A farra do Legislativo é um desrespeito ao cidadão brasileiro

Em campanha pela reeleição, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), antecipou o pagamento de auxílio-mudança aos deputados.

O benefício, equivalente a um salário – R$ 33,7 mil -, é tradicionalmente pago ao fim do mandato, que acaba em 31 de janeiro, mas foi depositado no dia 28 de dezembro na conta dos parlamentares.

Ao todo, 505 deputados receberam o benefício, o que totalizou R$ 17 milhões em despesa. Segundo a assessoria da Câmara, 4 dos 513 parlamentares abriram mão – Major Olímpio (PSL-SP), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Bohn Gass (PT-RS) e Heitor Schuch (PSB-RS).

O senador Randolfe Rodrigues, afirma:

“Parlamentares reeleitos receberão dois “auxílios-mudança”: um por concluírem um mandato e outro por iniciarem um novo: quase R$ 80 mil, sem que necessitem fazer qualquer mudança.

Renunciei a esse privilégio descabido e desrespeitoso a 13 milhões de desempregados.”

Esse tipo de indignidade é que faz com que brasileiros de todos os quadrantes gritem na rua por um regime de exceção, o que na verdade só esconderia tais maracutaias. O que precisamos é de homens com vergonha na cara, como o Senador Randolfe Rodrigues.

 

Vem aí o Enéas do Século 21.

randolfeMais um nome na corrida presidencial: o senador Randolfe Rodrigues – Psol/AP vai disputar a indicação do seu partido para concorrer à presidência da República. Randolfe foi eleito dois anos seguintes o melhor senador do país pelo Site Congresso em Foco. Uma página da campanha interna ao PSOL pela aprovação da pré-candidatura à presidência da república em 2014 já foi lançada no Facebook e agora pela manhã tinha 152 ‘curtidas’. Randolfe está pronto para ser o Enéas do Século 21.

Bolsonaro apronta outra: deu um soco no senador Randolfe.

O PSOL vai protocolar representação contra o deputado Jair Bolsonaro por quebra de decoro parlamentar. Bolsonaro agrediu fisicamente o senador Randolfe Rodrigues (PSOL/AP), que integrava comitiva para visitar a antiga sede do DOI-Codi, atual 1° Batalhão de Polícia do Exército, no Rio de Janeiro (RJ), na manhã desta segunda-feira 23.
O senador Randolfe Rodrigues relata que levou um soco no estômago do deputado Jair Bolsonaro. A agressão aconteceu na frente do prédio do Batalhão de Polícia, pouco antes do início da visita, da qual participavam membros da Subcomissão da Verdade, Memória e Justiça do Senado Federal e da Câmara dos Deputados. Bolsonaro, militar da reserva do Exército e que não faz parte de nenhuma das Subcomissões, nem estava na lista dos integrantes da visita, também quis entrar no prédio, fato rechaçado pelas pessoas que fariam a visita.
O presidente do PSOL e líder do partido na Câmara, deputado Ivan Valente (PSOL/SP), informou que será dada entrada a uma representação contra Bolsonaro no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro, com agravante de agressão física a um senador da República. “Ele usou de violência contra um senador, e há muitas testemunhas. O Bolsonaro, mais uma vez, extrapola todos os limites”, afirma Ivan Valente.

Cheiro de pizza no ar: CPI do Cachoeira não convocará governadores.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira deixou de votar hoje (17) os requerimentos que pediam a quebra de sigilo da matriz da empresa Delta Construções e a convocação de seu ex-diretor, Fernando Cavendish. Os requerimentos, por decisão do relator, Odair Cunha (PT-MG), foram retirados de pauta para votação posterior.

Durante a reunião, o relator alegou que ainda não havia identificado indícios de comprometimento da empresa Delta com a suposta organização criminosa comandada pelo empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O relator disse ainda que esses requerimentos poderão ser apreciados no futuro.

“Há indícios evidentes de que essa empresa, a Delta, sob o comando do senhor Cláudio Abreu, serviu à organização criminosa. Na minha opinião, não há ainda indícios suficientes para quebra de sigilos, além das suas filiais no Centro-Oeste”, disse o relator ao justificar sua decisão de não colocar os requerimentos em votação.

