segurança para nosso apoio poder fazer a revisão nos dois carros”, garantiu Paulo.

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Franciosi vai chegando prá frente.
Já João Franciosi, que faz sua estreia no Dakar ao lado do navegador Gustavo Gugelmin, ganhou duas posições, completando o trecho de 429 quilômetros na 28a posição, com 4h05min56. A tripulação do ASR #384 tem se mantido focada no seu objetivo de completar a difícil competição, que geralmente elimina mais de 2/3 dos concorrentes durante o percurso.

“Foi uma especial difícil por causa da altitude. Dá dor de cabeça, falta de ar, mas a vontade de chegar era grande. E o bom é que chegamos bem com os dois carros. O ritmo foi bem complicado, quando encontrava a velocidade certa, não tinha motor para buscá-la novamente, já que com o ar rarefeito, os motores acabam perdendo potência”, explicou Franciosi.

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O trecho de hoje teve 429 quilômetros com constantes mudanças no ritmo devido à alternância entre terrenos arenosos e repletos de pedras. “Foi uma especial muito rápida, retas de até 25 quilômetros. A altitude pesa e muita dor de cabeça. Mas hoje foi dever cumprido”, completa Gugelmin.

Hoje à noite os veículos pousam em parque fechado e nem mecânicos e nem pilotos podem fazer qualquer tipo de manutenção, até o final da etapa de amanhã. É a chamada Maratona.

Etapa 5 – 07 de janeiro
San Salvador de Jujuy (ARG) – Uyuni (BOL)
Deslocamento: 315 km
Especial: 327 km
Total: 642 km

Nesta quinta-feira, o Rally Dakar sai da Argentina e entra na Bolívia. Será uma mudança rápida de altitude, chegando a 4.600 metros, o ponto mais alto neste Dakar. Além de prejudicar o rendimento dos motores, fortes dores de cabeça e incômodo podem tirar a concentração das duplas.
Também haverá uma mudança conceitual na prova e os pilotos terão pela frente os primeiros trechos “fora de estrada”, com navegação baseada em GPS, que irão exigir muita atenção e técnica dos navegadores.

Dakar: Loeb ganha outra etapa e Tonho Franciosi recupera 38 posições

Foto de Gustavo Epifânio para a equipe Mitsubishi Petrobras
Foto de Gustavo Epifânio para a equipe Mitsubishi Petrobras

As fortes chuvas no interior da Argentina continuam prejudicando o desenvolvimento da maior competição off road do mundo, o Rally Dakar, que este ano contempla também a Bolívia.  Neste dia 5, as chuvas provocaram o encurtamento do trecho cronometrado em 200 km.

A estreia no Rally Dakar do piloto francês Sébastien Loeb e do navegador monegasco Daniel Elena não poderia ser melhor até agora. Dona de nove títulos do Campeonato Mundial de Rali, a dupla venceu as duas etapas já realizadas na competição e lidera com folga a disputa na categoria carros, com diferença de mais de cinco minutos para os rivais mais próximos.

O piloto João Antônio Franciosi e o navegador Gustavo Gugelmin fizeram uma prova inesquecível e ganharam 38 posições.

“Largamos com muita chuva, até achei que fossem cancelar novamente ou atrasar a partida. Mas o João anda muito bem em piso escorregadio e isso foi determinante. No meio da prova estava seco, pegamos poeira e ficamos muito tempo atrás de outros competidores. No trecho final, voltamos a pegar piso escorregadio. Mas hoje deu para terminar com o pé direito e amanhã vamos largar em uma posição favorável. Com isso, podemos andar mais livres e tirar mais potência do ASX Racing”, explicou Gugelmin.

Guilherme Spinelli e Youssef Haddad abandonaram a prova. A dupla teve um problema durante o trecho cronometrado que os impediu de completar o dia. Eles receberam assistência da equipe de apoio para chegar ao acampamento em San Salvador de Jujuy. De acordo com o regulamento, não é permitido aos competidores receber auxílio externo e, por isso, tiveram que dizer adeus ao Dakar 2016.

