Um país que voltou 70 anos: EUA registram pior PIB trimestral desde 1950.

O PIB do segundo trimestre dos Estados Unidos caiu 32,9%, o pior já registrado. A contração foi impulsionada por quedas acentuadas nos gastos dos consumidores e nos investimentos das empresas.

De abril a junho, em uma base anualizada, a queda foi de 32,9%, segundo informações do Buareau of Economic Analysis. No primeiro trimestre, quando os EUA entraram oficialmente em recessão em fevereiro, a economia encolheu 5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O resultado para o PIB não estava fora das estimativas de analistas de todos os matizes.

Uma forte contração nos gastos dos consumidores foi o principal fator que levou a economia a um abismo. Antes da pandemia, os gastos do consumidor geravam dois terços da atividade econômica nos EUA.

Com informações do Al Jazeera e GGN.

O País está acabando com a produção de frangos e suínos e deprimindo os preços dos bovinos

O Canal Rural afirma em seu site que a carne bovina perdeu 3% nos preços ao produtor na última semana. E que o bife está cada vez menos competitivo frente ao frango e ao porco depois das patacoadas que resultaram no fechamento dos mercados externos ao maior exportador do mundo.

O mercado interno já está encolhido pela perda da renda nas camadas mais baixas da população, pelo desemprego e pela violenta recessão. Agora, só resta diminuir a produção de frango e suínos, muito deprimida pelo fechamento dos mercados.

Já em 2017 a situação não era boa. No mesmo período do ano passado, Santa Catarina terminou abril com retração nas exportações de carnes de aves e suínos. No último mês, o Estado exportou 72,4 mil toneladas de carne de frango e 21,3 mil toneladas de carne suína, 16,8% a menos do que em março. A queda foi um reflexo da Operação Carne Fraca, deflagrada pela Policia Federal.

A arrecadação com as exportações de carnes também foi menor em abril. As receitas dos embarques de carne de frango somaram US$ 134,7 milhões, 18,66% menor do que em março. Já as exportações de carne suína geraram US$ 53,9 milhões, menos do que o arrecadado no mês anterior, porém 32,9% maior do que abril de 2016. 

O embargo à carne de frango afeta mais de 130 mil famílias de produtores integrados à indústria nas regiões mais desenvolvidas do País, como é o caso do Oeste de Santa Catarina. E já existem casos de empresas integradoras que não estão honrando os compromissos de pagamento.

Eita Brasil velho sem porteira!

Os templos do consumo estão vazios no Brasil da recessão

shop

Uma amostra da profundidade da recessão do País e da diminuição do consumo está na informação de Zero Hora de hoje: a crise fechou 1.023 lojas em shoppings e centros comerciais do Rio Grande do Sul. Os varejistas estão encontrando dificuldades no relacionamento com os administradores e simplesmente passando a chave nas suas lojas, demitindo funcionários e estancando as compras.

Em todo o País foram fechadas 18.000 lojas no ano de 2016. Os centros de compra abertos nos últimos 3 anos tem 45% de suas lojas fechadas.

Quase metade das lojas dos shoppings inaugurados nos últimos 3 anos estão vazias, aponta pesquisa do Ibope Inteligência. Segundo o levantamento, a área disponível de lojas desocupadas equivale, aproximadamente, a 58 shoppings.

Segundo o Ibope, a vacância média nos novos shoppings centers brasileiros é de 45%. “Isso significa que do total de 13,4 mil lojas lançadas nos 77 shoppings inaugurados no país entre 2013 e 2015, aproximadamente 6 mil estão desocupadas”, afirma o estudo.

A vacância nas regiões Norte e Centro-Oeste são as maiores país: 56% e 53%, respectivamente. O menor índice é o do Nordeste, 39%, seguido por Sul (42%) e Sudeste (43%).

Lá vai o Brasil, descendo a ladeira: produção de carros é a pior da década

carros

Se em 2015 a produção de carros foi abaixo da média dos últimos anos, 2016 foi pior ainda, caindo 11,2% em relação ao período anterior.

As fábricas produziram 2,157 milhões de unidades no ano passado, o menor volume desde 2004, apontam dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Com o menor nível de produção em 2016, as montadoras fecharam 9.293 vagas de emprego ao longo do ano. Foram eliminados 2.060 postos de trabalho em dezembro. Hoje, as empresas contam com 121.211 funcionários, número 7,1% inferior ao nível registrado no fim de 2015.

A renúncia fiscal – 0% de IPI para carros 1.0 – de Dona Dilma ainda segurou a indústria automobilística. Agora nada mais segura. No momento em que o mercado brasileiro se tornar ainda menos interessante para as montadoras, elas migram para outros países. A volatilidade dos investimentos estrangeiros do País só tem medida na mobilidade dos investimentos dos fundos internacionais.

Economia cai pelo segundo trimestre seguido. É a tal recessão técnica.