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) tentou derrubar a retirada dos requerimentos da pauta, mas foi vencido pelo plenário da CPMI, que aprovou a decisão do relator. “É um mau começo se nós aprovarmos esse sobrestamento”, avaliou.

Além da decisão de ainda não investigar a Delta nacional, o relator também optou por não colocar em votação as convocações de três governadores: o de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). De acordo com o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), esses requerimentos poderão retornar à pauta da comissão no dia 5 de junho, data marcada para a próxima reunião administrativa.

Na reunião de hoje, a CPMI aprovou a convocação de 51 pessoas para prestar depoimento e quebrou mais de 40 sigilos bancários de pessoas e empresas suspeitas de servirem de laranja na suposta organização comandada por Carlinhos Cachoeira. Entre as quebras de sigilo, estão as das filiais da empresa Delta nos estados da Região Centro-Oeste.

A decisão do relator, que recebeu o apoio dos deputados do PT, provocou muita discussão. O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) chamou de “devassa” o movimento para quebrar o sigilo da empresa. “Isso está sendo feito pelas pessoas que querem politizar a nossa investigação”, disse.

O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP), também defendeu a restrição da investigação das atividades da Delta na Região Centro-Oeste. “Quem muito abraça, pouco aperta”, disse o deputado defendendo que a comissão deve buscar um foco.

Já o senador Pedro Taques (PDT-MT) contestou o entendimento do relator de que não há indícios do envolvimento da empresa Delta Construções no esquema investigado pela Polícia Federal (PF). Ele citou um diálogo interceptado pela PF no qual Cachoeira conversa com o ex-diretor da Delta no Centro-Oeste Cláudio Abreu.

Na conversa, Abreu e Cachoeira combinavam um encontro do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) com o diretor executivo licenciado da Delta nacional, Carlos Pacheco. “Ele dizia que Pacheco precisava participar de uma conversa com Demóstenes. Ele disse que um avião viria pegar Demóstenes para um encontro com o Pacheco, que é diretor executivo nacional da Delta, que tem sede na Região Sudeste”, informou Taques.

O senador insistiu com o relator para que o requerimento fosse colocado em votação. “A ética e o crime não respeitam geografia. O crime não ocorre só em uma região. Não há cabimento afastarmos o sigilo da Delta só no Centro-Oeste. Não há que se falar em redução da investigação e, sim, universalização. Não se trata de devassa”, defendeu o senador.

O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), disse que, ao não colocar em votação o requerimento para quebra de sigilo da matriz da Delta, o relator estaria “selecionando alvos”. “Há, no inquérito, o repasse de R$ 39 milhões para empresas laranja do senhor Cachoeira. Há gravação com o senhor Cachoeira dizendo ‘eu sou a Delta’. Há, no inquérito, a informação de que Cachoeira tinha uma sala na empresa Delta. Há a suposição, inclusive no Ministério Público, de que Cachoeira é um sócio oculto da empresa Delta ou o grande lobista que atuava para marcar os interesses nas esferas municipal, estadual e federal”, considerou o senador. Da Agência Brasil, editada por este jornal.

Haja tapete!

Não é por falta de informações que o Procurador Geral da República vai varrer para baixo do tapete o caso Palocci. Os líderes da Oposição protocolaram representação contra o Ministro Chefe da Casa Civil, pedindo a investigação das relações dele, Palocci, com as seguintes empresas:

1. Pão de Açúcar

2. Íbis

3. LG

4. Samsung

5. Claro-Embratel

6. TIM

7. OI

8. Sadia

9. Embraer

10. Dafra

11. Hyunday Naval

12. Halliburton

13. Volkswagem

14. GOL

15. Toyota

16. Azul

17. Vinícola Aurora

18. Siemens

19. Royal (transatlânticos)

20. Itaú-Unibanco

21. Bradesco

22. EBX

23. Petrobrás

24. Vale do Rio Doce

25. Amil

26. Wtorre

Assinaram o documento, os líderes do DEM, Demóstenes Torres (GO), e do PSDB, Alvaro Dias (PR), além de Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

Haja tapete!