“As consequências de ter entrado água no motor naquele rio do prólogo foram maiores que imaginávamos. Hoje o motor superaqueceu água e óleo. Levamos administrando até onde deu, mas faltando 80 km para o fim não deu mais para seguir. Não tivemos como terminar a especial e por isso é fim de prova”, lamenta Spinelli.

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Tonho Franciosi (66º) aposta em recuperação depois da primeira prova do Dakar

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Em primeira participação no Dakar, multicampeão do Mundial de Rally triunfa no segundo estágio do Dakar e assume a liderança na classificação geral da competição entre os carros

Sebastien Loeb resolveu mostrar que não entra em nenhuma competição para fazer figuração e conquistou a vitória no segundo estágio do Dakar, realizado nesta segunda-feira (4). O eneacampeão do Mundial de Rally controlou as ações do dia e terminou na frente o primeiro dia em que houve, de fato, competição – o primeiro estágio foi cancelado devido ao mau tempo.

Nos carros, os brasileiros com a melhor classificação na etapa foram Guilherme Spinelli e Youssef Haddad — a dupla terminou em 18º lugar, a 13min48s dos vencedores, Sebastien Loeb (FRA) e Daniel Elena (MON).

O pentacampeão e recordista da prova, Stéphane Peterhansel e Jean Paul Cotrett (Peugeot) chegaram em segundo. Antonio Franciosi e Gustavo Guguelmin (Mitsubishi) ficaram com a 66ª posição e os estreantes Jorge Wagenfuhr e Joel Kravtchenko chegaram em 107º.

Nos UTVs, subcategoria elencada no ranking dos carros, Leandro Torres e Lourival Roldan (Polaris) conquistaram a 83ª colocação na classificação geral. Nos caminhões, categoria dominada pelos russos da Kamaz, o primeiro lugar foi do trio composto pelo holandês Hans Stacey e pelos belgas Bruynkens Serge e Jan Van Der Vaet (MAN).

Tonho Franciosi diz que objetivo é chegar ao fim do Rally Dakar

FranciosiEntrevista exclusiva do jornal O Pioneiro, de Caxias do Sul. Foto O Expresso

Atual tricampeão da categoria Protótipos T1 do Rally dos Sertões, a principal competição da modalidade no Brasil, o gaúcho João Antônio – Tonho – Franciosi, 52 anos, fará sua estreia, para valer, no Dakar 2016 nesta segunda, na largada da disputa em Buenos Aires.

Natural de Casca e radicado no interior da Bahia há quase três décadas, o piloto da equipe Ralliart Brasil se divide entre a produção de soja, milho e algodão com as provas de rali cross-country. Ao lado do navegador catarinense Gustavo Gugelmin, Franciosi aposta na sua regularidade para conduzir seu Mitsubishi ASX Racing até Rosario, na Argentina, no dia 16, o destino final da prova off-road mais difícil do planeta. Leia os principais trechos da entrevista concedida a ZH horas antes do embarque para Buenos Aires.

Qual é o seu objetivo em sua estreia no Rally Dakar?
O meu objetivo maior é completar a prova. É uma prova muito difícil, muito longa, na qual mais da metade dos carros não chega. É lógico que não estou indo para passear, vamos para acelerar também (risos).

Quais são as maiores dificuldades esperadas por você no percurso?
É uma prova diferente, e o carro que eu vou andar também é totalmente diferente do que a gente anda no Brasil. É um carro mais rápido, um carro que não estou acostumado a andar. A maior dificuldade para mim são as dunas, pois nas provas do Brasil não têm dunas. Então, quando a gente anda num deserto de dunas, a visão e a experiência do pilotos são muito importantes para ele ser mais rápido ali ou não correr o risco de parar. No restante, não acredito que vá ter maiores dificuldades, pois já tenho experiência de 11 participações no Rally dos Sertões, passando pelos piores tipos de terrenos do Brasil.