A roça, como sempre, segurando a fera da recessão pelos chifres. Na foto, colheita de arroz.
A roça, como sempre, segurando a fera da recessão pelos chifres. Na foto, colheita de arroz.

O Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, teve queda de 0,6% no segundo trimestre de 2014, em relação aos primeiros três meses do ano. O valor ficou em R$ 1,27 trilhão. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (29) o indicador, que havia caído 0,2% no trimestre anterior.

Já em 12 meses, com o dado do segundo trimestre, há um crescimento acumulado de 1,4%.

O melhor desempenho neste trimestre foi registrado pelo setor de agropecuária, que cresceu 0,2% em relação aos últimos três meses. O PIB da indústria caiu 1,5% e o de serviços, 0,5%, no período.

Quando a comparação dos dados divulgados nesta sexta-feira ocorre com o segundo trimestre do ano passado, a queda atinge 0,9%, com agropecuária sem crescimento e indústria com recuo de 3,4% e serviços com alta de 0,2%.

O único subsetor da indústria que teve resultado positivo no período foi o de extrativismo mineral, com avanço de 3,2%. Entre as quedas nas outras áreas, destacam-se a da indústria de transformação (-2,4%), a de construção civil (-2,9%) e a de eletricidade e gás, água esgoto e limpeza urbana (-1%).

Já o setor de serviços teve recuo puxado pela queda do comércio, que chegou a 2,2%, e pelo resultado negativo do segmento de outros serviços (-0,8%). Serviços de informação tiveram o melhor desempenho, com alta de 1,1%, e também contribuíram positivamente o de atividades imobiliárias e aluguel, que subiu 0,6%. Da Agência Brasil.

Bahia: crescimento de 1,54% puxado pelo agronegócio

O Produto Interno Bruto a preços de mercado (PIBpm) divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI/Seplan), referente ao segundo trimestre do ano de 2014, sinaliza expansão na economia baiana de 1,56% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na composição do PIB, observa-se crescimento de 0,8% no Valor Adicionado a preço básico (VA) e de 8,2% no Imposto sobre Produtos Líquidos de Subsídios. Na comparação entre o segundo trimestre e o primeiro trimestre de 2014, houve aumento de 0,5%, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal.

Foi fundamental, em termos absolutos, para o crescimento da atividade econômica baiana em relação ao segundo trimestre de 2013, a alta de 14,0% do setor agropecuário, proveniente da recuperação da safra de grãos, mais especificamente milho, soja e algodão. O setor de serviços cresceu 0,5%, com alta no comércio de 2,2% e expansão nos transportes de 2,9%. A administração pública, principal segmento na estrutura do PIB baiano, representando quase 20,0% da atividade econômica do estado, apresentou queda de 1,0% no segundo trimestre. Por outro lado, mesmo com a alta da indústria extrativa mineral (4,1%) e da construção civil (2,4%) no trimestre, o setor industrial, mais uma vez no ano, apresentou queda (-1,7%), puxado pela retração da indústria de transformação (-5,8%) e daprodução e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (-0,6%).

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Economia brasileira fecha a semana com visíveis sinais de desordem

O jornalista Políbio Braga fez uma larga consulta a economistas, exportadores e especialistas do mercado de capitais. Eis suas conclusões sobre o cenário recessivo que o Governo Dilma está querendo fixar como fator de contenção da inflação:

“O governo até que vem tentando segurar o dólar, implementando medidas que ele chama de macroprudenciais, na verdade uma série de ações de caráter recessivo, porque a idéia é garrotear o acelerado crescimento da economia  e com isto conter a inflação (IPCA de 6,3% no acumulado de 12 meses) e como conseqüência segurar o dólar.

√  As sucessivas medidas tomadas pelas autoridades monetárias (juros mais altos, prazos mais curtos, IOF em alta bruta),  não conseguiram e não conseguem conter a disparada da inflação e em consequência não conseguem impedir  a valorização do real, o que favorece as importações e entradas de capitais, mas ao mesmo tempo produz emissão de reais e derruba as exportações.

√  Além das medidas macroprudenciais, o governo teria que utilizar uma política fiscal restritivíssima, contendo brutalmente seus gastos e investimentos, o que reluta em fazer.

√  O controle do câmbio não ocorre de modo decisivo. É por isto que o dólar despenca a olhos vistos. No meio da tarde desta sexta-feira, a cotação do dólar estava em R$ 1,574, em queda de 0,63%. O valor é o menor desde 4 de agosto de 2008. E as previsões:

√  No mercado futuro, o contrato de maio negociado na BM&F ofereceu cenário ainda pior (queda de 0,81% e cotação de R$ 1,576).”

-√O Dollar Index futuro (seis moedas rivais) recua do mesmo modo. Nesta sexta, caiu 0,7!5. O euro chegou a subir 0,86% gente ao dólar, valendo US$ 1,44.