
Nas décadas de 1930 e 1940, o Brasil viveu a era de ouro dos cassinos. No auge, funcionavam mais de 70 casas de apostas no país — do Rio, capital da República, à minúscula São Lourenço, no sul de Minas. Nos salões, homens de terno e mulheres de longo apostavam dinheiro nas roletas e nas cartas de baralho.
O fervilhante negócio dos cassinos ruiu repentinamente. Em 30 de abril de 1946, três meses depois de assumir a Presidência da República, o general Eurico Gaspar Dutra pegou o país de surpresa e, com um decreto-lei, ordenou o fim dos jogos de azar.
Dilma Rousseff, quando presidente, chegou a cogitar a reabertura dos cassinos, até como maneira de aumentar a arrecadação do Governo Federal e coibir o jogo clandestino, que corre solto em todo o País.
Agora, a equipe de Jair Bolsonaro projeta a mesma ação. O candidato não tem falado publicamente a respeito do assunto porque ainda não fechou totalmente o projeto. Além disso, não quer, antecipadamente, gerar polêmica com o eleitorado evangélico.
No Uruguai, Argentina e Paraguai os cassinos são livres e rigorosamente controlados pelos governos.