Depois de mais de uma década de sucesso no Rally dos Sertões, disputar o Dakar é um sonho que você vai realizar?
Quando um piloto sobe num kart, quer subir, quer crescer, o sonho dele é a Fórmula-1. O cara que vai para o rali, o sonho dele é o Dakar. Há muito tempo vinha sonhando com isso.

Você é conhecido pela regularidade, pela capacidade de completar todas as etapas nos ralis que disputa. Isso será um trunfo no Dakar?
Já participei de 11 edições do Rally dos Sertões. Em média, são 10 etapas, ou seja, 110 provas. Dessas 110 provas, só não cheguei no horário previsto em uma delas. Mas cheguei. Mesmo não chegando dentro do horário, sofrendo uma penalização, cheguei às 6h do outro dia e consegui largar em seguida. É uma coisa muito difícil de acontecer nesse meio, porque no rali andamos sempre no limite do carro, correndo o risco de acidente, de quebra. Não é um ano, ou dois, três. São 11 anos. Acredito que seja uma experiência muito grande que vai me ajudar. No Dakar, se você não chegar até a largada do outro dia, você já não larga mais, está fora. Então, tem de fazer de tudo para chegar, independentemente do horário.

O primeiro grande trecho cronometrado do Dakar foi suspenso hoje, às 8 horas da manhã, por excesso de chuvas. O helicóptero de salvamento não conseguiu decolar. Os participantes seguiram em deslocamento, em comboio, para Villa Paz, de onde largarão amanhã, segunda, para a próxima etapa.

Dakar: Al-Attyah firme na ponta com seu Mini. Sainz abandona. Spinelli chega em 18º.

O piloto catariano abriu 8 minutos na ponta
O piloto catariano abriu 8 minutos na ponta

Nasser Al-Attiyah, do Qatar Rally Team, foi o mais rápido entre os carros na quarta etapa do Rali Dakar, mantendo a liderança na classificação geral. Nesta quarta-feira, ao lado do navegador francês Matthieu Baumel, o catariano terminou o trajeto da especial de 315 km entre Chilecito, na Argentina, e Copiapó, no Chile, em 3h09min18s.

Em sua chegada ao território chileno, feita através do Paso San Francisco, os carros enfrentaram um trajeto em terreno aberto e arenoso, característica do Deserto do Atacama.

Al-Attiyah foi seguido pelo espanhol Nani Roma, com a marca de 3h11min58s, e pelo sul-africano Giniel De Villiers, 3h12min15s. O saudita Yazeed Alrajhi e o francês Stéphane Peterhansel completaram o top-5 da etapa.

Com a segunda vitória na edição atual do Dakar, Al-Attiyah aumentou sua vantagem sobre De Villiers em 8min15s. Alrajhi segue na perseguição pelos dois melhores, 23min33s atrás do catariano.

Os brasileiros Guilherme Spinelli e Youssef Haddad, da Mitsubishi, terminaram na 18ª colocação, com o tempo de 3h39min12s, acumulando 15h38min51s e ocupando a 27ª posição no geral.

Navegador do português Ricardo Leal, o brasileiro Eduardo Sachs, da Nissan, foi o 34ª na etapa, com 4h00min49s. No geral, a dupla luso-brasileira ocupa a 22ª posição, com 14h58min.

Na quinta-feira, os carros saem de Copiapó em direção a Antofagasta. O trajeto entre as cidades chilenas tem 458 km de distância.

Sainz abandona – Campeão da edição 2010 do Dakar, o espanhol Carlos Sainz deu adeus à competição nesta quarta-feira. O piloto de 52 anos teve um problema na pressão do turbo de seu Peugeot, durante a quarta etapa, entre Chilecito e Copiapó.

Sainz e seu navegador, o também espanhol Lucas Cruz, tentaram resolver o problema no carro, mas não conseguiram consertar e tiveram que chamar o caminhão de assistência. Os atrasos no cumprimento do trecho cronometrado acabaram tirando o piloto da disputa.

