O ex-presidente continua afastado do Tribunal de Justiça da Bahia.
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CNJ decide manter afastamento de magistrados envolvidos na Operação Faroeste.
BRASÍLIA – O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, nesta terça-feira (25) manter o afastamento de dois juízes e quatro desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia suspeitos de vender decisões favoráveis à organização do suposto cônsul da Guiné Bissau Adailton Maturino. Dono de 13 diferentes CPFs, Maturino é acusado de se associar a um borracheiro para tentar se apropriar de 366 mil hectares de terras (uma área equivalente a um décimo do território da Guiné Bissau) no oeste da Bahia.
Os magistrados já estão afastados do trabalho desde novembro do ano passado, quando teve início a primeira fase da Operação Faroeste. O afastamento foi determinado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em maio deste ano, a Corte Especial do STJ acolheu denúncia da Procuradoria-Geral da República e abriu processo contra os desembargadores, os juízes, Maturino e mais outros oito suspeitos de envolvimento nas fraudes relacionadas à disputa pelas terras na Bahia.
Entre os afastados estão os ex-presidentes do Tribunal de Justiça Gesivaldo Brito e Maria da Graça Osório Pimentel. Nesta lista estão ainda os desembargadores Maria do Socorro Barreto Santiago, José Olegário Monção e os juízes Marivalda Almeida Moutinho e Sérgio Humberto Sampaio. Maria da Graça Osório e Maria do Socorro Barreto e Humberto Sampaio estão presos.