Veja os resultados dos carros na quarta etapa do Rali Dakar:
1: Nasser Al-Attiyah (CAT)/Matthieu Baumel (FRA) – Mini – 3h09min18s
2: Nani Roma (ESP)/Michel Perin (FRA) – Mini – 3h11min58s
3: Giniel De Villiers (AFS)/Dirk Von Zitzewitz (ALE) – Toyota – 3h12min15s
4: Yazeed Alrajhi (ARA)/Timo Gottschalk (ALE) – Toyota – 3h12min43s
5: Stéphane Peterhansel (FRA)/Jean-Paul Cottret – Peugeot – 3h15min06s
18: Guilherme Spinelli (BRA)/Youssef Haddad (BRA) – Mitsubishi – 3h39min12s
34: Ricardo Leal (POR)/Eduardo Sachs (BRA) – Nissan – 4h00min49s

Veja a classificação geral dos carros no Rali Dakar:
1: Nasser Al-Attiyah (CAT)/Matthieu Baumel (FRA) – Mini – 12h30min44s
2: Giniel de Villiers (AFS)/ Dirk Von Zitzewitz (ALE) – Toyota – 12h38min59s
3: Yazeed Alrajhi (ARA)/Timo Gottschalk (ALE) – Toyota – 12h54min17s
4: Bernhard Ten Brinke (HOL)/Tom Colsoul (BEL) – Toyota – 13h13min16s
5: Krzysztof Holowczyc (POL)/Xavier Panseri (FRA) – Mini – 13h14min14s
22: Ricardo Leal (POR)/Eduardo Sachs (BRA) – Nissan – 14h58min
27: Guilherme Spinelli (BRA)/Youssef Haddad (BRA) – Mitsubishi – 15h38min51s

  • Do Site da ESPN.
  • guiga
  • Daqui a pouco os dois ASX Racing da Equipe Mitsubishi Petrobras largam para a especial de 458 km entre Copiapó e Antofagasta, no Chile. Às 13h42 partem Carlos Sousa e Paulo Fiuza. Um pouco depois, às 13h51, é a vez de Guiga Spinelli e Youssef Haddad.
  • Veja imagens alucinantes dos dois carros da equipe Mitsubishi Petrobras on board:

Começa a maior competição de rally do mundo

A dupla formada pelo catariano Nasser Al Attiyah e o inglês Mathieu Baumel (Mini All4 Racing) foi a mais rápida entre os 137 carros que largaram neste domingo (04/01) para a 1ª etapa do Rally Dakar 2015.

Os carros da equipe alemã também ficaram com a segunda colocação, com a dupla dos argentinos Orlando Terranova e Bernardo Graue. Mas a equipe sofreu com a quebra do carro da dupla campeã em 2014, formada pelo espanhol Nani Roma e o francês Michel Périn. O carro completou a etapa rebocado por um caminhão de assistência. O protótipo Gordini dos americanos Robby Gordon e Johny Campbell completou o pódio da etapa.

Quem também desapontou foram os Peugeot 2008 DKR. A dupla dos espanhóis Carlos Sainz e Lucas Cruz ficou com a oitava colocação. Já os franceses Stéphane Peterhansel e Jean-Paul Cottret completaram a etapa com o 10º melhor tempo e o estreante Cyril Despres, ao lado do conterrâneo Gilles Picard, na 33ª colocação.

Nasser, vencedor do Dakar 2011 com o Volkswagen Touareg, e terceiro em 2014, foi o mais rápido durante todo o trecho cronometrado de 170 km. A etapa que ligou as cidades argentinas de Buenos Aires e Villa Carlos Paz, teve um total de 833 km.

Guiga, sem poder acelerar, perde mais de 6 minutos no primeiro dia da competição
Guiga, sem poder acelerar, perde mais de 6 minutos no primeiro dia da competição

Entre os brasileiros da categoria, o navegador Du Sachs, que forma dupla com o português Ricardo Leal, com um Nissan Navarra V8, ficou com a melhor posição, 26ª colocação. Já a dupla Guilherme Spinelli e Youssef Haddad, com Mitsubishi ASX Racing Diesel, terminou a etapa na 29ª colocação. A dupla dos portugueses Carlos Souza e Paulo Fiuza, companheiros de equipe de Spinelli e Haddad, ficou com a 12ª colocação.

“O resultado não foi bom. Na primeira parcial estávamos com o 10º tempo, mas daí pra frente alcançamos o Cyril Despres e ele optou por não nos dar passagem. Fomos em um ritmo muito mais lento do que estávamos andando até o fim da especial. Saímos do 10º para o 29º, que é uma péssima posição de largada para amanhã”, relatou Guiga.

A diferença de tempo para o primeiro colocado é 6m46s.

Classificação geral após a 1ª etapa (extraoficial):

1 – Nasser Al-Attiyah / Mathieu Baumel (Mini All4 Racing): 01:12:50
2 – Orlando Terranova / Bernardo Graue (Mini All4 Racing): + 00:00:22
3 – Robby Gordon / Johny Campbell (Gordini): + 00:01:04
4 – Giniel De Villiers / Dirk Von Zitzewitz (Toyota Hilux): + 00:01:12
5 – Krzysztof Holowczyc / Xavier Panseri (Mini All4 Racing): + 00:01:16

26 – Ricardo Leal / Du Sachs (Nissan Navarra V8): + 00:06:41
29 – Guilherme Spinelli / Youssef Haddad (ASX Racing Diesel): + 00 :07 :08

Nesta segunda-feira (05/01), será disputada a 2ª etapa, partindo de Villa Carlos Paz rumo a San Juan, na Argentina. As motos e quadriciclos terão uma longa especial, 518 km de trechos cronometrados e um deslocamento de 107 km, totalizando 625 km.

Da ESPN Brasil, com colaboração especial do piloto e engenheiro Klever Kolberg. Fotos da divulgação.

Argentino vence 11ª etapa do Dacar. Nani Roma consolida liderança.

Orlando Terranova: os Mini Cooper continuam dominando o rally, mesmo pertencendo a equipes diferentes.
Orlando Terranova: os Mini Cooper continuam dominando o rally, mesmo pertencendo a equipes diferentes.

Depois de ver sua vantagem ser reduzida seguidamente nos últimos dias, o piloto espanhol Nani Roma conseguiu reagir nesta quinta-feira, durante a disputa da 11.ª etapa, e manteve a liderança na classificação geral do Rali Dacar. Agora, faltando apenas dois dias para o encerramento da prova, ele abriu uma diferença de 5min32 sobre o francês Stephane Peterhansel, que ocupa a segunda colocação e ainda sonha com o título.

No dia anterior, Peterhansel tinha encostado definitivamente na liderança, ao reduzir a diferença para apenas 2min15. Mas Roma tratou de se recuperar nesta quinta-feira, quando completou o percurso de 605 quilômetros, entre as cidades chilenas de Antofagasta e El Salvador, em segundo lugar – ficou atrás apenas do argentino Orlando Terranova, que venceu com o tempo de 5h58min00.

Nesta sexta-feira, acontece o penúltimo dia de disputa do Rali Dacar. Serão 350 quilômetros de trecho cronometrado entre El Salvador e La Serena, também no Chile. Depois, os participantes terão que percorrer no sábado o percurso até a cidade chilena de Valparaíso, onde acontece a chegada desta edição da prova. Com informações da Agência Estado.

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Equipe Mini segue liderando Dakar depois de 10 etapas

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Nasser Al-Attiyah foi o mais rápido na décima etapa dos carros nesta quarta-feira. O catariano demorou 4h23min35 para percorrer os 631 km entre Iquique e Antofagasta, no Chile. Destaque para a disputa pela ponta da classificação geral do Rali Dakar entre o espanhol Nani Roma, primeiro colocado, e o francês Stéphane Peterhansel, que está a 2min15 do líder.

Peterhansel foi o segundo na etapa e diminuiu em mais de 10 minutos a vantagem construída por Roma em relação a nona etapa disputada na terça-feira. O espanhol finalizou na terceira posição, 13min45 atrás do vencedor do percurso.

Os carros percorrerão a 11ª etapa, antepenúltima da competição, na quinta-feira, no trajeto de 605 km entre Antofagasta e El Salvador, no Chile.

Confira os cinco melhores da décima etapa do Rali Dakar 2014:

1º Al-Attiyah/Cruz #301 (Mini) 4h23min35

2º Peterhansel/Cottret #300 (Mini) +3min50

3º Roma/Perin #304 (Mini) +13min45

4º De Villiers/Von Zitzewitz #302 (Toyota) +28min15

5º Terranova/Fiuza #307 (Mini) +33min48

Confira os cinco melhores após dez etapas do Rali Dakar 2014:

1º Roma/Perin #304 (Mini) 38h52min57

2º Peterhansel/Cottret #300 (Mini) +2min15

3º Al-Attiyah/Cruz #301 (Mini) +46min01

4º De Villiers/Von Zitzewitz #302 (Toyota) +1h14min16

5º Terranova/Fiuza #307 (Mini) +1h14min36

Equipe Mitsubishi Petrobras se despede do Rally Dakar

Depois de uma primeira semana muito dura, e uma recuperação que a colocou na briga pelo top 10 do rali, a Equipe Mitsubishi Petrobras se despediu da competição nessa quarta-feira.
“Foi uma fatalidade. Vínhamos consistentes na briga para melhorar nosso tempo na classificação geral, mas, em um dos inúmeros obstáculos da prova, o Youssef acabou se lesionando”, lamenta Guiga.
Como é comum em situações como essa, o Youssef passou por exames de rotina. Ele está bem e foi liberado para voltar para casa. O navegador estava olhando para o lado, procurando a próxima referência da planilha, quando o carro sofreu um forte solavanco. Como não estava preparado para o impacto, ele sentiu uma contusão no pescoço. “Senti um tranco forte no pescoço e tentei continuar. Mas, quando chegamos ao ponto neutro da especial, que hoje era dividida em duas, a dor piorou e comecei a ter uma dormência no braço. Nesse momento decidimos deixar a prova. É uma pena, trabalhamos duro para completar o rali, mas não foi possível”, conta Youssef.
“O Youssef mostrou muita coragem e conseguiu completar a primeira parte da especial. Mas, quando chegamos ao ponto neutro e a dor piorou, vimos que era melhor seguir para o acampamento para ele ser atendido”, explica Guiga.
Devido ao incidente que os fez sair da etapa, os brasileiros abandonaram o Rally Dakar. A Equipe vinha de resultados consistentes nos últimos dias, e estava se aproximando do top 10 da competição em sua reta final. “É frustrante sem dúvida nenhuma, mas faz parte do Dakar. Aprendemos muito nessa edição, que com certeza foi a mais difícil de que já participei. Agora, é trabalhar para os outros ralis deste ano, já que temos uma equipe magnífica e um carro excelente”, afirma o piloto.

Dakar: Sainz, com bugue SMG, volta a vencer. Nani Roma mantém ponta na geral.

Carlos Sainz e seu bugue voador
Carlos Sainz e seu bugue voador

A dupla Carlos Sainz/Timo Gottschalk, da SMG, venceu o sétimo estágio do Rali Dakar. Em percurso com 533 km cronometrados na cidade de Salta, a etapa deste domingo (12) serviu também para a manutenção da liderança de Nani Roma/Michel Perin, da Mini, na classificação geral após um convincente quarto lugar na prova.
Mesmo com a vitória, Sainz e Gottschalk seguem muito longe dos líderes no geral e, segundo o próprio piloto espanhol, a meta é vencer algumas etapas e fechar relativamente bem a participação no Dakar 2014. Nasser Al-Attiyah/Lucas Cruz, da Mini, foi a segunda melhor dupla do dia, 4min24s atrás dos vencedores. Contudo, a exemplo da dupla da SMG, Al-Attiyah e Cruz estão bem distantes dos ponteiros no somatório geral.
Segundo lugar na classificação geral, Stéphane Peterhansel/Jean-Paul Cottret, da Mini, fechou a etapa na terceira posição, descontando pouco menos de 2 min da vantagem que têm Roma e Perin. Agora, 31min31s separam as duas melhores duplas da edição 2014 do Rali Dakar.
Mesmo com participação discreta no especial de domingo, Giniel de Villiers/Dirk von Zitzewitz segue como a terceira melhor dupla no geral. Punidos em 15 minutos antes da disputa em Salta, Orlando Terranova e Paulo Fiuza aparecem na quarta colocação no geral.
Nesta segunda-feira (13), os pilotos partem para Calama, chegando pela primeira vez ao Chile.

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Dakar chega à metade do percurso. Brasileiros perseguem ponteiros entre os 15 melhores

Foto de Victor Eleutério

Depois de percorrer 4.676 quilômetros, a Equipe Mitsubishi Petrobras chega a metade do Rally Dakar na 15ª colocação. Enfrentando dunas, travessias de rios, subidas de morro e muitas estradas de pedra, a dupla Guiga Spinelli e Youssef Haddad tem uma pausa hoje para recuperar as energias e também fazer os acertos necessários no carro.
“É claro que vamos acompanhar como está o trabalho no carro, mas esse é um dia de deixar o corpo repor as energias. Ficar deitado, descansar e sair só para comer! Assim, vamos à segunda semana caprichando para fazer um rali ainda melhor”, conta Guiga.
Para ele, um dia de descanso após uma semana tão difícil, é essencial para continuar buscando resultados cada vez melhores no maior rali do mundo. “Nunca o Rally Dakar aqui na América do Sul foi tão puxado como essa primeira semana. Percorremos por volta de 800 km todos os dias. Foi realmente bem exigente”, completa o piloto.
Além do descanso, a dupla aproveita o dia para pensar na segunda metade da competição, que segue por mais de 4000 km até a chegada à cidade chilena de Valparaiso. “Agora é descansar e estar 100% no domingo. A próxima semana também será muito longa. Até agora, a organização está cumprindo o que prometeu: um rali muito duro e desgastante”, explica Youssef.
Segunda semana do Dakar
A próxima etapa será um laço, que terá sua largada e chegada na cidade de Salta. Com isso, as características da sétima etapa serão bastante parecidas com as da etapa de sexta-feira. “Mas, na segunda-feira, tudo muda completamente. Cruzaremos a Cordilheira dos Andes e enfrentaremos o Deserto do Atacama”, adianta o navegador.
A chegada ao deserto é uma das fases mais difíceis do Dakar. “No Chile, teremos uma especial feita 100% no deserto. De Iquique a Valparaiso vamos andar no que há de mais difícil no Dakar: dunas, cânions, pedras e muitos trechos fora de estrada”, conta Guiga.
Classificação geral – Carros – Rally Dakar 2014*
1) Nani Roma /Michel Périn (ESP)-22h11m28s
2) Orlando Terranova/ Paulo Fiuza (ARG) – 22h41min58s
3) Stephane Peterhansel/Jean Paul Cottret (FRA) – 22h44min51s
4) Giniel De Villiers/Dirk Von Zitzewitz (ZAF) – 22h52min22s
5) Nasser Al-Attiyah/ Lucas Cruz (QUA) – 23h34m03s
15) Guilherme Spinelli / Youssef Haddad – 25h49min1s

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Tudo pronto para o Rally Dakar de 2013.

Já saiu a lista de participantes da Edição 2013 do Rally Dakar, que este ano inicia em Lima, no Perú, percorre as regiões desérticas da Argentina e termina em Santiago do Chile, num itinerário de mais de 8 mil km. A largada é dia 5 de janeiro e o encerramento no dia 20. A Mitsubishi do Brasil estará presente com Guilherme Spinelli.

Brasileiros melhoram no Dakar. Amanhã a última prova.

O piloto Jean Azevedo fez uma boa prova na especial deste sábado (14) – entre as cidades de Nasca e Pisco, no Peru – e cruzou a linha de chegada na 8ª colocação. Ele percorreu os 275 quilômetros de trecho cronometrado, o penúltimo do rali, em 3h34min19s. Foi o melhor desempenho do brasileiro neste Dakar.
Se Robby Gordon dominou amplamente a etapa de sexta-feira (13) do Dakar, o mesmo não se repetiu hoje. Stéphane Peterhansel venceu a prova, com o tempo de 3h09min47s. O francês ficou 8min29s mais rápido do que Giniel de Villiers, segundo colocado do dia.
Gordon, que chegou a liderar a etapa em alguns postos, ficou preso nas dunas de areia do quilômetro 202 da especial, perdendo muito tempo e comprometendo sua prova. Acabou por chegar 36 minutos atrás do francês. 
Outro que se deu mal nas dunas peruanas foi Nani Roma. O espanhol, até então principal concorrente de Peterhansel, concluiu a prova com 23 minutos de defasagem.
Classificação. O resultado de hoje deixou o título do Dakar muito próximo do piloto francês, líder na classificação geral com uma vantagem de 42min47s sobre Roma. Peterhansel foi campeão como piloto de carro, em 2004, 2005 e 2007, e de moto, em 1991, 1992, 1993, 1995, 1997 e 1998 – sendo o maior campeão nesta modalidade.
Neste domingo haverá a última etapa do rali. Serão somente 29 quilômetros de especial entre as cidades de Pisco e Lima.  O piloto André Azevedo chegou em segundo lugar nos caminhões. Veja a cobertura completa do Dakar no site WebVenture.

Dakar: duro como sempre, liderado pelos Touareg da Volkswagen.

Se você não entende bem espanhol, leia o texto primeiro e depois veja o vídeo.

Cruzar o deserto do Atacama está sendo mais difícil do que o previsto nesta etapa do Rally Dakar 2011. Os responsáveis pela administração admitiram que a rota traçada durante o inverno passado não dava sinais de que se tornaria uma armadilha de areia durante o verão. Isso atrasou boa parte dos pilotos, que chegaram na área de descanso somente no sábado, e não na sexta, como era esperado. Em decorrência disso, a etapa de domingo foi cortada pela metade, para diminuir o desgaste dos pilotos.
A equipe X-Raid, principal rival da Volkswagen foi uma das mais prejudicadas pelo Dakar. O francês Gerlain Chicherit sofreu um acidente durante o dia de descanso. Seu carro, um Mini Countryman, capotou durante o treino e ele deve deixar a corrida.Outro que não vai mais correr é o argentino Orly Terranova. Depois de se manter entre os dez primeiros colocados durante toda a competição, sua BMW X3 capotou cinco vezes e ficou bastante danificada.
Ironicamente, Terranova havia se envolvido em uma polêmica horas atrás por ter zombado de um rival que teve que abandonar a prova. “Para os que querem saber, Gordon quebrou o motor por não ter configurado a parte elétrica do Hummer para os 4.900 metros. Amador”, escreveu o piloto no Twitter, sobre o rival norte-americano.
A Volkswagen está perto de conseguir o pódio parcial, com Carlos Sáinz e Nasser All-Attiyah nos dois primeiros lugares e Giniel De Villiers em quarto.Nos quadriciclos, a batalha fica entre argentinos. Sebastián Halern, em terceiro lugar no ranking geral, venceu a etapa de domingo. Tomás Maffei, no entanto, voltou a liderança da classe, seguido por Alejandro Patronelli. Os três argentinos estão separados por apenas 26 minutos.Nas motos, o chileno Francisco Chaleco López venceu a prova de hoje, mas Marc Coma continua na liderança da categoria. Confira o vídeo da sétima etapa da prova. O texto e a foto são da revista Auto Esporte.